O número de licenciamento de veículos importados fechou o ano de 2022 em queda de 16,9%. Apesar de em dezembro ter fechado com alta de 26,3%, as vendas naquele mês não foram suficientes para cobrir os demais meses do ano.
Em 2022, o total de vendas de importados caiu para 21.133 unidades. Em 2021, o total foi de 25.421 emplacamentos. Os números são da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).
No ranking, o veículo com maior número de importação em 2022 foi o Kia Bongo. O veículos urbano de carga pode ser conduzido por motoristas com CNH B e oferece 3 lugares para ocupantes. Tem capacidade de carga para 1.812 kg.
A Kia inclusive foi a montadora que mais importou veículos no ano de 2022 e ultrapassou, inclusive, a Volvo. Foram 5.378 unidades, contra 5.268, respectivamente. Apesar disso, as marcas empataram com três veículos no TOP 10.
Fiat Fastback e Pulse serão os carros oficiais do evento | Foto: Divulgação
Cada categoria de automóvel tem determinadas características que diferem entre si. Os carros competem dentro das categorias e as montadoras buscam um projeto bonito que traga desempenho sem perder a beleza do carro.
No Brasil, por exemplo, os SUVs estão dominando o mercado e entrando no gosto do brasileiro. Hoje, já tem a maior participação de mercado. Mas você conhece os tipos de carroceria dos automóveis?
Hatch Já foi uma das categorias mais populares. Essa categoria é mais comum nos carros populares. Nesse tipo de carroceria a tampa do porta-malas é favorecida com um amplo vão de acesso ao compartimento. Com isso, é possível levar diversas bagagens a bordo. Vale destacar ainda que o hatch tem um comprimento mais curto que um sedã, por exemplo. É por isso que o compartimento para bagagens nesse tipo de carro costuma ser menor.
Peugeot 208 | Foto: Divulgação
Sedã Vários carros são feitos sobre a mesma plataforma, porém, alguns deles têm um espaço adicional para carregar bagagens. É como o Onix Plus, HB20S, entre diversos outros modelos.
SUV Atualmente é o tipo de carroceria que faz sucesso no Brasil. Em 2022, segundo números da Fenabrave, o segmento representou 43,84% de participação. Para se enquadrar como SUV o carro precisa de algumas características. Ângulo de ataque mínimo de 23°, saída mínima de 20°, altura livre sob os eixos de 180 mm.
Foto: Bruno Vasconcelos
Perua No Brasil esse tipo de carroceria está virando peça de museu. Cada vez mais raro, as peruas ou station wagon unem características de um hatch com o tamanho de um sedã. Neste caso, o porta-malas é integrado ao vidro. As peruas também são conhecidas por oferecer um excelente espaço interno e um bom volume de porta-malas.
Cupê Um cupê tem uma característica geral que o faz ser assim. Uma caída suave na parte traseira do teto. No aspecto de design o projeto fica bem bonito, mas a desvantagem é o espaço para cabeça para os ocupantes do banco traseiro. Para pessoas mais altas, esse tipo de carroceria pode tornar a viagem desagradável para quem viaja na segunda fileira.
Fiat Fastback | Foto: Jorge Moraes
Minivan A carroceria tem formato em um único volume. Os carros costumam ter a capota mais alta e, com isso, o espaço interno tem um melhor aproveitamento. No entanto, esse tipo de carroceria está entrando em extinção. Atualmente, são poucas as opções, como o Kia Carnival (monovolume premium) e o Chevrolet Spin que é mais acessível.
Geração atual da Spin | Foto: Divulgação
Conversível O conversível tem um fator determinante que é a abertura da capota. Ela pode ser removível ou pode ter abertura elétrica. Esta é sua característica marcante. Vale lembrar que praticamente qualquer veículo pode dar origem a um conversível. Basta remover o teto ou colocar uma capota removível. Há inclusive sedãs e SUVs circulando por aí com essas modificações.
Mini Cooper | Foto: Divulgação
Picape
É mais usada para o transporte de carga. Costumam ser cada vez mais presente no mercado brasileiro. Em 2023, diversas picapes serão lançadas. As picapes têm uma área aberta na caçamba para as cargas e os modelos costumam ser 4×4, com potências mais altas. O veículo é versátil, pois pode ser usado para cargas e também para uso urbano.
