A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei para o retorno do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais por Veículos Automotores (DPVAT). Com 304 votos favoráveis, o texto agora segue para o Senado. A proposta partiu do executivo e foi enviada ao Congresso em novembro passado.
O DPVAT será administrado pela Caixa Econômica Federal e se a proposta for aprovada também no Senado e sancionada, todos os proprietários terão de pagar o seguro obrigatório.
A cobrança estava suspensa desde novembro de 2019 e a Caixa precisou adiar os pagamentos. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre 15 de novembro e 1 de dezembro, 1.543 solicitações não puderam ser atendidas por falta de verba.
Uma novidade é que agora o DPVAT passará a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).
O seguro indeniza por mortes, invalidez permanente (total ou parcial), reembolso de serviço funerário, assistência médica e mais. Os valores são para acidentes de trânsito.
A GM anunciou o lançamento do Equinox PHEV para o mercado chinês. Os detalhes técnicos foram divulgados e o modelo chega com um consumo surpreendente. A nova geração do SUV também será fabricada no México.
Com três motores, sendo dois elétricos, o Equinox híbrido soma 180 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. Usando apenas o motor elétrico, o carro pode rodar até 155 km no modo 100% elétrico. O 0-100 km/h é feito em 6,8s (desempenho digno de um esportivo).
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Foto: Divulgação
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Segundo a GM, o Equinox híbrido pode até a 180 km/h por um período de 35 minutos – apenas com motor elétrico. No consumo, a Chevrolet divulgou que o modelo chega a fazer 95,2 km/l, considerando o ciclo chinês de avaliação.
No mercado chinês, o SUV de tecnologia híbrida será vendido em duas versões: RS e Activ, sendo a primeira com proposta esportiva e o outro com visual off-road.
O Equinox PHEV chega com visual que atende a nova linguagem da GM, como já chegou para o novo Spin e nova S10. Por dentro, o acabamento lembra a nova geração do Blazer.
Nas dimensões, ele tem 4,65 metros de comprimento, 1,90 metro de largura e 2,73 metros de entre-eixos. O modelo terá o BYD Song Plus e Haval H6 como os principais concorrentes.
O CEO da Tesla, Elon Musk | Foto: Reprodução/Youtube - TED
Recentemente, o nome Elon Musk começou a aparecer bastante nos jornais. Bilionário, Musk protagoniza uma briga com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Mas quem é Elon Musk?
Quem é ligado no mundo dos carros já deve ter ouvido falar muito neste nome. Elon Musk é o presidente e maior acionista da Tesla, fabricante de carros elétricos.
A empresa foi fundada em 2003 pelos engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning. No ano seguinte, Musk se tornou o maior investidor da Tesla e assumiu as rédeas da montadora.
Somente em 2008, o primeiro modelo (Tesla Roadster) foi lançado e a partir daí, o bilionário começou a ganhar atenção. Nos anos seguintes, diversos carros foram lançados e hoje os automóveis são bastantes tecnológicos.
Tesla Roadster. Primeiro carro da Tesla | Foto: Divulgação
O Autopilot (recurso que permite condução sem motorista, por um tempo) é um dos principais recursos do Tesla. Porém, a tecnologia já foi alvo de polêmicas envolvendo diversos acidentes.
Hoje, a Tesla conta com cinco modelos no seu portfólio. São eles: Model X, Model Y, Model S, Model 3 e Cybertruck.
Cybertruck
O Cybertruck é o lançamento mais recente da marca. A picape elétrica da empresa de Elon Musk, no entanto, também foi alvo de polêmica. O carro apresentou manchas de ferrugem na carroceria de aço inoxidável.
No início deste ano, um usuário do fórum cybertruckownersclub.com relatou o problema por meio de um tópico. Vertigo3pc, como aparece seu nome, disse que após uma chuva, o Cybertruck começou a formar manchas de ferrugem na carroceria.
Uma unidade do Hyundai Palisade, com placas do Paraguai, foi visto em Pernambuco. O SUV da marca sul-coreana foi flagrado em Gravatá, no Agreste do Estado. A cidade fica a cerca de 85 km da capital. As fotos foram enviadas por um seguidor.
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Foto: Cortesia/Tiago Sebastião
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O Palisade, no entanto, não tem placas de teste e, aparentemente, é um carro particular. Vale destacar que, embora não seja um carro de teste, o Palisade será lançado no Brasil.
