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Renault convoca recall de Kwid e Duster por falha no eixo traseiro

Kwid 2026 | Foto: Divulgação

A Renault anunciou uma convocação preventiva de recall para os modelos Kwid e Duster por falhas no eixo traseiro que podem comprometer a dirigibilidade dos veículos e, em casos extremos, causar acidentes com risco de lesões graves ou fatais. O reparo é gratuito e já pode ser agendado na rede de concessionárias da marca.

No caso do Kwid, foram convocadas unidades fabricadas entre 5 de maio de 2021 e 12 de maio de 2023, com chassis não sequenciais entre J000006 e J986154. Segundo a montadora, pode haver fissuras no suporte do eixo traseiro sob determinadas condições, o que pode comprometer a estabilidade do veículo. A inspeção e o eventual reparo levam de 30 minutos a até 8 horas.

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Já o Duster, com produção entre 16 de setembro e 6 de dezembro de 2024, também apresenta risco na região traseira.

Os chassis afetados (não sequenciais entre J060924 e Jl87197) podem ter falhas de usinagem nas roscas de fixação do rolamento do eixo, o que pode levar à soltura ou ausência de componentes essenciais para a conexão entre o eixo e o chassi.

A falha pode gerar ruídos e, em casos extremos, perda de controle do veículo. O tempo de reparo estimado é de até 1h30.

A Renault orienta os proprietários a procurarem uma concessionária para agendamento da verificação. Mais informações estão disponíveis no site oficial da marca ou pelo SAC da montadora.

Com mais de 9 mil carros vendidos, BYD assume a 4ª posição no mercado brasileiro

Em maio, a BYD alcançou a quarta colocação no ranking de vendas no varejo de automóveis no Brasil, superando fabricantes tradicionais como Toyota, Honda, Hyundai e Jeep. A marca chinesa emplacou 9.006 veículos no mês, o que representa 9,7% de participação de mercado.

A empresa liderou as vendas em 18 cidades brasileiras, incluindo cinco capitais: Brasília (DF), Porto Velho (RO), Natal (RN), Maceió (AL) e Vitória (ES). Além disso, ficou entre as três marcas mais vendidas em diversas regiões do país, com destaque para capitais como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE).

Segundo a BYD, o bom desempenho é resultado da expansão da rede de concessionárias, que já conta com mais de 180 lojas em todas as regiões do Brasil. A estratégia inclui uma gama variada de produtos, desde modelos compactos 100% elétricos até SUVs híbridos voltados para famílias.

“O mercado brasileiro apresentou uma grande demanda por carros tecnológicos e alinhados à agenda de sustentabilidade. Chegamos com a proposta de construir um novo segmento na indústria automotiva nacional”, afirmou Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD do Brasil e head de marketing e comercial da BYD Auto.

Baldy também destacou que a meta da empresa é alcançar a liderança do mercado automotivo brasileiro nos próximos anos.

Modelos mais vendidos
O BYD Dolphin Mini foi o modelo mais emplacado pela marca no Brasil em maio, com 2.444 unidades. Na sequência aparecem:

BYD Song Pro: 1.689 unidades

BYD Dolphin GS: 1.533

BYD Song Plus: 1.106

BYD King GL + GS: 772

BYD Yuan Pro: 530

BYD Seal: 363

BYD Dolphin Plus: 267

BYD Yuan Plus: 189

BYD Shark: 99

BYD Song Plus Premium: 13

BYD Tan: 1

Expansão nas vendas
Além das 18 cidades onde liderou as vendas, a BYD ficou na segunda colocação em outras 16 cidades, incluindo quatro capitais. Em importantes centros urbanos como São Paulo, já ocupa a terceira posição em vendas no varejo.

Considerando o ranking geral, que inclui vendas diretas, a BYD ficou na sétima colocação nacional, com 9.403 veículos vendidos e participação de 4,53% do mercado. Em relação a abril, houve crescimento superior a 10% nas vendas e aumento de 2% no market share.

Domínio nos elétricos e híbridos
A BYD mantém a liderança isolada no segmento de veículos elétricos (EVs) no Brasil. Em maio, a marca vendeu 5.326 carros elétricos, o que corresponde a 92,16% do mercado. Ou seja, de cada dez carros elétricos vendidos no país, nove são da BYD.

No segmento de híbridos, a empresa emplacou 3.678 unidades no mês, com uma participação de 35,8%, ou mais de um terço das vendas desse tipo de veículo.