O Renault Kwid e-Tech é um dos carros elétricos mais baratos do Brasil. No entanto, o investimento a mais na versão a bateria precisa ser avaliada. Nos preços atuais (jan-2023), o Kwid elétrico custa R$ 146.990. O valor é R$ 80.400 mais caro do que a versão a combustão (Zen). Ou seja, daria para comprar dois Renault Kwid e ainda sobrariam alguns trocados. Então, por que investir na versão elétrica?
A principal diferença é que o Kwid elétrico não precisa abastecer e, teoricamente, esta seria a economia em comparação com a versão flex. Atualmente, há locais onde a recarga de baterias é gratuita, porém, em outros pontos, como shoppings, é preciso pagar o estacionamento. Vamos fazer os cálculos:
O Kwid e-Tech tem autonomia para até 298 quilômetros de autonomia com as baterias 100% carregadas. Guarde esse número. Quanto custaria rodar a mesma distância na versão a combustão? Na cidade, números oficiais mostram que o Kwid Zen faz 14,9 km/l de gasolina. Considerando um valor médio de R$ 5 da gasolina é necessário abastecer com pelo menos 20L para rodar a mesma distância. O custo seria de R$ 100.
Considerando apenas o custo de combustível, após 239.592 quilômetros percorridos a conta do Kwid elétrico passaria a valer mais a pena do que o modelo movido a combustão. Mas é aí que entra o pulo do gato. Em alguns estados como Pernambuco, não há o pagamento de IPVA, o que já é um ponto positivo para a versão elétrica.
Outra vantagem fica por conta da manutenção. Como o carro é movido a bateria não há troca de óleo. Além disso, os modelos elétricos têm menos componentes, o que barateia o custo com as manutenções periódicas.
No Kwid elétrico, a sensação ao dirigir também é mais agradável. O hatch elétrico é ágil na cidade e 0-50 km/h em apenas 4,1 segundos. Isso garante uma colada de banco na saída de sinal se você pisar fundo. O 0-100 km/h, no entanto, é feito em 13,2 segundos – o mesmo tempo da versão a combustão.
Renault Kwid e-Tech | Foto: Rodrigo Barros
A suspensão do Kwid elétrico é firme. Ao passar em algumas ruas de difícil acesso e mais esburacadas, dá para sentir bem o relevo do asfalto, ou, em alguns casos, a falta dele. A versão elétrica conta com algumas diferenças visuais. A grade frontal é diferente, há quatro furos nas rodas e na traseira há um detalhe em cromado na parte inferior do para-choque traseiro.
Mas a grande falha do Kwid elétrico está na traseira. Em carros elétricos, ao tirar o pé do acelerador, os carros costumam reduzir a velocidade e gerar energia para as baterias. Contudo, no caso do Kwid e-Tech, a luz de freio não acende durante essa desaceleração. No modo Eco, essa desaceleração é bem presente. Portanto, é preciso ficar de olho no retrovisor, pois quem vem atrás só percebe que o veículo está reduzindo em cima da hora. O que pode acabar causando acidentes.
Renault Kwid e-Tech | Foto: Rodrigo Barros
Rodamos com o Renault Kwid e-Tech por mais de 750 quilômetros em trecho 100% urbano. O consumo médio de energia foi de 11kWh/100.
A utilização de películas escuras nos vidros dos carros não podem ser colocadas de qualquer forma. Apesar de as películas (insulfilm) serem também uma forma de se expor menos, em razão da violência, é preciso seguir regras. Afinal, os vidros são indispensáveis à dirigibilidade. Em dias de chuva e durante o período noturno, a visibilidade pode ficar ainda pior
Segundo o art. 4° da Resolução 960/22 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a transmitância luminosa das áreas envidraçadas não poderá ser inferior a 70% para os vidros dos para-brisas e das demais áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo.
No inciso II, o texto ainda fala que a transmitância luminosa das áreas envidraçadas não poderá ser inferior a 28% para os vidros que não interferem nas áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo.
No entanto, a regra não se aplica a todos os vidros dos veículos. “Os vidros de segurança situados no teto dos veículos ficam excluídos dos limites fixados neste artigo”, diz a Resolução do Contran. Ou seja, neste caso é permitido o insulfilm fora dos parâmetros mencionados anteriormente.
Vale lembrar que as novas regras da Resolução foram publicadas no ano passado e já estão em vigor desde 1° de junho de 2022.
Segundo o agente de trânsito Eduardo Alves, muitos carros desrespeitam as normas, porém a falta de equipamento para fazer a medição da transmitância luminosa prejudica a fiscalização. “Isso [a falta do equipamento] dificulta bastante a fiscalização”, conta.