Para o segundo semestre deste ano, o SUV de 8 lugares Palisade, já está confirmado. Além deste, o modelo 100% elétrico Hyundai Ioniq 5 é outro carro que também virá ao Brasil.
O Hyundai Palisade desfruta da posição de SUV de luxo icônico da fabricante coreana e oferece ao condutor uma experiência completa de conforto e tecnologia, sendo no dia a dia ou em grandes viagens.
Na configuração importada para o Brasil, será o único SUV de 8 lugares no mercado. Com design robusto, traz interior que preza pela sensação de relaxamento e conforto, com recursos premium como o Ergo Motion Seat, que massageia e ajusta a postura do condutor, e o Remote Smart Parking Drive, com o qual é possível manobrar o carro em espaços apertados estando fora do veículo.
O Governo de São Paulo publicou uma portaria no Diário Oficial com parecer técnico desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros com relação às vagas para recarga de veículos elétricos. Agora, os automóveis precisarão ser separados por vagas com uma distância mínima de 5 metros.
Segundo o documento, uma outra alternativa seria fazer o afastamento entre os veículos por meio de paredes corta fogo com 1,60 de altura e 5 metros de comprimento. A parede também deve ter fechamento junto ao teto do pavimento, isolando, individualmente, cada estação.
Além disto, as vagas terão de contar com chuveiros automáticos em todo o pavimento onde houver os carregadores. “Este tipo de incêndio, mormente em razão das baterias de ion de lítio, tem por característica o consumo de grande quantidade de água para sua extinção”, aponta o parecer técnico do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
O parecer fornece um prazo de um ano, a contar da data de publicação, para que as instalações se adaptem as normas. O sistema de mitigação contra incêndios deve conter um reservatório para irrigar a área por um prazo de 60 minutos.
Foto: Arte/Reprodução
As regras também dispõem sobre a garantia do corte de energia entre os módulos de carregamento e da rede elétrica por meio de disjuntor. “As vagas de recarga deverão possuir proteção, mínima, de 2 extintores ABC com distância máxima de caminhamento de 15 metros”, explica a portaria.
Justificativa
“Diante do avanço tecnológico e da disseminação de novas tecnologias, é cada vez mais comum a necessidade de instalação de bases para recarga de veículos elétricos movidos a baterias de íons de lítio nos estacionamentos das edificações”, aponta o parecer.
O parecer ainda explica a urgência do parecer. “A implementação de regras padronizadas se faz urgente, especialmente no que diz respeito às medidas de segurança contra incêndios, devido ao potencial risco de ignição das baterias de íons de lítio”.
Setor dos eletrificados
“Recebemos essa consulta pública como tentativa de se criar nova “jabuticaba”. As estatísticas internacionais de incêndio em veículos indicam percentuais muito inferiores para veículos elétricos (0,004%), quando comparados com similares movidos à combustão (0,08%)”, ressaltou o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos.
“A consulta também inclui aspectos já superados e sem compromisso com as melhores técnicas disponíveis, inclusive no Brasil. A ABVE vai concentrar seu posicionamento técnico e contribuições em três pilares: Rapidez, Eficácia e Segurança. Ademais, hoje a utilização de baterias é extremamente comum em vários produtos, como celulares, que estão presentes em vários momentos da nossa vida. Os veículos contam com homologação técnica, certificação e controles de qualidade extremamente rígidos, que permitem avançarmos nesse debate com muito equilíbrio e com a importância devida”, acrescentou Bastos.
A BYD anunciou a segunda geração de baterias Blade que deve ser lançada no início do segundo semestre deste ano. As baterias Blade mais recentes da empresa têm uma densidade de energia de até 150Wh/kg. Espera-se que a bateria EV de próxima geração da BYD atinja mais de 190Wh/kg.
Na prática, isso significa que o alcance CLTC (ciclo chinês), vai subir para cerca de 1.000 km. Uma dos benefícios da bateria Blade é que a BYD afirma que elas são muito seguras. Existe, inclusive, vídeos que mostram a perfuração do componente, que não pegou fogo.
Além do consumo, é esperado avanço em outras categorias, como densidade de peso, tamanho e consumo energético, que devem ficar melhores.
Sistema DM-i
As novidades não param por aí. Recentemente, a montadora chinesa anunciou um avanço para o sistema híbrido plug-in DM-i, que pode fazer os carros alcançarem quase 2 mil km, no ciclo combinado (motor elétrico e combustão).
