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Mercedes Classe X com motor V6 nasce em Genebra

Beim Genfer Auto-Salon Anfang März feiert die Mercedes-Benz X-Klasse mit kraftvollem Sechszylindermotor und permanentem Allradantrieb 4MATIC ihre Weltpremiere. Mercedes-Benz X 350 d 4MATIC, Exterieur, diamantsilber metallic, Ausstattungslinie POWER, Rollcover schwarz, Sports Bar;Vorläufige Werte: Kraftstoffverbrauch kombiniert: 9,0 l/100 km, CO2-Emissionen kombiniert: 237 g/km* At the Geneva Motor Show in early March, the Mercedes-Benz X-Class with powerful six-cylinder engine and 4MATIC permanent all-wheel drive will celebrate its world premiere. Mercedes-Benz X 350 d 4MATIC, Exterior, diamond silver metallic, equipment line POWER, Rollcover black, Sports Bar;Provisional figures: fuel consumption combined: 9.0 l/100 km, combined CO2 emissions: 237 g/km*

Lançada no ano passado em duas versões em vários mercados (Brasil ficou de fora), a picape Classe X da Mercedes-Benz ganha agora uma opção mais potente. No Salão de Genebra deste ano (8 a 18 de março – estaremos lá) a montadora alemã apresenta a versão X350d, equipada com motor a diesel V6 que desenvolve uma potência de 258 cv e um torque máximo de 550 Nm. Com isso o X 350 d ocupa a posição líder no segmento (a recém-lançada Amarok V6 tem 225 cv).

O modelo topo de linha da Classe X terá, de série, tração integral 4MATIC e transmissão automática 7G-Tronic com troca de marcha no volante, com função ECO start/stop. Além disso, o sistema Dynamic Select está disponível com cinco opções de condução: Comfort, ECO, Sport, Manual e Offroad. Na Alemanha, a versão custará 53 mil euros. Já no Brasil, a previsão de preço próximo dos R$ 300 mil.

Com um comprimento de 5,34 m, 1,92 m de largura, 1,82 de altura e 3,15 metros de distância entre-eixos, a Classe X chama a atenção por seu porte robusto e força. A chegada de todas as versões da Classe X no Brasil está prevista para o início de 2019. A primeira aparição por aqui deve ocorrer no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro deste ano.

Amarok V6: picape valente que se comporta como sedã

Por Jorge Moraes*

São Paulo – Amarok V6 3.0 de 225 cavalos de potência e 0 a 100 Km/h em 8 segundos. E aí? O que dizer? Como não respeitar o conjunto mecânico a óleo que tem um overboost para ultrapassagens de mais 20 cavalos levando o utilitário aos 245 cv com faixa de 550 Nm de torque entre 1.500 e 2.500 giros. O preço é de R$ 184.990.

Um prazer de direção que vai entrar na mira de troca de centenas de picapeiros pelo país. A picape média da Volks preza pela força e pelo conforto com acabamento em couro para os assentos (de ajuste elétrico) e volante, transmissão automática de oito velocidades e multimídia com navegação e central moderninha com apelo para os aplicativos da moda. 

Na estrada você se diverte porque a Amarok vira um monstro se estiver “nervosa”. Anda muito e recupera o prazer de conduzir um veículo grande nada molenga lembrando que a direção pode ser ajustada em profundidade e altura. A fúria nasce embaixo do capô e trabalha de forma silenciosa, sem vibração na cabine, baixo ruído e discreta.

Para identificar as diferenças externas você tem que olhar do lado de fora para o V6 estampado na grade, observar a tampa dos retrovisores externos e, na caçamba a repetição do logo dos seis cilindros mais o indicador da tração permanente nas quatro rodas 4Motion.

A tração trabalha em perfeita parceria com o sistema de suspensão e amortecimento. Testei de todas as maneiras no off road. Fiz rampa, caixa de ovos, trecho de pedras, descida lateral e frenagem na areia com o pé embaixo. A frenagem na dianteira tem discos de 332 mm de diâmetro e são duplos ventilados. Nas rodas de trás, os discos contam com cobertura de proteção para o uso do 4×4 mais severo. A rodagem de série é aro 18 e o opcional recomendado para troca pelas rodas de 19 polegadas sair por R$ 2.730. Fica elegante e faço a sugestão.

Visualmente, destaque para a assinatura em LED dos faróis de xênon na alta e baixa e nas lanternas uma ligeira refinada que já fazia parte da picape. A Volks afirmou o seguinte: desde 2010 já vendeu 130 mil unidades e agora parte para avançar bem mais.

Concorrência
Os preços das topos da gama ficaram parecidos e a clareza do consumidor vai colocar na mesa os modelos e enxergar, por exemplo, a S10 High Country (2.8 turbodiesel) de 200 cv por 185.990 e a Toyota Hilux SRX (2.7 turbodiesel com 177 cv) por R$ 193.270. Ranger, L200 e Frontier também terão um desafio maior pela frente que será rever preço e custo-beneficio para encarar melhor o jogo das caçambas. A Mercedes-Benz, provavelmente, no fim do ano, deverá começar a pré-venda da Classe X com a opção de motor V6 e 258 cv de potência.

