Publicidade

CBN Motor 16/02/2019

Programa CBN Motor exibido no dia 16 de Fevereiro de 2019

Volks lançará um novo SUV menor que T-Cross para chegar logo após o Tarek

Se tem segredo bem guardado nós vamos atrás. A Volkswagen terá um novo desafio pela frente, que será, até o próximo ano, apresentar planos para sucessão do Fox, que anda bem, pois vende 2500 unidades por mês nas duas versões Connect e Xtreme. Entretanto, esse assunto ficará para depois. O que descobrimos, que está quase pronto para sair do baú da família Pavone (José Carlos Pavone é o chefe de design da montadora), é um SUV de dimensões compactas.

LEIA MAIS

+ Conheça todas as versões e preços do T-Cross, que parte de R$ 84.990

Teremos um compacto levemente menor que o T-Cross e com o perfil mais esportivo, menos aventureiro. O irmão caçula do lançamento, vamos chamá-lo desse jeito, por enquanto, terá como objetivo ocupar um espaço onde atuam Polo e Virtus, por exemplo. A VW lançou nesta semana seu 12º modelo, faltando oito, dos quais, no total de 20 lançamentos, cinco serão SUVs.

Pablo Di Si, presidente da Volkswagen do Brasil ainda não comenta sobre o tema mas perguntei sobre o “pequeno” que virá pela frente e ele disse: “No ano que vem”.

Já o primo Argentino e bem maior comparado ao T-Cross já está certo e será o Tarek, apresentado na China (e que nós já mostramos aqui) no fim do ano passado, no Salão de Guangzhou, com o nome de Tharu. O rival do Compass vai chegar ano que vem e virá acompanhado.

Excesso de velocidade pode isentar seguradora de cobrir danos em acidentes

Um caso ocorrido em Santa Catarina deve servir de alerta para os apressadinhos que abusam do acelerador e não respeitam os limites de velocidade das vias. Uma seguradora ganhou uma ação na Justiça e não precisará indenizar um valor que passa dos R$ 260 mil para uma transportadora. O motivo: o motorista do caminhão estava a 100 km/h numa via limitada a 60 km/h quando se envolveu em um acidente, danificando o caminhão e a carga. A velocidade foi aferida pelo tacógrafo do veículo. A informação é da Revista Seguro Total.

LEIA MAIS

+ Jeep convoca 88 mil Compass por risco de desligamento inesperado do motor

+ Vai comprar um usado em 2019? Veja as dicas para não ser enganado e quais os mais vendidos

Segundo a publicação, se previsto em apólice, o motorista que excede a velocidade permitida ao transitar em rodovias acaba pode perder direito a cobertura contratada em seguro. Este foi o caso de uma transportadora de Urussanga, no sul de Santa Catarina, que requeria indenização de seguradora pela perda de carga após acidente de trânsito.

A 5ª Câmara Civil do TJ, em apelação sob relatoria do desembargador Luiz Cézar Medeiros, entendeu que a transportadora descumpriu o contrato, uma vez que o motorista da carreta estava em velocidade acima do permitido (100 km/h) para a via no momento do acidente (60 km/h), de acordo com o tacógrafo. A extensão do dano remonta a R$ 264.629.

O contrato previa que “sob nenhuma hipótese, poderão ser ultrapassados os limites de velocidade estabelecidos nas rodovias utilizadas para a viagem segurada”. O recurso da transportadora baseou-se no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Já o entendimento dos desembargadores, amparado pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não prevê o enquadramento no CDC mas, sim, no Código Civil.

Agora é a vez do Fiesta se despedir com fechamento da planta da Ford em SP

A Ford surpreendeu o mercado ontem ao informar que eixará de atuar no segmento de caminhões na América do Sul. Como consequência, a empresa encerrará as operações de manufatura na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) ao longo de 2019 e deixará de comercializar as linhas Cargo, F-4000, F-350 e Fiesta assim que terminarem os estoques.

Com isso, a Ford ficará apenas com a fábrica em Camaçari, na Bahia, onde são produzidos o Ka (hatch e sedã) e o EcoSport. Há ainda uma planta em Taubaté (SP) para a produção de motores. A montadora já havia informado que iria parar de vender o Focus no Brasil em 2019, pois o modelo deixou de ser fabricado na Argentina no final do ano passado.

