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JAC se aventura no segmento premium com o SUV T80 por R$ 139.990

São Paulo – Não há como negar que os carros chineses evoluíram uma enormidade nos últimos anos. Eles entraram no Brasil mirando os veículos de entrada, com hatchs e sedãs compactos considerados completos e com preços bem abaixo que os nacionais “pelados”. Foram muitos erros, marcas que chegaram e já sumiram, mas, agora, os chineses oferecem produtos que não ficam mais atrás que a maioria dos veículos vendidos no país. Entretanto, ao se aventurar em segmentos mais caros, onde o custo-benefício não é o primeiro fator de compra, o trabalho precisa alcançar um nível que beira a perfeição. É o que a JAC tenta oferecer com o novo T80. O carro chinês mais caro no Brasil é um SUV grande, para sete lugares, como equipamentos de luxo e preço de R$ 139.990. Mas será que os consumidores desse exigente segmento também vão entrar nessa aventura?

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O T80 tem atributos e medidas de SUV grande com preço de utilitário médio. As medidas comprovam isso. O JAC possui 4,79 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,76 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Nessa faixa de preço, temos o Hyundai New Tucson e Kia Sportage (ambos com 4,48 m de comprimento), Mitsubishi Eclipse Cross (4,40 m) e Jeep Compass (de 4,42 m de comprimento). No mesmo porte do T80 nós temos o Volkswagen Tiguan, Mitsubishi Outlander e Kia Sorento. Todos são entre R$ 20 mil e R$ 30 mil mais caros que o chinês.

Essas vantagens volumétricas do T80 dificilmente seriam suficientes para convencer o cliente a trocar um Volks, Mit ou Kia pelo JAC. Por isso, marca chinesa recheou o SUV com equipamentos de carro de luxo, como bancos dianteiros com resfriamento e aquecimento, que inclui ainda massagem para o motorista. São itens de série ainda: seis air bags, freio de estacionamento elétrico, ar-condicionado digital Dual Zone, rodas de liga aro 18, tela multimídia de 10 polegadas com conectividade que inclui espelhamento com Android e iOS, painel Digital Active Info Display, com tela de 12,3 polegadas em LCD, câmera 360 graus, bancos em couro, assistente de partida em rampa, sensor de chuva, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, luzes diurnas de LED (DLR), chave Keyless e muito mais.

Ainda é possível pagar R$ 6 mil a mais para incluir o sistema de som Infinity Premium Sound Sistem HI FI com 280 Watts RMS e 10 alto-falantes e ainda o teto solar elétrico panorâmico.

São muitos equipamentos, é verdade, mas eles estão dispostos em um interior que não deverá ser unanimidade entre os clientes que forem olhar o carro em uma das 25 lojas da JAC no Brasil. Há uma mistura de conceitos. O visual moderno das seis saídas de ventilação no estilo Mercedes-Benz e da retangular tela da central multimídia divide espaço com o visual retrô de um relógio analógico que parece estar no lugar errado. Já vimos isso em outras marcas, mas feito com muito mais harmonia. O console também é meio “misturado”. Há plástico emborrachado, plástico duro imitando fibra de carbono, couro e elementos cromados dividindo o mesmo espaço. São muitas informações querendo ser passadas em um único painel.

Na mecânica, o JAC aposta no motor 2.0 turbo a gasolina que desenvolve 210 cv de potência e 30,5 kgfm de torque. A transmissão é da própria montadora e é automatizada de dupla embreagem e seis engates. No papel, parece ser um conjunto mecânico capaz de dar uma pegada esportiva a qualquer SUV. Mas isso não acontece. Com quase 1.800 kg, o T80 exige cada cavalinho de seu motor se você quiser uma saída ágil. As retomadas, entretanto, são lentas, exigindo que o câmbio recue algumas engrenagens para dar fôlego ao gigante. Dessa forma, com essa “briga” entre motor e transmissão, o consumo de gasolina vai para as alturas. No teste que fizemos em estradas pelo interior de São Paulo, o computador de bordo marcava um consumo médio de 7,8 km/l.

Se, entretanto, você dirigir com cautela, visando o conforto, o JAC T80 não vai te decepcionar. O conjunto é silencioso e as mudanças de marchas são suaves nessa pegada mais suave.