 

O diesel
Na Europa, o mundo de lá luta contra o óleo combustível e os fabricantes anunciam prazos para encerrar as vendas de veículos com esse tipo de propulsor. Por aqui, a história é outra, as montadoras não vão abrir mão do mercado alimentado por um consumidor que está longe de enxergar um “resultado limpo”. O brasileiro faz conta e, em parte, tem razão, afinal o incentivo para mudança de hábito é zero por parte do governo. Isso sem contar na construção da história que se repete: se é diesel, o valor de revenda é outro, diz a maioria…

Nova Amarok R$ 184.990

Ficha Técnica

Motor: Dianteiro, longitudinal, 3.0, 6 cilindros em V, turbo, diesel
Potência: 225 cv a 4.000 rpm
Torque: 56,1 kgfm entre 1.500 e 2.500 rpm
Câmbio: Automático de 8 marchas; tração integral
Direção: Elétrica
Suspensão: Independente, tipo duplo A, molas helicoidais (dianteira); Eixo rígido (traseira)
Pneus: R19 255/55
Dimensões:
Comprimento: 5,254 metros
Largura: 1,944 metro
Altura: 1,834 metro
Entre-eixos: 3,092 metros
Caçamba: 1.280 litros

Perua premium: Volvo apresenta novo V60

沃尔沃全新V60外观

Muita gente acredita que as peruas não têm mais espaço no mercado automotivo nacional, principalmente após o crescimento do segmento dos SUVs compactos no país. Entretanto, lançamentos como o novo V60 da Volvo, mostram que ainda se fazem belas Station Wagon. A marca sueca sempre apostou no mercado familiar e vai lançar o novo V60 no Brasil no segundo semestre deste ano. “O consumidor desse tipo de carro tem sido, há gerações, muito importante para a Volvo Cars”, afirmou Håkan Samuelsson, presidente e CEO da fabricante sueca. “O novo V60 honra essa tradição, mas vai ainda muito além”.

O modelo é fabricado sobre a moderna plataforma modular SPA (Scalable Product Architecture), utilizada no Novo XC60 e em todos os modelos da série 90 (como o XC90, também comercializado no Brasil). Assim, o V60 apresenta um novo padrão para o segmento premium de peruas médias com um interior luxuoso, melhor nível de espaço, conectividade avançada e tecnologias de segurança, como sistemas de suporte à condução do veículo. “O V60 realmente é o ponto central da marca Volvo”, comentou Robin Page, vice-presidente sênior de Design da Volvo Cars. “É refinado, tem uma bela proporção e oferece praticidade e versatilidade”.

Refletindo o anúncio da Volvo Cars como a primeira fabricante mundial a eletrificar toda a sua gama de veículos a partir de 2019, globalmente o V60 será lançado com duas opções de motores híbridos plug-in: o novo propulsor T6 AWD híbrido plug-in a gasolina, de 340 hp de potência, e o T8 AWD híbrido plug-in a gasolina, que entrega 390 hp de potência. Há ainda outras opções de motores, como o T5 e T6 a gasolina, e o D3 e D4 diesel.

 

Segurança

O City Safety com tecnologia Autobrake usa sistemas de frenagem automática e detecção de obstáculos para ajudar o motorista a evitar colisões em potencial, além de ser o único equipamento no mercado que reconhece pedestres, ciclistas e animais de grande porte. O City Safety também ajuda os motoristas a evitar colisões com veículos que se aproximem vindos da pista contrária.

O Pilot Assist – assistente de condução que atua na direção na aceleração e na frenagem do veículo em vias bem demarcadas até 130 km/h – foi atualizado com desempenho aprimorado em curvas. O V60 também inclui sistemas como Run-off Road Mitigation, Oncoming Lane Mitigation e outros equipamentos de assistência de direção.

 

Interior

O sistema de infoentretenimento Sensus é totalmente compatível com Apple CarPlay, Android Auto e 4G, mantendo os motoristas conectados em todos os momentos. O equipamento é controlado por uma tela sensível ao toque muito intuitiva que se parece com um tablet, que combina funções do carro, navegação, serviços conectados e aplicativos de entretenimento.

Novo Porsche 718 Cayman GTS chega ao Brasil

718 Boxster GTS und 718 Cayman GTS

A concessionária autorizada da Porsche no Brasil, a Stuttgart, apresenta nos dias 2 e 3 de março o novo Porsche 718 Cayman GTS. O primeiro exemplar da versão mais potente da linha de esportivos de dois lugares da marca chegou ao Brasil e será mostrado no Autódromo Velo Città durante o 56º Porsche Driving School, evento do Porsche Club Brasil para proprietários de automóveis Porsche.

Na versão GTS, o motor boxer turbo de quatro cilindros do 718 Cayman desenvolve 365 HP de potência ­– um ganho de 15 HP em relação ao Cayman S. Na comparação com a geração anterior, equipada com motor aspirado de 6 cilindros, o ganho de potência é de 25 HP. O comprador pode optar por câmbio automático PDK de sete marchas (que permite torque máximo de 430 Nm) ou manual de seis marchas (torque máximo de 420 Nm). A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 4,1 segundos (com câmbio PDK e Sport Plus acionado) e a velocidade máxima é de 290 km/h. Os números de desempenho são  os mesmos para o conversível 718 Boxster GTS, que também já está sendo vendido na rede Stuttgart Porsche. Contribuem para o desempenho e a dirigibilidade as rodas Carrera S de 20 polegadas, o pacote Sport Chrono, o gerenciamento de suspensão ativa (PASM) e o Porsche Torque Vectoring (PTV) com bloqueio mecânico transversal do eixo traseiro.