LEIA MAIS

+ Ford Focus sai de linha em 2019 com fim da produção na Argentina

+ Novo Ford Fusion 2019 chega com mudanças no visual e parte de R$ 149.900

+ Ford lança EcoSport sem pneu estepe no porta-malas por R$103.890

A Ford está comprometida com a América do Sul por meio da construção de um negócio rentável e sustentável, fortalecendo a oferta de produtos, criando experiências positivas para nossos consumidores e atuando com um modelo de negócios mais ágil, compacto e eficiente”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.

Segundo a montadora, a decisão de deixar o mercado de caminhões foi tomada após vários meses de busca por alternativas, que incluíram a possibilidade de parcerias e venda da operação. “A manutenção do negócio teria exigido um volume expressivo de investimentos para atender às necessidades do mercado e aos crescentes custos com itens regulatórios sem, no entanto, apresentar um caminho viável para um negócio lucrativo e sustentável”.

Sabemos que essa decisão terá um impacto significativo sobre os nossos funcionários de São Bernardo do Campo e, por isso, trabalharemos com todos os nossos parceiros nos próximos passos”, disse Watters. “Atuando em conjunto com concessionários e fornecedores, a Ford manterá o apoio integral aos consumidores no que se refere a garantias, peças e assistência técnica”.

Conheça todas as versões e preços do T-Cross, que parte de R$ 84.990

Algumas horas antes do anúncio oficial dos preços do Volkswagen T-Cross, sites especializados ouviram de concessionários que o preço partiria de R$ 89.990. Esse valor gerou muitas críticas em nossas redes sociais, pois todos, assim como nós, esperávamos um valor mais baixo. E para a felicidade dos consumidores que estão esperando pelo SUV compacto da Volks, o preço de partida ficou abaixo do que o revelado anteriormente. O T-Cross, na versão com motor 1.0 turbo (200 TSI) e câmbio manual de seis velocidades parte de R$ 84.990. Dessa forma, o valor de partida do T-Cross se aproxima de seus principais rivais que parte com câmbio manual, como o Renegade (R$ 72.990) e Creta (R$ 78.990).

LEIA MAIS

+ Comparamos as motorizações do T-Cross com dos rivais. Terá ele vida fácil?

No mês passado, fizemos uma matéria especial sobre o T-Cross com nossas expectativas de preços. E olha que passamos bem perto (veja aqui). Com o valor variando entre R$ 84.990 e R$ 109.990, acreditamos que a Volkswagen conseguiu ficar na média do segmento, o que vai garantir boas vendas do compacto alemão dentro do segmento que mais cresce no Brasil.

A Volkswagen iniciou a pré-venda do T-Cross nesta terça-feira (19). A montadora disponibilizou 800 unidades e, para garantir a compra das primeiras unidades, será preciso pagar um sinal de R$ 5 mil. Faça a reserva aqui (https://prevendatcross.vw.com.br/).

São quatro versões do T-Cross. Ele parte na 200 TSI por R$ 84.990 e seus equipamentos de série: seis airbags, ar-condicionado, assistente de partida em rampas, banco do motorista com ajuste de altura, bancos de tecido, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, direção elétrica, computador de bordo, controle de estabilidade e tração, bloqueio eletrônico do diferencial, desembaçador e limpador traseiro, espelhos laterais com ajuste elétrico e setas integradas, faróis de neblina com cornering light, ISOFIX, lanternas traseiras em LED, iluminação diurna em LED, rodas de liga leve de 16″ com pneus 205/60 de baixa resistência a rolagem, rack de teto, sensor crepuscular, sensor de estacionamento traseiro, alarme anti-furto com comando remoto, sistema de som Media Plus com conexão Bluetooth e entrada USB, suporte para smartphone com entrada USB, vidros elétricos com função one-touch e volante multifuncional

Com R$ 10 mil a mais será possível levar o T-Cross 200 TSI (R$ 94.990) com a transmissão automática de seis velocidades, que acrescenta ainda a central multimídia Composition Touch com tela de 6,5 polegadas.

A versão intermediária Comfortline ainda terá o motor 200 TSI (1.0 de 128 cv e 20,3 kgfm de toque) com transmissão automática de seis velocidades. Por R$ 99.990, ele tem de série a mais que o de entrada: ar-condicionado digital, banco do motorista com ajuste da lombar, câmera de ré, rodas de liga leve de 17″ e pneus 205/55, porta-malas com sistema de ajuste variável de espaço, sistema de frenagem automática pós-colisão, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro, e volante multifuncional revestido em couro com paddle-shift.

