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Honda apresenta versão 2018 da CBR 1000RR Fireblade

A Honda lança no Brasil a versão 2018 da nova CBR 1000RR Fireblade, que recebeu atualizações de grafismo das carenagens, que reforçam a esportividade do modelo. Apresentada ao público durante o Salão Duas Rodas 2017, em uma edição comemorativa aos 25 anos de produção mundial e com produção limitada a 25 unidades, esta nova geração está mais leve (redução de 15kg) e 11cv mais potente, o que assegurou uma relação peso/potência recorde de 14% a mais que o modelo anterior.

As duas versões comercializadas no mercado brasileiro, CBR 1000RR Fireblade e CBR 1000RR Fireblade SP, são diferenciadas por uma série de componentes em sua estrutura ciclística e mecânica. Em ambos os casos, a inspiração das pistas – que sempre norteou os projetos da Honda com a linha CBR – ficou ainda mais acentuada.

Sob qualquer ângulo, a nova CBR 1000RR Fireblade tem um visual mais agressivo, que reforça seu espirito esportivo, fruto do conceito “Forward-looking lines”, que trouxe um aspecto mais dinâmico e angulado a todo o conjunto. As linhas ficaram mais limpas e retas, convergindo a um ponto comum na dianteira da motocicleta, análogo a ponta de uma flecha. Destaque ainda para a rabeta elevada e o assento em dois níveis, com altura de 832mm (834mm SP) itens que caracterizam ainda mais seu DNA esportivo.

Mais leve e potente que sua antecessora, a nova CBR 1000RR tem peso total de apenas 196 kg (195kg na versão SP) em ordem de marcha, o que representa muito para uma pilotagem equilibrada.

Na suspensão dianteira, o garfo telescópico da Showa BPF (Big Piston Forks) é do tipo invertido de 43mm de diâmetro, com possibilidade de ajustes na pré-carga da mola e curso de 120mm. Os freios ABS são de disco duplo na frente e simples atrás, com pinças totalmente novas, mais leves e eficientes, com tecnologia das marcas Brembo (modelo SP) e Tokico (Standard). Na dianteira, as pinças estão fixadas de forma radial. Um amortecedor de direção eletrônico Honda (HESD) reforça ainda mais a estabilidade e suavidade.

Os pneus têm dimensões de 120/70 R17 à frente e 190/50 R17 atrás. Na traseira a suspensão tem curso de 62mm e está equipada com amortecedor Showa totalmente ajustável, de forma a oferecer o máximo de conforto e estabilidade.

Força e desempenho

Detentora de características exclusivas, a nova CBR 1000RR Fireblade representa o que há de mais próximo das pistas para uma motocicleta de produção. Inclusive o alto desempenho, propiciado pela sua potente e eficiente motorização.

Não há como ficar indiferente frente ao tradicional motor DOHC quatro cilindros em linha de 999,8cm³, 4 tempos e arrefecimento a líquido projetado para equipar a nova CBR1000RR Fireblade. São 192cv de potência a 13.000 rpm, com torque de 11,82 kgf.m a 11.000rpm (gasolina), que possibilitou um aumento de 14% a mais na relação peso/potência sobre o modelo anterior, deixando-a muito próxima da incrível marca de 1:1. O resultado é uma motocicleta que entrega força e eficiência de uma forma linear e sem precedentes. Para se alcançar esse desempenho, os esforços também estiverem centrados no peso dos componentes do motor. Sua estrutura mecânica é compacta e foi totalmente redesenhada. Ganhou itens produzidos em magnésio, que pouparam 2kg de peso no propulsor.

Em duas versões, o câmbio possui seis velocidades com a transmissão final feita por corrente. Com injeção eletrônica PGM-DSFI, todo o conjunto da nova CBR1000RR Fireblade já atende à segunda fase do PROMOT 4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares).

A CBR 1000RR Fireblade estará disponível no mercado brasileiro a partir de junho em toda rede de concessionária Honda Dream. Importada do Japão, a nova CBR1000RR Fireblade conta com 3 anos de garantia. Seu preço público sugerido é de R$ 69.900,00 na versão CBR 1000RR Fireblade, disponível na cor vermelha e R$ 79.900,00 na versão CBR 1000RR Fireblade SP inspirada nas cores de competição HRC (branco, azul e  vermelha), respectivamente, com base no Estado de São Paulo, sem despesas de frete e seguro.

Os duelos da Copa 2018 – Rússia x Arábia Saudita

A Copa do Mundo está começando e o futebol, que já faz parte do cotidiano do brasileiro, torna-se assunto principal e quase exclusivo. Entretanto, as pessoas que são apaixonadas por carros (assim como nós) não deixam de lado seu amor pelas quatro rodas. E porque não juntar então os dois assuntos? Vamos aproveitar o mote do mundial de futebol para saber quais carros são mais vendidos entre os países que estão participando do evento na Rússia. Adianto que tem muita surpresa e veículos que você nunca iria imaginar que seriam tão vendidos.

Começamos, portanto, com o jogo de abertura da Copa: Rússia x Arábia Saudita. Se no futebol esses dois países não têm lá muitos craques, no mercado automotivo até que eles estão bem. Enquanto que no país sede quem domina são os sul-coreanos da Kia e Hyundai, além da prata da casa Lada, no Reino da Arábia Saudita, quem dá as cartas são os japoneses da Toyota, mas com a Hyundai brigando de perto pela liderança.

Veja abaixo os carros que compõem o Top 5 dos mais vendidos na Rússia e na Arábia Saudita em 2017:

Rússia

1) Kia Rio

2) Lada Granta

3) Lada Vesta

4) Hyundai Solares

5) Hyundai Creta

Arábia Saudita

1) Toyota Camry

2) Toyota Hilux

3) Hyundai Sonata

4) Hyundai Accent

5) Hyundai Elantra

Volks apresenta o novo Golf com novidades no preço e mais potência

Ele pode não estar bem nas vendas no Brasil, mas o Golf continuará chamando a atenção e estará presente no sonho dos que curtem o ícone global da Volkswagen. A linha 2018 (isso mesmo, ainda é 2018) do hatch e da Variant chega com novidades mecânicas, visuais e na estrutura de ofertas. Os modelos chegam às concessionárias da marca a partir deste mês e os preços partem de R$ 91.790 (Comfortline 200TSI), R$ 112.190 (Highine 250 TSI) e R$ 143.790 (GTI 350 TSI).

