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Bajaj completa 1 ano de operação no Brasil com mais de 22 mil motos produzidas

Motocicletas Bajaj | Foto: Divulgação

A Bajaj acaba de completar um ano da inauguração de sua primeira fábrica fora da Índia. Instalada em Manaus (AM), a unidade iniciou suas atividades em junho de 2024 e já produziu 22.373 motocicletas em 12 meses. O marco é acompanhado por crescimento na produção, ampliação da linha de modelos e expansão da rede de concessionárias no Brasil.

Em sua estreia, a fábrica passou a montar os modelos Dominar 160, Dominar 200 e Dominar 400. Dois meses depois, foi a vez da Dominar 250 entrar em linha. Mais recentemente, em junho de 2025, começou a produção da Pulsar N150, o quinto modelo da marca no país. Os dados de produção mostram liderança da Dominar 400, com 10.016 unidades fabricadas, seguida pela Dominar NS200 (3.957), Dominar NS160 (3.726), Dominar 250 (3.656) e Pulsar N150 (1.018).

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Abril de 2025 registrou o maior volume mensal, com 2.560 motocicletas produzidas. No primeiro semestre deste ano, a produção cresceu 50% em comparação com o segundo semestre de 2024. Atualmente, a planta opera com mais de 200 colaboradores, entre diretos e indiretos, e há previsão de novas contratações e investimentos para 2026.

“Com mais de 22 mil motos produzidas, vemos que estamos trilhando um caminho de sucesso, à altura do mercado brasileiro”, declarou Waldyr Ferreira, Managing Director da Bajaj do Brasil.

A fábrica opera no sistema CKD (completely knocked down), recebendo os kits desmontados para montagem local. A unidade tem capacidade produtiva anual de 20 mil motocicletas e realiza montagem de motor, de chassi, controle de qualidade e expedição.

Presente em mais de 40 cidades, a Bajaj também ampliou sua rede de concessionárias desde o início da operação direta no país, em dezembro de 2022. Em 2024, o número de lojas triplicou em relação a 2023. Hoje são 45 pontos de venda, distribuídos por todas as regiões do Brasil.

Desde que chegou ao mercado brasileiro, a marca já acumula mais de 26 mil motocicletas emplacadas. O foco agora, segundo a empresa, é manter o ritmo de crescimento e consolidar sua presença no segmento de motos de média cilindrada.

Stellantis bate recorde de exportação com embarque de 4 mil veículos em Goiana

Exportação de carros da Stellantis | Foto: Divulgação

O Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE) registrou um novo recorde de exportação ao embarcar 4.006 veículos em uma única operação com destino à Argentina. A remessa, realizada via Porto de Suape, é a maior já realizada pela empresa em uma única carga e também estabelece um marco na história do porto, um dos seis mais movimentados do país.

A operação logística mobilizou dezenas de trabalhadores ao longo de 48 horas e utilizou o navio Dover Highway, da armadora japonesa K-Line, reservado exclusivamente para atender à demanda da Stellantis. Segundo a empresa, a ação reflete o crescimento da presença regional da fabricante e a retomada das exportações para o mercado argentino.

“Esse recorde, somado ao desempenho histórico registrado em maio, confirma o fortalecimento das nossas operações na América do Sul e sinaliza uma retomada importante da demanda para a Argentina, um mercado estratégico para a Stellantis”, destacou Emanuele Cappellano, presidente da companhia na região.

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Entre os modelos embarcados, o Jeep Renegade liderou com 26% do volume total. Na sequência vieram o Jeep Compass (25%), Fiat Toro (24%), Ram Rampage (16%) e Jeep Commander (9%). Todos os veículos foram produzidos na planta de Goiana, que reúne a fabricação de modelos das marcas Jeep, Fiat e Ram.

O volume atual supera em 36,7% o recorde anterior da Stellantis, registrado em maio de 2023, quando 3 mil veículos foram enviados para o México em uma operação conjunta das fábricas de Goiana (PE) e Betim (MG).

A Stellantis reforça que a operação confirma o papel estratégico do Polo de Goiana na exportação de veículos produzidos no Brasil e aponta para uma consolidação das rotas de comércio internacional via o Porto de Suape.