A versão topo de linha Highline custa R$ 109.990. É puxada pelo motor 250 TSI (1.4 turbo de 150 cv e 25,4 kgfm de toque) e câmbio automático de seis velocidades. Como itens de série, ela recebe o sistema start-stop, bancos revestidos em couro, iluminação ambiente em LED e detector de fadiga do motorista.

Como opcionais, será possível incluir na versão Highline, o teto-solar, o painel de instrumento digital (Active Info Display), faróis full LED, Park Assist 3.0, central multimídia de 8 polegadas, o sistema de som Beats, entre outros. E a cor laranja de lançamento custa R$ 1.840. Com tudo isso, o T-Cross chega aos R$ 125 mil.

* Com informações de Jorge Moraes

Fiat oferece pacote Cross para o compacto Mobi por R$ 950

A Fiat comemora as boas vendas do Mobi em janeiro deste ano, quando o compacto vendeu 4.400 unidades. E para alavancar ainda mais a comercialização, a montadora aproveita a onda de SUVs e crossovers no país para lançar o pacote Kit Pack Cross, que tenta dar um ar mais aventureiro ao pequeno urbano, com adesivos.

LEIA MAIS

+ Fiat confirma produção do SUV inspirado no conceito Fastback

+ Fiat tem novo recall, agora para corrigir falha na coluna de direção de Argo, Cronos e Mobi

Trazendo elementos que realçam a robustez do modelo e o design de suas linhas, o Pack Cross é composto por adesivo no capô, pintura bicolor (com teto preto), faixas laterais e calotas escurecidas. O custo do Pack Cross também é competitivo, cerca de R$ 950, e pode ser incluído em todas as versões do compacto.

A Fiat realça a eficiência do Mobi. Segundo a montadora, o consumo de combustível é um dos mais baixos dentre todos os carros projetados e produzidos no Brasil, seja na configuração Fire de quatro cilindros, disponível nas versões Easy, Like e Way, seja nos modelos Drive, equipados com motor FireFly 3 cilindros.

Volkswagen T-Cross partirá de R$ 90 mil, afirmam concessionários

Concessionários da Volkswagen em São Paulo ouvidos pelo UOL Carros e Revista AutoEsporte afirmaram que T-Cross, um dos lançamentos mais aguardados do ano, partirá de R$ 89.990. A Volks inicia nesta terça (19) uma pré-venda de 800 unidades do modelo, mas para isso será preciso pagar um sinal de R$ 5 mil. O preços das demais versões não foram reveladas, o que deve ocorrer nesta terça, quando a montadora faz um evento de pré-lançamento do SUV compacto no Paraná (nós estamos participando).

LEIA MAIS

+ Comparamos as motorizações do T-Cross com dos rivais. Terá ele vida fácil?

Se esse valor for confirmado pela Volks, o T-Cross chegará mais caro do que imaginávamos. Por ser uma versão 1.0 TSI com câmbio manual de seis marchas, tínhamos o preço R$ 81.990 como referência de partida, ficando mais próximos dos seus principais rivais que têm caixa manual, como Renegade (R$ 72.990) e Creta (R$ 78.990).

Como vai partir de quase R$ 90 mil, a primeira versão com a transmissão automática de seis velocidades deve ficar por R$ 94.990, ainda com o motor 200 TSI. Já a versão intermediária deve ficar perto de R$ 104.990 com motor 250 TSI e sem embreagem. E a topo de linha, com equipamentos de série encontrados na Tiguan, deve sair por R$ 114.990, chegando até R$ 120 mil ao incluir o pacote de tecnologia, que deve incluir o painel digital e teto solar. Haverá ainda o sistema de som Beats como opcional que custa cerca de R$ 2.500 a mais.

Assim que tivermos a confirmação de todos os valores nós divulgaremos aqui.

Lançamento do Toyota Corolla europeu antecipa o visual do sedã brasileiro

A Toyota do Brasil esconde a sete chaves o visual da nova geração do Corolla, que já foi lançada em diversos mercados e que chegará por aqui no segundo semestre, como linha 2020. O que sabíamos até então era que o estilo do nosso Corolla seria inspirado (quase igual) à versão europeia do sedã, como já ocorre hoje. Aquele sedã ousado que foi apresentado nos Estados Unidos (veja aqui) e no Japão não andará por nossas ruas. Isso não quer dizer, porém, que as mudanças serão poucas por aqui.