Visualmente, o 718 Cayman GTS se diferencia pelos faróis dianteiros e lanternas traseiras escurecidas, inscrições em preto e saídas de escape pretas centralizadas, entre outros detalhes. O sistema de escape esportivo faz o som do motor ser mais encorpado, enfatizando o caráter da versão GTS. Por dentro, bancos, aro do volante, alavanca de câmbio e revestimento de teto são em Alcantara.

 

A sigla GTS surgiu 1963 com o 904 Carrera GTS (um modelo criado para competição que fez enorme sucesso na versão homologada para uso em ruas e estradas) e passou a ser usada pela Porsche em versões especialmente esportivas. Em 2010, foi usada pela primeira vez no modelo 911. Boxster e Cayman ganharam suas primeiras versões GTS em 2014. Os SUV Cayenne e Macan e o gran turismo Panamera também tem em seu histórico o uso da sigla GTS.

 

O 718 Cayman GTS chega ao Brasil com preço inicial de R$ 447.000 – valor sem frete e sem pintura metálica. O 718 Boxster GTS parte de R$ 467.000 nessas mesmas condições.

Novos Audi RS3 e TTRS: a essência da esportividade

Por Jorge Moraes*


São Paulo – Interlagos é o templo do automobilismo nacional e no circuito José Carlos Pace, a Audi apresentou de uma só vez, o TT RS e o RS3. Os carros representam o topo da gama em performance da marca alemã que acertou na demonstração técnica dos produtos. Ambos com motor cinco cilindros 2.5 turbo de 400 cavalos de potência, injeção direta e seus 48,9 quilos de torque. Um coice e tanto! O preço: R$ 425 mil para o TT topo da gama e R$ 329,9 mil tanto para o hatch quanto para o sedã RS que mede 4.479 mm.

Pé no acelerador e pronto. Valeu acelerar os modelos e explorar todos os comandos dos bólidos alemães de cavalaria forte e personalidade visual cativante. Se você é daqueles que compra só pelo design, pode apostar certo. Se curte o desempenho vai se amarrar no resultado de entrega do motor 2.5. Se vai pesquisar quanto ao TT RS, por exemplo, e comparar mais em relação ao Porsche Cayman, pensando bem, vamos falar disso depois, vou preferir o primo alemão na sua versão S, mesmo custando mais um pouco.

 Quanto ao RS3 “tirei o chapéu” para a construção do carro. A direção é seu ponto forte porque com as mãos ao volante você vibra a cada curva e a todo momento exige do drive select o modo dynamic, mais esportivo, deixando o estilo conforto ou mais individual para a cidade. A suspensão esbanja pontos de equilíbrio. Um detalhe de ajuste de personalidade no chão: na frente, pneus 255/30 e na traseira 235/35 no aro 19. Sem chance de erro de convergências.

 

Novo Audi TTRS 2018 – Audi/divulgação

 

 

Os bancos foram produzidos para segurar você, como tinha que ser, mas a atmosfera a bordo cresce com o volante funcional parcialmente na alcântara. Assim como o pomo da transmissão automatizada de sete velocidades e dupla embreagem.

Ainda dentro da cabine, as mudanças entre o TT e o TTRS são poucas. São itens de série, o painel totalmente digital, que mostra informações básicas do velocímetro e conta giros assim como torque, força G e pressão dos pneus. Além disso, o motorista também pode contar com sistema de som de 705 watts de potência da Bang & Olufsen, teto panorâmico e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro. Opcional só o controle de cruzeiro adaptativo. O porta-malas oferece 315 litros.

Externamente pode se curvar para a escultura esculpida pelo departamento de design. A grade frontal negra e a saia indicando a tração Quattro combinam. Os faróis e lanternas revelam a identidade da família A3, mas na parte traseira, o difusor e as duas saídas de escape “animais” deduram o modelo nas ruas. Quanto ao ronco, espera mais um pouco. Mas se serve a dica, eis uma opção de esportivo que serviria como fonte da minha inspiração.

 

*Viajou a convite da Audi

 

Audi RS 3 Sportback (R$ 329,990)

Dados Técnicos

Motorização: 2.5 Turbo FSI Cilindros / Cilindrada: 5 em linha / 2.480cc

Potência (cv em min-1): 400 @ 5.850 – 7.000 ]

Torque (Nm @ min-1): 480 @ 1.700 – 5.850

Tração: quattro®

Transmissão: S tronic 7 velocidades

Peso (kg): 1.510kg

Comprimento (mm): 4.335

Largura (mm): 1.800

Altura (mm): 1.411

Entre-eixos (mm): 2.631

Capacidade do tanque de combustível (l): 55

Capacidade do porta-malas (l): 335

Aceleração 0-100 km/h (s): 4,1

Velocidade Máxima (km/h): 250

 

Audi RS 3 Sedan (R$ 329,990)

Dados Técnicos

Motorização: 2.5 Turbo FSI Cilindros / Cilindrada: 5 em linha / 2.480cc

Potência (cv em min-1): 400 @ 5.850 – 7.000 ]