Produzido em São José dos Pinhais (PR), o Golf é oferecido em três versões – Comfortline, Highline e GTI. As novidades para o hatchback são a adoção da transmissão automática de 6 marchas para a versão Comfortline, combinada ao motor 200 TSI Total Flex, que passa a desenvolver até 128 cv (mesmo do Polo e Virtus); e o incremento de potência para o GTI, cujo motor 350 TSI agora entrega 230 cv.

O Golf Variant, fabricado na planta de Puebla, no México, é oferecido nas versões Comfortline (R$ 102.990) e Highline (R$ 113.490), ambas equipadas com o motor 250 TSI Total Flex de 150 cv, combinado à transmissão automática de 6 marchas. Em todas as versões, Golf e Golf Variant ganharam mais itens de série. Houve também uma simplificação na estrutura de oferta dos produtos, com redução dos pacotes opcionais, sem perda de conteúdo.

https://youtu.be/bKzABm2fhHs

Entre os equipamentos disponíveis de série para todos os modelos na linha 2018 estão luzes de uso diurno (DRL) de LED, sistema de infotainment Composition Media com tela sensível ao toque de 8 polegadas e App-Connect (o Golf GTI traz de série o sistema Discover Media), câmera traseira para auxílio ao estacionamento e lanternas traseiras de LED, entre outros.

Redesenhando um ícone

Para a linha 2019, foram adotadas várias soluções em detalhes. Os para-choques foram redesenhados, assim como os faróis – que ganham luzes de uso diurno de LED para todas as versões; nas versões Highline e GTI o Golf passa a contar com oferta de faróis de LED, em substituição aos de xenônio. A traseira do Golf traz nova linguagem. Também foram alteradas as rodas dos modelos e as lanternas traseiras, que passam a ser de LED para o Golf e o Golf Variant.

Na dianteira, a ligação da grade do radiador com os faróis ganhou uma nova faixa cromada (no GTI essa faixa é dupla, cromada e vermelha). As entradas de ar na parte inferior do para-choque colaboram para enfatizar a largura do Golf. Outro detalhe estético: o sensor do Controlador Adaptativo de Distância e Velocidade (ACC) foi realocado e está agora atrás do logotipo Volkswagen, saindo da parte inferior do para-choque.

Para as versões Highline e GTI do Golf é oferecida a função de animação para os indicadores de direção (os piscas “fluem” no sentido indicado).

Nessas versões, o Golf também pode ser reconhecido, na traseira, pela mudança de posição dos LEDs quando se aciona os freios do carro. Semelhante ao que ocorre no Volkswagen Passat, os LEDs passam da horizontal para a vertical quando os freios são acionados.

No Golf Variant, o novo para-choque traseiro traz mais elegância e aparência mais alongada.  Um dos principais destaques do Golf Variant é sua versatilidade, aspecto atendido plenamente com a grande capacidade para bagagens: seu porta-malas comporta 605 litros (até a altura dos encostos de cabeças no banco traseiro), o que significa amplo espaço mesmo com cinco ocupantes a bordo.

Novidades também no interior

Oferecido de série para as versões Comfortline e Highline (Golf e Golf Variant), o sistema de infotainment Composition Media foi modificado e agora tem tela colorida sensível ao toque de 8 polegadas, com desenho “envidraçado”, mais limpo (há apenas dois botões “físicos”) e com aparência de um tablet (já presente no novo Tiguan). O recurso é equipado com o App-Connect, que permite espelhamento de smartphones por meio das plataformas Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink, além de entradas para cartão SD, AUX-in e USB e conexão Bluetooth.

O sistema Discover Media, que integra navegador, é item de série para o Golf GTI e oferecido como opcional para as versões Highline. O Golf GTI também ganha, de série, o Active Info Display, quadro de instrumentos totalmente digital e programável em uma tela colorida de 12,3 polegadas. Nela, as informações de navegação podem ser implementadas em 2D ou 3D. A resolução de 1.440 x 540 pixels garante representação precisa e sofisticada de todos os detalhes.

Conjuntos mecânicos renovados

Golf e Golf Variant são equipados exclusivamente com motores TSI, que combinam injeção direta de combustível e turbocompressor. A versão Comfortline do Golf é equipada com o motor 200 TSI Total Flex, que agora gera potência de até 128 cv a 5.500 rpm com etanol (ganho de 3 cv, obtido por meio de nova calibração do motor). O torque máximo é de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, a partir de 2.000 rpm. Já a 1.500 rpm o motor oferece quase 90% de seu torque (175 Nm, ou 17,8 kgfm), o que se traduz em respostas instantâneas ao acelerador. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 10,3 segundos e atinge a velocidade máxima de 192 km/h, quando abastecido com etanol.

A autonomia do modelo com gasolina: percorre 11,4 km/l na cidade e 14,2 km/l na estrada. Com etanol, são 8 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada. Números obtidos conforme a Portaria INMETRO nº 10/2012.

Outra novidade para a linha 2018 é a combinação inédita do motor 200 TSI com a transmissão automática de seis marchas, que substitui nessa versão a transmissão manual anteriormente oferecida.

É o mesmo câmbio oferecido para a versão Highline, com conversor de torque e função Tiptronic – as marchas podem ser trocadas manualmente, por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas no volante.

O Golf Highline e o Golf Variant nas versões Comfortline e Highline são equipados com o motor 250 TSI Total Flex. Esse motor desenvolve potência de 150 cv (etanol e gasolina) a 4.500 rpm. Seu torque máximo, de 250 Nm (25,5 kgfm), surge a apenas 1.500 rpm, independentemente da mistura de combustível. O motor é combinado à transmissão automática de 6 marchas com função Tiptronic. O Golf Highline acelera de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos e atinge 203 km/h de velocidade máxima (esse desempenho é obtido com etanol ou gasolina).

O Golf Variant também entrega bom desempenho, acelerando de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos e atingindo a velocidade máxima de 207 km/h (dados com etanol; com gasolina, o modelo vai de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos e atinge 206 km/h de velocidade máxima).

 Cereja do bolo

O motor 350 TSI que equipa o Golf GTI está mais potente. Agora são 230 cv, ganho de 10 cv sobre a versão anterior. Assim como ocorreu com o 200 TSI, o acréscimo de potência foi obtido por meio de nova calibração do motor. A potência máxima ocorre agora a 4.700 rpm, mantendo-se até 6.200 rpm. O torque máximo permaneceu em 35,7 kgfm (350 Nm), na faixa de 1.500 rpm a 4.600 rpm. Resultado: o Golf GTI acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos e a velocidade máxima é de 238 km/h.