Agora que a Toyota revelou e lançou a versão do Corolla na Europa, nós já podemos ter uma ideia bem próxima de como será a nossa versão do sedã. Frente e traseira, serão completamente redesenhadas, com novo conjunto ótico em LED e muitos detalhes em cromado.

LEIA MAIS

+ Toyota oferta Corolla XEi para PCD, que fica por R$ 85,2 mil

+ Números finalizados: Corolla foi o carro mais emplacado no mundo em 2018

+ Corolla híbrido chega esse ano ao Brasil com o visual europeu

+ Como ficam os sedãs em 2019 com as chegadas do novo Corolla e mais versões do Jetta

No interior, outra revolução. Não dá nem para comparar com o visual careta da atual geração. A central multimídia de 8 polegadas no estilo “tela flutuante” e o painel de instrumentos 100% digital dão o tom de modernidade que você não consegue enxergar hoje no sedã da Toyota.

Graças à nova plataforma global TNGA, o espaço interno do Corolla será ampliando, com mais espaço para os passageiros e bagagens. Mas, esses número da versão brasileira ainda não foram divulgados.

Sob o capô teremos uma novidade mundial no Corolla brasileiro. A versão topo de linha do sedã será o primeiro híbrido flex do planeta. A Toyota fez uma adaptação do conjunto mecânico do Prius para que o nosso híbrido pudesse ser abastecido com gasolina e/ou etanol.

O que também gera muita expectativa sobre o novo Corolla é os novos preços que serão praticados pela Toyota. O Corolla já é um dos sedãs mais caros do mercado, tendo uma das piores relações de custo-benefício quando se trata de entrega de equipamentos de série. Não espere que a Toyota no Brasil vai mudar essa postura. A confiabilidade que a marca detém no Brasil é singular e garante o sucesso de vendas, independentemente do valor cobrado. É um fenômeno.

Hoje, o Corolla parte de R$ 79.990 pela versão GLI com bancos de tecido, motor 1.8 de 144 cv e transmissão CVT. A topo de linha Altis custa inacreditáveis R$ 118.990 com motor 2.0 de 153 cv, mas que não tem nem sensores de estacionamento de série.

Acreditamos, portanto, que o novo Corolla parta de R$ 82.990 e chegue próximo dos R$ 150 mil na versão híbrida recheada de equipamentos. Alguém duvida que terá fila de espera pelo novo Corolla?

Jeep convoca 88 mil Compass por risco de desligamento inesperado do motor

Proprietários do Compass flex dos anos/modelos 2016, 2017, 2018 e 2019 estão sendo convocados pela Jeep para, a partir de 18 de fevereiro, agendarem o seu comparecimento em uma das concessionárias da montadora. O objetivo é que seja providenciada, gratuitamente, a análise e, se necessária, a substituição do sensor de pressão de combustível do veículo, bem como a atualização do software da unidade de controle do motor.

LEIA MAIS

+ Desafio dos SUVs: quem pode desbancar o Jeep Compass em 2019

+ Jeep divulga preços da linha 2019 do Compass que agora parte de R$ 111.990

Foi identificada a possibilidade de funcionamento irregular do motor e, em casos extremos, o seu desligamento inesperado, comprometendo as condições de dirigibilidade do veículo e aumentando os riscos de colisão, com eventuais danos físicos e materiais ao motorista, aos passageiros e a terceiros.Estão envolvidos nesta convocação 88.803 unidades do Jeep Compass Flex, com os números de chassis não sequenciais (últimos seis dígitos) H00340 a J41119.

O tempo mínimo para o reparo é de, aproximadamente, duas horas e a escolha da concessionária fica a critério do cliente. Para consultar os números dos chassis envolvidos e/ou obter mais informações, acesse o site www.jeep.com.br ou contate a Central de Serviços ao Cliente Jeep pelo telefone 0800 703 7150.

