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Produção de motocicletas cresce 18,2% no Brasil em 2022

As fabricantes de motocicletas encerraram o ano de 2022 com alta na produção. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o volume foi 18,2% superior ao registrado em 2021. O resultado na produção de motocicletas foi o melhor desde 2014.

Na avaliação do presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, esses números comprovam a retomada de crescimento do segmento após enfrentar um primeiro bimestre desafiador devido à pandemia da covid-19 que voltou a atingir a cidade de Manaus.

“Depois disso, o ritmo de produção cresceu mês a mês para atender ao consumidor que passou a utilizar a motocicleta como instrumento de trabalho, evitar a aglomeração no transporte público ou ter maior agilidade e mobilidade nos centros urbanos”, explica.

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Entre as categorias, a street foi a de maior volume de licenciamentos, com 686.807 unidades e 50,45% de participação de mercado. “As fábricas priorizaram a produção desse modelo para atender à alta da demanda, influenciada principalmente pela grande utilização profissional”, ressaltou Fermanian.

No ano passado, foram emplacadas 1.361.941 motocicletas, alta de 17,7% na comparação com 2021 (1.156.776 unidades), sendo o melhor resultado em oito anos (1.429.692 motocicletas). A expectativa da Abraciclo era fechar o ano com 1.350.000 motocicletas licenciadas.

Com 22 dias úteis, a média de emplacamentos em dezembro foi de 6.009 unidades/dia. Na comparação com o mesmo mês de 2021, que teve um dia útil a mais, houve alta de 23% (4.885 unidades/dia). Já em relação a novembro, com dois dias úteis a menos, foi registrado recuo de 2,5% (6.161 motocicletas/dia).

Nova Chevrolet Montana chega em quatro versões e produção tem início no Brasil

A nova Chevrolet Montana chega este ano em quatro versões, segundo informou a GM. São duas versões de transmissão automática (Premier e LTZ) e duas com câmbio manual (LT e LS). 

A picape da GM foi apresentada no fim de 2022, mas apenas com transmissão automática. A produção do veículo teve início no complexo industrial da General Motors em São Caetano do Sul.

As primeiras unidades da picape serão destinadas aos consumidores que já adquiriram o produto em uma ação especial promovida no fim do ano passado. O modelo começa a chegar às concessionárias Chevrolet de todo país a partir de meados de fevereiro.

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Ainda segundo a Chevrolet, todas as versões são bem equipadas, o que inclui motor turbo, seis airbags, Wi-Fi e OnStar de série, por exemplo.

No lote inicial com 2 mil unidades todas as picapes foram vendidas. O preço partia de R$ 134.490 na versão LTZ e a linha Premier custa a partir de R$ 140.490.

Com a adição de duas novas versões manuais, a picape chega com um preço mais competitivo para tentar arrancar público da Fiat Strada, picape mais vendida do Brasil por dois anos seguidos. 

A nova Chevrolet Montana chega entre as picapes automáticas, como a campeã em economia. O veículo percorre na estrada, com gasolina, 13,3 km/l e, na cidade, 11,1 km/l. Com etanol os números são: 9,3 km/l e 7,7 km/l, respectivamente.

Ainda não há informações a respeito de dados técnicos das versões equipadas com câmbio manual.

Garagem de MC Guimê vale mais que prêmio do BBB 23

O Mc Guimê, um dos maiores nomes do funk, já está dentro da casa mais vigiada do Brasil. O Big Brother Brasil 2023 começou nesta segunda (16). No programa, diversos carros são dados como premiação de provas. Mas será que o funkeiro vai gostar desses carros? 

Do lado de fora da casa, a garagem de MC Guimê vale mais que o prêmio de R$ 1,5 milhão, dado ao vencedor do programa. 

Ao longo da carreira, MC Guimê já exibiu diversos automóveis em suas redes sociais. Um deles é o Porsche Macan, da qual a versão “mais barata” não sai por menos que R$ 439 mil.

A esposa de Mc Guimê, Lexa, posa ao lado do Macan

E parece que o funkeiro é fã dos Porsche. A Panamera também é um dos automóveis que passou pelas mãos de MC Guimê. O carro, inclusive, já foi letra de hit do artista: “de Porsche Panamera, eu não marco bobeira”, diz parte da música. 

