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Xiaomi YU7 atrai mais de 300 mil pedidos e tempo de espera chega a 62 semanas

Xiaomi YU7 | Foto: Divulgação

A Xiaomi começou oficialmente a entregar as primeiras unidades do SUV elétrico YU7 na China, em 6 de julho. O modelo, que atraiu forte interesse desde o lançamento no final de junho, já acumula tempo de espera estimado entre 45 e 62 semanas, reflexo da alta demanda e da produção ainda limitada.

O YU7 foi apresentado ao mercado em 26 de junho e registrou cerca de 240 mil reservas em apenas 18 horas. Três dias depois, esse número cresceu para uma estimativa entre 280 mil e 315 mil unidades, segundo o portal chinês CarFans.

Os primeiros compradores conseguiram garantir sua unidade com um depósito de 20 mil yuans (cerca de R$ 15 mil na cotação atual). A cerimônia de entrega do primeiro lote contou com a presença do fundador e CEO da Xiaomi, Lei Jun, que posou com os novos proprietários e agradeceu pessoalmente o apoio.

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Segundo a Xiaomi Auto, os compradores iniciais se dividem entre entusiastas que buscam desempenho e usuários interessados em um carro familiar e seguro para o dia a dia. A fabricante, no entanto, não revelou quantas unidades foram entregues no primeiro dia.

Atualmente, o Xiaomi YU7 é produzido na Fase 1 (F1) da fábrica da marca em Pequim, onde também são montados os modelos SU7 e SU7 Ultra. A planta da Fase 2, que deve ampliar a capacidade de produção, ainda não entrou em operação.

O Xiaomi YU7 é um SUV grande, com 4,99 metros de comprimento, 1,99 m de largura, 1,60 m de altura e entre-eixos de 3,0 metros. O interior acomoda até cinco pessoas e conta com uma central multimídia de 16,1 polegadas, duas bases de carregamento rápido de 80 W e uma tela horizontal de 1,1 metro posicionada sob o para-brisa, chamada de Xiaomi HyperVision.

Xiaomi YU7 | Foto: Divulgação

São três versões disponíveis:

Xiaomi YU7 Standard

  • Motor traseiro único

  • Potência: 235 kW (315 cv)

  • Torque: 528 Nm

  • Bateria: 96,2 kWh (LFP)

  • Autonomia (CLTC): 830 km

  • 0 a 100 km/h: 5,88 segundos

  • Preço: 253.500 yuans (aprox. R$ 192 mil)

Xiaomi YU7 Pro

  • Tração integral com dois motores

  • Potência combinada: 365 kW (489 cv)

  • Bateria: 96,2 kWh

  • Autonomia (CLTC): 770 km

  • Preço: 279.900 yuans (aprox. R$ 212 mil)

Xiaomi YU7 Max

  • Tração integral com dois motores

  • Potência combinada: 508 kW (681 cv)

  • Torque: 866 Nm

  • Bateria NMC: 101,7 kWh

  • Autonomia (CLTC): 760 km

  • 0 a 100 km/h: 3,23 segundos

  • Preço: 329.900 yuans (aprox. R$ 250 mil)

Expansão e mercado

Ainda sem previsão de chegada oficial a outros mercados, o YU7 mostra que a Xiaomi pretende disputar espaço entre os principais fabricantes de veículos elétricos da China. O sucesso do modelo repete o desempenho inicial do sedã SU7, que também enfrentou longos prazos de espera no início das entregas.

Com linhas modernas, boa autonomia e desempenho competitivo, o YU7 amplia o portfólio da Xiaomi Auto e reforça a estratégia da marca de se posicionar como protagonista no segmento de veículos elétricos inteligentes.

Produção do novo Fiat 500 Hybrid começa em novembro na fábrica de Mirafiori

Fiat 500 hybrid | Foto: Divulgação

A Fiat iniciará oficialmente, em novembro de 2025, a produção do novo 500 Hybrid na fábrica de Mirafiori, em Turim (Itália). A meta inicial é produzir 5.000 unidades até o fim do ano. Atualmente, os veículos de pré-série já estão sendo montados, etapa que marca um avanço no processo de industrialização.