Grupo CAOA é procurado por nova marca que vai ocupar espaço da Hyundai

Fábrica da Caoa em Anápolis (GO) | Foto: Divulgação

inal feliz para CAOA e Hyundai? Em agosto do ano passado, durante o anúncio de ampliação da fábrica de Anápolis, do Grupo CAOA, o presidente da montadora, Carlos Alberto Filho, comentava sobre o entendimento final com a Hyundai do Brasil, que passou a importar e vender na rede HMB todos os veículos da marca. Mas ele não tratou do tema que seria o inevitável encerramento, entre outubro e novembro deste ano, da produção do defasado New Tucson (em relação ao carro global) e do atual caminhão HR. Os últimos veículos estão em linha.

O crescimento da planta de Anápolis e a saída da Hyundai da fábrica abre as portas para a chegada de um novo player global: carros de três marcas poderão ser produzidos e comercializados por uma nova rede, separada da D21 Motors, responsável
dentro da empresa, pela comercialização dos produtos nacionais e estrangeiros da CAOA Chery.

Os novos veículos serão feitos no complexo que tem a assinatura do seu fundador Carlos Alberto de Oliveira Andrade. A montadora que se transforma em um hub industrial vai congregar novas “potências asiáticas” na fabricação e estrutura de adequação que deve ser finalizada em novembro.

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O projeto de expansão de 36.172 m² de área construída resulta no total de mais de 208 mil m² de área edificada. Nos quase 20 anos de história mais de 500 mil veículos foram produzidos das marcas Hyundai e CAOA Chery dentro do complexo dirigido pelos irmãos Carlos Alberto e Philippe Andrade.

A montadora localizada em Anápolis (GO) recebeu uma nova etapa de robotização com os robôs adquiridos da Ford, na Bahia. O vice-presidente da CAOA, Annuar Ali, confirmou a ampliação com a compra de novos robôs para o crescimento do polo industrial e fez isso durante o lançamento do novo Tiggo 8.

A compra do maquinário robótico feita à Ford caiu como uma luva para os planos de expansão do grupo CAOA. Os robôs certamente são aqueles que a BYD não quis comprar da montadora norte-americana, na fábrica de Camaçari (BA). “Foram 165 robôs para a planta chegar a um montante de 209”, declarou Annuar.

A picape CAOA CHERY

As novidades da empresa darão suporte de produção aos atuais Tiggo 8, Tiggo 7 e o Tiggo 5 X. Nesse cardápio ainda cabe mais um produto que a Chery com a CAOA vai fazer para aumentar a produção nacional: a picape a diesel anunciada pelo presidente da montadora durante o Salão de Xangai para 2027. Antes disso ainda virá o Tiggo 9.

No espaço que era produzido o caminhão compacto HR e o Tucson eles vão crescer com a CAOA Chery. Atualmente na fábrica são cerca de 26 carros feitos por hora mas a meta do time de produção e da engenharia são 36. Com a fase da robotização concluída, a ideia é ampliar ainda mais a capacidade produtiva.

Produção ampliada

Essa expansão ampliará as áreas de Body Shop, Warehouse, SHED, Qualidade, além de depósitos, de tambores e de químicos, e da central de resíduos.

Confirmado por Carlos Alberto Filho e Annuar Ali, o crescimento é parte do investimento anunciado de R$ 3 bilhões em Anápolis (GO) e isso permitirá a fabricação de até 160 mil unidades/ano na fábrica da CAOA Montadora. Atualmente o complexo faz 80 mil.

Planos e nova marca

Os planos da nova marca são estratégicos e os modelos, por enquanto, são guardados em segredo. “Serão carros especiais para o Brasil, inclusive inéditos”. Entre as concorrentes estão a Dongfeng, Changan e Baic. Só lembrando aqui que a Changan foi fundada por volta de 1862 e uma das maiores fabricantes de automóveis da China. Existem rumores que o grupo CAOA também está em conversa com as indianas Tata e a Mahindra. Mas esse será um capítulo à parte.

Entenda os flagras

Carros da Avatr e Uni-T estão circulando em testes pelo Brasil. A Deepal e Nevo também são do portfólio. A meta do grupo CAOA é multiplicar o brand, assim como fez com a Renault, Hyundai e CAOA Chery. A novata, segundo a nossa fonte, que está sendo escolhida, terá o mesmo peso de mercado das representadas, acesso que UOL Carros teve com exclusividade.