Torque (Nm @ min-1): 480 @ 1.700 – 5.850

Tração: quattro®

Transmissão: S tronic 7 velocidades

Peso (kg): 1.515kg

Comprimento (mm): 4.479

Largura (mm): 1.802

Altura (mm): 1.397

Entre-eixos (mm): 2.631

Capacidade do tanque de combustível (l): 55

Capacidade do porta-malas (l): 315

Aceleração 0-100 km/h (s): 4,1

Velocidade Máxima (km/h): 250

 

Audi TT RS Coupé (R$ 424,990)

Dados Técnicos

Motorização: 2.5 Turbo FSI Cilindros / Cilindrada: 5 em linha / 2.480cc

Potência (cv em min-1): 400 @ 5.850 – 7.000 ]

Torque (Nm @ min-1): 480 @ 1.700 – 5.850

Tração: quattro®

Transmissão: S tronic 7 velocidades

Peso (kg): 1.440 T3T3

Comprimento (mm): 4.191

Largura (mm): 1.832

Altura (mm): 1.344

Entre-eixos (mm): 2.505

Capacidade do tanque de combustível (l): 55

Capacidade do porta-malas (l): 305

Aceleração 0-100 km/h (s): 3,7

Velocidade Máxima (km/h): 250

Projeto ONE da Mercedes AMG inspira superlancha da Cigarette

„Das Mercedes-AMG Project ONE bringt Formel-1-Technologie von der Rennstrecke auf die Straße und ist unser bislang ambitioniertestes Projekt. Mit dem Cigarette Racing 515 Project ONE wird unsere Vision nun auf eindrucksvolle und höchst überzeugende Weise auch auf dem Wasser umgesetzt“, sagt Tobias Moers, Vorsitzender der Geschäftsführung der Mercedes-AMG GmbH. “By directly translating Formula 1 technology from the track to the street, the Mercedes-AMG Project ONE is our most ambitious and awe-inspiring vehicle yet. It is incredible to see our vision reimagined for the water in such an impressive and highly compelling form”, says Tobias Moers, Chairman of the Board of Management of Mercedes-AMG GmbH.

A parceria de 11 anos entre a Cigarette Racing e a AMG (braço esportivo da Mercedes) gerou mais um projeto de encher os olhos. O superbarco Cigarette Racing 515 é inspirado no Project ONE, da montadora alemã, um supercarro híbrido apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt, no ano passado.

 

O novo Cigarette Racing 515 Project ONE tem 15,67 metros de comprimento e com seu casco de 2,90 metros de largura oferece assentos ​​para seis passageiros. Em comparação com o barco Cigarette Racing Team 50 Marauder AMG, que foi apresentado em 2017 como parte da aprceria, possui 30% a mais de área de superfície com desempenho semelhante e uma velocidade máxima de 225 km/h. Isto é possível graças à utilização de uma estrutura compósita altamente otimizada feita de fibra de carbono, Kevlar e fibra de vidro.

O convés do barco é feito inteiramente de fibra de carbono, o que reduz o peso total e reduz o centro de gravidade. A fibra de carbono também é usada para o laminado estrutural interno da fuselagem, as anteparas dianteiras, o revestimento da cabine, a escotilha do motor, as consolas e as escotilhas de armazenamento. O resultado é um peso total significativamente menor. Por exemplo, as entradas de ar de dois metros de comprimento e 35 centímetros de largura pesam apenas 2 kg. No geral, o Cigarette Racing 515 Project ONE é cerca de três metros maior do que o barco Cigarette Racing 41 SD GT3 de 2016, mas pesa de 2.200 kg a menos.

 

“Durante onze anos, a Cigarette Racing nos uniu em uma parceria de confiança que nos permite transferir o desempenho de condução de terra para mar”, diz Tobias Moers, CEO da Mercedes-AMG. “O Mercedes-AMG Project ONE traz a tecnologia de Fórmula 1 da pista de corrida para a estrada e é o nosso projeto mais ambicioso até agora. Com o Cigarette Racing 515 Project ONE, nossa visão está sendo implementada na água de forma impressionante e altamente convincente “, complementa do CEO.

Motores Mercury Racing, cada um com 1.550 cv.

O Cigarette Racing 515 Project ONE possui dois motores Mercury Racing que oferecem um máximo de 3.100 cv de potência. A chave “Race” destrava um máximo de 1.550 cavalos de potência por motor e requer combustível de corrida. A chave “Prazer” oferece 1.350 cavalos de potência e pode rodar com combustível de 91 octanos. Inspirado pelo supercarista Mercedes-AMG Project ONE.

 

O Cigarette Racing 515 Project ONE é inspirado no Projeto ONE Mercedes-AMG. O supercarro de dois lugares traz, de forma pioneira, a tecnologia híbrida usada no carro da Mercedes na Fórmula 1. Espera-se que o híbrido (ainda conceito) produza mais de 1.000 cv, a velocidade máxima é de cerca de 350 km/h. O conceito combina o desempenho da pista de corrida e a tecnologia híbrida do Fórmula 1 para dia-a-dia com muita eficiência. Isso é único no mundo. O desenvolvimento complexo está sendo realizado em estreita colaboração com os especialistas da Fórmula 1 nos motores de alto desempenho da Mercedes-AMG em Brixworth e na Mercedes-AMG Petronas Motorsport em Brackley.

 

A unidade híbrida plug-in de alto desempenho do Mercedes-AMG Project ONE, por exemplo, vem diretamente da Fórmula 1. O motor instalado na frente do eixo traseiro é constituído por uma unidade altamente integrada e interligada, feita com um V6 de 1.6 litros a gasolina e mais quatro unidades elétricas.

