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Adeus a gasolina: testamos o novo Jaguar I-Pace em Portugal

Por Jorge Moraes
Enviado Especial*

Algarve (Portugal) – Espere tudo do Jaguar I-Pace. Absolutamente tudo de um carro que irá seduzi-lo pelo design, pela inteligência e silêncio a bordo. Os ingleses apresentaram, na última quinta-feira, aqui em Portugal, na região do Algarve, a nova aposta global da marca absolutamente correta com o futuro. O carro 100% elétrico dá literalmente adeus a todo tipo de combustível fóssil, resolve a sua vida e ainda posa de SUV mas está mais para crossover.

Da planta de Graz, na Áustria, direto para o Brasil, no fim do ano, em novembro, o I-Pace de 400 cavalos de potência e torque de 70 quilos instantâneos é uma fera. Você vai ter tempo de dar o primeiro suspiro e pronto: 0 a 100 Km/h em 4,8 segundos no carrão que pesa 2.208 quilos e tem 95% da carroceria em alumínio. O desempenho de esportivo é tão surpreendente que a arrancada merece ser feita todas as vezes que você parar no sinal sem ninguém na sua frente.

Equipado com uma bateria íon de lítio de 90kWh formada por 432 células e capacidade térmica de bom isolamento, o I-Pace roda e garante autonomia de aproximados 480 quilômetros. Isso porque os dois motores elétricos idênticos ficam na base de cada eixo do automóvel, o que permite equilíbrio nas curvas e sem contar o jogo de tração nas quatro rodas. Gente! Pilotei na cidade, estrada, off road, dentro de um rio raso, claro, e no autódromo de Algarve chegando a máxima de 200 Km/h. Que pista! Que carro bom de curva.

Para abastecer, o carregador de 100 kW permite energia de 80% da bateria em até 40 minutos. Mas você tem que andar muito para reabastecer porque 400 quilômetros em uso urbano, por exemplo, com a possibilidade de regeneração da força pelo freio motor, rendem muito. Ah! Para carregar na tomada de casa, os 80% de carga são alcançados em 10 horas. Vá dormir e deixe ligado.

Zero emissões e transmissão de velocidade única. Aperte apenas os botões porque a alavanca das marchas sumiu. Drive, neutro, ré e estacionamento são alguma das funções e botões do console central que ainda controla a tração, suspensão e o modo de condução do motorista. Tudo exibido na tela do painel. O crossover que do lado de fora é estiloso e sensual calça rodas aro 22 polegadas de um bom gosto que merece meus cumprimentos. O rendimento é de alta performance e a rolagem do veículo é macia. Mas saiba também que o carro freia muito. O sistema de parada também é eletrônico e combina com a frenagem regenerativa. A engenharia distribuiu o peso de 50:50 e um centro de gravidade 130 milímetros mais baixo que o primo F-Pace.

O I-Pace tem jeitão de cupê e o design é inspirado no esportivo C-X75. Seu coeficiente de arrasto de 0,29 é dos bons e a grade dianteira ondulada canaliza o fluxo de ar para as linhas do capô (que tem uma fenda central) e também ajudam no resfriamento da bateria. Ainda por fora, as maçanetas são iguais a do Range Rover Velar (marca do grupo JLR).

O carro tem sistema de suspensão pneumática opcional, o I-Pace ainda pode ser rebaixado em 10 milímetros em velocidade acima de 105 km/h, o que também contribui para a redução do arrasto. A assinatura dos faróis full LED do modelo em duplo “J” são marcantes.

O luxuoso espaço interno reveste as bases do teto panorâmico de alcântara e isso ficou um charme. Porta objetos não faltam assim como a carona do patrão no banco traseiro de pernas cruzadas e sem aquele túnel chato no chão que aperta as pernas. O porta-malas tem capacidade para até 656 litros podendo ser ampliada para até 1.453 litros com os bancos rebaixados.