Alves ainda explicou que a fiscalização das películas é realizada através de Medidor de Transmitância Luminosa.
“Este é o instrumento de medição destinado a medir, em valores percentuais, a Transmitância Luminosa de vidros, películas, filmes, etc. Esses equipamentos devem ser aprovados pelo Inmetro e ser aprovado em verificação metrológica periódica”, acrescenta. Durante as medições há uma tolerância máxima permitida de 7%.
Visibilidade Outra informação é com relação a chancela, que deve ser visível pela parte externa do veículo para os vidros indispensáveis a dirigibilidade do veículo.
A chancela deve conter:
– Marca do instalador;
– O índice de Transmitância Luminosa (Ex. 70%) do conjunto vidro-película
Uso de adesivos no vidro Outra questão muito comum nos carros são os adesivos. Vale lembrar que é proibido a colocação de adesivos nos vidros indispensáveis a dirigibilidade do veículo. “Aqueles adesivos dos Simpson, ou qualquer outro similar é proibido”, exemplificou o agente de trânsito Eduardo Alves.
Há alguma punição? Quem for pego infringindo as normas com insulfilm fora das normas sofrerá com punição monetária e pontos na carteira. A infração é considerada grave, com R$ 195,23 de multa e mais 5 pontos para o proprietário do veículo.
A BYD está lançando os primeiros modelos da Yangwang, uma nova submarca premium que usará a plataforma e4. Os novos Yangwang U8 e U9 são 100% elétricos. Os modelos Yangwang U8 e U9 fizeram sua estreia no evento de lançamento, recentemente, na China. Ambos permitem alto desempenho, mesmo em condições extremas, segundo informou a BYD.
O U8 está posicionado como um SUV off-road elétrico. Projetado para ser usado em aventuras. O veículo tem mais de 5 metros de comprimento e 2 metros de largura. Adota o conceito de design “Time Gate”, uma marca registrada da Yangwang.
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Por outro lado, o O Yangwang U9 posiciona-se como um supercarro puro elétrico de alto desempenho e pode acelerar de 0 a 100 km/h em 2 segundos e se enquadra como um dos carros com a melhor aceleração do mundo.
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Com o objetivo de incluir pontos sensíveis dos consumidores de supercarros em segurança e conforto, a equipe de P&D da marca aplicou tecnologias inovadoras para entregar uma estrutura extremamente segura ao U9, superando os mais rigorosos padrões de segurança, para uma confortável dirigibilidade, tanto na cidade como nas rodovias.
A BYD, no entanto, não revelou nenhum plano para trazer os elétricos ao Brasil. É possível que a marca traga os modelos em um outro momento, quando estiver mais consolidada no mercado brasileiro.
Nova Carteira Nacional de Habilitação | Foto: Lidiana Cuiabano/Detran-MT
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) informou que a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) já voltou ao normal em Pernambuco.
A medida é válida para outros documentos expedidos pelo órgão. A paralisação de uma semana ocorreu depois que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), exonerou o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), Gustavo Carneiro Leão.
Ana Teresa Alves Vieira fica responsável pelo órgão. Ela é diretora de Operações do Detran-PE. A nomeação foi publicada no Diário Oficial.
Confira a nota do Detran-PE:
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) comunica que a emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) está normalizada, assim como dos demais documentos expedidos pelo órgão. Os procedimentos de liberação passam a ser assinados por servidora da autarquia, designada pela governadora Raquel Lyra, para responder pelo expediente. Dessa forma, todos os usuários que, a partir de 1º de janeiro, concluíram os processos de 1ª habilitação, renovação da CNH ou mudança de categoria, por exemplo, estão com documentos liberados, além da documentação referente a veículos, como transferência de propriedade.
O ex-piloto da Fórmula 1 Sebastian Vettel resolveu se desfazer de mais um carro. Diante de sua coleção, o piloto tetracampeão colocou à venda o seu Nissan GT-R Black Edition.
O carro está sendo vendido por US$ 265 mil, cerca de R$ 1,4 milhão, na cotação do dia. O preço, no entanto, é um pouco mais alto do que costuma ser para um Nissan GT-R. Contudo, não se trata de um esportivo comum, afinal, pertence a um tetracampeão da Fórmula 1.
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Um dos detalhes que mais chama atenção, além de o carro ser de Vettel, é que tem apenas 150 km rodados. Ocupado com a carreira, o piloto não teve muito tempo para desfrutar do modelo.
A versão de posse do piloto é Black Edition, que conta com rodas exclusivas de 20 polegadas. As pinças de freio são pintadas na cor laranja. Do lado de dentro, os bancos são Recaro, revestidos de couro preto com vermelho.