EcoSport Storm: o pioneiro quer retomar espaço

Pioneiro entre os utilitários esportivos compactos no Brasil, o EcoSport viu seu reinado ser invadido por praticamente todas as montadoras, que viram o sucesso rápido que o segmento conquistou no país. A Ford vem buscando fórmulas para reconquistar seus clientes, que migraram para Jeep, Honda, Renault e Hyundai.

A mais nova tentativa de retomar espaço atende pelo nome de Storm. Trata-se de uma versão topo de linha do SUV com tração 4WD e transmissão automática, ampliando a oferta da linha com uma configuração inédita na categoria. Desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro, o novo modelo reúne os atributos mais desejados pelo consumidor de SUVs: visual marcante, capacidade de rodagem em vários terrenos e conteúdo completo em itens de conforto, conectividade e segurança.

 

O EcoSport Storm tem muita personalidade. Externamente, é marcado pela nova grade com o nome Storm em relevo, faróis de xênon com máscara negra, capa de estepe rígida na traseira, rodas de 17 polegadas, grafismos e outros detalhes exclusivos, incluindo a cor de lançamento marrom Trancoso. O interior adiciona uma proposta inovadora de estilo aos refinamentos da linha, com painel “soft”, bancos de couro e teto escuros, criando um contraste sofisticado com os frisos em laranja acetinado estrategicamente posicionados na cabine.

 

O SUV é equipado com motor 2.0 Direct Flex de 176 cv e nova transmissão automática de seis velocidades com conversor de torque (esqueça o Powershift). Seu sistema de tração 4WD funciona sem a necessidade de intervenção do motorista, distribuindo o torque entre as rodas para garantir uma rodagem mais eficiente e segura sempre que necessário, em pisos irregulares e de baixo atrito como lama, areia, rampas e chuva. A suspensão reforçada e a direção elétrica com novo ajuste acentuam o conforto e a dirigibilidade.

Em termos de conteúdo o Storm inclui sete airbags, sistema multimídia SYNC 3 com tela capacitiva de 8 polegadas, controle de estabilidade com sistema anticapotamento, monitoramento de pressão dos pneus e teto solar elétrico. Traz também faróis com luz diurna de LED e acendimento automático, acesso ao veículo sem chave com reconhecimento capacitivo, partida por botão, ar-condicionado automático digital, computador de bordo com tela de 4,2” no painel, câmera de ré, sensor de chuva, som premium da Sony com nove alto-falantes e porta-malas com sistema inteligente de bagagem.

Com preço de lançamento de R$99.990, o Storm mira os concorrentes que, nessa faixa de preço oferecem o câmbio automático apenas para a tração 4×2. “Até agora, o consumidor só tinha acesso a um veículo com tração nas quatro rodas e esse nível de equipamentos numa categoria superior, de SUVs médios, por um preço bem maior”, explica Mauricio Greco, gerente geral de Marketing da Ford. “O EcoSport Storm custa o equivalente aos SUVs 4×2 topo de linha, mas com a vantagem da tração 4WD e do estilo único.” 

 

Baixo custo de posse

Somado ao preço atraente, o EcoSport Storm tem o melhor custo de propriedade do segmento, segundo a Ford. O seu seguro, cotado em 3,31% do valor do veículo, com base numa média nacional de acordo com o CEP de residência, chega a ser próximo da metade do cobrado por alguns competidores.

 

As suas três revisões anuais durante os 36 meses de garantia somam R$1.616, pelo sistema de preço fixo da Ford que garante transparência e tranquilidade. A maior diferença em favor do SUV da Ford é vista nas peças de manutenção não programada e de colisão. O custo desses itens chega a ser a metade, no primeiro caso, e quase cinco vezes menor neste último, quando comparado aos concorrentes mais caros.

Mercedes Classe A fica mais esportivo e tecnológico

Mercedes-Benz A-Klasse. Exterieur: Digital white pearl Mercedes-Benz A-Class. Exterior: Digital white pearl

Foram quase dois anos de desenvolvimento e de expectativa, mas a Mercedes finalmente apresentou a quarta geração do Mercedes, que deve chegar no Brasil apenas em 2019. O modelo ganhou mais aspectos esportivos e perde o jeitão de carro família, para assim poder competir com seus maiores concorrentes – principalmente os compatriotas da Audi e BMW.

Em relação ao Classe A atual, o novo modelo e um pouco maior graças a um aumento de 30 milímetros no entre-eixos, dando assim mais espaço para os passageiros do banco de trás, além de aumentar a capacidade do porta-malas de 340 litros para 370 litros.

As mudanças no exterior ficam até discretas se comparadas com a “revolução” feita pela Mercedes no interior de seu compacto de entrada. A marca alemã aposta na conectividade para atrair o público jovem e fez um cockpit “panorâmico” como duas telas de alta resolução e sensíveis ao toque unidas no console central do modelo.

Outra novidade é o Mercedes-Benz User Experience (MBUX), um novo sistema multimídia que inclui controle por voz capaz interagir com o motorista de forma natural – algo semelhante ao que a Volks introduziu no novo Virtus. Graças a essa tecnologia de inteligência artificial, o sistema consegue aprender e interpretar corretamente expressões naturais dos ocupantes. O MBUX permite controlar várias funcionalidades.