O que podemos resumir após testar o JAC T80 é que os vendedores terão muito trabalho para convencer os consumidores a preferirem o modelo em vez de nomes consagrados no mercado, mesmo que mais caros. A marca quer vender 600 unidades por ano no país. Talvez isso fosse possível se o modelo custasse ainda mais barato que os concorrentes, mas conseguir isso com as taxas de importação nas alturas para montadoras que não têm fábrica no Brasil é uma missão quase impossível.

Com o Tiggo 7, a Chery mostra a revolução chinesa no Brasil

São Paulo – Vamos direto ao assunto? O Tiggo 7 representa a maior evolução dos chineses no Brasil. O SUV de cinco lugares tem motor 1.5 turbo flex de 150 cavalos e 21,4 quilos de torque, câmbio de dupla embreagem e seis velocidades. No show room, duas versões com preços de R$ 106,9 mil para a T e R$ 116,9 mil pedidos pelo TXS. Câmera multimídia gera 360 graus de imagem.

Mas o que tem de tão diferente? Relação custo-benefício das grandes com a entrega de uma boa central multimídia de nove polegadas com CarPlay e Android auto, arquitetura moderna sem exageros nos cromados. Teto solar, rodagem aro 18 polegadas somente para o TXS. No de entrada os pneus são aro 17.

O volante revestido de couro oferece os controles do piloto automático, limite de velocidade, mudança das telas do computador de bordo, sistema de áudio e entretenimento. O painel de instrumentos, no centro dos relógios, uma tela de LCD de 4,8 polegadas, que exibe as infos do computador de bordo.

Márcio Alfonso, CEO da CAOA Chery explica o esforço de desenvolvimento e acerto do produto em parceria com os chineses. Explica tudo sobre qualidade que no final, antes do drive, você se convence que ele está falando a verdade. Sem tirar um parágrafo da fala.

O Tiggo 7 roda macio, tem personalidade, 4.505 mm de comprimento, 1.837 mm de largura e 1.670 de altura, além de um entre-eixos longo de 2.670 mm. O controle de estabilidade e tração além da suspensão independente McPherson na dianteira e Multilink na traseira são os mentores da boa rodagem.

Mais dados confirmam o porta-malas de 414 litros de bagagem até a altura dos vidros, e 1.100 litros com o encosto do banco traseiro rebatido. Nele, o computador de bordo que projeta a estrutura do ar-condicionado a bordo também mostra a pressão dos pneus.

Na pista, acelere e veja que o carro dispõe de dois modos de condução, o econômico e o sport. Escolha o seu jeito e exija do motor que trabalha em alta com o turbo. Quanto ao consumo nenhuma informação na ficha técnica.

No desenho, faróis com DLR em LED e neblinas direcionais para auxiliar nas manobras. O carro ainda tem um mimo que projeta o nome no chão quando você abre a porta do motorista. Já viu isso em Jaguar, Mustang e Land Rover heim? Conjunto de luzes é elegante e se destacam no equilíbrio de design da frente e traseira. O Tiggo tem harmonia.

Nissan já testa o motor do novo Kicks híbrido, que chega no ano que vem

São Paulo – Em Interlagos, templo do automobilismo brasileiro, a principal meta era, digamos, mecânica. O Leaf estava por lá para matar a saudade. Dirigimos no Japão, em 2017, e novamente no autódromo com a mão no elétrico mais vendido do mundo. A estratégia da Nissan é começar a vendê-lo em sete concessionárias ficando o Nordeste para segunda etapa.

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Depois do elétrico, o SUV X-Trail híbrido, dono do estande da marca no Salão do Automóvel, e agora, na pista, em teste. A garantia de que será vendido no Brasil é certa e para 2020.

O Note, carro mais vendido no Japão no ano passado, marcou presença no evento que eles batizaram de Café Elétrico. Com direção inglesa, volante do lado direito e boa dose de ousadia da Nissan. O que um compacto do prestígio do Note está fazendo por aqui? Já escrevo.

Pense bem, você tem uma chance de dizer que é teste de mercado. Mas, não é. O Note guarda embaixo do capô o novo conjunto mecânico/elétrico e-Power que servirá ao Kicks 2020/2021 no Brasil. Proposta se torna parte importante na meta de venda de 1 milhão de veículos eletrificados por ano a partir de 2022 em todo mundo.