JAC se aventura no segmento premium com o SUV T80 por R$ 139.990

São Paulo – Não há como negar que os carros chineses evoluíram uma enormidade nos últimos anos. Eles entraram no Brasil mirando os veículos de entrada, com hatchs e sedãs compactos considerados completos e com preços bem abaixo que os nacionais “pelados”. Foram muitos erros, marcas que chegaram e já sumiram, mas, agora, os chineses oferecem produtos que não ficam mais atrás que a maioria dos veículos vendidos no país. Entretanto, ao se aventurar em segmentos mais caros, onde o custo-benefício não é o primeiro fator de compra, o trabalho precisa alcançar um nível que beira a perfeição. É o que a JAC tenta oferecer com o novo T80. O carro chinês mais caro no Brasil é um SUV grande, para sete lugares, como equipamentos de luxo e preço de R$ 139.990. Mas será que os consumidores desse exigente segmento também vão entrar nessa aventura?

LEIA MAIS

+ Com o Tiggo 7, a Chery mostra a revolução chinesa no Brasil

O T80 tem atributos e medidas de SUV grande com preço de utilitário médio. As medidas comprovam isso. O JAC possui 4,79 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,76 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Nessa faixa de preço, temos o Hyundai New Tucson e Kia Sportage (ambos com 4,48 m de comprimento), Mitsubishi Eclipse Cross (4,40 m) e Jeep Compass (de 4,42 m de comprimento). No mesmo porte do T80 nós temos o Volkswagen Tiguan, Mitsubishi Outlander e Kia Sorento. Todos são entre R$ 20 mil e R$ 30 mil mais caros que o chinês.

Essas vantagens volumétricas do T80 dificilmente seriam suficientes para convencer o cliente a trocar um Volks, Mit ou Kia pelo JAC. Por isso, marca chinesa recheou o SUV com equipamentos de carro de luxo, como bancos dianteiros com resfriamento e aquecimento, que inclui ainda massagem para o motorista. São itens de série ainda: seis air bags, freio de estacionamento elétrico, ar-condicionado digital Dual Zone, rodas de liga aro 18, tela multimídia de 10 polegadas com conectividade que inclui espelhamento com Android e iOS, painel Digital Active Info Display, com tela de 12,3 polegadas em LCD, câmera 360 graus, bancos em couro, assistente de partida em rampa, sensor de chuva, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, luzes diurnas de LED (DLR), chave Keyless e muito mais.

Ainda é possível pagar R$ 6 mil a mais para incluir o sistema de som Infinity Premium Sound Sistem HI FI com 280 Watts RMS e 10 alto-falantes e ainda o teto solar elétrico panorâmico.

São muitos equipamentos, é verdade, mas eles estão dispostos em um interior que não deverá ser unanimidade entre os clientes que forem olhar o carro em uma das 25 lojas da JAC no Brasil. Há uma mistura de conceitos. O visual moderno das seis saídas de ventilação no estilo Mercedes-Benz e da retangular tela da central multimídia divide espaço com o visual retrô de um relógio analógico que parece estar no lugar errado. Já vimos isso em outras marcas, mas feito com muito mais harmonia. O console também é meio “misturado”. Há plástico emborrachado, plástico duro imitando fibra de carbono, couro e elementos cromados dividindo o mesmo espaço. São muitas informações querendo ser passadas em um único painel.

Na mecânica, o JAC aposta no motor 2.0 turbo a gasolina que desenvolve 210 cv de potência e 30,5 kgfm de torque. A transmissão é da própria montadora e é automatizada de dupla embreagem e seis engates. No papel, parece ser um conjunto mecânico capaz de dar uma pegada esportiva a qualquer SUV. Mas isso não acontece. Com quase 1.800 kg, o T80 exige cada cavalinho de seu motor se você quiser uma saída ágil. As retomadas, entretanto, são lentas, exigindo que o câmbio recue algumas engrenagens para dar fôlego ao gigante. Dessa forma, com essa “briga” entre motor e transmissão, o consumo de gasolina vai para as alturas. No teste que fizemos em estradas pelo interior de São Paulo, o computador de bordo marcava um consumo médio de 7,8 km/l.

Se, entretanto, você dirigir com cautela, visando o conforto, o JAC T80 não vai te decepcionar. O conjunto é silencioso e as mudanças de marchas são suaves nessa pegada mais suave.

O que podemos resumir após testar o JAC T80 é que os vendedores terão muito trabalho para convencer os consumidores a preferirem o modelo em vez de nomes consagrados no mercado, mesmo que mais caros. A marca quer vender 600 unidades por ano no país. Talvez isso fosse possível se o modelo custasse ainda mais barato que os concorrentes, mas conseguir isso com as taxas de importação nas alturas para montadoras que não têm fábrica no Brasil é uma missão quase impossível.