Mas o principal está guardado sob o capô. Um V6 de 530 cv e 62,4 kgfm de torque. A transmissão é automática de seis velocidades. O 0-100 km/h é feito em apenas 3,2 segundos.
A Hennessey está lançando uma versão mais leve e focada em pistas de seu hipercarro. Com nada menos que 1.817 cv e um motor V8 biturbo de 6.6L, a supermáquina chega próximo da barreira dos 400 km/h (398 km/h).
O Venom F5 Revolution Coupe é baseado no Hennessey Venom F5 Coupe – os dois compartilham DNA quase idêntico – mas distinguindo o Revolution Coupe de seu irmão são sua aerodinâmica, suspensão, resfriamento do motor e telemetria digital totalmente reformulados.
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O hipercarro ainda conta com diversos sistemas e tecnologias que o ajudam a ser isso tudo. A suspensão double-wishbone, com configurações de alinhamento mais agressivas, é equipada com amortecedores ajustáveis que podem ser calibrados na pista com ferramentas simples. Isso permite uma otimização do sistema de suspensão para o percurso da estrada, circuito de corrida ou pista.
O Venom F5 ainda conta com sistema de telemetria de pista digital a bordo. O sistema é capaz de medir uma série de pontos de dados. Isso inclui tempos de volta, parciais, forças G nas curvas e muito mais
A equipe de engenharia também se concentrou na redução de massa. Graças a um foco sistemático na redução de peso, o modelo aprimorado para corrida pesa menos de 1.350 quilos – é o modelo Venom F5 mais leve.
Do lado de dentro, o cockpit lembra um verdadeiro carro de corrida. Há diversos detalhes em fibra de carbono. O material é utilizado para reduzir o peso do veículo.
O Hennessey Venom F5 Revolution Coupe fará sua estreia pública global no Miami Motorcar Cavalcade Concours d’Elegance em 15 de janeiro de 2023. Com preço de US$ 2,7 milhões (R$ 14,2 milhões) e limitado a apenas 24 unidades, a exclusividade é garantida.
Vale salientar que mesmo antes do lançamento oficial, muitos dos modelos Revolution já foram vendidos para fãs apaixonados por hipercarros.
O ano de 2022 chegou ao fim e o mercado de automóveis e comerciais leves fechou com uma leve queda de 0,85%. Apesar disso, as montadoras buscam cada vez mais espaço.
No ano passado, no segmento de automóveis, apesar de o Hyundai HB20 ter sido o mais vendido, a marca não lidera participação. O título de 2022 ficou para a Chevrolet, que deteve 16,76% de participação.
Quando o assunto são as picapes, a Fiat domina o mercado. Mas domina com muita folga. A montadora tem 48,82% de participação. Número bem acima do 2° lugar, ocupado pela Toyota que tem 12,77% de market share.
No aspecto geral, entre automóveis e comerciais leves, ainda assim o título vai para a Fiat. A marca italiana encerrou o ano de 2022 com 21,97% de participação.
Confira a participação de mercado das montadoras (automóveis e comerciais leves):
O Honda ZR-V foi flagrado, mais uma vez, circulando em testes no Brasil. O SUV de porte médio terá a missão de enfrentar Jeep Compass, Corolla Cross e Volkswagen Taos. Com uma camuflagem leve é possível visualizar alguns detalhes do modelo, como lanternas e faróis, grade frontal e rodas.
O novo ZR-V será posicionado acima do HR-V e abaixo do CR-V. O carro já está em testes finais e deve chegar no Brasil no segundo semestre deste ano.
É possível identificar que o automóvel está em fase final justamente por conta da baixa camuflagem. Grandes segredos da indústria tendem a circular com uma camuflagem mais pesada.
Nos Estados Unidos o SUV já é vendido por lá. Porém, é batizado de HR-V. Ele é equipado com um motor 2.0 de quatro cilindros com 160 cv de potência e 19 kgfm de torque. A transmissão é sempre CVT.
No entanto, ainda não se sabe qual motorização a Honda vai escolher para equipar o SUV no Brasil. Em mercados como Japão e Europa, o ZR-V é equipado com outros propulsores: 1.5 turbo de 182 cv e 2.0 híbrido de 184 (mesmo do Civic híbrido).
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Vale lembrar que a Honda tem previsão para lançar quatro modelos somente em 2023: CR-V híbrido, Honda ZR-V, Civic Type R e Civic Hybrid.