Só o Porsche Panamera parte de R$ 655.900. Já a versão híbrida pode chegar a R$ 1,2 milhão. É quase a totalidade do prêmio do BBB 23.


Um outro veículo que o funkeiro teve o prazer de guiar foi o Volvo XC60. Atualmente, o SUV é eletrificado e parte de R$ 389 mil, mas pode chegar a R$ 429.990 na versão topo de linha.


Motocicleta
E não é só de carros que vive um MC. A Honda CBR 600RR também equipa a garagem de MC Guimê. A moto esportiva tem um motor de 4 cilindros e chega aos 100 km/h em apenas 4 segundos. 

Com 118 cv de potência e 6,7 kgfm de torque, a motocicleta só vai parar lá na casa dos 248 km/h, limitada eletronicamente.


Polo GTS é revelado pela Volkswagen após ter imagens vazadas

A Volkswagen revelou a versão topo de linha do novo Polo. A versão GTS é a mais esportiva e completa e conta com o motor 250 TSI 1.4L turbo de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. O propulsor do novo Polo GTS permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e alcança os 206 km/h.

O novo Polo GTS vai custar R$ 145.790,00. As rodas são de 18 polegadas, de série, e conta com freio a disco nas quatro rodas. A dianteira recebe discos ventilados de 276 mm e, na traseira, discos sólidos de 230 mm.

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+ Frota de carros elétricos no Brasil cresceu 196% em 2022

Mais imponente e agressiva, a nova dianteira do Polo GTS é o destaque. Com a tecnologia IQ.Light, os faróis LED Matrix recebem dois canhões de luz, DRL (Daytime Running Lights) duplo e a conhecida linha de luz na grade, assim como a tecnologia presente no SUV Taos.

Ainda nos novos para-choques, o emblema GTS na grade superior acompanha o detalhe vermelho que cruza a dianteira de ponta a ponta, característica tradicional da linha GTS, já presente no Passat GTS Pointer de 1983. Na parte inferior, a tomada de ar agora conta iluminação auxiliar em LED e novo desenho mais agressivo, em estilo de colmeia.

Na traseira, os novos para-choques recebem um difusor mais imponente, com detalhe pintado na cor do carro e saída dupla de escapamento. O emblema GTS está centralizado, abaixo do novo logo da Volkswagen. As lanternas possuem assinatura exclusiva em LED para a versão esportiva.

Do lado de dentro do novo Polo GTS, no console central, a nova manopla de cambio acompanha detalhe em vermelho, o inédito carregador por indução, duas entradas USB-C (e outras duas no banco traseiro) e o ar-condicionado digital Climatronic Touch, com saída de ar para os ocupantes no banco de trás.

A central multimídia VW Play, de 10,1 polegadas, recebe roupagem esportiva, com interface em vermelho. Através dela, o motorista pode alternar entre os modos de condução (Eco, Normal, Sport e Individual), exclusivo da versão GTS, além de desativar o controle de tração (ASR), abrir o porta-malas, entre outras funções.

Frota de carros elétricos no Brasil cresceu 196% em 2022

A frota de carros elétricos no país vem crescendo ano após ano. Apesar do custo desses automóveis ainda ser alto, o número de unidades em 2022 teve um acréscimo percentual de 196%, na comparação com 2021. Foram 8.458 unidades em 2022, contra 2.851 veículos em 2021. 

Quando observamos o ano de 2012, o salto para 2022 (10 anos) é gigantesco – 38.345%. Naquele ano, apenas 22 unidades foram emplacadas em todo o país. Isso é menos de um carro por estado. Se a comparação for realizada com 2020 (período de 2 anos), o crescimento da frota de carros elétricos é de 956%.

Hoje, considerando os números de 2022, com 8.458 unidades, isso representa uma média total de 313 veículos emplacados por estado (26 estados mais o Distrito Federal).

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+ Sedãs médios perdem participação de mercado em 2022

Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a expectativa de crescimento para 2023 é ainda maior. “Esses números indicam que a tecnologia 100% elétrica vem aumentando muito sua participação no mercado e cada vez mais ganhando consumidores ávidos por um transporte não poluente e sustentável”, ressalta a Associação.

