O Honda ZR-V foi flagrado, mais uma vez, circulando em testes no Brasil. O SUV de porte médio terá a missão de enfrentar Jeep Compass, Corolla Cross e Volkswagen Taos. Com uma camuflagem leve é possível visualizar alguns detalhes do modelo, como lanternas e faróis, grade frontal e rodas.
O novo ZR-V será posicionado acima do HR-V e abaixo do CR-V. O carro já está em testes finais e deve chegar no Brasil no segundo semestre deste ano.
É possível identificar que o automóvel está em fase final justamente por conta da baixa camuflagem. Grandes segredos da indústria tendem a circular com uma camuflagem mais pesada.
Nos Estados Unidos o SUV já é vendido por lá. Porém, é batizado de HR-V. Ele é equipado com um motor 2.0 de quatro cilindros com 160 cv de potência e 19 kgfm de torque. A transmissão é sempre CVT.
No entanto, ainda não se sabe qual motorização a Honda vai escolher para equipar o SUV no Brasil. Em mercados como Japão e Europa, o ZR-V é equipado com outros propulsores: 1.5 turbo de 182 cv e 2.0 híbrido de 184 (mesmo do Civic híbrido).
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Foto: Divulgação
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Vale lembrar que a Honda tem previsão para lançar quatro modelos somente em 2023: CR-V híbrido, Honda ZR-V, Civic Type R e Civic Hybrid.
Sabe aquela sensação de pisar no acelerador e ter uma resposta imediata e forte do carro? Quem gosta de dirigir e da adrenalina sabe bem. Mas, como tudo na vida, isso tem um custo. Comprar um carro esportivo é um privilégio de poucos no Brasil e até mesmo os mais “baratos” envolvem um outro gasto significativo, o consumo de combustível.
Com 231 cv de potência no motor 2.0 turbo e câmbio DSG de sete velocidades, o Jetta GLI é uma das portas de entrada no mundo da esportividade automotiva. Custa R$ 221 mil e acelera como gente grande, fazendo de 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos e alcança velocidade máxima de 249 km/h.
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Mas será que dá para usar o sedã da Volkswagen no dia a dia das grandes cidades com trânsito amarrado? São poucas as oportunidades de acelerar e fazer uso dos atributos do esportivo nos grandes centros urbanos e o consumo de gasolina pode ser um desestimulador.
Fizemos um teste diferente com o Jetta GLI. Nada de colocar o sedã na pista de corrida – como já fizemos no seu lançamento. A ideia foi rodar com o modelo durante 15 dias para buscar a melhor eficiência dele tanto na cidade como na estrada.
Foram pouco mais de 800 km rodados e dois tanques de gasolina utilizados no período. No uso 100% urbano, com trânsito, calor, ar-condicionado ligado e sempre uma pessoa na cabine, o consumo médio ficou em 8,9 km/l.
Em cerca de 280 km rodados apenas na estrada, com as mesmas condições de ar-condicionado e peso, a média foi de 12,7 km/l.
Com o segundo tanque, fizemos o circuito misto de cidade e rodovia e a média registrada foi de 10,4 km/l e 442 km de autonomia com os 50 litros de capacidade do reservatório de gasolina do carro.
Vale ressaltar que, como a nossa meta era conseguir o máximo de eficiência com um uso regular do carro, mantivemos o Jetta GLI quase sempre no modo de condução econômico, que deixa o sedã mais comportado.
Claro que ninguém é de ferro e, de vez em quando, o modo esportivo era ativado para dar aquela esticada e lembrar que estávamos pilotando um carro de pegada esportiva.
Pelos números que conquistamos com o GLI fica claro que é possível sim ter a adrenalina da aceleração com um consumo razoável de combustível. Tem muito SUV no mercado com motor menor e que não entregam esses resultados. Além disso, o sedã da Volks é confortável e cheio de tecnologia. A suspensão não é das mais macias – longe de ser um Corolla -, mas nada que comprometa a sua coluna.
Sabemos que a preocupação com os gastos de gasolina não tira o sono de quem compra um carro de mais de R$ 200 mil. Mas é bom saber que é possível sonhar e que, chegando lá, você e eu poderemos rodar pelas ruas com um belo e veloz carro sem ter que passar todos os dias no posto de gasolina.