O cronograma segue conforme o plano apresentado pela Stellantis ao governo italiano em dezembro de 2024. Em capacidade total, a planta de Mirafiori deverá adicionar até 100 mil unidades por ano à sua produção, o que representa um reforço estratégico para a unidade que é uma das mais tradicionais da marca.

O Fiat 500 Hybrid será oferecido em três versões: Hatchback, 3+1 (com uma terceira porta lateral de acesso aos bancos traseiros) e Cabrio. Todos serão equipados com o motor FireFly 1.0 de três cilindros, com sistema híbrido leve de 12V e câmbio manual de seis marchas.

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Entre os equipamentos, o modelo contará com o sistema de infoentretenimento Uconnect 5, com tela sensível ao toque de 10,25 polegadas, além de compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Também haverá painel digital de 7 polegadas.

A lista de itens de segurança inclui sistemas de assistência ao condutor como frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa e reconhecimento de placas de trânsito. Os equipamentos visam tornar a condução urbana mais segura e confortável.

O projeto de produção do Fiat 500 Hybrid representa uma das iniciativas da Stellantis para manter a fábrica de Mirafiori em operação com produtos atualizados. Segundo Olivier François, CEO da Fiat e diretor global de marketing da Stellantis, a retomada da produção do modelo em Turim é parte de uma estratégia para fortalecer a indústria automotiva italiana.

A versão híbrida do 500 foi anunciada como uma alternativa mais acessível em relação ao modelo 100% elétrico (500e), aproveitando a mesma base estilística. O lançamento será marcado por uma edição especial chamada “500 Torino”, como homenagem à cidade-sede da Fiat.

O modelo mantém o estilo compacto e urbano característico da linha 500, com atualizações em conectividade, tecnologia e motorização. A produção local e o uso de componentes italianos reforçam a proposta de manter a identidade do carro alinhada com os novos padrões da indústria automotiva.

Ainda não há previsão de lançamento do Fiat 500 Hybrid fora da Europa nem detalhes sobre preços e mercados prioritários.

Territory 2026 é o chinês da Ford que exibe luxo, motor turbo e custa R$ 215 mil

Ford Territory | Foto: Jorge Moraes

O SUV Territory 2026 melhorou na arquitetura trazendo uma estética frontal rejuvenescida. As primeiras impressões dão conta da maturidade do carro de pegada sênior. O carro cresceu, de leve, trouxe um acabamento interno que condiz com essa onda chinesa do luxo associado ao extravagante moderno. E isso não é complexo de afirmar. Basta visualizar as imagens da cabine.

No Territory eles conseguiram ser mais sublimes por dentro mesmo diante desse telão de 12,3 polegadas para cada lado, inclua o cluster do painel. O carro é silencioso e bastante espaçoso (2,72 de entre eixos e 1,9 de largura. No tamanho são 4,68 metros). O preço ficou na mesma, R$ 215 mil.

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Na direção, elétrica e multifuncional, hora de pegar a estrada e perceber o turbo do motor 1.5 litro de 169 cv e 250 Nm com um delay que não me agradou muito, mesmo no modo Sport. O carro oferece mais três modos de condução: eco, normal, trail. Lembro que ele é um 4X2 e nessa condição de uso “reforça” a atuação do controle de tração. O ADAs permite o controle da leitura das faixas, ajuda no anti colisão e garante segurança em rodagem programada no piloto automático.

A suspensão, enfatizada na apresentação da supervisora de engenharia Ariane Campos, é a cereja do bolo. Na traseira, multlink para deixar o SUV com comportamento de sedã. É boa como ela explicou e para quem anda atrás, o Territory se comporta, não pula. Na frente, Mcpherson com a eficiência de sempre. Conjunto já era bom no modelo anterior.

O design externo do carro traz mudanças pontuais, mas visíveis. O SUV ficou 55 mm mais longo, totalizando 4.685 mm de comprimento. A frente foi redesenhada e agora conta com novos faróis full-LED em formato de L, grade preta com detalhes cromados e logotipo da Ford atualizado. A gente já viu na F-150. As rodas de 19 polegadas, com acabamento escurecido, e pneus 235/50 tentam tirar o aspecto senhor e senhora do produto. As maçanetas cromadas não permitem isso.

O novo para-choque traseiro ficou elegante, assim como a frente, e completa a renovação. A paleta de cores inclui três novas tonalidades, Cinza Dover, Azul Profundo e Verde Oásis, além de Branco Bariloche, Cinza Catar e Preto Toronto. O verde ficou um charme.