Entre os itens de segurança, destaque para os sete airbags (2 frontais com desativação do lado do passageiro, 2 laterais e 2 do tipo cortina e 1 de joelho para o motorista) disponíveis em todas as versões. Os freios são a disco nas quatro rodas, com sistema ABS com BAS e EBD.

Sandero e Logan reprovam novamente em teste de colisão da Latin NCAP

A Renault voltou a decepcionar nos testes de colisão do Latin NCAP com dois de seus modelos populares conseguindo apenas uma estrela para proteção do adulto e três para a proteção infantil.

Sandero e Logan obteveram uma proteção pobre no peito do motorista no impacto frontal e lateral, explicando a única estrela para a Proteção do Ocupante Adulto. Apesar de os dois modelos contarem com barras laterais nas portas, a falta de uma estrutura de melhor desempenho e dispositivos de absorção de energia, para o impacto lateral, explicam o baixo rendimento no impacto lateral, segundo o instituto.

NCAP: falta de uma estrutura de melhor desempenho e dispositivos de absorção de energia no Logan e Sandero

O Latin NCAP lembra ainda que Sandero e Logan ainda não oferecem cintos de três pontos em todos os bancos de forma padrão, não tendo ancoragens ISOFIX como equipamento padrão. Para o instituto, esse fato é surpreende levando em conta que o Sandero lançado na África, testado pelo Global NCAP, possui cintos de três pontos em todos os assentos, bem como ISOFIX como equipamento padrão. A Renault confirmou que irá melhorar o desempenho de segurança de Sandero e Logan.

Cinco estrelas

A terceira série de resultados do Latin NCAP de 2018 revelou ainda resultados alentadores para o Mitsubishi Eclipse Cross, que acabou de ser lançado, ganhando cinco estrelas para os adultos e três estrelas para a proteção infantil.

Segundo o Latin NCAP, o Eclipse Cross oferece uma boa proteção para adultos no impacto frontal, lateral e lateral de poste, tendo sido aprovado, também, no teste de Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC). O Eclipse Cross conta com sete airbags como equipamento padrão, sendo um deles para os joelhos do motorista.

A qualificação de três estrelas para a proteção infantil é explicada pela escolha dos Sistemas de Retenção Infantil (SRI) utilizados no teste, que apenas podem ser ajustados usando cintos de segurança, proporcionado uma baixa proteção em ambos os dummies infantis. O fabricante decidiu não colocar à disposição SRIs com ancoragens ISOFIX para os consumidores antes do teste, portanto não foram usados. Contudo, o carro oferece ancoragens ISOFIX padrão aprovadas de tamanho i-size. Se esse veículo tivesse tido SRI com ISOFIX, teria apresentado melhores resultados. Todos os SRIs avaliados foram aprovados no teste de instalação. O carro também conta com cintos de três pontos em todos os bancos.

o Eclipse Cross oferece uma boa proteção para adultos no impacto frontal, lateral e lateral de poste

“É alentador encontrar mais modelos cinco estrelas na região. Contudo, para alguns fabricantes, a proteção dos ocupantes infantis ainda não conta com a mesma prioridade que para os ocupantes adultos. É uma enorme preocupação para o Latin NCAP que ainda um dos modelos mais vendidos na região, como é o Sandero/Logan, ofereça um nível de proteção tão baixo, que não possua ESC e tenha uma proteção mínima contra impactos laterais”, disse Alejandro Furas, secretário-Geral do Latin NCAP.

Reunimos 5 motivos que explicam o sucesso de vendas do Volkswagen Virtus

Como já mostramos em matérias anteriores, o novo sedã da Volkswagen, o Virtus, tornou-se rapidamente líder de vendas em seu segmento (compactos) e já esta na cola de best-sellers, como Prisma (pequenos) e Corolla (médios). Vamos reunir aqui alguns dos principais motivos que devem justificar tamanho sucesso, lembrando que o Virtus acaba de ganhar um novo e poderoso concorrente, o Toyota Yaris, e precisará ainda mais de seus atributos para seguir na liderança. Acompanhe:

1) Visual atual e sem exageros

Nascido para ser o sedã do Polo, o Virtus tem linguagem visual exclusiva, desenvolvida com base em pesquisas com clientes e focada na regionalização dos produtos Volkswagen. O sedã tem personalidade própria – seguindo a forma e a função de um sedã – e apresenta estilo inédito. O resultado é um design dinâmico, com linhas rápidas – especialmente na coluna “C” (aquela logo após as portas traseiras) e conectadas, dando ao sedã uma silhueta bem alongada, graças à flexibilidade da Estratégia Modular MQB.

2) Espaço de sedã médio

Mesmo com medidas externas de um sedã compacto, o Virtus se destaca também por ter números de médio no que diz respeito ao espaço para passageiros e para bagagens. Da coluna “B” (aquela entre as portas) para trás, o modelo traz traços ainda mais alongados. Com 4,48 metros de comprimento, o Virtus é um dos maiores entre os seus concorrentes diretos. A distância entre o centro da roda e o final do para-choque traseiro é de 1.027 mm. Não era para menos: são 521 litros de capacidade no porta-malas, um dos maiores da categoria. A distância entre-eixos no Virtus é de 2,65 metros (exatamente a mesma do Jetta atual). Com isso, o Virtus estabelece uma nova referência em conforto e aproveitamento de espaço nas categorias que participa. Mais um benefício da flexibilidade da Estratégia Modular MQB. A altura do Virtus é de 1.468 milímetros e a largura é de 1.751 mm. O espaço efetivo para as pernas para os passageiros do banco traseiro é de impressionantes 910 milímetros (da base do encosto do assento traseiro até a parte de trás do encosto do banco dianteiro). São 1.390 mm de espaço para os ombros no assento traseiro.

3) Tecnologia de ponta

Assim como no Polo, o nível de equipamentos de tecnologia entregue pela Volkswagen no Virtus é de carro premium. Seu interior foi pensado para deixar ao alcance do motorista todos os instrumentos do veículos. No console central há uma “ilha” preta brilhante, onde fica a tela do sistema de infotainment. O único botão adicional nessa área é o do interruptor do pisca-alerta. À esquerda, a “ilha” chega ao nível dos instrumentos. Isso cria uma paisagem coerente para o cockpit digital, especialmente em conjunto com o Active Info Display (recurso inédito nessa categoria).