O motor 1.2 de três cilindros somado ao elétrico tem 109 cv e 25,9 Kgfm. A dupla de energia agradou principalmente pela tecnologia onde as rodas são impulsionadas pela parte elétrica que regenera na frenagem e na retirada do pé do pedal do acelerador. A autonomia, de acordo com a engenharia, chega aos 1000 Km com o uso do tanque de 47 litros. Isso porque o etanol ou a gasolina servem de abastecimento ao propulsor que gera força para o elétrico.

Internamente elementos do Kicks e do Leaf, comum que modelos façam uso das peças. Destaco a alavanca do câmbio com posições do drive e ré. A parada da transmissão (P de parking) é feita pelo botão da alavanca. O freio de mão é manual e também não vejo problema nisso.

E-power segundo a Nissan

O sistema e-Power pode ser confundido com um conjunto híbrido convencional. Mas vamos explicar como eles, da Nissan, dão o exemplo: há um motor a combustão e outro elétrico. No entanto, o primeiro serve apenas para gerar eletricidade para o segundo. Ele alimenta um gerador que está ali apenas para carregar a bateria. Esta, sim, entregará a energia para mover as rodas do veículo. O e-Power foi desenvolvido com base na tecnologia do LEAF.

Venda de esportivos: Porsche deixa Mustang comendo poeira em janeiro

Se em 2018 o Ford Mustang não deixou espaço para a concorrência, neste ano, parece que o Muscle Car americano não terá a mesma vida fácil. No ano passado, enquanto o Mustang emplacou 988 unidades, o segundo colocado, o Porsche 911 vendeu “apenas” 192. Entretanto, em janeiro o jogo virou. O ícone esportivo alemão ultrapassou o Ford.

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No mês passado, segundo dados da Fenabrave, o Porsche 911 registrou 24 emplacamentos. Na segunda posição vem seu irmão Boxster com 23 unidades vendidas. O Mustang aparece apenas na terceira posição com 22 vendas.

Será que a empolgação com o Mustang chegou ao fim? Essa reposta somente o mercado poderá dar nos próximos meses. Uma coisa é certa, a crise passa longe desse segmento abastado.

Se você está sentindo falta do Camaro, nós também pensamos a mesma coisa. Cadê o famoso GM que sempre disputou os clientes “no tapa” com o Mustang? Pois bem, parece que só a chegada do novo modelo ao país, ainda neste trimestre, poderá fazer o esportivo da Chevrolet voltar à parte alta do ranking. O Camaro foi apenas o sexto colocado em janeiro, com apenas 9 unidades emplacadas.

Claro que o novo Camaro ainda vai dar os primeiros passos por aqui e pode, o que não acho muito provável, desbancar seu concorrente e compatriota Mustang, como também os alemães da Porsche.

Veja abaixo o ranking das vendas dos esportivos em janeiro deste ano:

Toyota oferta Corolla XEi para PCD, que fica por R$ 85,2 mil

A Toyota anunciou que vai retomar a oferta exclusiva direcionada ao público PcD interessado em adquirir o Corolla em sua versão intermediária XEi. Além da isenção de IPI, a única considerada pela legislação vigente para veículos com preços posicionados acima de R$ 70 mil, o modelo receberá, entre os meses de fevereiro e junho, mais 12% de desconto para pessoas com deficiência. A porcentagem do desconto ofertado é equivalente à alíquota do ICMS (12%).

Vendida por R$ 107.490,00 nas cores metálicas, a configuração XEi do Corolla já é negociada por R$ 96.829,88 considerando a isenção de IPI para PcD. Com o desconto de 12% especialmente ofertado pela Toyota, o preço da versão para este público cai para R$ 85.210,30.

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Para realizar o pedido de compra do modelo, a pessoa com deficiência já deve possuir a documentação que comprove a isenção do IPI e dirigir-se à concessionária Toyota de sua preferência. Mais informações também podem ser obtidas nas concessionárias autorizadas da marca, que estão preparadas para realizar e assessorar o cliente em todo o processo.