Interna

Por dentro, o Novo Territory mantém o amplo espaço interno, cruze as pernas de verdade no banco traseiro. A cabine acomoda com conforto até três adultos no banco e oferece teto solar panorâmico. Os dianteiros contam com ajustes elétricos (dez posições para o motorista e quatro para o passageiro), além de aquecimento e resfriamento.

O volante é revestido em couro e tem mais no console com porta-trecos e copos em preto piano. O seletor de marchas rotativo é bem ergonômico. A iluminação, bem ao estilo chinês, oferece decoração ao ambiente com 26 opções de cores. O ar-condicionado digital dual zone tem saídas traseiras.

As portas USB C e A são horríveis de acessar para os ocupantes da frente, na parte de trás não. Ele ainda oferta a tomada de 12V. O porta-malas com abertura elétrica e sistema antiesmagamento tem capacidade de 448 litros a 1.422 litros com os bancos rebatidos.

Não posso esquecer que há conectividade sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, carregador por indução. A câmera de ré projeta o carro em 3D e manda bem no 360 da imagem.

Desempenho

Bom de curva, bom de cidade e se tiver muito cheio o motor 1.5 EcoBoost a gasolina, com turbo, injeção direta e comando variável, não será tão valente. Mas é preciso dirigir mais e se adaptar ao que entrega o produto que registra 169 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. A transmissão é automática de dupla embreagem.

O consumo declarado é de 8,8 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada. O tanque de 60 litros oferece autonomia razoável fazendo as contas. O sistema start-stop ajuda na economia de combustível e sua entrada é bem suave. Conectado pelo Ford pass, o sistema ajuda a localizar o veículo, alertar do sinal do alarme e mais os mimos de liga e desliga.

Hyundai Creta lidera vendas no varejo no 1º semestre de 2025

Novo Hyundai Creta Ultimate 2025 | Foto: Rodrigo Barros

O Hyundai Creta encerrou o primeiro semestre de 2025 como o veículo mais vendido do mercado varejista brasileiro, com 26.651 unidades emplacadas, segundo dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Em junho, foram 5.427 unidades, número que garantiu a liderança mensal com margem confortável em relação aos concorrentes.

O ranking do varejo considera apenas os emplacamentos destinados a consumidores finais, desconsiderando vendas diretas para empresas, locadoras e frotistas. O Creta, fabricado em Piracicaba (SP), já havia liderado esse mesmo ranking nos anos de 2023 e 2024, tornando-se o primeiro SUV a encabeçar a lista anual por dois anos consecutivos.

Lançado no Brasil em 2017, o modelo nunca ficou fora do top 3 em vendas para o varejo em sua categoria. Desde 2021, a Hyundai tem priorizado a comercialização do Creta para o consumidor final, o que se reflete no desempenho consistente do utilitário esportivo nos últimos anos: terceiro colocado em 2021, segundo em 2022 e líder em 2023 e 2024.

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A linha 2025 do Hyundai Creta traz como principal novidade a inclusão do sistema Bluelink como item de série em todas as versões. A tecnologia permite o monitoramento do veículo, rastreamento e imobilização remota, diagnóstico de sistemas, assistência 24 horas e visualização da área ao redor do carro por meio da Smart Camera 360°, acessível pelo smartphone.

Além disso, o sistema ganhou uma nova funcionalidade neste ano: o SOS Bluelink, voltado para apoio a motoristas em situações de violência no trânsito. Ao pressionar o botão localizado no retrovisor interno, o condutor é conectado a profissionais capacitados para oferecer orientação e suporte emocional, 24 horas por dia.

Outra mudança na linha 2025 está no acabamento interno. A versão Limited, que até então não oferecia bancos de couro, agora passa a contar com esse item de série, assim como já ocorre nas versões Platinum, N Line e Ultimate.

Desempenho reforça posicionamento no varejo

A estratégia da Hyundai de manter o foco nas vendas ao consumidor final continua refletindo nos resultados do modelo. Segundo a marca, a renovação completa do visual do Creta, lançada em outubro de 2024, contribuiu para a boa aceitação por parte do público, especialmente nas versões com mais equipamentos.