O que você acha de um carro elétrico que tem autonomia para rodar cerca de 800 quilômetros e que deve custar por volta dos R$ 210 mil? Agora imagine que esse carro também permite carregar as baterias por energia solar. Esse automóvel é o Lightyear 2.
Ele foi apresentado nesta edição da CES 2023, que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos. O Lightyear 2 promete aproveitar a energia do sol para alimentar, parcialmente, suas baterias. Com isso, há uma redução na dependência de redes elétricas no mundo. O CEO da montadora, Lex Hoefsloot, afirma que o Lightyear 2 requer menos carregamento plug-in do que os modelos convencionais.
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Lightyear 2 | Foto: Divulgação
Lightyear 2 | Foto: Divulgação
Lightyear 2 | Foto: Divulgação
O modelo deve chegar aos Estados Unidos e a produção está prevista para o final de 2025. Na CES 2023, a empresa abriu uma lista de espera para pré-encomendas.
Por enquanto, o Lightyear 0 que já começou a ser produzido nas instalações da Valmet Automotive, na Finlândia. O modelo terá uma produção limitada a 150 unidades por um preço de US$ 250 mil, cerca de R$ 1,3 milhão, na cotação de hoje.
Lightyear 0 em produção | Foto: Divulgação
Segundo a montadora, neste veículo é possível passar meses sem carregar as baterias. No sol, o veículo consegue recuperar até 10 km de autonomia por hora.
Ainda não se sabe se o Lightyear 2 terá uma capacidade maior de autonomia ou detalhes do carregamento solar, mas certamente é um projeto que tem tudo para dar certo e outras montadoras seguirem o caminho.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou, nesta sexta-feira (6), o balanço do setor automotivo em 2022. No ano, o setor fechou com alta de 5,4% sobre 2021. O número de produção, no entanto, é maior do que os 4% projetado pela Anfavea.
O ano de 2022 fechou com 2,37 milhões de unidades produzidas no Brasil. Segundo a entidade, a redução nas paralisações de fábricas, no segundo semestre, contribuiu para a alta no segmento.
“Depois de um primeiro quadrimestre muito difícil em função da falta de semicondutores, o setor acelerou o ritmo e conseguiu atender parte da demanda reprimida nos mercados interno e externos”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.
Para 2023, a entidade projeta um acréscimo de 2,2% na produção de autoveículos, com 2,42 milhões de unidades. Para o segmento de automóveis e comerciais leves, a Anfavea espera um crescimento de 4,2%.
Para o presidente da entidade, questões econômicas são o ponto crucial para alavancar ainda mais o setor dos automóveis. “A questão do crédito é o tema mais urgente a ser atacado. Precisamos de juros mais baixos para atrair mais compradores para os veículos novos, sobretudo os modelos de entrada”, destaca.
Em coletiva de imprensa, online, a Anfavea abriu momento para pergunta dos jornalistas. Questionamos a entidade a respeito da alta no valor dos veículos. Em pouco tempo, carros que custavam na casa dos R$ 95 mil, passaram a custar acima dos R$ 140 mil.
Para Márcio Leite, essa alta nos preços dos automóveis está diretamente ligada ao crescimento de mercado. “Quando a gente fala em crescer o mercado, ele tem impacto direto no custo do veículo, então é um problema. E é por isso que o crescimento foi maior no segmento de SUVs e nos segmentos mais de cima, do que nos veículos mais de entrada”, justificou.
Recentemente, alguns casos de faróis de Porsche sendo roubados estão repercutindo nas redes sociais. O último deles, em poucos segundos, um homem para com um carro em frente a um Porsche Panamera e arranca, à força, os dois faróis do modelo.
A prática, no entanto, leva a um prejuízo enorme ao proprietário. Em alguns casos, um único farol passa dos R$ 20 mil. Ou seja, prejuízo na casa dos R$ 40 mil. A reportagem entrou em contato com a Porsche para saber se a montadora pretende realizar algum tipo de medida.