Mistura de etanol na gasolina sobe para 30% e biodiesel vai a 15% em agosto

Posto de combustível | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta quarta-feira (25), o aumento da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina de 27% para 30% (E30), e de biodiesel no diesel de 14% para 15% (B15). As novas proporções entram em vigor a partir de 1º de agosto em todo o país.

A decisão foi tomada durante reunião no Ministério de Minas e Energia, em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e outros integrantes do colegiado. A medida busca fortalecer o setor de biocombustíveis e reduzir a dependência brasileira de derivados fósseis.

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Segundo o governo federal, o aumento da mistura deve contribuir para a retomada da autossuficiência na produção de gasolina, pela primeira vez em 15 anos, e pode provocar uma redução de até R$ 0,20 no preço do litro nas bombas. A expectativa é de que o novo patamar da mistura gere R$ 10 bilhões em investimentos e crie mais de 50 mil empregos diretos e indiretos no país.

Além do impacto econômico, o governo destaca os benefícios ambientais da medida, como a redução de emissões e o avanço na transição energética. “Estamos vencendo a batalha do preço dos combustíveis, para mantê-los cada vez mais baratos na bomba para o consumidor brasileiro”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

Durante o encontro, o presidente Lula disse que a decisão representa mais do que uma mudança técnica e que o Brasil tem potencial para liderar globalmente no uso de biocombustíveis.

Ele também destacou que a adoção do E30 e do B15 envia um sinal positivo ao mundo às vésperas da COP30, conferência do clima da ONU que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025.

A ampliação das misturas já vinha sendo debatida nos últimos meses com representantes do setor sucroenergético e da cadeia produtiva do biodiesel. A medida é vista como estratégica para aumentar o uso de combustíveis renováveis e reduzir a necessidade de importações, especialmente em momentos de instabilidade do mercado global de petróleo

Volvo XC60 se torna o modelo mais vendido da história da marca

Novo Volvo XC60 2026 | Foto: Divulgação

O Volvo XC60 alcançou um marco importante em 2025: com mais de 2,7 milhões de unidades comercializadas desde seu lançamento, tornou-se o carro mais vendido da história da fabricante sueca, superando o clássico Volvo 240, produzido entre 1974 e 1993.

Lançado em 2008, o XC60 é o SUV de porte médio da marca e mantém posição de destaque globalmente, especialmente entre consumidores que priorizam segurança e tecnologia.

Foi o primeiro modelo global da Volvo a ser fabricado tanto na Europa quanto na China, o que contribuiu para sua expansão internacional. Em 2018, o modelo foi eleito o Carro Mundial do Ano.

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Na geração atual, o XC60 passou a contar com versões híbridas plug-in e, em 2024, foi o híbrido plug-in mais vendido da Europa. Para o ano-modelo 2026, o SUV recebeu uma atualização que inclui mudanças visuais, melhorias no sistema de infoentretenimento e mais conforto para os ocupantes. A estreia da nova versão no Brasil ocorreu no Festival Interlagos 2025, no dia 12 de junho, marcando também o início das vendas no país.

Segundo a Volvo, o modelo representa uma nova geração de carros familiares. “Na década de 1980, o Volvo 240 era um ícone nos lares suecos. Hoje, o XC60 ocupa esse papel, sendo nosso maior sucesso de vendas de todos os tempos”, afirmou Susanne Hägglund, head de Global Offer da Volvo Cars.

No Brasil, o XC60 é o líder do segmento D-SUV, com 22% de participação de mercado e quase 45 mil unidades vendidas desde a estreia. “É gratificante ver o XC60 atingir esse posto. O modelo tem ótima aceitação local e segue como um dos mais vendidos do segmento premium”, comentou Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil.

Novo Volvo XC60 2026 | Foto: Divulgação

O sucesso do XC60 também está ligado à tradição da Volvo em segurança veicular. Assim como o Volvo 240, o SUV contribuiu com a introdução de tecnologias importantes, como o City Safety — sistema de frenagem automática em baixa velocidade — e o Oncoming Lane Mitigation, que corrige a trajetória do veículo caso ele invada a faixa contrária.

Essas soluções renderam ao XC60 diversos prêmios em segurança e mantêm a reputação da marca nesse campo. A estrutura reforçada e os sistemas de assistência ao motorista fazem do modelo um dos mais seguros da categoria.