Outro benefício da Estratégia Modular MQB é a possibilidade de instalar tecnologias de classes de luxo em modelos produzidos em larga escala. Com isso, o Virtus traz a segunda geração do Active Info Display, sistema Discover Media com tela sensível ao toque de 8 polegadas e aparência de smartphone, além de duas entradas USB com capacidade de 2 ampères, entre outros itens.

No Active Info Display, os instrumentos são implementados virtualmente via software. Somente as luzes/ícones na borda inferior do mostrador são instalados em hardware. Informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D, em uma tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet. Sua resolução de 1.440 x 540 pixels permite gráficos extremamente precisos e de alta qualidade. Por exemplo, o modo de navegação: nesse caso, o velocímetro e conta-giros são deslocados para os lados, a fim de criar mais espaço para o mapa.

4) Nota máxima em segurança

Avaliado pelo Latin NCAP, o Virtus produzido no Brasil obteve cinco estrelas para a proteção do ocupante Adulto e cinco estrelas para a proteção do ocupante Infantil. O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série nas versões TSI onde é equipado de série com ESC – Controle Eletrônico de Estabilidade. Esse sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade. Disponível como opcional para o modelo MSI, o ESC engloba vários outros recursos eletrônicos de assistência: HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa, HBA (Hydraulic Brake Assist system) ou BAS, XDS+ ou bloqueio eletrônico do diferencial, BSW (Bremsscheibewischer – Limpeza Automática dos Discos de Freio), RKA+ (Monitoramento da pressão dos pneus), entre outros.

Vale destacar também o Sistema de Frenagem Automática Pós-Colisão, um item exclusivo no segmento, que aciona automaticamente os freios do veículo quando ele se envolve em uma batida, para reduzir a energia cinética residual. O acionamento do Sistema de Frenagem Pós-Colisão se baseia na detecção da colisão inicial pelos sensores dos airbags.

O desenho mais abaixo mostra o o sistema de frenagem impedindo que o carro invada a outra faixa

Também está entre os recursos de segurança o detector de fadiga, que analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte um desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta, sugerindo uma parada para descansar e tomar um café.

O Virtus é equipado de série, em todas as versões, com quatro airbags – dois dianteiros e dois laterais. De grandes dimensões, as bolsas laterais protegem para cabeça e tórax e restringem o movimento do corpo durante um impacto, elevando significativamente a segurança dos ocupantes. O sedã Volkswagen é equipado de série com sistemas ISOFIX® e top-tether para fixação de dispositivos de retenção infantis (cadeirinhas).

5) Potência e eficiência sem iguais

As versões Comfortline e Highline do Virtus estão disponíveis exclusivamente com o motor 200 TSI, que é combinado à transmissão automática de 6 marchas. Essa transmissão oferece a opção de trocas manuais sequenciais Tiptronic, operada por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas (“shift paddles”) no volante. O motorista também conta com o modo de acionamento esportivo (posição “S”), que altera os momentos das trocas de marchas para rotações mais elevadas, proporcionando aceleração mais rápida, para um comportamento mais dinâmico do veículo.

Motor 1.0 TSI de 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque

Com três cilindros e 999 cm³ de cilindrada, o motor 200 TSI é da família EA211 – que também se caracteriza pela modularidade. Total Flex, esse motor é capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. A potência máxima é de 128 cv (94 kW) com etanol e 115 cv (85 kW) com gasolina a 5.500 rpm, com torque máximo de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, de 2.000 a 3.500 rpm. Equipado com esse motor, o Virtus acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos e atinge velocidade máxima de 194 km/h (dados com etanol).

O motor 1.6 MSI que compõe a oferta do Virtus (combinada ao câmbio manual de 5 marchas) é também da família EA211, com quatro cilindros e 16 válvulas (4 válvulas por cilindro). Total Flex, tem 1.598 cm³ de cilindrada e possui bloco e cabeçote feitos de alumínio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto.

Com quatro válvulas por cilindro, sendo duas para admissão e duas para escape, o motor conta com duplo comando de válvulas integrado à tampa, com comando de admissão variável. O cabeçote do motor 1.6l MSI possui comando de admissão variável e coletor de escape integrado, formando uma peça única, com refrigeração líquida. O sistema de partida a frio que dispensa a utilização do tanque auxiliar para gasolina é outro destaque nessa motorização.

A potência máxima é de 117 cv (86 kW) com etanol e 110 cv (81 kW) com gasolina a 5.750 rpm, com torque máximo de 162 Nm (16,5 kgfm) com etanol e 155 Nm (15,8 kgfm) com gasolina, ambos a 4.000 rpm. Com esse motor, o Virtus acelera de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e atinge 195 km/h de velocidade máxima (etanol).

Adeus a gasolina: testamos o novo Jaguar I-Pace em Portugal

Por Jorge Moraes
Enviado Especial*

Algarve (Portugal) – Espere tudo do Jaguar I-Pace. Absolutamente tudo de um carro que irá seduzi-lo pelo design, pela inteligência e silêncio a bordo. Os ingleses apresentaram, na última quinta-feira, aqui em Portugal, na região do Algarve, a nova aposta global da marca absolutamente correta com o futuro. O carro 100% elétrico dá literalmente adeus a todo tipo de combustível fóssil, resolve a sua vida e ainda posa de SUV mas está mais para crossover.

Da planta de Graz, na Áustria, direto para o Brasil, no fim do ano, em novembro, o I-Pace de 400 cavalos de potência e torque de 70 quilos instantâneos é uma fera. Você vai ter tempo de dar o primeiro suspiro e pronto: 0 a 100 Km/h em 4,8 segundos no carrão que pesa 2.208 quilos e tem 95% da carroceria em alumínio. O desempenho de esportivo é tão surpreendente que a arrancada merece ser feita todas as vezes que você parar no sinal sem ninguém na sua frente.

Equipado com uma bateria íon de lítio de 90kWh formada por 432 células e capacidade térmica de bom isolamento, o I-Pace roda e garante autonomia de aproximados 480 quilômetros. Isso porque os dois motores elétricos idênticos ficam na base de cada eixo do automóvel, o que permite equilíbrio nas curvas e sem contar o jogo de tração nas quatro rodas. Gente! Pilotei na cidade, estrada, off road, dentro de um rio raso, claro, e no autódromo de Algarve chegando a máxima de 200 Km/h. Que pista! Que carro bom de curva.