Por meio de assessoria, a Porsche respondeu que “as gerações mais modernas de produtos contam com parafusos de montagem extras para coibir este tipo de prática”.
Perguntamos quais são os modelos e anos mais suscetíveis a esse tipo de roubo, mas a Porsche disse que não tem dados compilados sobre o assunto.
Sobre o vídeo recente que circula nas redes sociais, a fabricante respondeu que o Panamera que aparece no vídeo é um modelo da primeira geração (G1). “Você consegue identificar pelo teto solar simples, não panorâmico. Na geração atual (G2), os faróis também contam o reforço através de parafusos de montagem adicionais”, informou a Porsche.
Questionamos a montadora para saber se algo seria feito com as gerações anteriores. “A Porsche trabalha continuamente para melhorar a qualidade, desempenho e segurança de seus veículos”, disse.
“Com base nos aprendizados com as gerações anteriores, trabalhamos para mitigar estes riscos nas gerações atuais. É importante citar que a geração atual do Panamera (G2) está no mercado brasileiro desde 2016. O Cayenne (E3), desde 2018. Não há, neste momento, o desenvolvimento de modificações para as gerações anteriores”, acrescentou a Porsche.
Entramos em contato com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para saber o número de roubos e possíveis medidas para o combate. Até a publicação desta reportagem, não recebemos resposta.
Cultivo de maconha
Ainda não se sabe a razão do roubo desses faróis. Mas segundo uma reportagem do portal Metrópoles, o farol fornece uma iluminação adequada para o cultivo de maconha. A tecnologia dos faróis utilizam cerca de 65 mil leds, que conseguem iluminar até uma distância de 600 metros. São leds tão finos quanto um fio de cabelo.
O mercado de automóveis e comerciais leves fechou o ano de 2022 com uma leve queda de 0,85% na quantidade de emplacamentos. Em 2021, os carros de passeio e as picapes somaram 1.974.402 unidades, contra 1.957.699 em 2022.
Para o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Andreta Jr., a queda tem relação com alta nos juros e inadimplência. “A inadimplência cresceu em 2022. De acordo com dados do Banco Central, de novembro o índice de inadimplência para Pessoas Físicas estava em 5,5%. Isso impacta muito o mercado”, destaca.
No entanto, quando observamos o cenário de todos os veículos, o resultado foi positivo, com crescimento de 4,8% em 2022, no comparativo com o ano anterior. Vale lembrar, que o número foi próximo do esperado pela entidade, que esperava um crescimento de 5,5%.
“O resultado foi ótimo, consideradas as dificuldades enfrentadas pelo setor ao longo de 2022, lembrando que, no início do ano passado, a crise de abastecimento ainda afetava muito a disponibilidade de veículos novos, houve severos impactos da guerra na Europa, com o aumento dos preços dos combustíveis, crise logística, entre outras consequências, causando muitas incertezas nos compradores”, avalia o presidente da Fenabrave.
No segmento das motocicletas, 2022 fechou com alta de 17,70%. No ano, foram mais de 1,3 milhão de motocicletas emplacadas. “Sendo que o segmento city registrou um aumento de mais de 1,5% de participação no mix, o que reforça a sua importância como ferramenta de trabalho para entregas e para deslocamentos urbanos”, afirma Andreta Jr.
Afetado pela falta de peças e componentes, o segmento dos caminhões não teve um bom 2022. Com queda de 2,12%, houve uma ligeira retração sobre 2021. “Apesar da queda, o resultado se manteve próximo às projeções da Fenabrave”, argumentou o presidente da entidade.
A Ram apresentou o conceito 1500 Revolution BEV na maior feira de tecnologia do mundo, a CES 2023. A picape elétrica é o primeiro passo para a eletrificação da montadora.
A Ram 1500 Revolution BEV Concept pode adicionar até 160 km de autonomia em aproximadamente 10 minutos com carregamento rápido de corrente contínua (DC) de 800 V a até 350 kW.
A marca não revelou a autonomia máxima, mas disse que a picape “será líder em uma combinação de áreas com as quais os clientes mais se preocupam: autonomia, reboque, carga útil e tempo de carga”.