Foto: Reprodução/Youtube
Brasil
No Brasil, a montadora chinesa prepara uma fábrica em Camaçari (BA) para dar início a sua fabricação em território brasileiro. Inicialmente, as peças serão importadas e os automóveis serão montados aqui.
Dolphin Mini, Dolphin, Yuan Plus e Song Plus serão os primeiros modelos a serem fabricados na antiga planta da Ford.
Fábrica da Volkswagen em Taubaté | Foto: Divulgação
A produção de veículos no mês de março foi a melhor em quatro meses e superou o volume de fevereiro em 3,2%. No primeiro trimestre deste ano, 538 mil unidades deixaram a linha de montagem, o que significa um aumento de 0,4% em comparação ao mesmo período de 2023.
“Acreditamos que os próximos meses serão marcados por aumento contínuo na produção, por isso apostamos muito na nossa previsão de alta de 6% para o ano”, destacou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Leite.
Para os caminhões, a projeção é boa. A produção, no primeiro trimestre, chegou a 29,3 mil unidades, 19,7% acima do mesmo período de 2023. Para ônibus, a alta é ainda maior, de 61,6%, com 6,5 mil chassis fabricados.
A exportação acumulada se manteve 28% abaixo na comparação com 2023, embora os embarques de março tenham sido os maiores em sete meses, com elevação de 6,5% sobre fevereiro.
Mover
Desde o final do a no passado a Anfavea vem comemorando os anúncios de investimento, que já configuram um recorde histórico. Com novos aportes de fabricantes anunciados no último mês, o ciclo atual já supera R$ 123 bilhões de investimentos ativos desde 2021, sem contar os do restante da cadeia automotiva.
“Ficamos muito satisfeitos com a assinatura do decreto do Programa Mover no mês passado pelo governo federal. Foi o resultado de muitas sugestões nossas às autoridades competentes, e também da Academia e do setor de autopeças”, complementou Leite.
Além de ter lançado a Nova Titano em março, a Fiat também garantiu mais uma vez seu posto de liderança no mercado nacional. A marca registrou 20,6% de market share e 36.336 unidades emplacadas, mais de 5 mil à frente da segunda colocada. A Fiat também emplacou três modelos no ranking dos dez mais vendidos do país. Com 9.990 unidades vendidas, a Strada garantiu seu lugar no ranking, Argo ficou em quarto com 6.850 emplacamentos e Mobi em nono com 4.658 veículos comercializados.
“Março foi um mês importante para a Fiat porque trouxemos para o mercado a Fiat Titano, passando a cobrir o segmento de D-picapes. Além disso, a marca se destacou mais uma vez e manteve a liderança, tanto no mercado em geral quanto em diferentes segmentos, com ótimo desempenho também no acumulado do primeiro trimestre. Tudo isso nos motiva ainda mais e sabemos que é só o começo, porque será um ano de muitas novidades”, destaca Herlander Zola, vice-presidente sênior de Operações Comerciais da Stellantis no Brasil e de Veículos Comerciais Leves (LCV) para América do Sul.
Outro destaque do terceiro mês do ano é a participação da Fiat em diferentes segmentos. Em picapes, a marca lidera com 40,9% de participação e 13.948 unidades, com destaque para a Strada, com 68,4% de market share, e a Toro, com participação de 41,2% em sua categoria. Já no segmento de vans, os veículos comerciais da Fiat são líderes com 2.136 unidades e 41,4% de market share, com Fiorino na primeira colocação entre as B-Vans, com 1.666 emplacamentos e 88,9% de participação, e Scudo ocupando o primeiro lugar entre as D-Van, com 267 unidades emplacadas e 35,3% de segment share. Entre os hatches, a marca obteve 22,1% de segment share, puxados pelo Mobi, líder da categoria A-Hatches, com participação de 41,1%.
Acumulado do ano No trimestre a Fiat também manteve o título de campeã de vendas. Foram 101.512 unidades emplacadas entre os meses de janeiro e março de 2024, com 20,9% de market share, 24.175 unidades à frente da segunda colocada. Da mesma forma, a marca mantém o trio entre os mais vendidos do ano: Strada (5,5% share e 26.580 unidades), Argo (3,7% share e 18.053 carros) e Mobi (3% share e 14.665 veículos). Nos diferentes segmentos, as primeiras posições no acumulado do ano estão garantidas com as picapes, com 36.849 unidades e 38,5% de segment share, os hatches com 32.726 unidades e 23,5% de share, e as vans com 6.234 unidades e 42,5% de participação.
