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Toyota promove em Detroit o renascimento do esportivo Supra

Depois de 17 anos da sua última versão apresentada ter saído de produção, a Toyota finalmente mostrou a quinta geração do esportivo Supra durante o Salão de Detroit.

A tradicional motorização 3.0 de seis cilindros em linha com turbo, que entrega 340 cavalos de potência e 51 kgfm de torque também está presente, porém, apenas na versão topo de linha. O novo Supra tem ainda a opção de ser equipado com um 2.0 turbo de quatro cilindros com dois desempenhos, um capaz de entregar 197 cavalos e 40,8 kgfm de toque e outro que desenvolve até 258 cavalos e 32,6 kgfm de torque.

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Todas os motores disponíveis estão associados à um câmbio automático de oito velocidades, com tração traseira. Segundo a Toyota, a versão SZ (que desenvolve 197 cavalos) sai da inércia e alcança os 100 km/h em 6,5 segundos. Enquanto isso a SZ-R de 258 cavalos vai de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos. Já a versão mais potente, de 340 cavalos, faz o mesmo percurso em 4,3 segundos.

A marca ainda informou que o esportivo foi pensado não somente por sua potência e torque. O principal motivador da nova geração foi a dinâmica de condição e número apurados de entre-eixos, distribuição de peso e baixo centro de gravidade.

Sem confirmação de chegada ao Brasil, o Supra estará disponível nas lojas japonesas ainda em 2019.

Segredo: novo Versa será o próximo lançamento da Nissan no Brasil

Detroit – Depois de o presidente da Nissan no país, Marco Silva, na CES em Las Vegas, confirmar a chegada para 2020 do Kicks híbrido, nesta terça-feira (15), aqui em Detroit, José Luis Valls, Chairman da Nissan para a América Latina decidiu revelar que o próximo da lista será o Versa.

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O sedã é a alternativa da marca para crescer no segmento dos três volumes que enfrenta uma forte crise global e precisa ser reconectado ao mercado. O consumidor ainda consegue enxergar oportunidade de compra em modelos mais em conta como o Virtus, Cronos, Cobalt, Yaris e o próprio representante fluminense da planta de Resende. Mas esse novo comprador quer algo mais. Quer um carro conectado, com tecnologia de acesso e inteligência artificial.

Perguntamos sobre as diretrizes da Nissan que se tornou no Brasil uma empresa de praticamente um carro, o Kicks. O suvinho foi o terceiro mais vendido do país com 47 mil unidades no ano passado e de Resende também é exportado para o mercado externo, além do Mercosul. Valls lembrou que nos Estados Unidos o SUV é um sucesso de público para a Nissan.

O executivo destacou a importância do March e do Versa nessa nova fase de crescimento e participação. Etapa de trabalho que certamente deverá deixar para o seu sucessor no cargo. Nos EUA, José Luis Valls acabou de receber a responsabilidade pelas vendas e marketing da marca e precisará se dedicar 100% no novo desafio, mas isso será em breve. “Investimos muito para colher o sucesso que estamos colhendo do Kicks, a receita foi certa. Mas ainda temos muito mais pela frente. O Versa novo, por exemplo, você chegou a ver ele?” Ainda não, respondi. Segundo Valls, o sedã deverá surpreender como o Kicks surpreendeu. Quanto ao March? Ficará para depois. Quem sabe como modelo 2020/2021.

Da Argentina, a Frontier cumpre seu papel entre as picapes médias. A planta também compartilha espaço de produção para a Renault Alaskan e Mercedes-Benz Classe X.