Para abastecer, o carregador de 100 kW permite energia de 80% da bateria em até 40 minutos. Mas você tem que andar muito para reabastecer porque 400 quilômetros em uso urbano, por exemplo, com a possibilidade de regeneração da força pelo freio motor, rendem muito. Ah! Para carregar na tomada de casa, os 80% de carga são alcançados em 10 horas. Vá dormir e deixe ligado.

Zero emissões e transmissão de velocidade única. Aperte apenas os botões porque a alavanca das marchas sumiu. Drive, neutro, ré e estacionamento são alguma das funções e botões do console central que ainda controla a tração, suspensão e o modo de condução do motorista. Tudo exibido na tela do painel. O crossover que do lado de fora é estiloso e sensual calça rodas aro 22 polegadas de um bom gosto que merece meus cumprimentos. O rendimento é de alta performance e a rolagem do veículo é macia. Mas saiba também que o carro freia muito. O sistema de parada também é eletrônico e combina com a frenagem regenerativa. A engenharia distribuiu o peso de 50:50 e um centro de gravidade 130 milímetros mais baixo que o primo F-Pace.

O I-Pace tem jeitão de cupê e o design é inspirado no esportivo C-X75. Seu coeficiente de arrasto de 0,29 é dos bons e a grade dianteira ondulada canaliza o fluxo de ar para as linhas do capô (que tem uma fenda central) e também ajudam no resfriamento da bateria. Ainda por fora, as maçanetas são iguais a do Range Rover Velar (marca do grupo JLR).

O carro tem sistema de suspensão pneumática opcional, o I-Pace ainda pode ser rebaixado em 10 milímetros em velocidade acima de 105 km/h, o que também contribui para a redução do arrasto. A assinatura dos faróis full LED do modelo em duplo “J” são marcantes.

O luxuoso espaço interno reveste as bases do teto panorâmico de alcântara e isso ficou um charme. Porta objetos não faltam assim como a carona do patrão no banco traseiro de pernas cruzadas e sem aquele túnel chato no chão que aperta as pernas. O porta-malas tem capacidade para até 656 litros podendo ser ampliada para até 1.453 litros com os bancos rebaixados.

Intuição

Muito fácil conviver com a tecnologia do I-Pace. O sistema de entretenimento Touch Pro Duo, formado por duas telas sensíveis ao toque opera as funções do veículo como controle de temperatura, som e modo de condução (o dinâmico é o máximo). O cluster (relógios) 100% digital projetado em uma tela de alta resolução em TFT faz todo sentido. E ainda existe a projeção do head-up display que mostra o que você precisar no para-brisas. E tem mais: a tecnologia Smart Settings registra o estilo de condução do motorista e consegue assim adaptar o veículo às necessidades de cada um.

Seu celular

Por meio do Bluetooth entre o smartphone do proprietário e o veículo todas as configurações de temperatura, posição dos bancos e modo de condução podem ser previamente configuradas e já estarem prontas antes mesmo de o motorista entrar no automóvel. E para os fissurados em tecnologia, o sistema é compatível com o Amazon Alexa. O dono do carro poderá consultar como está o nível da carga da bateria ainda dentro de casa e projetar o percurso. E tem mais: pode abrir ou fechar o Jaguar que recebe atualizações de software automaticamente.

*Viajou a convite da Jaguar Land Rover

Comparamos o novo Toyota Yaris com seus principais rivais

O Yaris “chegou chegando” e foi o assunto no circuito automotivo na semana passada no Brasil ao ser lançado em São Paulo nas versões hatch e sedã. Com preços entre R$ 59 mil e R$ 80 mil, os novos Toyota vão concorrer diretamente com carros que têm força no mercado nacional, como Polo, Argos, Virtus, City, Fit e Cronos. Mas como a carroceria hatch chegará antes nas lojas (a produção se inicia neste mês, enquanto o três volumes apenas em julho), vamos comparar aqui como será a vida do Yaris hatch e o que ele terá que superar quando for para as ruas. A briga promete ser das boas.

Rostinhos bonitos

Mesmo sendo um aspecto subjetivo e que vai do gosto de cada consumidor, há casos em que o desenho do carro é quase unanimidade, seja para o bem ou para o mal. Como exemplo podemos lembrar do lançamento do Etios, da mesma Toyota, em 2012. Achar uma pessoa que abrisse a boca para dizer “até que é bonitinho”, era quase uma missão impossível. Pois bem, a Toyota aprendeu a lição e trouxe ao país agora um modelo bem mais simpático e atualizado ao que se tem de desenho automotivo.

E se compararmos aqui o Yaris com seus três principais rivais (Argo, Fit e Polo), será que ele tem chance de encantar tanto quanto eles? Dê uma olhada na galeria de imagens abaixo:

Na nossa opinião o Yaris está muito bem posicionado nesse quesito. A frente com a enorme grande frontal em “V” deu esportividade, enquanto os longos faróis que invadem a lateral ampliam a dianteira do carro – mesma coisa que podemos ver no Argo e no Fit. Outra característica marcante são os vincos fortes no capô. Essa fórmula dá mais robustez ao desenho e deixa o carro mais “musculoso”. A Fiat usou a mesma medida no Argo.

Agora vamos falar da lateral e traseira. Veja a galeria abaixo:

Assim como seus rivais, o Yaris abusa dos vincos na lateral para passar a sensação de fluidez (movimento) ao desenho do carro. O problema que notamos no Toyota são as rodas. Não que elas sejam feias (mais uma vez, isso é subjetivo), mas são pequenas. Enquanto os rivais “calçam sapatos” de 16 polegadas, o Yaris vem com rodas de 15’’. No Polo, há ainda a opção de rodas de 17’’ de fábrica para a versão Highline.

Na traseira, o Yaris é bem mais comportado (afinal, é um Toyota). Não vemos os mesmo vincos fortes e não há nada de novo em suas lanternas, que até que são grandes. Mas, essa característica se repete em seus rivais. Vistos de frente, os hatchs aqui representados são bem mais “invocados” que quando olhados por trás.

