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Flagra: Hyundai Palisade é visto em Gravatá (PE)

Foto: Cortesia/Tiago Sebastião

Uma unidade do Hyundai Palisade, com placas do Paraguai, foi visto em Pernambuco. O SUV da marca sul-coreana foi flagrado em Gravatá, no Agreste do Estado. A cidade fica a cerca de 85 km da capital. As fotos foram enviadas por um seguidor.

O Palisade, no entanto, não tem placas de teste e, aparentemente, é um carro particular. Vale destacar que, embora não seja um carro de teste, o Palisade será lançado no Brasil.

Para o segundo semestre deste ano, o SUV de 8 lugares Palisade, já está confirmado. Além deste, o modelo 100% elétrico Hyundai Ioniq 5 é outro carro que também virá ao Brasil.

O Hyundai Palisade desfruta da posição de SUV de luxo icônico da fabricante coreana e oferece ao condutor uma experiência completa de conforto e tecnologia, sendo no dia a dia ou em grandes viagens.

Na configuração importada para o Brasil, será o único SUV de 8 lugares no mercado. Com design robusto, traz interior que preza pela sensação de relaxamento e conforto, com recursos premium como o Ergo Motion Seat, que massageia e ajusta a postura do condutor, e o Remote Smart Parking Drive, com o qual é possível manobrar o carro em espaços apertados estando fora do veículo.

Governo de SP cria regras para carregar carros elétricos

Eletroposto da Volvo | Foto: Divulgação

O Governo de São Paulo publicou uma portaria no Diário Oficial com parecer técnico desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros com relação às vagas para recarga de veículos elétricos. Agora, os automóveis precisarão ser separados por vagas com uma distância mínima de 5 metros.

Segundo o documento, uma outra alternativa seria fazer o afastamento entre os veículos por meio de paredes corta fogo com 1,60 de altura e 5 metros de comprimento. A parede também deve ter fechamento junto ao teto do pavimento, isolando, individualmente, cada estação.

Além disto, as vagas terão de contar com chuveiros automáticos em todo o pavimento onde houver os carregadores. “Este tipo de incêndio, mormente em razão das baterias de ion de lítio, tem por característica o consumo de grande quantidade de água para sua extinção”, aponta o parecer técnico do Corpo de Bombeiros de São Paulo.

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O parecer fornece um prazo de um ano, a contar da data de publicação, para que as instalações se adaptem as normas. O sistema de mitigação contra incêndios deve conter um reservatório para irrigar a área por um prazo de 60 minutos.

Foto: Arte/Reprodução

As regras também dispõem sobre a garantia do corte de energia entre os módulos de carregamento e da rede elétrica por meio de disjuntor. “As vagas de recarga deverão possuir proteção, mínima, de 2 extintores ABC com distância máxima de caminhamento de 15 metros”, explica a portaria.

Justificativa
“Diante do avanço tecnológico e da disseminação de novas tecnologias, é cada vez mais comum a necessidade de instalação de bases para recarga de veículos elétricos movidos a baterias de íons de lítio nos estacionamentos das edificações”, aponta o parecer.

O parecer ainda explica a urgência do parecer. “A implementação de regras padronizadas se faz urgente, especialmente no que diz respeito às medidas de segurança contra incêndios, devido ao potencial risco de ignição das baterias de íons de lítio”.

Setor dos eletrificados
“Recebemos essa consulta pública como tentativa de se criar nova “jabuticaba”. As estatísticas internacionais de incêndio em veículos indicam percentuais muito inferiores para veículos elétricos (0,004%), quando comparados com similares movidos à combustão (0,08%)”, ressaltou o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos.

“A consulta também inclui aspectos já superados e sem compromisso com as melhores técnicas disponíveis, inclusive no Brasil. A ABVE vai concentrar seu posicionamento técnico e contribuições em três pilares: Rapidez, Eficácia e Segurança. Ademais, hoje a utilização de baterias é extremamente comum em vários produtos, como celulares, que estão presentes em vários momentos da nossa vida. Os veículos contam com homologação técnica, certificação e controles de qualidade extremamente rígidos, que permitem avançarmos nesse debate com muito equilíbrio e com a importância devida”, acrescentou Bastos.

Nova geração de bateria Blade da BYD pode alcançar 1.000 km

Foto: Reprodução/Youtube

A BYD anunciou a segunda geração de baterias Blade que deve ser lançada no início do segundo semestre deste ano. As baterias Blade mais recentes da empresa têm uma densidade de energia de até 150Wh/kg. Espera-se que a bateria EV de próxima geração da BYD atinja mais de 190Wh/kg.