* Versão especial do Versa na foto acima foi apresentada de forma conceitual no Salão de São Paulo de 2018

Aliança Volkswagen e Ford vai gerar picapes médias e vans

Detroit – A união faz a força. Você cresceu ouvindo a frase dita pelos professores em sala de aula. Lembram do trabalho em grupo? Hoje em Detroit, Ford e Volkswagen anunciaram uma aliança diferente do que foi a Autolatina, nada de comparações nesse sentido. O acordo sem participação acionária permitirá às empresas desenvolver juntos picapes e vans a partir de 2022 quando nascerá a primeira picape média da união. O comunicado foi feito pelos CEO da Volkswagen, Dr. Herbert Diess e o da Ford, Jim Hackett. Espere daí novas Amarok e Ranger. Quanto à América do Sul nada foi dito por enquanto.

Lyle Watters, presidente da Ford Brasil, destacou a liderança da empresa no projeto Ranger/Amarok. Mas é muito importante que os produtos sejam diferenciados, disse o executivo, que destacou o foco na expansão dos resultados. “Temos opções mas ainda não estamos no ponto de falar onde a produção irá acontecer. Precisamos ver onde as oportunidades estão.” A Ranger atual é feita na planta de Pacheco, na Argentina.

A promessa é de ganhos de escala e eficiência para as montadoras compartilharem suas experiências e nesse terreno de picapes, por exemplo, a Ford domina o setor com a Série F (que não está no plano). Quanto às vans o terreno é meio a meio com a Volkswagen dominando a área das vans urbanas. No comunicado, as marcas escreveram que a cooperação em vans comerciais e picapes renderá um melhor resultado operacional anual a partir de 2023. Mas o outro lado, da conectividade, também foi destacado. As empresas assinaram um memorando de intenções para estudar a colaboração em veículos autônomos, serviços de mobilidade e veículos elétricos.

Os carros do futuro estão na rota da aliança que vai explorar o melhor potencial de cada parte. A conectividade norte-americana e os programa alemão dos autônomos vão trazer uma cadeia de benefícios, dos quais já tivemos acesso na CES2019, encerrada na semana passada em Las Vegas. A Ford deu um passo à frente na concepção da tecnologia carro, celular e o ser humano na C-V2X. Por lá, em Vegas, deu para entender também que o veículo do amanhã não precisa ser autônomo para ser inteligente.

Na carta de imprensa, às empresas também afirmaram estar abertas a considerar outros programas conjuntos de veículos no futuro com acerto desses detalhes da parceria nos próximos meses.

Processo

A aliança, que não envolve a troca de ações entre as duas empresas e será dirigida por um comitê conjunto. Esse comitê será liderado por Hackett e Diess e incluirá executivos de ambas as empresas. O acordo permitirá o compartilhamento de custos.

O volume total de veículos comerciais leves das empresas em 2018 somou cerca de 1,2 milhão de unidades em todo mundo é a Ford será responsável por projetar e fabricar picapes médias para ambas as empresas, que devem chegar ao mercado já em 2022. A Ford também ficará com a parte das vans comerciais maiores para a Europa enquanto a Volkswagen vai desenvolver e construir uma van urbana.

Novo Passat para o mercado americano é apresentado em Detroit

A onda dos SUVs não é uma exclusividade brasileira. Em outros países, como os Estados Unidos, os grandões estão dominando as vendas e levando outros segmentos para o esquecimento. É o caso dos sedãs grandes. Eles já foram os preferidos na terra do Tio Sam, mas hoje perdem espaço para os utilitários. Como forma de manter viva a chama dos sedãs, a Volkswagen renovou seu sedã grande, o Passat, e o apresentou no Salão de Detroit. Diferente da versão que é vendida no Brasil (por aqui nós recebemos a versão alemã), o Passat “made in USA” ganhou mais tecnologia e o visual mais esportivo, que nós já conhecemos no Jetta.

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Essa esportividade é reforçada no Passat pela queda pronunciada do teto, no estilo cupê de quatro portas e nas belas e novas rodas que vão de 17” a 19” polegadas. O desenho de LED nos faróis e lanternas, assim como o cromado na grade frontal dão requinte ao desenho do sedã.