Além de ser um produto estratégico, o XC60 tem papel central na transição da Volvo para uma linha 100% elétrica. Mesmo com motor a combustão, o híbrido plug-in permite percorrer boa parte dos trajetos em modo elétrico. Dados da marca indicam que 48% da quilometragem dos híbridos plug-in da Volvo são feitos exclusivamente com eletricidade.

A produção atual do XC60 ocorre em Torslanda (Suécia) e Chengdu (China). O modelo sucede o histórico Volvo 240, que teve 2.685.171 unidades produzidas entre 1974 e 1993. O último exemplar do 240 saiu da linha de montagem em Gotemburgo em maio de 1993.

Em 2024, a Volvo Cars registrou recordes de receita e lucro operacional, com 763.389 carros vendidos globalmente. O desempenho do XC60 contribuiu de forma decisiva para esse resultado.

Renault do Brasil terá novo presidente a partir de julho de 2025

Ariel Montenegro assumirá o cargo de presidente e diretor geral da Renault do Brasil | Foto: Divulgação

A partir de 14 de julho de 2025, Ariel Montenegro assumirá o cargo de presidente e diretor geral da Renault do Brasil. Ele substituirá Ricardo Gondo, que decidiu deixar a companhia. Em comunicado, a Renault agradeceu ao executivo por sua contribuição ao longo dos anos e desejou sucesso em sua nova etapa profissional.

Montenegro será subordinado a Fabrice Cambolive, CEO global da marca Renault. Engenheiro mecânico formado pela Universidade Tecnológica Nacional da Argentina, Ariel iniciou sua trajetória na Renault Argentina em 2005, como aprendiz. Desde então, ocupou diferentes funções na América Latina e na sede da empresa, na França.

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Em 2020, foi nomeado Diretor Executivo e Chefe de Gabinete do CEO da Renault, participando diretamente do desenvolvimento do plano estratégico “Renaulution”.

Dois anos depois, assumiu a presidência da Renault-SOFASA, na Colômbia. Em 2024, foi reconhecido pela revista Forbes como um dos 15 CEOs mais inovadores do país.

A mudança ocorre em um momento de reorganização regional da marca no continente e reafirma o compromisso da empresa com a implementação de sua estratégia global.

Yamaha MOTOROiD2 vence premiação de design conceitual

A Yamaha Motor foi premiada no Red Dot Award: Design Concept 2025 com o conceito de motocicleta MOTOROiD2. Essa é a quinta vez que a empresa japonesa vence na categoria de design conceitual.

Os projetos anteriores reconhecidos foram o &Y01 (em parceria com a Yamaha Corporation) em 2017, o primeiro MOTOROiD em 2018, o YNF-01 em 2019 e o e-plegona em 2024, também desenvolvido em conjunto com a divisão de instrumentos musicais da marca.

Apresentado pela primeira vez ao público em 2023, o MOTOROiD2 é uma continuação do projeto original lançado em 2017. A proposta do conceito é explorar novas formas de interação entre o condutor e a motocicleta.

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De acordo com a Yamaha, o modelo foi pensado como um “companheiro para a vida toda”, com capacidade de criar respostas bidirecionais entre a máquina e seu proprietário.

Um dos destaques do MOTOROiD2 é o chassi funcional, que atua como interface e utiliza estímulos visuais, táteis e de movimento para interagir com o usuário. A carroceria do veículo tem aspecto semitransparente e o dispositivo háptico “LEAF”, posicionado no centro da estrutura, permite comunicação não verbal por meio do toque e da luz. Esses elementos foram desenvolvidos com o objetivo de aprofundar a conexão sensorial entre o piloto e a motocicleta.

O Red Dot Design Award é promovido pelo Design Zentrum Nordrhein Westfalen, da Alemanha, e é considerado um dos principais prêmios internacionais voltados ao design de produtos, marcas e conceitos. A premiação reconhece projetos que propõem soluções inovadoras tanto no campo estético quanto funcional.

Chinês Haval baixa de preço em série limitada e custa um Corolla Cross

A GWM Brasil acaba de lançar uma série limitada do Haval H6. Batizada de HEV One, a novidade comemora o melhor momento da marca no país, com recorde de vendas em maio e a liderança no segmento de veículos híbridos.