 A motorização para as versões que devem vir para o Brasil ainda não foi divulgada.

Fomos à Córsega testar o novo Jaguar E-Pace

Jaguar E-PACE global media drive, Corsica 2018

Um cenário dos sonhos e um carro que nasce para inspirar desejos dos aficionados por automóveis. Assim podemos resumir nosso primeiro contato com o novo Jaguar E-Pace na Córsega, ilha ao Sul da França onde foi realizado o test-drive global do primeiro SUV compacto da montadora inglesa. Durante dois dias, dirigimos o lançamento por mais de 400 km em diferentes situações. Desde praias de areias brancas e com o azul inconfundível das águas do Mar Mediterrâneo, passando por montanhas de subidas sinuosas e com presença de neve, até terrenos que exigiram a habilidade off-road do Jaguar. Tudo isso na mesma ilha e atrás do volante de um utilitário esportivo de luxo que não tem medo de aventura.

 

O Jaguar E-Pace já teve sua pré-venda iniciada no Brasil e as primeiras unidades chegam às lojas entre março e abril. São quatro versões de acabamento para duas configurações de motorização. O E-Pace parte de R$ 222.300 para a versão de entrada com motor 2.0 de 249 cv de potência. A segunda opção é a R-Dynamic S, que tem a mesma “cavalaria”, mas vem com mais equipamentos e custa R$ 246.750. A terceira versão é a Fist Edition com a mesma configuração de motor, ainda mais “recheada” e limitada a 45 unidades. Já a topo de linha é a R-Dynamic SE que usa o mesmo motor, mas entrega 300 cv de potência e custa R$ 278.080.

 

“A Jaguar é a marca premium que mais cresce no Brasil e no mundo. Lançamos o F-PACE para entrar no segmento de SUVs, que já previa crescimento de 50% entre 2015 e 2020 globalmente”, afirma Frédéric Drouin, presidente da Jaguar Land Rover para a América Latina. “No Brasil, a Jaguar cresceu 69% entre janeiro e outubro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Muito desse sucesso se deve ao F-PACE, modelo que, desde seu lançamento, já é o mais vendido da marca no país, responsável por 61% do total de vendas da Jaguar”, complementa o executivo, que espera o mesmo sucesso com o E-Pace.

A Jaguar não poderia ter escolhido um lugar melhor para fazer o primeiro test-drive com o E-Pace. A Córsega – atual point do verão europeu – consegue reunir os mais diversos tipos de condução para um utilitário. Na passagem pelas pequenas e aconchegantes vilas, ruas estreitas e situações que simulam o dia a dia em uma cidade de trânsito “apertado”. Nas estradas de asfalto perfeito era possível acelerar e sentir que sobra fôlego ao SUV. A caminho de belas e isoladas praias era preciso passar por terrenos desafiadores, atravessar rios e enfrentar muitas pedras. E ainda teve subidas íngremes em direção às vilas que ficam nas montanhas, onde a temperatura chegou perto do 0° grau em um percurso com cerca de mil curvas (não se trata de uma hipérbole).

Nos dois dias de testes andamos com a versão topo de linha de 300 cv. Pegamos o carro ainda no aeroporto de Figari, após cerca de uma hora e trinta minutos de voo saindo de Paris. Nosso destino no primeiro dia era a cidade Porto Vecchio, no Leste da ilha. Seria um percurso pequeno de cerca de 27 km, mas como a ideia era conhecer o carro e a Córsega, a Jaguar fez um caminho longo, de quase 180 km cortando várias vilas e praias.

Novo E-Pace encarou o off-road com estilo e sem dificuldades. Jaguar/Divulgação

Deixamos o aeroporto e cortamos parte da costa Oeste da ilha, passando por pequenas, mas belíssimas praias. O destino era o hotel Domaine de Murtoli, em Sartène, onde almoçamos. Entretanto, para chegar lá era preciso estar em um utilitário que encarasse um terreno de pedras, lama e de passagens estreitas – pelo menos esse foi o percurso escolhido pela Jaguar.

A tração integral do E-Pace carregada por 400 Nm de torque desde as 1.200 rotações desbravou com facilidade cada trecho do percurso. O trabalho da suspensão foi impecável. Mesmo passando por pedras e buracos, o conforto nunca deixou a cabine.

 O modelo é o primeiro da Jaguar a ser equipado com o sistema Active Driveline, aliado à tração nas quatro rodas. A tecnologia proporciona níveis de tração, estabilidade e controle ainda maiores em situações difíceis. Ao mesmo tempo que o sistema é capaz de funcionar apenas com a tração traseira em condições de velocidade de cruzeiro, o que mantém seu apelo esportivo, o Active Driveline aciona automaticamente, em 300 milissegundos, a tração nas quatro rodas, quando as condições exigirem o modo AWD. Isso ocorre quando as duas embreagens traseiras são totalmente bloqueadas para oferecer o mesmo efeito que o tradicional bloqueio traseiro do diferencial: maximizar a estabilidade do carro.

 

A Linha de Transmissão Ativa também otimiza a tração e a agilidade, proporcionando as características de manuseio da tração traseira, permitindo que até 100% do torque do eixo traseiro sejam distribuídos para alguma das rodas traseiras, conforme a aderência disponível. Controladas hidraulicamente, as embreagens multidiscos banhadas a óleo atuam sobre ambos os eixos de transmissão traseiros. As embreagens são controladas de forma independente e fornecem o torque ideal a cada roda traseira.