Na prática, isso significa que o alcance CLTC (ciclo chinês), vai subir para cerca de 1.000 km. Uma dos benefícios da bateria Blade é que a BYD afirma que elas são muito seguras. Existe, inclusive, vídeos que mostram a perfuração do componente, que não pegou fogo.

Além do consumo, é esperado avanço em outras categorias, como densidade de peso, tamanho e consumo energético, que devem ficar melhores.

Sistema DM-i
As novidades não param por aí. Recentemente, a montadora chinesa anunciou um avanço para o sistema híbrido plug-in DM-i, que pode fazer os carros alcançarem quase 2 mil km, no ciclo combinado (motor elétrico e combustão).

Foto: Reprodução/Youtube

Brasil
No Brasil, a montadora chinesa prepara uma fábrica em Camaçari (BA) para dar início a sua fabricação em território brasileiro. Inicialmente, as peças serão importadas e os automóveis serão montados aqui.

Dolphin Mini, Dolphin, Yuan Plus e Song Plus serão os primeiros modelos a serem fabricados na antiga planta da Ford.

Produção de veículos encerra primeiro trimestre com saldo positivo

Fábrica da Volkswagen em Taubaté | Foto: Divulgação

A produção de veículos no mês de março foi a melhor em quatro meses e superou o volume de fevereiro em 3,2%. No primeiro trimestre deste ano, 538 mil unidades deixaram a linha de montagem, o que significa um aumento de 0,4% em comparação ao mesmo período de 2023.

“Acreditamos que os próximos meses serão marcados por aumento contínuo na produção, por isso apostamos muito na nossa previsão de alta de 6% para o ano”, destacou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Leite.

Para os caminhões, a projeção é boa. A produção, no primeiro trimestre, chegou a 29,3 mil unidades, 19,7% acima do mesmo período de 2023. Para ônibus, a alta é ainda maior, de 61,6%, com 6,5 mil chassis fabricados.

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A exportação acumulada se manteve 28% abaixo na comparação com 2023, embora os embarques de março tenham sido os maiores em sete meses, com elevação de 6,5% sobre fevereiro.

Mover
Desde o final do a no passado a Anfavea vem comemorando os anúncios de investimento, que já configuram um recorde histórico. Com novos aportes de fabricantes anunciados no último mês, o ciclo atual já supera R$ 123 bilhões de investimentos ativos desde 2021, sem contar os do restante da cadeia automotiva.

“Ficamos muito satisfeitos com a assinatura do decreto do Programa Mover no mês passado pelo governo federal. Foi o resultado de muitas sugestões nossas às autoridades competentes, e também da Academia e do setor de autopeças”, complementou Leite.

Fiat mantém liderança de mercado em março

Além de ter lançado a Nova Titano em março, a Fiat também garantiu mais uma vez seu posto de liderança no mercado nacional. A marca registrou 20,6% de market share e 36.336 unidades emplacadas, mais de 5 mil à frente da segunda colocada. A Fiat também emplacou três modelos no ranking dos dez mais vendidos do país. Com 9.990 unidades vendidas, a Strada garantiu seu lugar no ranking, Argo ficou em quarto com 6.850 emplacamentos e Mobi em nono com 4.658 veículos comercializados.

“Março foi um mês importante para a Fiat porque trouxemos para o mercado a Fiat Titano, passando a cobrir o segmento de D-picapes. Além disso, a marca se destacou mais uma vez e manteve a liderança, tanto no mercado em geral quanto em diferentes segmentos, com ótimo desempenho também no acumulado do primeiro trimestre. Tudo isso nos motiva ainda mais e sabemos que é só o começo, porque será um ano de muitas novidades”, destaca Herlander Zola, vice-presidente sênior de Operações Comerciais da Stellantis no Brasil e de Veículos Comerciais Leves (LCV) para América do Sul.

Outro destaque do terceiro mês do ano é a participação da Fiat em diferentes segmentos. Em picapes, a marca lidera com 40,9% de participação e 13.948 unidades, com destaque para a Strada, com 68,4% de market share, e a Toro, com participação de 41,2% em sua categoria.
Já no segmento de vans, os veículos comerciais da Fiat são líderes com 2.136 unidades e 41,4% de market share, com Fiorino na primeira colocação entre as B-Vans, com 1.666 emplacamentos e 88,9% de participação, e Scudo ocupando o primeiro lugar entre as D-Van, com 267 unidades emplacadas e 35,3% de segment share. Entre os hatches, a marca obteve 22,1% de segment share, puxados pelo Mobi, líder da categoria A-Hatches, com participação de 41,1%.