No interior, o conforto foi reforçado com o acabamento premium e novos recursos tecnológicos. Os bancos podem ser aquecidos na primeira como na segunda fileira, um alívio para os passageiros do banco de trás que geralmente são esquecidos pelas montadoras nos países frios.

O motorista também ganhou novos recursos de assistência na condução, como a travagem de emergência, alerta de perigos no ponto cego, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e manutenção da faixa. Disponível com um novo motor a gasolina 2.0 TSI de 174cv, o Volkswagen Passat renovado chega ao mercado americano no meio do ano.

Corolla híbrido chega esse ano ao Brasil com o visual europeu

A Toyota revela de novo, agora no Salão de Detroit, o Corolla híbrido. Os japoneses foram direto ao assunto, mesmo apostando na estrela do esportivo Supra. Mas seria a exposição do sedã um ensaio para o lançamento do carro no Brasil? Ensaio, não, mas sinais de contagem regressiva sim, afinal acredito que outubro poderá a data final e o visual do carro será o mesmo da versão europeia. Em novembro, os revendedores garantem o veículo nas lojas com ideia também de turbinar o Natal. O desafio da montadora com a nova geração do Corolla 2020 será driblar a queda das vendas globais no segmento que vem encolhendo ante à chegada dos SUVs compactos.

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Steve St. Angelo, CEO da Toyota na América Latina, conversou com a nossa reportagem sobre o futuro da eletrificação dos carros da marca que seguirão até 2025 com, no mínimo, um veículo de cada modelo híbrido no Brasil. Lembro que no fim do ano passado, começo de dezembro, no Chile, durante o seminário do grupo sobre híbridos e elétricos, a empresa já tinha se posicionado sobre Hilux e SW4 eletrificados.

O Yaris poderá entrar na rota natural do processo de eletrificação mas ainda é cedo para concluir o meu pensamento de pesquisa. A linha Corolla vem primeiro.

RAV4 e Prius

Reestilizado, o SUV mais vendido no mundo está com passaporte carimbado para o Brasil. A versão híbrida também está na ponta da escolha da montadora que também prevê um ano bom para a indústria. A Toyota vai lançar o RAV até o fim do semestre. A espera não será longa afinal nos dias de hoje, quatro meses passam em um piscar de olhos.

Quanto ao Prius nenhuma informação sobre o reposicionamento do sedã híbrido no mercado. O preço atual praticado antes dos R$ 130 mil deverá ficar bem próximo do Corolla Altis que poderá assumir esse bastão.

Ford lança novo SUV Explorer e Mustang Shelby em Detroit

For the truly hardcore, an available Carbon Fiber Track Package features exposed 20-inch carbon fiber wheels with 0.5-inch-wider rear wheels(11.5-inch),custom Michelin Pilot Sport Cup 2 tires, adjustable exposed carbon fiber GT4 track wing and splitter wickers with integrated dive plane.The rear seat is deleted to reduce weight.

A Ford aproveitou o salão automotivo em sua casa para lançar dois modelos muito importantes para a marca: o Explorer e o Mustang Shelby GT500. O primeiro é o SUV mais vendido dos Estados Unidos e o segundo é um ícone da velocidade e esportividade.

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A sexta geração do Explorer segue a mesma fórmula de sucesso que a Ford conseguiu criar nos Estados Unidos: utilitário grande, como motorizações robustas e repleto de tecnologia.

Dois motores já estão confirmados. Um deles é o Ecoboost 2.3 com 314 cv, que puxa uma versão no Mustang. O bloco foi atualizado para o Explorer e agora está acoplado com uma caixa automática de dez velocidades. Há ainda a versão ST com o motor mais potente de todos os tempos para o SUV, um bloco Ecoboost biturbo com três litros que alcança os 365cv. Destaque ainda para o Terrain Management System, que permite adaptar o comportamento aos vários tipos de piso, com sete modos de condução à escolha.