Intuição

Muito fácil conviver com a tecnologia do I-Pace. O sistema de entretenimento Touch Pro Duo, formado por duas telas sensíveis ao toque opera as funções do veículo como controle de temperatura, som e modo de condução (o dinâmico é o máximo). O cluster (relógios) 100% digital projetado em uma tela de alta resolução em TFT faz todo sentido. E ainda existe a projeção do head-up display que mostra o que você precisar no para-brisas. E tem mais: a tecnologia Smart Settings registra o estilo de condução do motorista e consegue assim adaptar o veículo às necessidades de cada um.

Seu celular

Por meio do Bluetooth entre o smartphone do proprietário e o veículo todas as configurações de temperatura, posição dos bancos e modo de condução podem ser previamente configuradas e já estarem prontas antes mesmo de o motorista entrar no automóvel. E para os fissurados em tecnologia, o sistema é compatível com o Amazon Alexa. O dono do carro poderá consultar como está o nível da carga da bateria ainda dentro de casa e projetar o percurso. E tem mais: pode abrir ou fechar o Jaguar que recebe atualizações de software automaticamente.

*Viajou a convite da Jaguar Land Rover

Comparamos o novo Toyota Yaris com seus principais rivais

O Yaris “chegou chegando” e foi o assunto no circuito automotivo na semana passada no Brasil ao ser lançado em São Paulo nas versões hatch e sedã. Com preços entre R$ 59 mil e R$ 80 mil, os novos Toyota vão concorrer diretamente com carros que têm força no mercado nacional, como Polo, Argos, Virtus, City, Fit e Cronos. Mas como a carroceria hatch chegará antes nas lojas (a produção se inicia neste mês, enquanto o três volumes apenas em julho), vamos comparar aqui como será a vida do Yaris hatch e o que ele terá que superar quando for para as ruas. A briga promete ser das boas.

Rostinhos bonitos

Mesmo sendo um aspecto subjetivo e que vai do gosto de cada consumidor, há casos em que o desenho do carro é quase unanimidade, seja para o bem ou para o mal. Como exemplo podemos lembrar do lançamento do Etios, da mesma Toyota, em 2012. Achar uma pessoa que abrisse a boca para dizer “até que é bonitinho”, era quase uma missão impossível. Pois bem, a Toyota aprendeu a lição e trouxe ao país agora um modelo bem mais simpático e atualizado ao que se tem de desenho automotivo.

E se compararmos aqui o Yaris com seus três principais rivais (Argo, Fit e Polo), será que ele tem chance de encantar tanto quanto eles? Dê uma olhada na galeria de imagens abaixo:

Na nossa opinião o Yaris está muito bem posicionado nesse quesito. A frente com a enorme grande frontal em “V” deu esportividade, enquanto os longos faróis que invadem a lateral ampliam a dianteira do carro – mesma coisa que podemos ver no Argo e no Fit. Outra característica marcante são os vincos fortes no capô. Essa fórmula dá mais robustez ao desenho e deixa o carro mais “musculoso”. A Fiat usou a mesma medida no Argo.

Agora vamos falar da lateral e traseira. Veja a galeria abaixo:

Assim como seus rivais, o Yaris abusa dos vincos na lateral para passar a sensação de fluidez (movimento) ao desenho do carro. O problema que notamos no Toyota são as rodas. Não que elas sejam feias (mais uma vez, isso é subjetivo), mas são pequenas. Enquanto os rivais “calçam sapatos” de 16 polegadas, o Yaris vem com rodas de 15’’. No Polo, há ainda a opção de rodas de 17’’ de fábrica para a versão Highline.

Na traseira, o Yaris é bem mais comportado (afinal, é um Toyota). Não vemos os mesmo vincos fortes e não há nada de novo em suas lanternas, que até que são grandes. Mas, essa característica se repete em seus rivais. Vistos de frente, os hatchs aqui representados são bem mais “invocados” que quando olhados por trás.