Mas para cada “buraqueira” que passamos fomos recompensados com vistas deslumbrantes das praias da Córsega. Mesmo no inverno, quando a temperatura ao nível do mar fica entre 10º e 15º, o cenário convida você a um mergulho no Mediterrâneo.

Ao deixar o litoral Oeste, seguimos cortando a ilha rumo à Porto Vecchio (Leste). No caminho, passamos por florestas e tivemos até que atravessar um rio de águas rasas. Nada que o E-Pace não encarasse sem dificuldades.

O  modelo também oferece avançadas tecnologias de segurança e auxílio ao motorista. Uma câmera estéreo, por exemplo, é o acessório principal do avançado sistema de frenagem autônoma de emergência, que também conta com detecção de pedestres e ainda atua em sistemas como o Lane Keep Assist, que mantém o veículo trafegando na mesma faixa de rolamento.

A mesma câmera estéreo também atua em conjunto com o sistema de direção elétrica presente no modelo e com os sensores de estacionamento traseiro e dianteiro, para criar o sistema de aviso de veículos no ponto cego do motorista, o que evita colisões durante trocas de faixa. O novo sistema de detecção de trânsito lento adiante – Forward Trafic Detection – também avisa o motorista, caso haja trânsito parado à sua frente, o que garante a segurança, principalmente em situações de curva e baixa visibilidade.

 

Foram cerca de cinco horas entre o aeroporto e o hotel em Porto Vecchio. O cansaço na chegada logo deu lugar ao deslumbramento ao ver o pôr do Sol na Córsega. Um céu até então azul ganhou tons de laranja e refletia na piscina de borda infinita do hotel Casadelmar (nome apropriado para as instalações na cidade portuária).

Um toque azul

No segundo dia de testes na Córsega trocamos o nosso E-Pace na cor Cinza Borasco (nome dado pela Jaguar para o que mais parece um branco) pelo belo e chamativo Azul Caesium. Era hora de trocar também o “calor” de Porto Vecchio pelo frio de 4º das montanhas. O destino era a vila de Zonza, pequena comunidade de cerca de 2.400 habitantes que fica a 762 metros de altitude.

 

O caminho até Zonza não é dos mais fáceis de encarar. A subida íngreme se soma às centenas de curvas fechadas e a uma via muito estreita de mão dupla. Era preciso prudência nas curvas para não invadir a faixa ao lado e dar de frente com outro veículo que estivesse descendo a montanha. Tivemos que redobrar a atenção porque, em alguns trechos, havia gelo na pista gerado em uma madrugada fria, quando a temperatura ficou abaixo de 0º.

Novo E-Pace subiu as montanhas da Córsega sem dificuldades. Jaguar/divulgação

Nessa hora, contamos com a ajuda da tecnologia do Jaguar E-Pace. O modelo conta com sistemas como o Configurable Dynamics, que oferece ao motorista total controle por meio de configurações individuais de aceleração, trocas de marcha e respostas aos comandos de direção. Quando equipado com o sistema Adaptive Dynamics ― disponível de acordo com a versão ―, diversos sensores monitoram de forma constante o comportamento do veículo, cruzando informações importantes, como velocidade, movimentos da carroceria e das rodas, especialmente em situação de curva, comportamento da suspensão e, com isso, configuram automaticamente os amortecedores e o sistema de suspensão como um todo, de forma a melhorar a performance e a agilidade, dando total controle ao motorista em todas as condições.

 

Após um café na fria Zonza, descemos a montanha rumo ao Litoral Sul da ilha, onde fica Bonifácio, destino mais procurado na Córsega. A beleza intrigante dessa vila construída sobre uma falésia há mais de 1.200 anos é de tirar o fôlego. Como também é lindo o interior do E-Pace.

 

O acabamento dentro do E-Pace é impecável, como não poderia ser diferente em um Jaguar. Não há economia do uso de couro em duas cores com costuras alinhadas e material de muita qualidade e sem imperfeições.

Tecnologia também não falta. O E-Pace traz como item de série uma tela de 10 polegadas sensível ao toque, capaz de conectar os clientes aos seus aplicativos favoritos, incluindo o Spotify. Para se manter conectado não há problema: o modelo oferece até quatro pontos de carga de 12 volts e cinco saídas USB.

 

O Jaguar E-PACE também é o primeiro veículo da marca britânica a ser equipado com a mais recente geração do sistema Head-Up Display, que permite a projeção a laser no para-brisa de 66% mais informações em comparação com a geração anterior, com a utilização de cores vivas, extremamente visuais, de fácil leitura. O sistema permitiu a inclusão da projeção de informações essenciais ao motorista, como limite de velocidade e direções de navegação, a todo momento, além de alertas de segurança e sobre o sistema de entretenimento, tudo sem a necessidade de o motorista desviar seus olhos da estrada.

 

O E-Pace traz como item de série em todas as versões um painel de instrumentos de 12,3 polegadas totalmente digital. Além disso, como opcional, os clientes podem optar por equipar seu veículo com uma das versões do sistema de som Meridian de última geração.