Com os números do primeiro semestre de 2025, o Hyundai Creta segue como o único SUV a superar modelos de outras categorias no ranking de vendas varejistas no Brasil.

Emplacamentos crescem 6,99% no primeiro semestre de 2025

Concessionária da Renault | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou nesta semana os dados de emplacamentos do primeiro semestre de 2025. De janeiro a junho, o setor registrou crescimento de 6,99% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No entanto, a entidade também anunciou revisão de algumas projeções para o desempenho anual, com destaque para o segmento de caminhões e implementos rodoviários, que tiveram expectativa de retração.

Na comparação entre os meses de junho e maio deste ano, houve queda de 6,36% no total de emplacamentos. Um dos fatores que influenciaram o resultado foi o número de dias úteis: junho teve 20, contra 21 de maio.

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Apesar disso, o crescimento nas vendas diárias no semestre foi de 9,93%, mesmo com três dias úteis a menos em 2025 em comparação com o mesmo período de 2024 (122 dias contra 125). Segundo Arcelio Junior, presidente da Fenabrave, o desempenho do mercado interno tem sido consistente, mas já há sinais de desaceleração.

“Estamos acompanhando a evolução dessas tendências, mas já revisamos algumas projeções. Apesar de estarmos preocupados com as altas taxas de juros e seu impacto no varejo, o segundo semestre costuma ser melhor, tradicionalmente, e ainda teremos o Salão do Automóvel, que pode favorecer a manutenção das expectativas”, afirmou o executivo.

Alta nas vendas de híbridos

Um dos destaques do semestre foi o crescimento nas vendas de automóveis e comerciais leves híbridos e híbridos plug-in. Foram 83.490 unidades emplacadas nos seis primeiros meses do ano, o que representa um aumento de 73,63% em relação ao mesmo período de 2024, quando 48.086 veículos desse tipo foram vendidos.

De acordo com Arcelio Junior, esse crescimento reflete uma boa aceitação por parte dos consumidores brasileiros em relação à tecnologia híbrida.

Por outro lado, os veículos 100% elétricos registraram uma leve retração. Foram 30.563 unidades emplacadas no primeiro semestre, contra 31.179 no mesmo período de 2024 — queda de 1,98%. O presidente da Fenabrave atribui esse comportamento à evolução mais gradual da infraestrutura de recarga no país.

Revisão de projeções para 2025

Com base nos dados de mercado e no desempenho de cada segmento, a Fenabrave revisou suas projeções de emplacamentos para o ano de 2025:

  • Automóveis e comerciais leves: projeção mantida de crescimento de 5%;

  • Caminhões: expectativa de retração de 7% (antes, previsão era de crescimento de 4,5%);

  • Ônibus: projeção mantida de alta de 6%;

  • Motocicletas: projeção mantida de crescimento de 10%;

  • Implementos rodoviários: previsão anterior de crescimento de 5% passou para estabilidade (0%) em abril, e agora aponta queda de 20%.

Com essas atualizações, o crescimento total projetado para o setor em 2025 foi ajustado para 6,2%, abaixo dos 6,9% previstos em abril e dos 7% estimados em janeiro.

Fiat Strada lidera vendas no 1º semestre de 2025; Polo e T-Cross completam pódio

Foto: Divulgação/Fiat

A Fiat Strada manteve a liderança entre os veículos mais vendidos do Brasil no primeiro semestre de 2025. Segundo dados consolidados do setor, a picape compacta somou 62.697 unidades emplacadas entre janeiro e junho. Em seguida, aparecem o Volkswagen Polo, com 57.216 unidades, e o SUV T-Cross, com 44.529 emplacamentos.

Entre os 20 modelos mais vendidos, o ranking apresenta forte presença de hatches compactos, SUVs e picapes, evidenciando a diversidade de preferência do consumidor brasileiro.

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Além da Strada e do Polo, o top 10 inclui ainda o Fiat Argo (44.466), Hyundai HB20 (36.873), Chevrolet Onix (34.389), Fiat Mobi (33.230), Honda HR-V (32.002), Hyundai Creta (31.177) e Toyota Corolla Cross (30.090). A Volkswagen Saveiro fecha o grupo com 29.147 unidades.