Serão apenas 2 mil unidades à venda. O modelo é baseado na versão HEV2, com o mesmo conjunto híbrido. Os motores combinados somam 243 cavalos de potência e 54 kgfm de torque. A empresa estuda manter o modelo em linha. “A demanda dirá isso”. O SUV custa R$ 21 mil a menos e entra na faixa do Corolla Cross flex e Jeep Compass.

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Por fora, o H6 HEV One traz novas lanternas traseiras vermelhas no lugar do acabamento fumê da linha 2025 e rodas com design exclusivo. Por dentro, o destaque fica para o acabamento em black piano, que substitui o tom cinza fosco da versão convencional. A nova logotipia da GWM, presente na traseira, também está mantida.

A marca optou por retirar alguns itens de série. Nada de teto solar panorâmico e a abertura elétrica do porta-malas (560 litros), para manter um preço competitivo: R$ 199 mil.

O H6 HEV One está disponível nas cores Preto Hematita, Branco Ágata e Cinza Diamante e pode ser comprado nas concessionárias da GWM, no site oficial da marca e até mesmo no Mercado Livre.

Essa série limitada celebra o marco de 3.217 veículos emplacados em maio e reforça a posição da GWM como líder entre os híbridos no Brasil, com mais de 10 mil unidades vendidas só nos primeiros cinco meses de 2025.

Ford mostra Everest que será vendido em 2026 com motor 2.3 e sete lugares

A Ford fez a apresentação da linha Tremor das picapes F-150 e Maverick mas aproveitou a deixa e organizou a exibição do esperado SUV Everest na Argentina. Importado da Tailândia, o modelo de sete lugares chegará inicialmente na versão Titanium com motor 2.3 turbo a gasolina e tração 4×4. A estreia na Argentina marca a entrada da marca em um segmento no qual ainda não atuava com esse tipo de configuração no país vizinho e abre caminho para em 2026 ser vendido no Brasil.

Motorização e desempenho

O Everest traz sob o capô o motor 2.3 EcoBoost turbo, de quatro cilindros, que entrega 300 cv de potência e torque de 446 Nm. A transmissão é automática de 10 velocidades. Tudo da Ranger por dentro, menos a propulsão diesel V6. Pelo menos por enquanto.
Segundo a fabricante, o conjunto a gasolina oferece respostas rápidas e baixo nível de ruído, com 80% do torque disponível abaixo das 2.000 rpm. O modelo conta com tração traseira (4×2), tração integral (4×4) e reduzida, além de bloqueio eletrônico do diferencial traseiro. Nos testamos a verdade e de fato você chega a esquecer do diesel diante da eficiência.
O SUV é montado sobre chassi de longarinas, derivado da picape, e tem suspensão com amortecedores externos ao chassi, solução que, de acordo com a Ford, melhora a estabilidade e a sensação de controle. O carrão é bem firme.

Modos de condução e uso off-road

O Everest oferece seis modos de condução Normal, Eco, Escorregadio, Lama/Terra, Areia e Reboque, selecionáveis por botão ou pela tela central. A capacidade de submersão é de 800 mm, a maior da categoria segundo a marca. Nesse ponto o utilitário envelhece o SW4, líder do segmento.

Dimensões e espaço interno

Com 4.914 mm de comprimento, 1.923 mm de largura e 2.900 mm de entre-eixos, o Everest é um dos maiores da categoria. Ele acomoda até sete ocupantes e conta com a terceira fileira de bancos rebatível eletricamente sob o assoalho do porta-malas. Fica um vão dos grandes. A capacidade de carga varia de 259 litros a 1.823 l, dependendo da configuração interna.
Há porta-copos e compartimentos de armazenamento em todas as fileiras. Os bancos dianteiros têm ajustes elétricos, são aquecidos e revestidos em couro. A climatização é digital, com duas zonas independentes e saídas para a segunda e terceira fileiras.

Conectividade e tecnologia embarcada

O painel digital tem 8 polegadas e é complementado pela central multimídia SYNC 4 com tela vertical de 12”. O sistema é compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio e conta com carregador por indução, oito alto-falantes, entradas USB-A e USB-C, tomadas de 12 V e 220 V e sistema de partida por botão.
O Everest também está conectado à plataforma FordPass, que permite monitoramento remoto, agendamento de serviços, informações em tempo real e uso de recursos como travamento das portas e acionamento da buzina via smartphone.