Acumulado do ano   
No trimestre a Fiat também manteve o título de campeã de vendas. Foram 101.512 unidades emplacadas entre os meses de janeiro e março de 2024, com 20,9% de market share, 24.175 unidades à frente da segunda colocada. Da mesma forma, a marca mantém o trio entre os mais vendidos do ano: Strada (5,5% share e 26.580 unidades), Argo (3,7% share e 18.053 carros) e Mobi (3% share e 14.665 veículos).
Nos diferentes segmentos, as primeiras posições no acumulado do ano estão garantidas com as picapes, com 36.849 unidades e 38,5% de segment share, os hatches com 32.726 unidades e 23,5% de share, e as vans com 6.234 unidades e 42,5% de participação.

Porque a tecnologia é uma aliada das seguradoras de automóveis

Carro conectado | Foto: Freepik

As novas tecnologias estão cada vez mais presentes nos automóveis. Central multimídia, frenagem automática de emergência, alertas e assistências à condução são alguns exemplos. Nos países mais desenvolvidos, as inovações aos carros estão ainda mais à frente. E isso é bom. Uma vez que a tecnologia também ajuda a reduzir acidentes. 

Um exemplo disto aconteceu com o repórter que vos escreve. Há algum tempo, testava um carro japonês com a tecnologia de frenagem automática de emergência. Em uma avenida movimentada, um motociclista saiu de uma rua de acesso e simplesmente invadiu a principal, logo em frente ao carro. A reação do veículo foi tão rápida, que o susto foi em razão da frenagem. Ou seja: antes mesmo de a mensagem chegar ao meu cérebro e ele reagir, o veículo já tinha feito isso para mim, evitando um acidente. 

Uma parte economicamente positiva é que a tecnologia presente nos carros também pode reduzir o preço pago no seguro automotivo. Pelo menos é o que afirma o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Antonio Trindade. “Essas tecnologias que chegam, como espelho retrovisor, brake-light, freio a disco, são incorporadas e as seguradoras vão avaliando”, explica.

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Pesquisas realizadas no mercado norte-americano apontam que o sistema de brake-light reduziu em 53% as colisões traseiras, aponta uma reportagem da Folha de São Paulo, publicada em 1994. Hoje o item já se tornou popular, assim como vários outros. Para Trindade, as fabricantes que têm uma menor frequência de acidentes, terão baixo custo para os modelos equipados com esses itens de segurança. 

Uma das principais inovações recentes em segurança automotiva é a introdução de sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS). Na prática, o carro usa sensores e câmeras para monitorar ao redor do veículo. Com isso, ele pode alertar ou até mesmo intervir, para evitar acidentes. Em alguns casos, ele emite alertas sonoros ou pode, por exemplo, trazer o carro de volta à faixa, caso você saia dela sem sinalizar.

 

Honda Sensing 360° começou na China em 2022 | Foto: Divulgação

 

Um estudo da AAA Foundation for Traffic Safety aponta que os sistemas de assistência à condução podem evitar cerca de 37 milhões de acidentes até 2053 (contando apenas os Estados Unidos). O cálculo, realizado em parceria com a Universidade da Carolina do Norte, revela que a tecnologia pode evitar 14 milhões de feridos e salvar cerca de 250 mil vidas, pelos próximos 30 anos.

Matematicamente, isso representa uma redução de 16% no número de acidentes e uma redução de 22% nas mortes que ocorrem nas estradas. Vale salientar ainda que os carros conectados podem fornecer informações estratégicas de condução às seguradoras. No Brasil, isto ainda não acontece, mas a ideia não está descartada.

Arte: Rodrigo Barros

 

Desta forma, as seguradoras podem traçar o perfil de cada motorista e fornecer um valor mediante a sua forma de condução. “Olhando a médio e longo prazo, serão mais baratos [os seguros] para quem tem mais acesso e é mais tecnológico”, acrescenta Trindade. Sendo assim, menor número de sinistros resultam em um seguro mais em conta para quem paga. Afinal, as empresas trabalham com números e probabilidades.

Reajustes em abril: preços de veículos sobem até R$ 18 mil

Foto: Divulgação

O mês de abril já está na segunda semana e alguns carros estão com preços mais caros. Na Fiat, algumas versões do Pulse e do Fastback estão com reajuste de R$ 1.000.

Na linha Pulse, apenas a configuração Audace Turbo 200 AT6. As demais versões, desde a entrada Drive 1.3 MT até a Abarth estão mais caras.