Vendas Toyota para PcD

No ano passado, o Corolla foi novamente líder de vendas entre os sedãs médios no Brasil. Foram mais de 59 mil unidades vendidas, o que supera 45% das vendas de toda a categoria. Para o público PcD, mais de cinco mil Corollas foram comercializados, sendo a versão XEi responsável por cerca de 85% deste total.

O Corolla foi o segundo veículo do portfólio Toyota mais vendido para pessoas com deficiência em 2018. O destaque foi o Yaris, lançado em junho, que superou as seis mil unidades negociadas, mostrando-se também uma excelente opção no mercado PcD.

Itens de série

A versão XEi, atual responsável por 63% das vendas nacionais do Corolla, conta com motorização 2.0L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas. Trabalhando com etanol, o motor gera 154 cv a 5.800 rpm, com torque máximo de 20,7 kgfm a 4.800 giros. Utilizando gasolina, são entregues 143 cv a 5.800 giros e torque máximo de 19,4 kgfm a 4.000 rotações.

O sedã médio possui controle de estabilidade, tração, assistente de subida e sete airbags, itens que reforçam ainda mais a segurança do modelo e justificam as cinco estrelas obtidas nos testes de colisão do Latin NCAP.

No sistema de câmbio, o Corolla é equipado com transmissão automática Multi-Drive, derivada da tecnologia CVT, que reproduz sete marchas. Também é possível realizar trocas manuais sequenciais tanto na alavanca do câmbio quanto por meio de borboletas localizadas atrás do volante.

O Corolla XEi possui de série ar-condicionado digital; Smart Entry – sistema de destravamento das portas por sensores na chave; Push Start – sistema de partida sem chave; espelho retrovisor interno eletrocrômico; controle de velocidade de cruzeiro; rodas de liga leve aro 17”; antena shark fin; faróis de neblina dianteiros; acendimento automático dos faróis; painel de instrumentos com tela TFT colorida de 4,2”; sistema multimídia Toyota Play com tela LCD de 7” sensível ao toque e áudio compatível com DVD player, CD-R/RW, MP3, WMA e AAC e rádio AM/FM; sistema de navegação GPS; TV digital e câmera de ré; Bluetooth; quatro alto-falantes e dois tweeters. O modelo tem ainda um dos maiores porta-malas do segmento, com capacidade de 470 litros.

Ford usa realidade aumentada para respostas mais rápidas na oficina

São Paulo – A Campus Party como ponto de encontro para conectar o pós-venda ao cliente naturalmente muito mais bem informado e que exige velocidade de resposta. A Ford, no evento de tecnologia, lança o projeto piloto que permitirá assistência mais rápida na dúvida do produtivo dentro da oficina. O mecânico usará óculos de realidade aumentada e entrará em contato direto com a engenharia e suporte da fábrica. O resultado? Será a dúvida resolvida quando a informática e o homem no local não consegue encontrar a possível falha.

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A assistência remota começa na rede até o final do semestre e permitirá um diagnóstico que vai influenciar diretamente no humor do consumidor. Aposto nisso. Imagine aquele defeito não identificado na hora? O quanto desanima e influencia o mercado em tempos de redes sociais aí é que o bicho pega.

Joaquim Arruda Pereira, diretor de Serviço ao Cliente da Ford América do Sul, defendeu a eficiência do projeto com foco no cliente, na forma como a montadora passa a tratar o tempo de solução. Pois é Joaquim, digo eu. Finalmente respostas eficazes para problemas anteriormente não identificados. Nem mesmo pelos leitores da revenda.

Para a implementar o projeto-piloto, o fabricante selecionou dez concessionárias de todo o Brasil para ampliar o desenvolvimento da experiência com o uso da tecnologia e depois dessa fase, que vai durar cerca de um ano, está prevista a expansão para toda a rede em 2020.

Na Campus

A Ford promove uma nova exibição do EcoSport Titanium, modelo que dispensa o pneu na tampa traseira e usa a tecnologia run flat (leia mais aqui). O fabricante também aproveita o espaço para ativar o Rock in Rio como empresa patrocinadora.

Novo Ford Fusion 2019 chega com mudanças no visual e parte de R$ 149.900

A Ford Fusion linha 2019 chega às revendas neste mês com mudanças leves no estilo, que incluem novas rodas (18”) e para-choques redesenhados. O sedã grande tem três versões: SEL 2.0 EcoBoost (R$ 149.900), Titanium 2.0 EcooBoost AWD (R$ 179.900) e Titanium Hybrid (R$ 182.900).