 

O modelo também pode ser equipado com o sistema de chave inteligente Activity Key. A tecnologia, já presente no F-PACE e em alguns modelos da Land Rover, traz uma pulseira totalmente à prova d’água e de choques que permite que o veículo seja totalmente trancado com a chave dentro, situação ideal para quem aprecia esportes ao ar livre, como surfe, corrida de rua, trilha e bicicleta, mas não quer carregar a chave do veículo consigo. A pulseira faz a função da chave e, mesmo que o veículo seja violado, tendo, por exemplo, os vidros quebrados, somente a pulseira pode destravá-lo.

Depois de deixar Bonifácio veio a pior parte da viagem, que era a de ir embora. Deixamos o E-Pace no aeroporto de Figari e voltamos para Paris, de onde partimos para São Paulo e depois para o Recife. Foram longas horas de avião, mas que passaram rápido com tantas boas recordações dos últimos dois dias na Córsega.

 

Assim como a ilha francesa – que virou um dos destinos mais procurados no verão europeu – o Jaguar E-Pace tem tudo para repetir (e até superar) o sucesso de seu irmão maior, o F-Pace. Claro que o compacto da Jaguar não terá vida fácil, pois seu principal concorrente (e “primo”), o Range Rover Evoque, segue firme nas vendas. Tem ainda a chegada de dois novos concorrentes, o Volvo XC 40 (em abril no Brasil) e o BMW X2 (chega no segundo semestre). A briga promete ser das boas.

Por Bruno Vasconcelos

* Viajou a convite da Jaguar Land Rover

 

Ficha técnica – Jaguar E-Pace R-Dynamic SE

Motor

Cilindradas – 1.998

Potência – 300 cv

Torque máximo – 400 Nm (1.200 – 4.500)

0 a 100 km/h  – 6,4 segundos

Velocidade máxima – 243 km/h

Câmbio automático de 9 velocidades

 

Dimensões

Distância entre as rodas dianteiras (mm) – 1.625

Distância entre as rodas traseiras (mm) – 1.624

Altura total (mm) – 1.649

Distância entre os eixos (mm) – 2.681

Comprimento (mm) – 4.395

Largura Total inc. retrovisores (mm) – 2.088

Largura total com os retrovisores rebatidos (mm) – 1.984

Vão livre (mm) – 204,2

Diâmetro de giro (m) – 11,4

Capacidade do porta-malas (litros) – 577

Peso (kg) – 1.832

 

Alerta de boa notícia: IPVA e DPVAT mais baratos em 2019

O governo de Pernambuco informou que o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) será 3,18% mais barato em 2019 quando comparado a 2018. A redução é consequência da queda de 3,11% nos preços de mercado dos automóveis estipulada pela Fundação Instituto de Pesquisas Aplicáveis, a conhecida tabela FIPE. O imposto poderá ser pago a partir de fevereiro, com parcela única ou em três parcelas. Já o valor do seguro obrigatório DPVAT cairá 63,3% em 2019. A tarifa para automóveis particulares passará de R$ 41,40 para R$ 12.

Além da redução no valor do IPVA, o motorista que efetuar o pagamento de uma só vez, garante uma economia de 7%. Já os proprietários que decidirem pelo parcelamento em até três vezes irão pagar a primeira prestação também em fevereiro e quitar o IPVA nos meses subsequentes, com a última parcela em abril. As datas de vencimento variam de acordo com o número final da placa dos veículos.

Os carnês de pagamento começarão a ser enviados pelo Detran-PE aos proprietários a partir de 20 de janeiro de 2019, mas já poderão ser acessados no site do órgão (www.detran.pe.gov.br) no início do ano.

DPVAT

Os motoristas pagarão menos seguro obrigatório em 2019. O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Fazenda, aprovou a redução média de 63,3% do valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) no próximo ano.

As reduções ocorrerão de forma diferenciada conforme o tipo de veículo. Automóveis particulares, táxis e carros de aluguel, veículos ciclomotores e máquinas de terraplanagem, tratores, caminhões, pick-ups, reboques e semirreboques terão o DPVAT reduzido em 71%. No caso dos automóveis particulares, a tarifa cairá de R$ 41,40 para R$ 12.

Os ônibus, micro-ônibus e lotações terão o seguro reduzido em 79%. Já o seguro para as motocicletas e motonetas, que concentram a maior parte dos acidentes de trânsito que demandam o acionamento do DPVAT, cairá menos e ficará 56% mais barato.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a redução dos prêmios tarifários foi possível porque o montante de recursos acumulados atualmente é superior às necessidades do DPVAT. A pasta atribuiu a sobra de recursos ao combate às fraudes, que levou a uma redução significativa dos sinistros, e à rentabilidade das reservas do fundo que compõe o seguro.

O ministério informou ainda que os percentuais de redução variaram de acordo com o tipo de veículo para reduzir o subsídio às motos. Apesar de concentrarem 74% das indenizações, as motocicletas correspondem a apenas 27% da frota nacional.

Em relação aos veículos de transporte coletivo, a redução foi proporcionalmente maior porque o Conselho Nacional de Seguros Privados quis privilegiar os meios de transportes coletivos, que oferecem menos riscos em relação aos meios de transporte individuais.

Segundo a Fazenda, as reservas são mais que suficientes para garantir a solvência de longo prazo do Seguro DPVAT, que paga indenizações em torno de R$ 2 bilhões por ano.

O ministério também destacou melhorias na gestão da Seguradora Líder, administradora do seguro obrigatório, o que aumentou o rigor com as indenizações e reduziu os gastos com o DPVAT.

* Com informações da Agência  Brasil