Em 2022, a frota de carros elétricos representou 17,2% de toda a soma de vendas de veículos eletrificados no Brasil. 

Confira o ranking dos modelos elétricos mais vendidos em 2022: 

1º VOLVO XC40 – 1.770

2º CHERY ICAR – 782

3º JAC E-JS1 – 609 

4º RENAULT KWID E-TECH – 594

5º VOLVO C40 – 584

6º AUDI E TRON – 424 

7º RENAULT KANGOO – 400

8º MINI COOPER – 384

9º NISSAN LEAF – 347 

10º CITROEN E-JUMPY – 244

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Sedãs médios perdem participação de mercado em 2022

Os carros do segmento ‘Sedã Médio’ perderam participação de mercado em 2022. No ano, eles representaram 3,63% de market share, enquanto que em 2021, essa participação era de 4,97%. Uma perda de 1,34% em um período de um ano na categoria dos sedãs médios. 

Umas das possibilidades para isso é em razão do Honda Civic ter deixado de ser fabricado. O sedã médio ficou no mercado brasileiro por 24 anos e a produção encerrou no fim de 2021. 

As vendas do Civic em 2022, no entanto, são das unidades que ainda constavam em estoque das concessionárias. No ano de 2021, o Honda Civic emplacou 18.949 unidades e naquele ano foi o segundo sedã médio mais vendido.

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No entanto, em 2022, apesar de não ser mais fabricado, o Civic emplacou 1.996 unidades e ficou em 3° lugar, perdendo a posição para Chevrolet Cruze (8.517 unidades). 

Corolla na liderança
A liderança continua com o Toyota Corolla. Só em 2022, o sedã acumulou 42.887 vendas no Brasil. É o sedã médio mais vendido do país. 

No segmento dos sedãs médios, o Toyota Corolla tem 74,83% de participação. O número é acima do registrado em 2021, quando o Corolla tinha o Civic como principal concorrente. 

Em 2021, o Corolla encerrou o ano com 54,12% de participação, enquanto o Civic fechou com 24,48%.

Confira os sedãs médios mais vendidos em 2022:

1. TOYOTA COROLLA – 42.887
2. GM CRUZE – 8.517
3. HONDA CIVIC – 1.996
4. CAOA CHERY ARRIZO 6 – 1.456
5. VW JETTA – 548
6. AUDI A3 – 480
7. AUDI A5 – 345
8. KIA CERATO – 339
9. HYUNDAI IONIQ – 240
10. BMW 420I – 146

Elétrico chinês tem 415 km de autonomia pelo equivalente a R$ 76 mil

A China abriu a pré-venda do novo Yudo Auto Yuntu, SUV totalmente elétrico que é vendido por US$ 14.900 (R$ 76 mil, na cotação de hoje).

Em razão da pandemia, a situação da marca, que já era das melhores, só fez piorar. Em meados de 2022, no entanto, a Yudo recebeu uma injeção de fundos e retomou a produção.

O Yuntu é uma das apostas da marca para alavancar as vendas. O crossover tem 4.03 m de comprimento, 1,73 m de largura e 1,62 m de altura. O entre-eixos é de 2,48 m. O porta-malas não é dos maiores e tem 310 L de capacidade.

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No visual, o SUV elétrico tem linhas robustas, que dão uma impressão de o carro ser maior do que realmente é. A grade frontal é completamente fechada, o que revela a identidade de um carro movido à bateria.

As rodas são em alumínio de 16 polegadas. Na traseira, as lanternas são integradas, que levam desde a coluna C e se cruzam pela tampa do porta-malas.

O SUV Chinês tem 70 kW de potência (equivalente a 93 cv). As baterias são de fosfato de ferro e lítio e oferecem duas faixas de autonomia, com 320 km e 415 km. A marca, no entanto, não especificou detalhes da autonomia.