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A versão de “entrada” do sedã vem como motor 2.0 EcoBoost de 248 cv de potência e agora com teto solar elétrico de série. Tem ainda, 8 airbags, controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampa, desligamento automático do motor, chave com sensor de presença, partida remota, central multimídia SYNC 3, ar-condicionado digital dual-zone, bancos dianteiros aquecidos, freio de estacionamento elétrico e luz de assinatura em LED.

A versão Titanium acrescenta a tração integral AWD além de tecnologias semiautônomas de condução, do pacote chamado CoPiloto 360. Ele tem detector de pedestre, alerta de colisão com frenagem autônoma, sistema de permanência em faixa, ACC com Stop & Go, farol alto automático e estacionamento automático. O Fusion Titanium tem ainda faróis full LED, aerofólio traseiro e bancos dianteiros refrigerados.

O Fusion Titanium Hybrid inclui todos os itens da versão topo, a acrescenta o sistema de propulsão híbrida formado por motor 2.0 e motor elétrico que geram potência combinada de 190 cv. Esse conjunto garante ao sedã grande um dos melhores índices de eficiência, com consumo melhor de que muitos carros compactos de 1.000 cilindradas.

Comparamos as motorizações do T-Cross com dos rivais. Terá ele vida fácil?

Com estreia confirmada para abril e entrega das primeiras unidades para maio, o T-Cross tem gerado muita expectativa no mercado brasileiro, que vive uma relação de amor com os utilitários esportivos compactos. Mas será que o compacto da Volkswagen terá vida fácil no Brasil? Vamos fazer aqui um “comparativo” de um dos aspectos considerados pela Volkswagen como diferencial de superioridade do T-Cross ante seus concorrentes: a motorização TSI.

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O T-Cross será puxado apenas por motores flex e turbinados. O 200 TSI e o 250 TSI. O primeiro, 1.0 de 128 cv de potência equipa hoje vários modelos da Volks, desde o up!, passando por Polo e Virtus, até o Golf. No modelo de entrada ele tem menos potência e torque (105 cv e 16,9 kgfm). No SUV, ele terá 20,4 kgfm e estará disponível com câmbio manual e automático, ambos de seis velocidades.

Como o segmento dos SUVs tem mais de 40 representantes hoje no Brasil, vamos selecionar aqui os quatro utilitários compactos mais vendidos em janeiro deste ano. São eles, Renegade, HR-V, Kicks e Creta.

RENEGADE

O Jeep parte com o motor 1.8 flex e câmbio manual de seis velocidades. O propulsor gera 139 cv e 19,6 kgfm de torque com etanol. Na gasolina, são 135 cv e 18,7 kgfm. Quem já testou essa versão sabe que a motorização não carrega os quase 1.400 kg do Renegade com muita agilidade. A rodagem é satisfatória no uso urbano se você não exigir aceleração rápida e velocidade. Por que, se você pisar, o jipinho vai beber muito. Os dados oficiais são de 9,5 km/l na cidade e 10,9 km/l na estrada. Mas isso é com moderação no pedal direito. Se você exigir, esse consumo se aproxima ao de carros esportivos com motor V8.

Quando subimos um pouco de patamar e colocamos a caixa com conversor de torque no Renegade, a sensação de falta de fôlego do motor flex fica ainda mais evidente. Como o conjunto é configurado para buscar eficiência no consumo, as saídas com o Jeep ficam ainda menos ágeis se você for no ritmo da transmissão automática. O que podemos resumir sobre o Renegade: para “brigar” de forma justa com a mecânica TSI da Volks, a Jeep terá que acelerar no lançamento da versão turbinada de seu compacto – esperada para este ano. O motor 1.3 turbo de 150 cv será inicialmente importado, portanto, beberá somente gasolina. Entretanto, dependendo da demanda, o propulsor pode ser produzido no Brasil e virar flex já em 2020. Não levamos em consideração as versões a diesel do Renegade porque elas partem de R$ 127 mil, preço bem acima do que deverá ser a versão topo de linha do T-Cross.