Levando em consideração que esse segmento busca um público jovial e que gosto não se discute, apenas se compara, se tivermos que ranquear os mais belos entre nossos quatro modelos aqui comparados colocaríamos dessa forma:

1) Fiat Argo (4 pontos)
2) Volkswagen Polo (3 pontos)
3) Toyota Yaris (2 pontos)
4) Honda Fit (1 ponto)

Beleza interior e tecnologia

Quem conhece a Toyota sabe que o interior de seus carros não costumam causar grandes paixões à primeira vista. Basta olhar para dentro do seu best-seller, o Corolla, para ver que a montadora é muito mais conservadora nesse sentido (tem gente que chama de antiquada, chata…). No quesito, Yaris fica bem próximo ao também japonês Honda Fit. Não há ousadia no painel, nem no console ou volante. É tudo feito para agradar e não para tirar o fôlego de quem entra no carro. Tem central multimídia, tem tela TFT no painel de instrumentos, mas nada de revolucionário.

Já não podemos dizer o mesmo de Argo e Polo. Compare olhando na galeria abaixo:

Vale ressaltar que estamos falando das versões topo de linha, pois é assim que os carros são apresentados pelas montadoras e é só dessa forma que conhecemos o Yaris (por enquanto).

Assim, os modelos da Fiat e Volkswagen estão alguns passos à frente que os japonses. O Argo tem um acabamento interno justo para seu segmento, com menos plástico duro e de aparência barata que o Polo. Também chama a atenção no interior da Fiat a tela da central multimídia de 7’’ e sensível ao toque, que fica “flutuando” no console central. O painel de instrumentos ganha vida com outra tela TFT de 7’’, que traz um grafismo moderno e diversas informações do carro.

Mas, nesse quesito é difícil alguém desbancar o Polo. Equipado com o pacote Tech High (R$ 3.380), o hatch da Volks ganha aspectos de carro premium no interior com seu painel de instrumentos digital (Active Info Display) de 10,25’’ e alta resolução, que pode, por exemplo, mostrar informações de navegação em 2D ou 3D. (o Argo é o único da turma que não tem GPS).

Antes de ranquear a beleza interior dos hatch aqui comparados, temos que citar um item que o Yaris traz de série em sua versão topo de linha e que seus rivais não oferecem nem como opcional: teto solar (que feio pra Volks, Fiat e Honda). Ponto para Toyota.

Mas vamos lá. Se tivermos que escolher os modelos aqui comparados pela beleza interior esse seria o nosso ranking:

1) Volks Polo (+4)
2) Fiat Argos (+3)
3) Toyota Yaris (+2)
4) Honda Fit (+1)

Mecânica para todos os gostos

Esse é um aspecto muito interessante no segmentos dos hatch compactos com pegada premium. Os modelos aqui comparados oferecem opções das mais distintas, o que permite uma boa escolha para o consumidor. O Yaris tem duas opções de conjunto mecânico: o 1.3 de 101 cv de potência e 12,9 kgfm de torque e o 1.5 de 110cv e 14,9 kgfm. E a transmissão pode ser manual de seis velocidade ou automático do tipo CVT.

No caso do Honda Fit, o motor é sempre o 1.5 de 116 cv e 15,3 kgfm, mas com opção de câmbio manual de cinco velocidades ou CVT. Argo e Polo oferecem três tipos de motor cada um. O Fiat parte do 1.0 Firefly de 3 cilindros com 77 cv e 10,9 kgfm, passa para o 1.3 de 109 cv e 14,2 kgfm, até o maior 1.8 de 139 cv e 19,3 kgfm. As transmissões são manual de cinco marchas ou automática de seis velocidades.

O Volks tem a linha mais interessante de propulsores. Parte do 1.0 MPI de 84 cv de potência e 10,4 kgfm de torque, passando para o 1.6 MSI de 117 cv e 16,5 kgfm e chegando à cereja do bolo, o 200 TSI. Esse motor 1.0 de três cilindro com turbo e injeção direta de combustível entrega surpreendentes 128 cv de potência e fortes 20,4 kgfm de torque. Ele se destaca pela eficiência no consumo, além de dar ao carro uma pegada esportiva (com moderação). As transmissões são automáticas de seis velocidades para os modelos 200 TSI e opção manual de 5 velocidades para os demais motores.

Nesse quesito, a vantagem vai para quem oferece motores novos, como os da Volks (TSI) e Fiat (Firefly). As marcas japonesas ainda trabalham com motores que já têm muitos anos de estrada e, por isso, ficam atrás nesse etapa do comparativo. A Toyota ainda fica na frente da Honda por oferecer duas opções, dando mais poder de escolha ao consumidor.

1) Polo (+4)
2) Argo (+3)
3) Yaris (+2)
4) Fit (+1)

Confiança é tudo

Já falamos de Visual, tecnologia e de motor. Deixamos para o final um importante fator na hora da compra: a confiança na marca. E nesse quesito não nasceu ainda uma montadora no Brasil para desbancar a Toyota. É quase impossível encontrar um cliente insatisfeito com a marca, O resultado é a alta fidelidade dos consumidores com a Toyota. Essa característica também é vista na Honda e se espalha entre as marcas japonesas. Os carros dessas montadoras são conhecidos como “aqueles que não quebram” e ficam anos e anos sem dar dor de cabeça aos donos (quase sempre). Já Fiat e Volks não têm essa mesma fama, mas também estão longe de serem odiadas pelo mercado. Essas duas marcas se beneficiam pelo ótimo poder de revenda de seus hatches e por isso conseguem competir de frente com os nipônicos. Vamos ao ranking:

1) Yaris (+4)
2) Fit (+3)
3) Polo (+2)
4) Argo (+1)

O resultado de nosso comparativo mostra que a briga entre Argo, Polo e Yaris deve ser boa nos próximos meses. O Fit pode não ter se saído bem aqui, mas tem uma grande lista de fãs que não o trocam por nada. Precisamos deixar claro que ainda não fizemos uma avaliação profunda no Yaris. O carro ainda vai chegar em nossa redação, quando poderemos dar detalhes de outros aspectos, como dirigibilidade e eficiência, por exemplo. O que fizemos aqui foi comparar aspetos já conhecidos de todos os 4 modelos e o resultado foi o seguinte:

1) Volkswagen Polo (13 pontos)

Preços: R$ 49.900 a R$ 75 mil

2) Fiat Argo (11 pontos)

Preços: R$ 44.990 a R$ 80 mil

3) Toyota Yaris (10 pontos)

Preços: R$ 50.590 a R$ 77.590

4) Honda Fit (6 pontos)