Desempenho global
No cenário internacional, a BYD também segue como líder no mercado de veículos eletrificados. Em maio, vendeu 382.476 unidades, um crescimento de 1,34% em relação ao mês anterior e o melhor desempenho mensal de 2025 até agora.

No acumulado do ano, a empresa registra um crescimento superior a 27,2% em relação ao mesmo período de 2024.

Pulse Hybrid ou Tiggo 5X Hybrid: veja o duelo de compactos eletrificados

A Fiat revelou o novo Pulse 2026. O modelo ganhou alterações visuais, entre elas um novo teto solar. O item, porém, é opcional e adiciona mais R$ 5 mil ao modelo. Com a pintura, o Pulse Impetus Hybrid pode chegar a R$ 153.970 (sem contar os acessórios). 

Já o Tiggo 5x Pro Hybrid Max Drive custa R$ 149.990, no preço de tabela. Em termos de potência, o modelo da Caoa Chery é bem superior. Conta com 160 cv de potência, enquanto que o Pulse tem 130 cv. 

Em ambos os modelos, a transmissão é do tipo CVT e tração dianteira. Os dois SUVs compactos também são flex. 

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Nas dimensões, o Pulse também perde para o Tiggo 5X. 

Pulse Impetus Hybrid

  • Comprimento: 4.095 mm
  • Largura: 1.776 mm
  • Altura: 1.547
  • Entre eixos: 2.532 mm

Tiggo 5X Hybrid

  • Comprimento: 4.318 mm
  • Largura: 1.831 mm
  • Altura: 1.679 mm
  • Entre eixos: 2.610 mm

Equipamentos de Série – Comparativo

Equipamento Fiat Pulse Impetus T200 Hybrid Tiggo 5x Pro Hybrid Max Drive
Ar-condicionado automático
Central multimídia (tela ≥10″) ✅ 10,1″ com Android Auto/Apple CarPlay wireless ✅ 10,25″ com Android Auto/Apple CarPlay com fio
Painel de instrumentos digital ✅ 7″ ✅ 7″
Câmera 360º
Carregador de celular por indução
Faróis e lanternas em LED
Piloto automático (cruise control)
Sensor de estacionamento dianteiro
Sensor de estacionamento traseiro
Freios a disco traseiro
Controle de tração e estabilidade (ESC)
Assistente de partida em rampa (HSA)
Auto Hold
Piloto automático adaptativo
Frenagem autônoma de emergência (AEB)
Alerta de tráfego cruzado traseiro
Sistema Antitravamento (ABS) + Distribuição Eletrônica da Força (EBD)

 

O Fiat Pulse Impetus T200 Hybrid apresenta um conjunto mais eficiente em termos de consumo de combustível, além de oferecer uma gama mais ampla de equipamentos de segurança e tecnologia, como sistemas avançados de assistência ao condutor. 

Consumo de Combustível (Inmetro)

Combustível Fiat Pulse Impetus T200 Hybrid (km/l) Caoa Chery Tiggo 5x Pro Hybrid Max Drive (km/l)
Gasolina – Cidade 13,4 11,4
Gasolina – Estrada 14,4 11,8
Etanol – Cidade 9,3 8,1
Etanol – Estrada 10,2 8,5

 

Por outro lado, o Caoa Chery Tiggo 5x Pro Hybrid Max Drive entrega maior potência e torque, dimensões mais generosas e mais equipamentos de assistência a condução e segurança. 

Honda atinge 500 milhões de motocicletas produzidas em todo o mundo

Motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus | Foto: Divulgação

A Honda alcançou a marca de 500 milhões de unidades produzidas de motocicletas em sua produção global acumulada. O número foi atingido 76 anos após o início da produção em massa do primeiro modelo da marca, o Dream D-Type, lançado em 1949.

Fundada em 1948, a Honda começou a produzir motocicletas fora do Japão em 1963, quando inaugurou uma unidade na Bélgica. Desde então, adotou a estratégia de fabricar localmente onde há demanda. Atualmente, a empresa tem capacidade para produzir mais de 20 milhões de unidades por ano, com fábricas em 23 países e regiões.

A evolução dos números mostra o crescimento da empresa ao longo das décadas. A marca de 100 milhões de motocicletas foi alcançada em 1997. Onze anos depois, em 2008, chegou aos 200 milhões. Em 2014, o total atingiu 300 milhões. O marco de 400 milhões veio em 2019, e agora, seis anos depois, a Honda soma 500 milhões de unidades fabricadas.