Enquanto os hatches compactos continuam relevantes, são os SUVs que seguem ganhando espaço, com destaque para T-Cross, HR-V, Creta e Corolla Cross. Em 2025, os SUVs já somam 53,35% do total das vendas no país. Ou seja: pelo menos cinco em cada dez carros vendidos no Brasil são SUVs.

Confira os 20 veículos mais vendidos no 1º semestre de 2025: 

Modelo  Quantidade
1°) Fiat Strada 62.697
2°) Volkswagen Polo 57.216
3°) Volkswagen T-Cross 44.529
4°) Fiat Argo 44.466
5°) Hyundai HB20 36.873
6°) Chevrolet Onix 34.389
7°) Fiat Mobi 33.230
8°) Honda HR-V 32.002
9°) Hyundai Creta 31.177
10°) Toyota Corolla Cross 30.090
11°) Volkswagen Saveiro 29.147
12°) Jeep Compass 27.531
13°) Chevrolet Tracker 27.238
14°) Renault Kwid 26.380
15°) Fiat Fastback 25.160
16°) Fiat Toro 23.332
17°) Nissan Kicks Play 23.191
18°) Toyota Hilux 23.151
19°) Volkswagen Nivus 22.598
20°) Chevrolet Onix Plus 21.559

Porsche 911 GT3 RS e BMW M2 se envolvem em grave acidente no Nürburgring

Consequências do acidente entre um Porsche e uma BMW | Foto: Reprodução/Internet

Um acidente envolvendo um Porsche 911 GT3 RS e um BMW M2 Competition durante uma sessão pública no circuito de Nürburgring, na Alemanha, deixou os dois carros completamente destruídos.

O incidente aconteceu no último domingo, durante uma sessão conhecida como ‘Touristenfahrten’, quando qualquer pessoa pode pagar para dirigir seu próprio veículo no traçado de 20,8 km do Nordschleife.

Apesar da violência do impacto e do incêndio que se seguiu, os dois motoristas sobreviveram ao acidente. Imagens gravadas de dentro do Porsche, por câmeras de pista e por celulares de espectadores mostram como o choque entre os veículos aconteceu em um trecho estreita da pista.

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O Porsche GT3 RS se aproximava rapidamente da BMW, que seguia em velocidade mais baixa. O vídeo mostra o BMW deslocando-se levemente para a direita, aparentemente para ceder passagem. No entanto, no momento em que o Porsche tenta fazer a ultrapassagem, o BMW se move novamente para a esquerda, atingindo a lateral do Porsche.

Consequências do acidente entre um Porsche e uma BMW | Foto: Reprodução/Internet

Com o impacto, o Porsche é lançado contra as barreiras do lado direito da pista e, em seguida, colide novamente com o BMW, o que resulta em uma explosão de fogo. Ambos os carros foram completamente destruídos. Partes da suspensão dianteira do Porsche foram encontradas a dezenas de metros do local da colisão. A BMW também sofreu grandes danos, embora tenha permanecido relativamente mais intacta em comparação ao Porsche.

O vídeo gerou debate nas redes sociais. Parte do público acredita que o motorista do BMW foi responsável por cortar a trajetória do Porsche. Outros afirmam que o condutor do 911 teria sido agressivo demais ao tentar ultrapassar em uma área estreita da pista, o que não seria apropriado para esse tipo de sessão aberta ao público.

Consequências do acidente entre um Porsche e uma BMW | Foto: Reprodução/Internet

Vale lembrar que nas sessões ‘Touristenfahrten’ não há cronômetro ou premiação por desempenho. O objetivo é permitir que entusiastas aproveitem a pista com seus veículos em condições não competitivas, o que exige atenção redobrada e respeito às diferenças de habilidade entre os participantes.

Consequências para os motoristas

Apesar de Nürburgring ser tecnicamente uma estrada com pedágio, a maioria das seguradoras não cobre danos ocorridos nessas sessões devido ao alto risco envolvido. Isso significa que os motoristas provavelmente terão que arcar com os custos totais de seus veículos, além de possíveis cobranças da administradora do circuito pelos danos causados às barreiras de proteção.

A empresa responsável pela operação do Nürburgring costuma cobrar dos motoristas pelos reparos de infraestrutura sempre que um acidente gera prejuízos materiais à pista.