No interior, o Explorer traz a versão 3.0 do Sync com uma nova e grande tela vertical touchscreen com 10.1”, que permite visualizar as informações da navegação inteligente. Mas o destaque vai para o sistema de assistências ao condutor englobado no Co-Pilot 360, que até oferece capacidades autónomas ao Ford Explorer.

Mustang Shelby GT500

Ícone da velocidade desde os 1960, o Mustang Shelby GT500 chega a linha 2020 com ainda mais potência, sendo o modelo mais potente de todos os tempos da marca. A Ford não revelou o valor exato da potência do esportivo, mas anunciou “mais de 700cv” sob o capô no motor V8 5,2 litros sobrealimentado, que supera mesmo o Ford GT. A potência deve ficar na casa dos 750 cv e o torque, também não revelado, em 96 kgfm.

Se você gosta de tela grande, vai se amarrar no M-Byte, da Byton

Las Vegas – A nova Tesla vem da China. Como assim? Fácil de responder quando você começa a traduzir a start up Byton que produzirá carros elétricos e o começo de tudo, aliás a segunda fase da marca, está apresentada aqui na CES. O crossover M-Byte de painel escandaloso, são 49 polegadas e outras cinco telas de apoio tipo um tablet na base do volante projetando imagens externas, as funções do veículo, que aboliu os retrovisores, e está adaptado ao nível 4 do programa de autonomia (dirige sozinho) e as do console central de oito polegadas assim como a dos apoio de cabeça dos bancos do motorista e passageiro.

A Byton com sede em Nanjing, surgiu há dois anos fruto de uma parceria de ex-executivos da BMW e da Infinity, marca da Aliança Renault, Nissan, Mitsubishi, com investidores que aportaram 200 milhões de dólares de olho na largada da “concorrente” Tesla que nada de braçadas no segmento premium dos carros elétricos

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Daniel Kirchert, co-fundador e presidente da Byton falou durante o evento da empresa que as start-ups de veículos elétricos chineses estão lutando para enfrentar a Tesla e rasgou seda para as apostas de Elon Musk. Segundo Kirchert, o dono da montadora de Palo Alto, conseguiu o que muita gente duvidava: cuja derrubar a hierarquia automotiva de décadas dos grandes fabricantes globais.

Musk criou uma grife e a Byton está no mesmo caminho. O carro projetado é exibido em Las Vegas, já circulou pela Europa e foi exposto em junho do ano passado, em Oslo, na Noruega, tudo haver heim!

A start up mais conectada e próxima do mundo habitado pela Tesla acertou no carro, SUV que mira o Model X e porque não o Jaguar I-Pace. No detalhe de proposta da Byton é a apresentação do mais por menos e por isso estão trabalhando com aplicativos que integram navegação e música, entretenimento com tradução de agendas individuais (só programar) e roteiro do dia. Já pensou ter tudo isso gravado pelo comando de voz e exibido nas telas e no som do veículo. Nesse caso, o M-Byte.

Inteligência e reservas

No ano de largada dos elétricos inteligentes no mercado Chinês, o M-Byte já nasce para o mundo com a assistência do Alexa da Amazon (declaro que sou fã e usuário da inteligência artificial). Na China, o concierge será o controle de voz do Baidu. Divertido e confortável. São dois acompanhamentos que não vão concorrer com o design pra lá de moderno.

Quanto aos pedidos. Vamos lá. São mais de 40 mil reservas, disse Daniel Kirchert. E a maioria dos Estados Unidos e Europa ao preço médio de U$ 45 mil dólares. E você do Brasil? Vai arriscar o seu?