KICKS

O Nissan é vendido em sua versão de entrada com o motor 1.6 (que é usado em toda sua gama) de 114 cv de potência e câmbio manual de 5 velocidades. É provavelmente o rival que sai em mais desvantagem contra o T-Cross. Seu motor de 1.600 cilindradas tem menos potência que a versão 1.0 do Volks. São 128 cv contra 114 cv, além de a transmissão ser de seis engates no SUV alemão. O torque também mostra muita diferença entre as versões de entrada, sendo 15,5 kgfm do Nissan contra 20,4 kgfm do Volkswagen.

Se levarmos em consideração as versões mais completas, aí o Kicks vai comer poeira do T-Cross. Enquanto o japonês vai no mesmo 1.6 de 114 cv e câmbio CVT, o alemão irá de 1.4 turbo de 150 cv e 25 kgfm, com transmissão automática de seis velocidades, com troca sequencial nos paddle shifts atrás do volante. O modelo da Nissan vai ter que continuar apostando no belo design de seu compacto, com boa entrega de equipamentos nas versões intermediárias e topo, que dão uma relação custo/benefício interessante. O Kicks parte de R$ 73.990 e chega a R$ 101.390. Acreditamos que o Volks vá partir de R$ 81.990 e chegue aos R$ 115 mil na versão mais cara com opcionais. Uma cartada interessante que a Nissan deverá jogar no próximo ano com o Kicks será a versão híbrida, algo inédito no segmento e que pode virar o jogo para o SUV japonês.

HR-V

O Honda tem bons atributos sob o capô para rivalizar com o T-Cross, mas parte com uma leve desvantagem por não oferecer a caixa manual. Isso não é um grande problema, pois o perfil de comprador de SUV no Brasil não curte pedal de embreagem.

O HR-V é sempre puxado pelo motor 1.8 flex de 140 cv com etanol e 139 cv com gasolina e torque de 17,7 kgfm (e) / 17,5 (g) kgfm. A transmissão é sempre automática do tipo CVT. Por ter uma motorização “grande”, o HR-V vai levar desvantagem nas comparações de consumo com TSI, já conhecido pela eficiência energética. Com gasolina, o Honda faz 10,5 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada. Com etanol os dados são 7,1 km/l e 8,5 km/l. São bons números garantidos pelo câmbio CVT. Entretanto, se você exigir um pouco mais de agilidade na aceleração, esse consumo vai para as alturas. De olho nessa busca pela eficiência, a Honda vai trazer uma versão turbinada (topo de linha) ainda neste semestre. Será o motor 1.5 turbo de 173 cv que já conhecemos no Civic Touring. Com ele, o HR-V deverá brigar com as versões topo do T-Cross, puxadas pelo 250 TSI. O vitorioso nesse combate dependerá muito dos preços praticados pelas duas montadoras.

CRETA

O SUV compacto mais vendidos de 2018 é que tem atributos mecânicos mais equiparados com T-Cross. O Hyundai parte com o motor 1.6 de 130 cv no etanol e 123 cv na gasolina. O torque é de 16,5 kgfm (e) e 16 kgfm (g). A transmissão de partida é a manual de seis engates. O consumo dessa versão é de 10,4 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada com gasolina e 7,6 km/l e 8,2 km/l com etanol.

Um duelo entre as versões de entrada de Creta e T-Cross na pista deverá ser bem disputado, pois eles têm números bem parecidos de potência, com vantagem do Volks no torque. O consumo também deverá ser favorável ao alemão, que se beneficia da injeção direta de combustível e do turbo. Já na versão topo de linha, o Creta esbanja um grande motor 2 litros de 166 cv de potência e 20,5 kgfm de torque no etanol e 156 cv e 19,1 kgfm com gasolina. Mais uma vez, o Hyundai ganha na potência (em relação ao 250 TSI), mas perde no torque. Isso garante uma saída mais ágil do Volkswagen, o que representa, na prática, mais agilidade, principalmente na cidade, maior uso dos SUVs compactos no Brasil.

