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Plataforma MQB garante o espaço interno do Volkswagen Virtus

Quando se fala em carro compacto muita gente já pensa no aperto dentro da cabine. Essa categoria de automóvel sempre priorizou a versatilidade no trânsito e a economia, seja no valor de compra ou no consumo de combustível. Mas é possível ter todos os atributos de um compacto sem o sufoco para os passageiros? Sim. E um bom exemplo disso é o Virtus. O novo sedã compacto da Volkswagen parte de R$ 61.390, mas tem medidas que fazem inveja a muitos sedãs médios de nosso mercado.

O que determina se um carro tem bom espaço interno é o entre-eixos. O Virtus tem 2,65 metros nessa medida, ou 2.651 mm para ser mais preciso. Para se ter uma ideia, esse é exatamente o mesmo número do entre-eixos do Jetta. Na prática, isso significa muito espaço para as pernas dos passageiros do banco de trás, mesmo que os ocupantes da frente sejam grandes.

A responsável por todo esse espaço interno no Virtus é a “flexível” plataforma MQB, que no Brasil também se encontra no Polo, Tiguan, Golf e, em breve, no novo Jetta. Todos esses modelos se destacam pelo espaço interno.

O espaço efetivo para as pernas para os passageiros do banco traseiro é de impressionantes 910 milímetros (da base do encosto do assento traseiro até a parte de trás do encosto do banco dianteiro). São 1.390 mm de espaço para os ombros no assento traseiro. Dimensões suficientes para acomodar três adultos no banco de trás com conforto digno dos melhores sedãs médios.

Comparando o espaço do Virtus com seus principais rivais no segmento dos sedãs compactos é possível ver como a diferença é grande. O Honda City, que sempre se destacou justamente pelo espaço interno em relação aos concorrentes, tem entre-eixos de 2.600 mm. Você pode pensar que “apenas” cinco centímetros não devem fazer muita diferença, mas fazem. Basta estar em uma viagem longa com o banco da frente encostado nos seus joelhos para você levantar as mãos para o céu por mais 5 centímetros de folga.

Se comparamos com o HB20S a diferença é ainda maior. O sul-coreano produzido em Piracicaba (SP) não trata os passageiros de trás com muito carinho. São 2.500 mm de entre-eixos, ou seja, 15 centímetros menos que o Virtus.

Em relação ao maior rival do Virtus, o Fiat Cronos, que nasceu praticamente no mesmo período que o Volks e disputa cada cliente com ele, a vantagem do alemão também é grande. O sedã do Argo produzido em Betim (MG) tem 2.521 mm de entre-eixos, 13 centímetros a menos que o sedã do Polo.

E você pode pensar que, oferecendo tanto espaço para os passageiros, a Volks prejudicaria a área para as bagagens no porta-malas, o que não aconteceu. O Virtus tem 521 litros de capacidade, medida superior até mesmo a de muitos sedãs médios do mercado brasileiro.

A área do porta-malas é de 1 m2, suficiente para guardar uma grande quantidade de malas. Para transportar objetos maiores, basta rebater o assento traseiro que o Virtus oferece 1,82 metro de espaço (da tampa do porta-malas até a parte de trás do banco dianteiro). É possível ainda rebater totalmente para a frente o assento do passageiro dianteiro, o que proporciona um espaço livre de 2,65 metros (da tampa do porta-malas até o painel). Ou seja, é possível acomodar, por exemplo, um caiaque ou uma prancha de Stand Up dentro do Virtus e ainda uma pessoa se acomodar no banco traseiro.

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