Preços: R$ 59.300 a R$ 81.700

Produção de motocicletas no Brasil cresce 24,3% em maio

Assim como o setor automotivo, a produção de motocicletas vem se recuperando neste ano e apontando para um horizonte mais promissor. As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) estão em plena recuperação dos seus volumes de produção. A exemplo dos meses anteriores, registraram crescimento no número de motocicletas fabricadas em maio: saíram das linhas de produção 96.607 unidades, alta de 24,3% sobre o mesmo mês do ano passado (77.730) e de 9,3% na comparação com abril (88.422). Já no acumulado dos cinco meses, foram produzidas 444.566 unidades, correspondendo a uma expansão de 19% sobre as 373.491 unidades do ano passado. Os dados são da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

Para Marcos Fermanian, presidente da entidade, chegar ao quinto mês consecutivo de crescimento significa que a recuperação do setor está praticamente consolidada. “O que mais assistimos neste período foi a contínua ascensão dos negócios no mercado nacional e tudo indica que as projeções serão revisadas para cima”, comenta. No início de 2018, a previsão divulgada pela entidade apontava um crescimento de 5,9% para a produção total do ano, chegando a 935 mil unidades, em comparação com as 882.876 unidades fabricadas em 2017.

A recuperação do setor também reflete nas vendas no atacado, feitas pelas fabricantes às concessionárias. Foram 87.939 motocicletas vendidas em maio, significando uma alta de 29,6% sobre o mesmo mês de 2017 (67.859) e de 12% na confrontação com abril (78.536). No acumulado, o cenário também foi de crescimento: 16,1%, sendo 400.478 motocicletas enviadas às lojas neste ano ante 345.019 em 2017.

Cinco categorias reuniram 96,2% do total de motocicletas comercializadas em maio, com as seguintes participações: Street, em primeiro lugar, com 49,7% (43.726 unidades), seguida da Trail com 22,1% (19.445), Motoneta com 15,2% (13.368), Scooter com 7,5% (6.576) e Naked com 1,7% (1.497).

Na categoria Street estão as motocicletas de baixa ou média cilindrada destinadas ao uso urbano, enquanto a Trail reúne as de baixa ou média cilindradas destinadas ao uso misto, tanto em vias pavimentadas quanto fora da estrada. Na categoria Motoneta estão os motociclos tipo underbone, de dimensões reduzidas e econômicos, que são pilotados com os condutores na posição sentada e destinam-se ao uso urbano, tendo baixa cilindrada e contando com câmbio automático ou semiautomático.

São incluídos na categoria Scooter os motociclos pilotados com o condutor na posição sentada, que possuem câmbio automático ou semiautomático e privilegiam o conforto. Na categoria Naked estão as motocicletas sem carenagem, com motor propositalmente exposto e de alto desempenho. As motocicletas desta categoria são concebidas para a utilização em terrenos pavimentados. São, enfim, semelhantes a uma motocicleta versão “Sport”, porém sem a carenagem.

Emplacamentos

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 81.238 unidades em maio, correspondendo a aumento de 2,1% sobre o mesmo mês de 2017 (79.533) e a um recuo de 1,1% na comparação com abril do presente ano (82.118).

No que diz respeito às vendas diárias, em maio a média foi de 3.868 unidades com 21 dias, representando um salto de 7% sobre o mesmo mês do ano passado (3.615), que teve 22 dias úteis. Mas na comparação com abril, houve recuo de 1,1% (3.910). No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a média diária de vendas ficou em 3.715 unidades.

“Na primeira quinzena de maio a média diária estava acima de 4 mil motocicletas, volume que acabou caindo no fim do mês em função dos impactos da paralisação dos caminhoneiros. Mesmo assim, foi algo pontual”, diz Marcos Fermanian. De acordo com o presidente da Abraciclo, o que fica de mais importante nesta evolução constante das vendas diárias é a plena recuperação do mercado nacional de motocicletas. “Isso estanca os seguidos recuos que vinham desde 2012”, diz.

 Exportações

Na análise sobre as motocicletas comercializadas para outros países em maio, foi registrado volume de 5.945 unidades, representando uma alta de 37,2% sobre o mesmo mês de 2017 (4.333) e recuo de 21,6% na comparação com abril do presente ano (7.585). A Argentina liderou o ranking com 63% de participação, seguida da Colômbia e Estados Unidos (ambos com 9,3%), Austrália (5,6%) e Canadá (3,8%). 

Nos cinco primeiros meses do presente ano, as exportações de motocicletas brasileiras totalizaram 37.852 unidades, correspondendo a uma elevação de 53,3% em relação às 24.686 unidades exportadas em igual período de 2017.

Porsche 100% elétrico está perto das ruas e ganha nome de Taycan

A eletricidade é um caminho sem volta no mundo automotivo. Mesmo que no Brasil essa realidade caminhe a passos lentos, no resto do mundo, carros livres de combustível fóssil surgem aos montes. Até mesmo as marcas superesportivas estão investindo nos elétricos, como vimos na semana passada com o Jaguar I-Pace. Agora é a vez da Porsche anunciar detalhes do seu carro-conceito, antes chamado de “Mission E”. O primeiro 100% elétrico da marca ganhará produção em série o início de 2019 e já tem nome oficial: Taycan.

https://youtu.be/oa5F1cWLnRg

O nome pode ser traduzido aproximadamente como “jovem cavalo vivaz”, referindo-se à imagem no coração do escudo da Porsche, que traz a figura de um cavalo de salto desde 1952. “Nosso novo carro esportivo é forte e confiável; é um veículo que pode cobrir consistentemente longas distâncias e que privilegia a liberdade”, explica Oliver Blume, presidente do Comitê Executivo da Porsche AG. O nome oriental também marca o lançamento do primeiro carro esportivo elétrico com a alma de um Porsche. A Porsche anunciou o nome de sua primeira série puramente elétrica como parte da cerimônia de comemoração dos “70 anos da Porsche”.

Dois motores síncronos permanentemente acionados com potência de sistema acima de 600 hp (440 kW) aceleram o carro esportivo elétrico até 100 km/h em menos de 3,5 segundos e até 200 km/h em menos de 12 segundos. Esse desempenho soma-se a um nível de energia contínuo inédito entre veículos elétricos: múltiplas arrancadas seguidas são possíveis sem perda de desempenho e o alcance máximo do veículo é acima de 500 km, segundo as normas NEDC.