* Jorge Moraes viajou a convite da Ford

Desafio dos SUVs: quem pode desbancar o Jeep Compass em 2019

Ser líder de vendas em determinado segmento é o “sonho de consumo” de todas as montadoras. E quando se consegue liderar a mais concorrida e cobiçada fatia do mercado, então, é a consagração para o fabricante. Mas, com o “poder vem as responsabilidades”, já dizia um super-herói dos quadrinhos. Para o Jeep Compass, que lidera entre SUVs nos últimos dois anos, manter-se à frente é um desafio, uma vez que o segmento é o que mais tem novidades por ano. Mas será que algum modelo conseguirá tirar o Jeep pernambucano do primeiro lugar? Vamos analisar os seus principais rivais:

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O modelo da Hyundai montado no Brasil foi o segundo lugar geral entre os SUVs e primeiro entre os compactos em 2018. Conseguiu bater HR-V e Renegade, mas ainda ficou distante do Compass. O SUV sul-coreano tem na versão Attitude 1.6 Automática, criada para melhor atender os consumidores portadores de deficiência (PcD), a mais vendida em 2018. Em segundo lugar ficou a versão topo de linha, a Prestige 2.0 Automática. Tudo indica que o Creta vai seguir entre os primeiros colocados, mas resta saber se terá fôlego suficiente, uma vez que seus principais rivais entre os compactos passaram por reestilização no final do ano passado e prometem dar trabalho ao sul-coreano.

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O SUV da Honda reinou absoluto por alguns anos entre os utilitários até ser desbancado pelo novo Compass, que passou a ser produzido no Brasil, na planta de Goiana (PE). O SUV japonês teve uma leve reestilização no final de 2018 e aposta na versão 1.5 turbo para aquecer as vendas neste ano. Ela deve chegar ainda no primeiro semestre como topo de linha, para aqueles que buscam um pouco de mais emoção a bordo de um SUV. Essa versão turbinada ainda mira o Renegade turbo que também chega em 2019 e, principalmente, o Volkswagen T-Cross, que chega em abril só com motores TSI.

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Assim como o HR-V, o Renegade passou por uma leve reestilização e mudanças de equipamentos no interior para ganhar mais fôlego e quebrar a crescente do Creta. Além das novidades do ano passado, o compacto da Jeep também vai apostar na motorização turbinada para acelerar nas ruas e nas vendas. A versão flex atual ainda deixa a desejar no quesito desempenho e eficiência energética. É outro que se prepara para a chegada do turbinado T-Cross, mas que não deve incomodar o irmão maior na liderança entre os SUVs.

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Um dos lançamentos mais aguardados de 2019 está confirmado para abril, quando a Volks promoverá o nascimento oficial do seu inédito SUV compacto o T-Cross. Já vimos o carro de perto no Salão do Automóvel de São Paulo e no Motor Show Pernambuco. Apesar de ter grande potencial de vendas devido ao fator novidade, à motorização TSI e à entrega de tecnologia a bordo, o T-Cross não terá tempo hábil para desbancar o Compass, uma vez que suas vendas só devem começar a ser computadas em maio deste ano.

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Analisando os principais players do segmento, fica claro que a vida do Compass não será fácil em 2019. Além dos que destacamos acima, não podemos esquecer de outros bons competidores, como o Nissan Kicks, Chevrolet Tracker, Ford EcoSport, Renault Captur e Citroën Cactus. É o exército de SUVs compactos contra o médio Compass. Quem leva essa batalha?

Veja o TOP 20 dos carros mais vendidos do mundo em 2018

Enquanto no Brasil os carros compactos ocupam oito das dez primeiras posições dos automóveis mais vendidos de 2018, no ranking mundial, o que predomina são os “grandões”, como sedãs e utilitários. Com base no levantamento da Focus2Move, a revista Turbo, de Portugal, preparou o TOP 20 das vendas mundiais em 2018.

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O único carro compacto que aparece entre os 20 carros mais vendidos no mundo é o Polo, da Volkswagen. A montadora, por sinal, é a que mais tem representantes no TOP 20, com cinco veículos. A montadora alemã disputa a liderança mundial com a Toyota, que tem o carro mais vendido do mundo, o Corolla, e ainda emplaca muitos RAV-4, Camry e Hilux.