Ainda na Fiat, o Fastback também ficou mais caro. Agora, o SUV cupê da fabricante italiana também está com R$ 1.000. Os aumentos são para as versões Audace e Impetus 1.0 T200 CVT e Limited 1.3 T270.

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Na linha Onix, os preços também ficaram mais altos. Desde o modelo de entrada 1.0 MT, o reajuste foi de R$ 1.640. A configuração com maior aumento foi a LTZ 1.0 turbo AT (R$ 2.700 mais cara).

No mundo das picapes, a Ranger Raptor também ficou mais cara. Agora, a caminhonete está R$ 17.900 mais cara e passa a ser comercializada por R$ 466.500. Em seu lançamento, ela chegou por R$ 448.600.

A Raptor tem algumas modificações e é maior em comprimento, largura e altura. Abaixo do capô, ela tem motor 3.0 V6 biturbo de 397 cv de potência e 59,4 kgfm de torque.

Nova tecnologia vai pedir para motorista abaixar celular

Foto: Reprodução/ Fox13-YouTube

Uma das principais causas de acidente no mundo são a associação do celular e volante. É comprovado que o uso do smartphone ao dirigir distrai o motorista. Pensando nisto, uma nova tecnologia está sendo testada para minimizar essa conduta.

Seattle e Washington, nos Estados Unidos, estão colocando placas portáteis que fazem uma leitura digital da velocidade e pede para reduzir. Em alguns locais, as placas também vão pedir para o motorista largar o celular.

Os “sinais inteligentes” usam uma tecnologia infravermelha e podem detectar, por exemplo, alta velocidade, falta de cinto de segurança e distração ao volante.

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As leituras, no entanto, não são punitivas e não resultarão em multas. São apenas para alertar e tentar conscientizar os motoristas. Por outro lado, os bons condutores serão saudados com um rosto sorridente.

Segundo o CEO da SaferStreet Solutions, empresa que faz as placas, Tim Hogan, disse que a tecnologia pode reduzir a distração ao dirigir em até 40% quando deixada em um único local por um mês.

De acordo com um relatório recente da Cambridge Mobile Telematics, há um aumento alarmante no uso do telefone ao volante nos EUA desde o início da pandemia.

Foto: Freepik

“Os motoristas estão gastando mais tempo usando seus telefones enquanto dirigem e fazendo isso em mais viagens. Os motoristas interagiram com seus telefones em quase 58% das viagens em 2022”, ressalta a Cambridge.

Novo RAV4 é híbrido de tomada para rivalizar com Honda CR-V

Foto: Divulgação

A Toyota lançou o novo RAV4 que agora tem tecnologia híbrida plug-in. Com isso, o SUV tem uma autonomia de 55 km no modo 100% elétrico e a potência combinada é de 306 cv. O torque combinado não foi divulgado.

Este conjunto é aliado à transmissão CVT, que leva o RAV4 de 0 a 100 km/h em 6 segundos. Outro grande destaque do RAV4 Plug-in Hybrid é sua economia de combustível: o modelo alcança uma média estimada de 35 km/l em ambientes urbanos e 30 km/l em estradas, números impressionantes para um veículo desse porte.

O novo RAV4 possui quatro modos de operação diferentes para seu sistema híbrido plug-in. O SUV vem equipado com um carregador portátil convencional 2,3Kw e um wallbox de 7,4Kw, que permite a recarga das baterias em 2,5 horas.

Por dentro, o novo RAV4 apresenta novidades em relação à versão SX Connect Hybrid. A linha 2024 chega com tela áudio de alta resolução HD de 10,5 polegadas, com conexão para smartphones e tablets, por meio do espelhamento com Android Auto ou Apple CarPlay, com visualização da câmera de ré traseira com linha guia dinâmica.

Já o computador de bordo tem tela TFT colorida de 12,3 polegadas, que facilita a visualização do condutor. O modelo ainda conta Head-up display colorido que apresenta informações de velocidade, TSS, reconhecimento de placa, informação central multimídia.

Segurança
A lista de segurança do veículo inclui ainda sete airbags: dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um de joelho, para o motorista.

Também estão presentes Controle de Estabilidade (VSC), Assistente de Partida em Rampa (HAC), freios ABS com EBD, Assistência à Frenagem de Emergência (BAS), Luzes de Freio de Emergência (EBS) e dois pontos de ancoragem Isofix, com dois pontos de amarração superior e controle de Tração (TRC).