Nomes com significado real
Na Porsche, os nomes dos veículos têm, geralmente, uma ligação concreta com o modelo correspondente e suas características: o nome Boxster descreve a combinação de um motor boxer com o design roadster; Cayenne denota fogosidade, o Cayman é incisivo e ágil e o Panamera oferece mais do que um Gran Turismo padrão, que é o que possibilitou que vencesse a corrida de longa distância Carrera Panamericana. O nome Macan é derivado da palavra indonésia para tigre, com conotações de superioridade, poder, fascinação e dinamismo.

Investimento futuro vai dobrar
A Porsche planeja investir mais de 6 bilhões de euros em eletromobilidade até 2022, dobrando os gastos que a empresa havia planejado originalmente. Dos três bilhões de euros adicionais, cerca de 500 milhões serão usados para o desenvolvimento de versões e derivados do “Taycan”, cerca de um bilhão de euros para eletrificação e hibridização da linha de produtos já existente, várias centenas de milhões na expansão das instalações de produção, além de cerca de 700 milhões destinados a novas tecnologias, infraestrutura para carregamento de baterias e mobilidade inteligente.

Saiba como funciona o manual cognitivo do Virtus

Desde os tempos do filme Se meu Fusca falasse (1968), muita gente sonha em ter um carro que interage com o motorista. Cinquenta anos se passaram e o Herbie (nome do simpático Fusquinha branco do filme), de certa forma, está entre nós. A tecnologia dos carros autônomos está cada vez mais avançada e ninguém duvida que em pouco tempo será uma realidade. Outros recursos de interatividade entre carro e motorista já estão presentes em modelos acessíveis, como o Volkswagen Virtus. O novo sedã compacto da marca alemã é o primeiro automóvel do Brasil a trazer recursos inéditos de conectividade e digitalização.

O sedã feito em São Bernardo do Campo (SP) oferece o “manual cognitivo” – que usa IBM Watson para responder aos motoristas questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro. Essa solução permite uma nova forma de interagir com o veículo e oferece uma nova experiência tecnológica.

Eventuais questões sobre o carro podem ser respondidas por esse assistente inteligente, de forma simples e rápida. O aplicativo Meu Volkswagen conta com tecnologia do Watson para responder as questões em português e espanhol. Por exemplo, como utilizar o sistema de infotainment Discover Media de 8” e fazer o espelhamento de seu smartphone, ou como instalar corretamente a cadeirinha para transporte de crianças, entre outras informações.

A implementação dessa nova tecnologia complementa a forma com que os proprietários podem obter informações sobre seus carros. Todo o conteúdo impresso continua a ser oferecido. O aplicativo permite aos usuários interagir e obter informações sobre a literatura de bordo do carro utilizando linguagem natural.

 O cliente Volkswagen, após a compra do Virtus, poderá baixar gratuitamente o aplicativo, disponível para plataformas iOS (Apple) e Android (Google). Em seguida, deverá se registrar gratuitamente para receber uma identificação Volkswagen – informação que será única para todo o Grupo VW. Essa “VW ID” será vinculada ao chassi do carro e acompanhará o cliente em todos os veículos Volkswagen seguintes de sua vida.

A exemplo dos sites de buscadores na internet, o app Volkswagen terá campos para digitação e o microfone para que o usuário faça sua pergunta oralmente – a linguagem poderá ser natural, como em uma conversa informal. O sistema reconhece sotaques e é capaz de aprender quanto mais se interage com ele. Também entende linguagem abreviada, como “vc” (você) e “qd” (quando).

Utilizando o recurso de comando de voz, se o cliente perguntar, por exemplo, “como conecto meu celular no rádio?”.
Resposta: “Antes de tudo, a ignição precisa estar ligada, seus fones de ouvido desconectados e o celular desbloqueado e com Bluetooth ativado. Tudo certo? Então siga esses passos:”

[São apresentados CARDS para o usuário, com imagens e os seguintes textos]
1 – No sistema de rádio, clique em PHONE.
2 – Aperte o botão de função ao lado da exibição PROCURAR TELEFONE.
3 – Procure o celular que você quer parear na tela do rádio.
4 – Se precisar, confirme o pareamento e digite o código PIN que estará na tela do rádio e confirme.

Outra dúvida pode ser sobre o funcionamento de algum recurso do veículo:

Pergunta: Meu retrovisor mexe sozinho quando dou ré.
Resposta: Isso é muito útil. Esta é a funcionalidade Tilt Down. Quando ela está acionada, o retrovisor direito se movimenta automaticamente até que você consiga ver a borda da calçada quando estiver em marcha à ré.  Isso te ajuda na hora de estacionar. Quer configurar agora?

[São apresentados os botões (SIM) e (NÃO)]

O questionamento também pode ser feito por meio de imagem. Os usuários podem enviar fotos, junto às perguntas escritas ou de voz, e o aplicativo – por meio das tecnologias do Watson – avalia o conteúdo da imagem para elaborar uma resposta. Por exemplo, um motorista pode enviar uma foto do painel de controle e receber uma resposta sobre o que significa uma luz acesa no quadro de instrumentos e receber quais ações devem ser tomadas.

Sistema apresenta Cards para que o condutor siga o "passo a passo"

Por exemplo:
Pergunta: “Tem uma luz amarela piscando no meu painel.”
Resposta: “Por favor, tire uma foto do seu painel para que eu possa analisar.”

[É exibido o botão de câmera]
[Usuário tira a foto do painel com a luz acesa]

“Esta é a luz do controle eletrônico de potência. Isso significa que há possíveis avarias do motor, que podem causar um maior consumo de combustível e uma redução da potência. A Volkswagen sugere que você visite a sua concessionária [usuário poderá clicar na palavra concessionária] para verificar esse problema assim que possível.”

Cliente nunca fica sem resposta

Se o assistente não encontra informações para responder a questão do usuário, ele irá encaminhar para a Central de Relacionamento com o Cliente (CRC) da Volkswagen do Brasil. Dessa forma, o usuário nunca fica sem resposta.

O assistente cognitivo também poderá responder algumas dúvidas além daquelas que estão no manual do veículo. Esse conteúdo extra foi elaborado de acordo com as perguntas mais frequentes feitas pelos clientes Volkswagen à CRC.

A interação com o cliente também é levada para outro nível, mais próximo e pessoal. É possível, por meio do app, fazer agendamento de revisão do veículo com a concessionária de preferência e programar números de telefone para chamadas automáticas em situações de emergência.