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Confira o ranking dos veículos mais importados em 2022

Kia Bongo | Foto: Divulgação

O número de licenciamento de veículos importados fechou o ano de 2022 em queda de 16,9%. Apesar de em dezembro ter fechado com alta de 26,3%, as vendas naquele mês não foram suficientes para cobrir os demais meses do ano.

Em 2022, o total de vendas de importados caiu para 21.133 unidades. Em 2021, o total foi de 25.421 emplacamentos. Os números são da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No ranking, o veículo com maior número de importação em 2022 foi o Kia Bongo. O veículos urbano de carga pode ser conduzido por motoristas com CNH B e oferece 3 lugares para ocupantes. Tem capacidade de carga para 1.812 kg.

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A Kia inclusive foi a montadora que mais importou veículos no ano de 2022 e ultrapassou, inclusive, a Volvo. Foram 5.378 unidades, contra 5.268, respectivamente. Apesar disso, as marcas empataram com três veículos no TOP 10.

Confira os veículos mais importados em 2022:

1. KIA BONGO – 2.688
2. CHERY TIGGO 8 – 1.943
3. VOLVO XC40 – 1.915
4. VOLVO XC60 – 1.882
5. PORSCHE MACAN – 1.084
6. KIA STONIC – 933
7. PORSCHE CAYENNE – 920
8. VOLVO XC90 – 879
9. KIA SPORTAGE – 871
10. CHERY ICAR – 785

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Hatch, sedan, SUV, perua; entenda os tipos de carroceria dos veículos

Fiat Fastback e Pulse serão os carros oficiais do evento | Foto: Divulgação

Cada categoria de automóvel tem determinadas características que diferem entre si. Os carros competem dentro das categorias e as montadoras buscam um projeto bonito que traga desempenho sem perder a beleza do carro.

No Brasil, por exemplo, os SUVs estão dominando o mercado e entrando no gosto do brasileiro. Hoje, já tem a maior participação de mercado. Mas você conhece os tipos de carroceria dos automóveis?

Hatch
Já foi uma das categorias mais populares. Essa categoria é mais comum nos carros populares. Nesse tipo de carroceria a tampa do porta-malas é favorecida com um amplo vão de acesso ao compartimento. Com isso, é possível levar diversas bagagens a bordo. Vale destacar ainda que o hatch tem um comprimento mais curto que um sedã, por exemplo. É por isso que o compartimento para bagagens nesse tipo de carro costuma ser menor.

 

Peugeot 208 | Foto: Divulgação

 

Sedã
Vários carros são feitos sobre a mesma plataforma, porém, alguns deles têm um espaço adicional para carregar bagagens. É como o Onix Plus, HB20S, entre diversos outros modelos.

SUV
Atualmente é o tipo de carroceria que faz sucesso no Brasil. Em 2022, segundo números da Fenabrave, o segmento representou 43,84% de participação. Para se enquadrar como SUV o carro precisa de algumas características. Ângulo de ataque mínimo de 23°, saída mínima de 20°, altura livre sob os eixos de 180 mm.

Foto: Bruno Vasconcelos

Perua
No Brasil esse tipo de carroceria está virando peça de museu. Cada vez mais raro, as peruas ou station wagon unem características de um hatch com o tamanho de um sedã. Neste caso, o porta-malas é integrado ao vidro. As peruas também são conhecidas por oferecer um excelente espaço interno e um bom volume de porta-malas. 

Cupê
Um cupê tem uma característica geral que o faz ser assim. Uma caída suave na parte traseira do teto. No aspecto de design o projeto fica bem bonito, mas a desvantagem é o espaço para cabeça para os ocupantes do banco traseiro. Para pessoas mais altas, esse tipo de carroceria pode tornar a viagem desagradável para quem viaja na segunda fileira.

Fiat Fastback | Foto: Jorge Moraes

Minivan
A carroceria tem formato em um único volume. Os carros costumam ter a capota mais alta e, com isso, o espaço interno tem um melhor aproveitamento. No entanto, esse tipo de carroceria está entrando em extinção. Atualmente, são poucas as opções, como o Kia Carnival (monovolume premium) e o Chevrolet Spin que é mais acessível.