Equipamentos de segurança

O SUV oferece seis airbags, controle eletrônico de estabilidade e tração, sistema anticapotamento e freios a disco nas quatro rodas com ABS. Faz parte do pacote Ford Co-Pilot 360, que inclui:
Monitor de ponto cego (BLIS)
Assistente de permanência em faixa
Frenagem autônoma de emergência com detecção de pedestres
Controle de cruzeiro
Alerta de tráfego cruzado
Farol alto automático
Assistente de subida e descida em rampas
Câmera de ré e sensores de estacionamento
Sensor de chuva nos limpadores
Sistema de monitoramento da pressão dos pneus

Tecnologia e bem estar

Entre os diferenciais está o sistema de iluminação 360 graus, operado pela central multimídia. O modelo ainda oferece teto solar panorâmico, porta-malas com abertura e fechamento elétrico, volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, e espelhos retrovisores externos com aquecimento e luz de boas-vindas.

Posicionamento no mercado

A Ford posiciona o Everest ao lado de outros modelos de sua linha de utilitários esportivos na Argentina, como Territory, Bronco Sport, Kuga Híbrido, Mustang Mach-E e Bronco (na versão Wildtrak, substituída pela Badlands). Com o novo SUV, a montadora amplia seu portfólio de SUVs no país, apostando em um produto mais robusto e com capacidade off-road.

Cores e garantia

O Ford é oferecido em quatro opções de cor: Branco Oxford, Prata Gris, Cinza Mercury e Preto Pantera. A garantia é de cinco anos ou 150.000 km.

Como o IPI Verde pode mudar tudo e fazer 1.0 turbo pagar como 2.0

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Mais de um ano após o anúncio do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), o setor automotivo ainda aguarda uma definição do novo IPI Verde, imposto que deve variar conforme o impacto ambiental de cada veículo.

O decreto que regulamenta o Mover foi publicado, mas a parte do IPI verde segue em eleboração. A reportagem buscou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que confirmou a tramitação.

“A proposta está em elaboração. O que já foi definido até o momento consta do Capítulo III (DA TRIBUTAÇÃO E DOS VEÍCULOS SUSTENTÁVEIS) da lei 14.902/2024, que criou o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover)”, disse a pasta.

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Um ponto importante é que o decreto do Mover não define as alíquotas de IPI. Ele apenas estabelece que os critérios técnicos para benefícios ou penalidades serão relacionados a eficiência energética, segurança veicular e reciclabilidade. Cabe ao Ministério da Fazenda editar uma nova tabela de tributação, o que ainda não aconteceu.

Atualmente, as alíquotas são de 5,27% para motores 1.0 aspirados e turbinados (iguais) e 9,78% para até 2.0, por exemplo, sem considerar potência, peso ou tipo de motorização.

O novo IPI, contudo, pode mudar as porcentagens. Com isso, motores 1.0 turbinados que consomem mais combustível podem ser tributados como se fossem 2.0, enquanto modelos com motor maior, mas com sistema híbrido eficiente, poderiam pagar menos.

Na visão do consultor da Bright Consulting Cassio Pagliarini, é preciso aguardar a definição do governo. Contudo, o especialista considera justa a posição em elevar as tarifas.

“Seria justo um carro com motor 1.0 turbo pagar como 1.6 ou 2.0. Seria razoável, mas ainda não da pra saber”, afirma Pagliarini.

Por enquanto, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), associação que representa as montadoras, evita se posicionar diretamente sobre o novo IPI.

Em declarações públicas, a entidade reforça apenas que “quanto menos impostos, melhor” e que o Brasil já tem uma carga tributária elevada em relação a outros países. A prioridade, segundo a associação, é que qualquer definição seja feita com rapidez e clareza, dando tempo hábil para a indústria se adaptar.

Nos bastidores, fontes do setor indicam que as grandes fabricantes conseguem compensar perdas em algumas linhas com ganhos em outras. Já as empresas com portfólios mais enxutos ou focados em motores maiores aspirados, sem tecnologias híbridas ou elétricas, podem enfrentar dificuldades maiores com a nova lógica do IPI Verde.