Veja o TOP 20 mundial divulgado pela Turbo, com base no levantamento da Focus2Move:

20. Volkswagen Jetta: 392.448

19. Mercedes Classe C: 394187

18. Kia Sportage: 402.467

17. Volkswagen Lavida: 415.410

16. Honda Accord: 418.552

15. Nissan Qashqai: 438.276

14. Toyota Hilux: 449.156

13. Hyundai Tucson: 461.094

12. Ram pick-up: 501.643

11. Hyundai Elantra: 515.750

10. Chevrolet Silverado: 532.070

9. Toyota Camry: 559.100

8. Honda CR-V: 591.630

7. Volkswagen Polo: 611.567

6. Volkswagen Tiguan: 660.662

5. Volkswagen Golf: 672.023

4. Toyota RAV-4: 694.822

3. Honda Civic: 696.224

2. Ford F-Series: 891.776

1. Toyota Corolla: 995.356

Nissan “mostra o invisível” e confirma o Kicks híbrido para 2020 no Brasil

Las Vegas – A CES transporta você para um lugar do planeta habitado por gente que não olha para trás. Por start up’s do futuro e pelas empresas que lançam produtos, tecnologia palpável. A Nissan mostrou o invisível em duas aulas, na última terça-feira, foi firme na chegada do Leaf e+ de maior autonomia, cerca de 380 quilômetros, 40% a mais com bateria maior e vendas e preço até o fim do semestre só para os Estados Unidos. O carro já circula no Japão. O Brasil não ficou de fora, pois foi confirma da chegada do Kicks híbrido para 2020.

Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil, na plateia, traduzia “a invisibilidade”, ferramenta que auxilia o motorista em diversas situações. Em dias de chuva, por exemplo, com visão comprometida, o sistema faz uma leitura de rota, identifica o que pode vir pela frente e, na regra, aponta o caminho para você se dar bem. Outro barato e bem usual funciona na procura por vaga para estacionar em lugares disputados. Isso vai deixar de ser problema porque a tecnologia rastreia até mesmo o movimento de saída do veículo e o motorista vai parar sossegado. Resuminho básico pra gente entrar em outra história.

Confirmadíssimo o Kicks híbrido e-power para o Brasil em 2020. Será a grande investida da marca no mercado. É a nova fase do planejamento global de eletrificação e mobilidade da empresa. Marco Silva falou que a meta da Nissan em 2022 é vender por ano, em todo mundo, um milhão de unidades elétricas e híbridas. O carro de testes já está rodando pelas ruas brasileiras e o namoro mecânico entre o motor elétrico e o gerador a combustão é um caso de amor inseparável.

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Mas percebi também que o objetivo não vai parar pelo suvinho. O projeto promete incluir o Sentra como modelo híbrido para concorrer com o futuro Corolla Altis nessa mesma categoria. Quanto ao March e Versa vão passar por mudanças em 2020 com alterações de design e conectividade, afirmou o presidente.

O 100% elétrico Leaf, em pré-venda, já chegou a marca de 15 unidades comercializadas no país. “Nossos estudos estão no caminho certo”, garante Silva. Para 2019 a Nissan adiou a chegada do X-Trail híbrido. O SUV apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, foi aprovado, entrou na rota, mas os japoneses vão esticar um pouco mais a sua chegada.

Autônomo

“Nível 4”. Todo mundo só fala disso no pavilhão norte da Consumer Eletronics Show. Nessa configuração, o carro não vai depender do homem para se deslocar e, em junho do próximo ano, no Japão, a montadora vai colocar o veículo nas ruas. Infelizmente o Brasil não se adequa, ainda não tem legislação sobre o tema, muito menos infraestrutura de sinalização para você ouvir as crianças gritarem: “o motorista sumiu”.