 

Geração atual da Spin | Foto: Divulgação

 

Conversível
O conversível tem um fator determinante que é a abertura da capota. Ela pode ser removível ou pode ter abertura elétrica. Esta é sua característica marcante. Vale lembrar que praticamente qualquer veículo pode dar origem a um conversível. Basta remover o teto ou colocar uma capota removível. Há inclusive sedãs e SUVs circulando por aí com essas modificações.

 

Mini Cooper | Foto: Divulgação


Picape
É mais usada para o transporte de carga. Costumam ser cada vez mais presente no mercado brasileiro. Em 2023, diversas picapes serão lançadas. As picapes têm uma área aberta na caçamba para as cargas e os modelos costumam ser 4×4, com potências mais altas. O veículo é versátil, pois pode ser usado para cargas e também para uso urbano.

Vale a pena comprar o Kwid elétrico por R$ 80 mil a mais que versão flex?

Renault Kwid e-Tech | Foto: Rodrigo Barros

O Renault Kwid e-Tech é um dos carros elétricos mais baratos do Brasil. No entanto, o investimento a mais na versão a bateria precisa ser avaliada. Nos preços atuais (jan-2023), o Kwid elétrico custa R$ 146.990. O valor é R$ 80.400 mais caro do que a versão a combustão (Zen). Ou seja, daria para comprar dois Renault Kwid e ainda sobrariam alguns trocados. Então, por que investir na versão elétrica? 

A principal diferença é que o Kwid elétrico não precisa abastecer e, teoricamente, esta seria a economia em comparação com a versão flex. Atualmente, há locais onde a recarga de baterias é gratuita, porém, em outros pontos, como shoppings, é preciso pagar o estacionamento. Vamos fazer os cálculos: 

O Kwid e-Tech tem autonomia para até 298 quilômetros de autonomia com as baterias 100% carregadas. Guarde esse número. Quanto custaria rodar a mesma distância na versão a combustão? Na cidade, números oficiais mostram que o Kwid Zen faz 14,9 km/l de gasolina. Considerando um valor médio de R$ 5 da gasolina é necessário abastecer com pelo menos 20L para rodar a mesma distância. O custo seria de R$ 100.

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Considerando apenas o custo de combustível, após 239.592 quilômetros percorridos a conta do Kwid elétrico passaria a valer mais a pena do que o modelo movido a combustão. Mas é aí que entra o pulo do gato. Em alguns estados como Pernambuco, não há o pagamento de IPVA, o que já é um ponto positivo para a versão elétrica. 

Outra vantagem fica por conta da manutenção. Como o carro é movido a bateria não há troca de óleo. Além disso, os modelos elétricos têm menos componentes, o que barateia o custo com as manutenções periódicas. 

No Kwid elétrico, a sensação ao dirigir também é mais agradável. O hatch elétrico é ágil na cidade e 0-50 km/h em apenas 4,1 segundos. Isso garante uma colada de banco na saída de sinal se você pisar fundo. O 0-100 km/h, no entanto, é feito em 13,2 segundos – o mesmo tempo da versão a combustão.

 

Renault Kwid e-Tech | Foto: Rodrigo Barros

 

A suspensão do Kwid elétrico é firme. Ao passar em algumas ruas de difícil acesso e mais esburacadas, dá para sentir bem o relevo do asfalto, ou, em alguns casos, a falta dele. A versão elétrica conta com algumas diferenças visuais. A grade frontal é diferente, há quatro furos nas rodas e na traseira há um detalhe em cromado na parte inferior do para-choque traseiro.

Mas a grande falha do Kwid elétrico está na traseira. Em carros elétricos, ao tirar o pé do acelerador, os carros costumam reduzir a velocidade e gerar energia para as baterias. Contudo, no caso do Kwid e-Tech, a luz de freio não acende durante essa desaceleração. No modo Eco, essa desaceleração é bem presente. Portanto, é preciso ficar de olho no retrovisor, pois quem vem atrás só percebe que o veículo está reduzindo em cima da hora. O que pode acabar causando acidentes.

 

Renault Kwid e-Tech | Foto: Rodrigo Barros

 

Rodamos com o Renault Kwid e-Tech por mais de 750 quilômetros em trecho 100% urbano. O consumo médio de energia foi de 11kWh/100.