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A Honda também tem ampliado sua atuação no segmento de veículos elétricos de duas rodas. Em 2024, a empresa iniciou uma nova fase com a introdução de modelos elétricos em diversos mercados, buscando diversificar sua linha de produtos e reduzir a emissão de carbono.

No Brasil, a produção de motocicletas pela marca começou em 1976. Atualmente, a empresa atua em diversos segmentos, desde modelos de uso urbano até opções de maior cilindrada voltadas ao lazer.

A Honda afirma que continuará investindo na expansão do seu portfólio, com foco na neutralidade de carbono e no fortalecimento da estrutura global de produção.

Gol GTI bate os R$ 400 mil: esportivo continua sendo o seu sonho?

Gol GTI 1991 | Foto: Reginaldo de Campinas/Reprodução

Quanto custa um sonho? Para muitos, ele pode custar caro. No caso dos carros, o Gol GTI foi uma paixão de muitos brasileiros por volta dos anos de 1980 e 1990. O modelo, equipado com motor de Santana, era mais forte com os concorrentes e despertava vontade, desejo, símbolo de status.

Na época, muitos não podiam comprá-lo. Uma geração diferente da de hoje, sem uma carreira consolidada, sem tantas oportunidades para novas profissões. Agora, contudo, esses jovens cresceram e será que o sonho ou o bolso daquela geração permitem fazer a aquisição de um Gol GTI, que facilmente passa dos R$ 300 mil. O carro continua sendo direito de poucos.

Exemplo disto, é a loja do Reginaldo de Campinas. Por lá, uma unidade do Gol GTI chega a custar R$ 370 mil. Com o aumento da procura pelo veículo garantiu um preço mais salgado atingindo valor de modelos como BMW, Porsche, Mercedes.

“Eu falo que isso ai é a lei da oferta e procura. O GTI era sonho dos brasileiros na época. É ate hoje. É sonho de quem teve e quer ter novamente ou a grande maioria que não tinha condição e agora 30 e poucos anos depois consegue”, ressalta Reginaldo Ricardo, proprietário da empresa.

Segundo ele, só a parte da restauração de um automóvel mais antigo pode chegar a custar mais de R$ 300 mil. Isso acontece por conta da raridade das peças. As poucas unidades são caras.

“Acho que tem fôlego para custar ainda mais. Cada dia que passa não encontramos mais peças originais”, destaca.

Recentemente, carros mais exóticos dos anos 80 e 90 tiveram uma supervalorização. O Gol GTI é um exemplo disto. Contudo, na visão do especialista, isso pode se repetir em alguns anos, com modelos como o Jetta GLi e o Golf GTI. Em outra escala já estamos vendo com o compacto UP TSi que chegou a ser oferecido por R$ 99 mil.

Vamos recordar?

O Gol GTI vendido pela página Reginaldo de Campinas é do ano 1991 e conta com bancos Recaro. Abaixo do capô, um motor 2.0 de 120 cv e 17,5 kgfm de torque. Irretocável e bem conservado pelas imagens, a pedida pelo veículo é de cifra jamais imaginada há uma década.

Com tração dianteira e câmbio manual de 5 marchas, o Gol GTI tinha um tempo de aceleração de 0-100 km/h em 8,8 segundos. A velocidade máxima de 185 km/h. Desejo de esportividade de uma geração que ouvia Renato Russo, Ira, Capital Inicial, Cazuza, Barão Vermelho e Paralamas.

Dos toca-fitas Bosch nas séries Los Angeles, Rio de Janeiro e sem contar os TDK associados aos equalizadores Tojo. Tempo que os discman eram adaptados para em seguida os tocadores de CD chegarem aos veículos.

Dimensões

Comprimento: 3849 mm
Largura: 1601 mm
Altura: 1350 mm
Entre-eixos: 2358 mm
Porta-malas: 273 L
Peso: 1.025 kg

BMW atinge marca de 3 milhões de veículos eletrificados produzidos

Foto: Divulgação

O BMW Group alcançou nesta semana a marca de três milhões de veículos eletrificados produzidos. O modelo que marcou o número simbólico foi um BMW 330e Touring, híbrido plug-in, na cor Azul Portimão. Ele foi fabricado na planta de Munique, na Alemanha, e será destinado ao mercado do Reino Unido.

De acordo com a empresa, um em cada quatro veículos vendidos em 2024 já é totalmente elétrico ou híbrido plug-in. Atualmente, veículos com diferentes sistemas de propulsão, elétrico, híbrido ou a combustão, são montados lado a lado nas fábricas do grupo, de forma integrada.