As novas tecnologias estão cada vez mais presentes nos automóveis. Central multimídia, frenagem automática de emergência, alertas e assistências à condução são alguns exemplos. Nos países mais desenvolvidos, as inovações aos carros estão ainda mais à frente. E isso é bom. Uma vez que a tecnologia também ajuda a reduzir acidentes.
Um exemplo disto aconteceu com o repórter que vos escreve. Há algum tempo, testava um carro japonês com a tecnologia de frenagem automática de emergência. Em uma avenida movimentada, um motociclista saiu de uma rua de acesso e simplesmente invadiu a principal, logo em frente ao carro. A reação do veículo foi tão rápida, que o susto foi em razão da frenagem. Ou seja: antes mesmo de a mensagem chegar ao meu cérebro e ele reagir, o veículo já tinha feito isso para mim, evitando um acidente.
Uma parte economicamente positiva é que a tecnologia presente nos carros também pode reduzir o preço pago no seguro automotivo. Pelo menos é o que afirma o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Antonio Trindade. “Essas tecnologias que chegam, como espelho retrovisor, brake-light, freio a disco, são incorporadas e as seguradoras vão avaliando”, explica.
Pesquisas realizadas no mercado norte-americano apontam que o sistema de brake-light reduziu em 53% as colisões traseiras, aponta uma reportagem da Folha de São Paulo, publicada em 1994. Hoje o item já se tornou popular, assim como vários outros. Para Trindade, as fabricantes que têm uma menor frequência de acidentes, terão baixo custo para os modelos equipados com esses itens de segurança.
Uma das principais inovações recentes em segurança automotiva é a introdução de sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS). Na prática, o carro usa sensores e câmeras para monitorar ao redor do veículo. Com isso, ele pode alertar ou até mesmo intervir, para evitar acidentes. Em alguns casos, ele emite alertas sonoros ou pode, por exemplo, trazer o carro de volta à faixa, caso você saia dela sem sinalizar.
Honda Sensing 360° começou na China em 2022 | Foto: Divulgação
Um estudo da AAA Foundation for Traffic Safety aponta que os sistemas de assistência à condução podem evitar cerca de 37 milhões de acidentes até 2053 (contando apenas os Estados Unidos). O cálculo, realizado em parceria com a Universidade da Carolina do Norte, revela que a tecnologia pode evitar 14 milhões de feridos e salvar cerca de 250 mil vidas, pelos próximos 30 anos. Matematicamente, isso representa uma redução de 16% no número de acidentes e uma redução de 22% nas mortes que ocorrem nas estradas. Vale salientar ainda que os carros conectados podem fornecer informações estratégicas de condução às seguradoras. No Brasil, isto ainda não acontece, mas a ideia não está descartada.
Arte: Rodrigo Barros
Desta forma, as seguradoras podem traçar o perfil de cada motorista e fornecer um valor mediante a sua forma de condução. “Olhando a médio e longo prazo, serão mais baratos [os seguros] para quem tem mais acesso e é mais tecnológico”, acrescenta Trindade. Sendo assim, menor número de sinistros resultam em um seguro mais em conta para quem paga. Afinal, as empresas trabalham com números e probabilidades.
O mês de abril já está na segunda semana e alguns carros estão com preços mais caros. Na Fiat, algumas versões do Pulse e do Fastback estão com reajuste de R$ 1.000.
Na linha Pulse, apenas a configuração Audace Turbo 200 AT6. As demais versões, desde a entrada Drive 1.3 MT até a Abarth estão mais caras.
Ainda na Fiat, o Fastback também ficou mais caro. Agora, o SUV cupê da fabricante italiana também está com R$ 1.000. Os aumentos são para as versões Audace e Impetus 1.0 T200 CVT e Limited 1.3 T270.
Na linha Onix, os preços também ficaram mais altos. Desde o modelo de entrada 1.0 MT, o reajuste foi de R$ 1.640. A configuração com maior aumento foi a LTZ 1.0 turbo AT (R$ 2.700 mais cara).
No mundo das picapes, a Ranger Raptor também ficou mais cara. Agora, a caminhonete está R$ 17.900 mais cara e passa a ser comercializada por R$ 466.500. Em seu lançamento, ela chegou por R$ 448.600.
A Raptor tem algumas modificações e é maior em comprimento, largura e altura. Abaixo do capô, ela tem motor 3.0 V6 biturbo de 397 cv de potência e 59,4 kgfm de torque.