Lexus no Brasil: o luxo silencioso que surpreende

Com uma história marcada pela sofisticação e eficiência no mercado de luxo, a Lexus representa o conceito que chamamos de quiety luxury. Aqui, ela oferece até 10 anos de garantia e revisões com custo-benefício difícil de ser igualado, além da confiança técnica do Grupo Toyota.

O pós-venda, aliás, é um diferencial que nenhuma outra marca premium oferece: a manutenção pode ser realizada em toda a rede Toyota do Brasil, o que significa capilaridade nacional. Além das revisões com preços tabelados e públicos com os valores mais competitivos do segmento.

O portfólio local é composto por quatro modelos: os SUVs UX, NX e RX, além do sedã ES. Todos com foco em eletrificação híbridos plenos ou plug-in.

Imersão em solo americano

Nos Estados Unidos, a Lexus teve seu melhor desempenho em 35 anos de história: foram 379.589 veículos vendidos em 2024, um crescimento de quase 7% em relação ao ano anterior. Fundada em 1989, a divisão de luxo da Toyota conquistou os norte-americanos com sua proposta de conforto, tecnologia e atendimento premium sem ostentação.
Durante nossa visita, conhecemos a JM Lexus, na Flórida, uma das concessionárias da marca que mais vende no mundo, com cerca de 10 mil veículos comercializados por ano. A experiência de atendimento é pautada pelo conceito japonês do omotenashi, que preza pela hospitalidade plena. O cliente é tratado com atenção desde o primeiro contato, com espaços de espera que oferecem massagem, café especial, minigolfe, áreas de trabalho e muita tranquilidade. O mesmo conceito, guardadas as proporções, se estende às lojas Lexus no Brasil.

RX 500h: o SUV de luxo mais vendido nos EUA
O destaque absoluto da linha é o RX, que em 2024 completou 26 anos como o SUV de luxo mais vendido dos Estados Unidos. Foi com ele, na versão RX 500h F Sport, que colocamos a Lexus à prova nas ruas e estradas americanas.

Essa versão reúne elegância, esportividade e eletrificação num só pacote. Sob o capô, um motor 2.4 litros turbo a gasolina trabalha em conjunto com dois motores elétricos, um dianteiro e outro traseiro, formando um sistema híbrido de tração integral com 371 cv de potência combinada e 46 kgfm de torque.

A entrega de força é suave, mas firme: em acelerações mais fortes, os três motores entram em ação simultaneamente. Já em velocidades de cruzeiro, o sistema prioriza o uso dos elétricos, garantindo silêncio a bordo e eficiência energética.

A experiência ao volante é ainda mais refinada por conta da suspensão adaptativa variável e do eixo traseiro direcional. Até 50 km/h, as rodas traseiras esterçam no sentido oposto às dianteiras, reduzindo o diâmetro de giro e facilitando manobras. Acima de 80 km/h, esterçam no mesmo sentido, o que melhora a estabilidade em curvas rápidas e mudanças de faixa.

O interior segue o padrão Lexus de sofisticação discreta: teto solar panorâmico, bancos com aquecimento e ventilação (inclusive no banco traseiro, com ajuste elétrico do encosto), sistema de som de alta-fidelidade e central multimídia com tela de 14 polegadas. Várias funções são acessíveis por comando de voz: basta dizer “Olá, Lexus” para controlar o ar-condicionado, o sistema de áudio ou a navegação.

Ao volante, o RX 500h se revela um SUV ágil, silencioso e surpreendentemente confortável. Um carro que transmite prestígio sem fazer alarde, com tudo o que se espera de um automóvel de luxo, só que sem exageros.

No Brasil
A Lexus traduz no Brasil o mesmo espírito que vimos nos EUA. A linha – UX, NX, RX e ES – atende perfis distintos, todos com proposta clara e foco na eficiência híbrida. O atendimento ao estilo omotenashi também se faz presente, e a estrutura da Toyota garante facilidade de acesso à manutenção em todo o território nacional.

Com um portfólio moderno, atendimento de excelência e pós-venda inteligente, a Lexus oferece uma alternativa sofisticada a quem busca prestígio sem exibicionismo, tecnologia sem complicação e luxo sem exageros.