De cabine alongada, o veículo traz um design moderno, com portas que abrem no estilo Rolls-Royce. Parece que não é só a Ferrari que está inovando.
Além da semelhança com as portas, as rodas de 24 polegadas, com calotas centrais iluminadas permanecem imóveis, enquanto a roda gira. Outra característica dos Rolls-Royces.
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Do lado de dentro, há muita tecnologia embarcada. Sistema de câmeras de 360 graus ajudam o condutor a estacionar a picape grandalhona.
O volante tem formato octogonal e possui pequenas telas embutidas. No interior, foi utilizado materiais sustentáveis, como um couro que foi fabricado a partir de um subproduto da indústria da maçã.
E não vai faltar tela na nova Ram elétrica. Os dois monitores de 14,2” podem ser combinados para fornecer uma área de visualização maior.
A Ram 1500 Revolution também terá um Modo Sombra. A tecnologia permite que o veículo siga automaticamente o motorista andando à frente do veículo.
Esse recurso, ativado por voz, pode ser útil em situações em que o motorista precisa se mover a uma curta distância e não quer voltar para a picape, como ao pegar ferramentas ou equipamentos em um local de trabalho.
O veículo seguirá o motorista a uma distância segura, usando sensores e tecnologia de câmera para navegar em torno de obstáculos.
O Chevrolet Tracker foi o SUV mais vendido do Brasil em 2022. No ano, o carro somou 70.806 unidades emplacadas em todo o país. Com isso, o Tracker conseguiu uma participação de 10,24% em sua categoria.
Somente no mês de dezembro, o modelo emplacou 8.283 unidades. Foi o SUV mais vendido naquele mês também.
A segunda posição ficou com o Volkswagen T-Cross. Nos 12 meses de 2022, o modelo somou 65.341 unidades. Em dezembro foram 6.182 vendas.
Vale lembrar que o T-Cross já foi o SUV mais vendido do Brasil. Isso aconteceu em 2020, quando o SUV emplacou 60.119 unidades.
Em 2021, o SUV mais vendido foi o Jeep Renegade, com 73.913 unidades emplacadas durante os 12 meses daquele ano. Agora, no entanto, o Renegade encerrou 2022 em 5° lugar, com 51.398 unidades emplacadas. Bem abaixo do registrado um ano antes.
Atualmente, o segmentos dos SUVs é o que tem a maior participação no Brasil. Sozinho, o segmento representa 43,84% de participação. Número um pouco maior do que o registrado ao longo de 2021 (42,90%).
Dormir ao volante é um grande perigo com risco de acidentes. Além de machucar os ocupantes, há risco para terceiros. Com a evolução dos carros autônomos, alguns vídeos circulam nas redes que mostram motoristas dormindo ao volante, enquanto o carro faz todo o trabalho.
Um caso curioso aconteceu na Autobahn A70. Segundo um relatório da polícia bávara, um motorista parecia estar dormindo. Os oficiais tentaram encostar o Tesla (modelo não foi especificado), mas o motorista não respondeu.
Os policiais pararam ao lado e viram que Herr Teslaman parecia estar dormindo no volante. Segundo a polícia local, os oficias ficaram buzinando por 15 minutos para tentar chamar a atenção do condutor.
O Tesla estava viajando a 110 km/h. No relatório oficial diz que o motorista de 45 anos parecia estar dormindo profundamente. O documento ainda relata que o condutor estava com as mãos no volante, porém “estava reclinado e com os olhos fechados”.
Segundo os policiais disseram, o condutor estava “provavelmente drogado”. Até o momento, a Tesla não se pronunciou sobre o assunto. O homem teve sua habilitação suspensa após o flagra da polícia local.
A Fiat Strada foi o veículo mais vendido no ano de 2022. Nos 12 meses, a picape emplacou 112.456 unidades. Número bem acima do segundo colocado, o Hyundai HB20. O hatch somou 96.255 unidades, no mesmo período e ficou em 2ª posição no pódio.
No ano de 2022, o HB20 passou por uma reestilização que deixou o hatch mais bonito. Com isso, o número de vendas também aumentou.