O Toyota Safety Sense (TSS) segue presente no SUV, com o Sistema de Pré-Colisão Frontal (PCS), que também detecta pedestres e ciclistas, com frenagem automática de emergência. O Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) foi melhorado e pode ser ajustado em todas as velocidades, com reconhecimento de placas de trânsito e redução de velocidade em curvas.

Vale ressaltar que todos esses sistemas são projetados para auxiliar o motorista em situações adversas de direção, e não para substituí-lo.

Citroën C4 Cactus é um SUV que une o novo e antigo com estilo único

Foto: Bruno Vasconcelos

Não sei se já aconteceu com vocês, mas às vezes, ao passar por certas concessionárias e ver alguns modelos expostos no show-room eu me pergunto: “Esse carro continua sendo vendido? Tem gente que ainda compra?”. Pode parece crueldade, mas não é. Como também não quer dizer que aquele modelo é ruim. É só a sensação de que ele já passou do tempo no mercado e que nem mesmo a montadora investe muito na divulgação dele.

Foi essa sensação que tive ao receber para testar o C4 Cactus na versão Shine Pack, que custa R$ 139.990, mas que pode ser facilmente encontrado em oferta online no site da Citroën por R$ 129.990.

O SUV é uma mistura clara da “velha” Citroën antes da Stellantis e da nova Citroën pós-fusão com a FCA (Fiat Chrysler Automobiles). O design francês moderno e ousado de outrora mescla com elementos tecnológicos que atualmente vemos em muitos carros do grupo Ítalo-Franco-Americano.

Esse C4 Cactus que testamos passou por uma leve reestilização em 2023, na linha 2024, quando ganhou a moderna central multimídia da Stellantis, que dispensa cabos para conexão, carregador do celular por indução e ADAS com frenagem de emergência e alerta de mudança de faixas. Esses itens nem sempre são de série em modelos na casa dos R$ 130 mil, como, por exemplo, no renovado C3 Aircross.

Para antagonizar com os modernos itens de tecnologia que citamos temos alguns pecados que frustram ao se deparar com o carro. Podemos começar pelo belo conjunto óptico no estilo de três andares, que merecia ser todo em LED. Mas apenas o DRL usa esse tipo de iluminação, enquanto faróis normais e de neblina têm lâmpadas incandescentes (halógenos).

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A câmera de ré nos remete a imagem que tínhamos em mãos nos primeiros smartphones de 15 anos atrás. A visibilidade não é boa e se você estiver manobrando de ré na contraluz, pode esquecer o visor na central multimídia e faça uso dos espelhos e dos sensores de estacionamento.

Outra coisa que achei muito estranha: se o passageiro ao lado do motorista não fizer uso do cinto de segurança o carro não emite qualquer alerta. Enquanto hoje a tendência é que todos os assentos tenham sensores que indiquem o não uso do equipamento obrigatório, no C4 Cactus apenas o motorista é alertado se não estiver com o cinto.

Outro ponto que remete ao passado é o motor 1.6 THP (Turbo High Pressure) feito em parceria da PSA (Peugeot-Citroën) com a BMW. Nesse caso, apesar de ser um conjunto mecânico com muitos e muitos anos de estrada, não temos do que reclamar. Com até 173 cv de potência e 24,5 kgfm de torque acoplado ao câmbio automático de seis marchas, o propulsor entrega força, agilidade e eficiência na medida certa.

Os números oficiais de consumo com gasolina são 10,4 km/l na cidade e 12,6 km/l na cidade, mas conseguimos números melhores: 10,9 km/l na cidade e bons 14,3 km/l na cidade (sempre com gasolina).

Após alguns dias com o “novo” C4 Cactus Shine Pack THP, podendo testá-lo na cidade e na estrada, pude entender porque a Citroën insiste em vendê-lo. Trata-se de um SUV bom para o dia a dia, que tem uma relação de custo-benefício boa (parte de R$ 106.990 na oferta da versão Live com motor 1.6 aspirado) e um design que ainda pode ser chamado de ousado e que agrada a um nicho de mercado.

Mas acredito que nem mesmo a Citroën espere grande volume de vendas para o C4 Cactus. O modelo fechou o ano passado na 25ª posição no ranking geral dos SUVs com 3.674 unidades vendidas. O líder do segmento (T-Cross) vendeu mais de 72 mil unidades em 2023.

A aposta da marca francesa parece ser clara na linha C3, principalmente no Aircross com 5 e 7 lugares. Esse sim, tem muito mais de Stellantis e menos de DNA francês. Mas isso não é algo necessariamente ruim. Vai pelo seu gosto.