Fiat Titano 2026 recebe novo motor 2.2 diesel e amplia equipamentos

Fiat Titano 2026 | Foto: Divulgação

A Fiat apresentou as atualizações da linha 2026 da picape Titano, que chega ao mercado com novo conjunto mecânico, melhorias em segurança e ajustes no pacote tecnológico, aplausos para o ADAs. O modelo é o primeiro produto fabricado no novo hub de picapes da Stellantis em Córdoba, na Argentina. De lá como próximo produto espere a picape média da RAM, que deverá ser apresentada no fim do ano.

Na pista de Curvelo, MG, circuito dos Cristais, campo de provas do fabricante de Minas, a exibição e teste drive para mostrar as principais mudanças. Destaque para o motor Multijet 2.2, agora com 200 cv de potência e 450 Nm de torque. O propulsor é combinado a uma nova transmissão automática de oito marchas nas versões Volcano e Ranch.

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Com o novo conjunto, a Titano passou a registrar consumo urbano de 9,9 km/l e rodoviário de 10,8 km/l, com ganhos de eficiência de 16% e 17%, respectivamente, em relação ao motor anterior.

O tempo de aceleração de 0 a 100 km/h também foi reduzido de 12,4 para 9,9 segundos. Fácil de entender isso na pista e encarar o terreno adversário da suspensão com prazer ao volante. Mudou tudo na picape que anteriormente pulava bastante mas a Fiat defendia o modelo como melhor custo-benefício da categoria e de fato era.

Além da nova motorização, a picape recebeu ajustes na suspensão, que passou por nova calibração para melhorar o conforto e a estabilidade em diferentes condições de uso. A direção é elétrica e o sistema de tração integral permanente permite alternar automaticamente entre tração traseira (2H) e tração integral (4×4). Os freios a disco equipam todas as rodas. Esqueça o tambor.

No pacote de segurança, a Titano passa a oferecer recursos de assistência ao motorista na versão Ranch. O ADAS (Advanced Driver Assistance Systems) inclui frenagem autônoma de emergência, alerta de ponto cego e piloto automático adaptativo. Outros equipamentos de série são os seis airbags, controle eletrônico de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampa, alerta de saída de faixa, controle de tração, monitoramento da pressão dos pneus (TPMS) e sistema Trailer Swing Control, que melhora a estabilidade durante o reboque. O modelo também traz freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD).

O interior foi redesenhado e ganhou um novo console central. Entre as novidades estão a alavanca de câmbio no estilo manche e o freio de estacionamento eletrônico, que libera espaço entre os bancos dianteiros. Na versão Ranch, o painel de instrumentos agora tem uma tela colorida de 7 polegadas.

A central multimídia de 10 polegadas mantém a câmera 360° com foco no uso off-road e passa a contar com conexão sem fio para smartphones por meio do Apple CarPlay e Android Auto. A central também inclui uma página dedicada para configurações de condução fora de estrada.

Do lado externo, as mudanças visuais são discretas. O skidplate (proteção inferior frontal) ganhou nova cor e, na versão Ranch, passou a acomodar os sensores do sistema ADAS. O mesmo padrão visual foi aplicado ao para-choque traseiro.

O modelo continua com 5.330 mm de comprimento, 2.221 mm de largura (com espelhos), 1.897 mm de altura (com barras longitudinais) e 3.180 mm de entre-eixos. A distância livre do solo é de 235 mm, e os ângulos de entrada e saída permanecem em 29° e 27°, características que favorecem o uso fora de estrada.

A Titano segue oferecendo caçamba com capacidade para transporte de cargas pesadas e agora traz protetor de caçamba de série em todas as versões. O catálogo 2026 inclui duas novas cores: Cinza Silverstone e Branco Alaska, disponíveis nas versões Volcano e Ranch.

O utilitário passou a ser produzido no Polo Automotivo de Córdoba, na Argentina. De acordo com a Stellantis, o novo hub de picapes deverá gerar cerca de 1.800 empregos, metade deles destinados a mulheres.

A Titano também oferece um portfólio de mais de 40 acessórios da Mopar, que inclui itens como capotas, estribos (opção elétrica), suportes e proteções adicionais para o uso diário ou aplicações específicas.

A linha 2026 chega com os seguintes preços sugeridos:

  • Fiat Titano Endurance MT – R$ 233.990,00
  • Fiat Titano Volcano AT – R$ 263.990,00
  • Fiat Titano Ranch AT – R$ 285.990,00