“O BMW Group consegue atender às exigências dos clientes de acordo com as tendências do mercado e a demanda”, afirmou Milan Nedeljković, membro do Conselho de Administração responsável pela Produção. Segundo ele, toda a rede global de produção da marca está preparada para a eletromobilidade.

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A produção em série de modelos totalmente elétricos começou em 2013, com o lançamento do BMW i3. O modelo foi produzido durante cerca de dez anos na planta de Leipzig, na Alemanha. Na época, o processo de montagem ainda era separado dos veículos a combustão.

Com o tempo, os sistemas foram integrados nas demais fábricas. Inicialmente, isso se deu com os modelos híbridos plug-in, que passaram a ser produzidos nas mesmas linhas de montagem dos veículos convencionais. Atualmente, cerca de 75% dos eletrificados produzidos pelo BMW Group já são totalmente elétricos.

Somando as marcas BMW, MINI e Rolls-Royce, o grupo já entregou cerca de 1,5 milhão de veículos totalmente elétricos (BEVs) no mundo.

Expansão global da produção eletrificada

A linha de modelos elétricos se expandiu para a MINI em 2019, com o início da produção do Cooper SE em Oxford, no Reino Unido. Em 2020, o portfólio cresceu com o BMW iX3, montado na China. Em 2021, modelos como BMW iX e i4 passaram a ser produzidos nas plantas de Dingolfing e Munique.

Desde então, todas as fábricas da empresa na Alemanha foram adaptadas para produzir veículos elétricos. A eletrificação também já chegou à China, onde todas as unidades estão habilitadas, e vem avançando nos Estados Unidos, México e África do Sul. A planta mexicana de San Luis Potosí, por exemplo, começará a produzir modelos da nova geração Neue Klasse em 2027.

Na América do Sul, o Brasil já conta com produção de veículos eletrificados. O mesmo ocorre na Índia e na Tailândia.

Além dos veículos, a produção de componentes para propulsão elétrica também está sendo ampliada. Desde o BMW i3, a planta de Dingolfing produz módulos de baterias, baterias de alta tensão e motores elétricos. Em 2022, a capacidade anual ultrapassou 500 mil sistemas de propulsão.

Hoje, esses componentes também são montados nas fábricas de Regensburg, Leipzig e Spartanburg (EUA). A sexta geração de sistemas de propulsão elétrica começará a ser produzida ainda em 2025 na planta de Debrecen, na Hungria, como parte do projeto Neue Klasse.

Lei dos flanelinhas fracassa na Câmara Federal e projeto sai de tramitação

Flanelinhas no centro do Recife | Foto: Rodrigo Barros

A Câmara dos Deputados retirou de tramitação o Projeto de Lei nº 239/2025, que propunha a criminalização da prática de cobrança por guardadores informais de veículos, conhecidos como “flanelinhas”, sem autorização do poder público.

A decisão foi tomada pela Mesa Diretora, em fevereiro, após o deferimento do Requerimento nº 239/2025, conforme previsto nos artigos 104 e 114, inciso VII, do Regimento Interno da Casa.

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De autoria do deputado General Pazuello (PL-RJ), o projeto pretendia incluir o artigo 160-A no Código Penal, estabelecendo pena de reclusão de dois a oito anos e multa para quem exigisse pagamento para guardar, estacionar ou vigiar veículos em vias públicas, sem permissão legal.

A proposta equiparava esse tipo de abordagem à prática de extorsão. O requerimento de retirada foi apresentado e aprovado antes da votação do texto em plenário, como permite o regimento da Câmara.

O motivo específico do pedido, no entanto, não foi divulgado oficialmente.

Entramos em contato com o gabinete do parlamentar por e-mail e por telefone para entender a razão da retirada do projeto. Contudo, até a publicação desta reportagem, não obtivemos nenhum retorno.

Testamos a nova Fiat Toro com motor 2.2; mais rápida e econômica

Nova Fiat Toro 2.2 Ranch | Foto: Rodrigo Barros

A nova Fiat Toro ganhou o motor 2.2 da Rampage no início deste ano. Agora com 200 cv de potência e 45,8 kgfm de torque, a picape líder da categoria ficou ainda mais competitiva. Testamos a picape por cerca de uma semana, na cidade do Recife. Foram mais de 400 quilômetros entre trechos de estrada e cidade. Na rodovia, a picape tem um comportamento estável e ágil. 

Não falta fôlego mesmo em velocidades mais altas. Agora, o 0-100 km/h é feito em 9,8 segundos, na versão Ranch (configuração testada pela reportagem). A configuração Volcano tem a vantagem de 0,2 segundos na aceleração. 