RESUMO DO “COMPARATIVO”

Uma prova de que o T-Cross apenas com motores TSI vai incomodar os concorrentes é que tanto Jeep e Honda preparam versões turbinadas de seus utilitários, enquanto a Nissan vai além e prepara um híbrido. Entretanto, levando em consideração aos motores que temos no momento, o T-Cross nascerá com vantagens ante seis concorrentes. As motorizações TSI são modernas, eficientes e dão desempenho interessante aos modelos que já conhecemos no Brasil. Quem já dirigiu um Tiguan, Jetta ou Golf com motor 250 TSI sabe que ele, mesmo sendo de pouco volume (1.4 litro), consegue dar uma pegada divertida aos modelos. Tudo se resume agora aos valores que a Volks vai cobrar por seu primeiro SUV compacto brasileiro. Esse exercício nós já fizemos e você pode ver ou rever aqui.

Fiat confirma produção do SUV inspirado no conceito Fastback

Dentro do grupo FCA (Fiat Chrysler Automobile), a Jeep domina com folga o segmento de utilitários esportivos com o Compass e o Renegade. Os SUVs produzidos na fábrica de Goiana estão nas primeiras posições do ranking de vendas no Brasil, o que deveria deixar a FCA satisfeita com o resultado. Entretanto, o mercado (entenda concessionários e clientes) pedem um SUV com a marca da Fiat para disputar espaço com as concorrentes de maior volume.

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+ Fiat apresenta no Salão do Automóvel o conceito do SUV da picape Toro

A montadora italiana confirmou que vai produzir um utilitário e a inspiração será do Fastback, conceito apresentado no Salão de São Paulo como o sendo o futuro SUV da picape Toro. Dessa forma, o novo veículo fica com aspecto de crossover e se distancia do estilo dos modelos da Jeep.

O novo SUV deve ser fabricado na planta pernambucana, junto com a Toro, Renegade e Compass. A previsão é que o modelo seja apresentado no segundo semestre de 2020, como linha 2021. Antes disse, porém, a Jeep deve apresentar um novo SUV de sete lugares para ficar acima do Compass.

Com essa previsão para a apresentação em 2020, é provável e esperado que o novo SUV da Fiat seja puxado por uma motorização moderna, como o motor 1.3, que tem variantes de 150 cv e 180 cv de potência. Esse propulsor vai puxar o Renegade ainda neste ano com a menor cavalaria, enquanto o mais potente deve chegar ao Compass no início de 2020.

Renegade só perde para Onix na Venda Direta, que são 31% dos emplacamentos

Dos 163.796 mil automóveis vendidos no Brasil em janeiro deste ano, 31,19% foram comercializados por Vendas Diretas. Ou seja, direto do fabricante para o consumidor final. E 68,89% foram comercializado pelo varejo, segundo a Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave). E, nessa modalidade de venda direta, o Jeep Renegade perde apenas para o Onix, que é o líder absoluto de emplacamentos no Brasil nos últimos anos.

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+ TOP 50 de janeiro: Onix abre vantagem e Corolla despenca de posição

A Venda Direta pode ser originada a partir de vendas corporativas, nas quais a montadora negocia diretamente com grandes clientes, como frotistas e/ou locadoras, assim como, também, em operações realizadas nas concessionárias como, por exemplo, vendas para taxistas, produtores rurais, PcD (Pessoa com Deficiência), entre outros.

Onix também lidera nas Vendas Diretas

O carro mais emplacado na modalidade Venda Direta em janeiro de 2019 foi o Onix, atual líder de mercado. O hatch da Chevrolet teve 5.565 modelos vendidos dessa forma, o que deve se explicar em vendas para frotistas e locadora.

Já o segundo colocado nessa modalidade é o Renegade. O Jeep fabricado em Pernambuco emplacou 3.133 unidades, que devem ter ido, em sua grande maioria, para PcD. Lembrando que, no total de vendas do mês, o Renegade emplacou 4.783 unidades, entre varejo e Vendas Diretas. A montadora norte-americana tem uma versão para esse público por R$ 69.990, com motor 1.8 flex e câmbio automático de seis velocidades.

Outros três SUVs aparecem no TOP 10 das Vendas Diretas em janeiro: O Jeep Compass (2.435), Renault Captur (1.801) e Nissan Kicks (1.703).

Veja abaixo o TOP 50 dos automóveis mais emplacados por Vendas Diretas em janeiro deste ano:

Vendas Diretas Jan/2019