Entre os destaques técnicos estão cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas, turbocompressor de geometria variável e injeção de alta pressão a 2.000 bar.

Tudo isso contribui para a eficiência do conjunto, que alcança bons números de consumo: até 10,5 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada, com nota “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). Apesar do aumento da potência, isso não teve reflexos no consumo da picape intermediária.

A transmissão automática de nove marchas também passou por mudanças: novo conversor de torque, nova calibração e diferencial mais longo resultam em condução mais suave e rotação mais baixa em velocidades de cruzeiro, a 120 km/h, por exemplo, o motor gira abaixo de 1.500 rpm. A velocidade máxima declarada chega a 201 km/h, número bom para um veículo desse porte.

Para acompanhar o novo motor, a suspensão ganhou novas cargas e os freios dianteiros foram redimensionados, com discos que passaram de 305 mm para 330 mm. Na prática, o comportamento dinâmico ficou mais equilibrado, transmitindo mais segurança ao volante e mantendo o conforto de rodagem já conhecido da Toro.

Visualmente, as versões Ranch e Volcano mantêm os elementos que as diferenciam. A Ranch aposta em detalhes em bronze e visual mais sofisticado, enquanto a Volcano traz grade cromada e para-lamas com molduras plásticas, que reforçam o apelo aventureiro. Ambas contam com iluminação full LED, rodas de até 18 polegadas e interior com bancos de couro com ajustes elétricos.

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A Fiat Toro 2.2 continua sendo produzida em Goiana (PE) e segue como um dos projetos de maior sucesso da Fiat no Brasil, com mais de 30 prêmios acumulados e é líder de vendas na categoria.

Conheça o SUV elétrico chinês que carrega em menos de 10 minutos e vem ao Brasil

Design moderno do Zeekr 7X | Foto: Divulgação

A Zeekr, marca chinesa de veículos elétricos do Grupo Geely, está prestes a redefinir os padrões de mobilidade elétrica no Brasil com o lançamento do Zeekr 7X. Este SUV de médio porte destaca-se por sua capacidade de recarregar de 10% a 80% da bateria em impressionantes 9 minutos e 45 segundos, estabelecendo um novo marco na indústria automotiva.

O segredo por trás dessa velocidade de recarga está na inovadora “Golden Battery”, uma bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) desenvolvida pela Zeekr. Com uma taxa de carga de 5,5C e operando em um sistema elétrico de 800V, a bateria permite que o Zeekr 7X atinja um pico de potência de 460 kW durante a recarga.

Em testes práticos, o veículo superou expectativas ao completar a carga de 10% a 80% em menos de 10 minutos, superando modelos renomados como o Porsche Taycan, que realiza a mesma tarefa em aproximadamente 18 minutos.

Desempenho e Autonomia

O Zeekr 7X é oferecido em duas configurações de bateria:

  • 75 kWh (LFP): Proporciona uma autonomia de até 615 km no ciclo CLTC e cerca de 480 km no padrão europeu WLTP.

  • 100 kWh (NCM): Oferece uma autonomia de até 780 km no ciclo CLTC e 615 km no WLTP.

Em termos de desempenho, o modelo está disponível nas versões com tração traseira (RWD) e tração integral (4WD), com potências variando de 421 cv a 639 cv. A versão mais potente acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos.

O Zeekr 7X apresenta um design moderno e sofisticado. Na versão europeia, o SUV possui 4.787 mm de comprimento, 1.650 mm de altura e uma distância entre eixos de 2.900 mm. Destacam-se as rodas de 21 polegadas, suspensão pneumática ajustável em até 45 mm e uma capacidade de bagagem de 539 litros na parte traseira, com mais 66 litros na frente. As portas traseiras abrem quase 90 graus, facilitando o acesso ao interior do veículo.

Chegada ao Brasil

A Zeekr iniciou sua operação no Brasil com a abertura de um stand temporário no Shopping Riomar, em Recife, permitindo que os clientes conheçam os modelos da marca e agendem test drives.

A primeira concessionária oficial está prevista para ser inaugurada em breve, também em Recife, em parceria com a AutoNunes. O stand, no entanto, já encerrou as atividades e a marca segue nos preparativos finais para abertura da unidade. 

Com o Zeekr 7X, a marca chinesa promete não apenas introduzir um veículo elétrico de alta performance no mercado brasileiro, mas também estabelecer novos padrões de eficiência e inovação na indústria automotiva nacional.