Levando em consideração que esse segmento busca um público jovial e que gosto não se discute, apenas se compara, se tivermos que ranquear os mais belos entre nossos quatro modelos aqui comparados colocaríamos dessa forma:

1) Fiat Argo (4 pontos)
2) Volkswagen Polo (3 pontos)
3) Toyota Yaris (2 pontos)
4) Honda Fit (1 ponto)

Beleza interior e tecnologia

Quem conhece a Toyota sabe que o interior de seus carros não costumam causar grandes paixões à primeira vista. Basta olhar para dentro do seu best-seller, o Corolla, para ver que a montadora é muito mais conservadora nesse sentido (tem gente que chama de antiquada, chata…). No quesito, Yaris fica bem próximo ao também japonês Honda Fit. Não há ousadia no painel, nem no console ou volante. É tudo feito para agradar e não para tirar o fôlego de quem entra no carro. Tem central multimídia, tem tela TFT no painel de instrumentos, mas nada de revolucionário.

Já não podemos dizer o mesmo de Argo e Polo. Compare olhando na galeria abaixo:

Vale ressaltar que estamos falando das versões topo de linha, pois é assim que os carros são apresentados pelas montadoras e é só dessa forma que conhecemos o Yaris (por enquanto).

Assim, os modelos da Fiat e Volkswagen estão alguns passos à frente que os japonses. O Argo tem um acabamento interno justo para seu segmento, com menos plástico duro e de aparência barata que o Polo. Também chama a atenção no interior da Fiat a tela da central multimídia de 7’’ e sensível ao toque, que fica “flutuando” no console central. O painel de instrumentos ganha vida com outra tela TFT de 7’’, que traz um grafismo moderno e diversas informações do carro.

Mas, nesse quesito é difícil alguém desbancar o Polo. Equipado com o pacote Tech High (R$ 3.380), o hatch da Volks ganha aspectos de carro premium no interior com seu painel de instrumentos digital (Active Info Display) de 10,25’’ e alta resolução, que pode, por exemplo, mostrar informações de navegação em 2D ou 3D. (o Argo é o único da turma que não tem GPS).

Antes de ranquear a beleza interior dos hatch aqui comparados, temos que citar um item que o Yaris traz de série em sua versão topo de linha e que seus rivais não oferecem nem como opcional: teto solar (que feio pra Volks, Fiat e Honda). Ponto para Toyota.

Mas vamos lá. Se tivermos que escolher os modelos aqui comparados pela beleza interior esse seria o nosso ranking:

1) Volks Polo (+4)
2) Fiat Argos (+3)
3) Toyota Yaris (+2)
4) Honda Fit (+1)

Mecânica para todos os gostos

Esse é um aspecto muito interessante no segmentos dos hatch compactos com pegada premium. Os modelos aqui comparados oferecem opções das mais distintas, o que permite uma boa escolha para o consumidor. O Yaris tem duas opções de conjunto mecânico: o 1.3 de 101 cv de potência e 12,9 kgfm de torque e o 1.5 de 110cv e 14,9 kgfm. E a transmissão pode ser manual de seis velocidade ou automático do tipo CVT.

No caso do Honda Fit, o motor é sempre o 1.5 de 116 cv e 15,3 kgfm, mas com opção de câmbio manual de cinco velocidades ou CVT. Argo e Polo oferecem três tipos de motor cada um. O Fiat parte do 1.0 Firefly de 3 cilindros com 77 cv e 10,9 kgfm, passa para o 1.3 de 109 cv e 14,2 kgfm, até o maior 1.8 de 139 cv e 19,3 kgfm. As transmissões são manual de cinco marchas ou automática de seis velocidades.

O Volks tem a linha mais interessante de propulsores. Parte do 1.0 MPI de 84 cv de potência e 10,4 kgfm de torque, passando para o 1.6 MSI de 117 cv e 16,5 kgfm e chegando à cereja do bolo, o 200 TSI. Esse motor 1.0 de três cilindro com turbo e injeção direta de combustível entrega surpreendentes 128 cv de potência e fortes 20,4 kgfm de torque. Ele se destaca pela eficiência no consumo, além de dar ao carro uma pegada esportiva (com moderação). As transmissões são automáticas de seis velocidades para os modelos 200 TSI e opção manual de 5 velocidades para os demais motores.

Nesse quesito, a vantagem vai para quem oferece motores novos, como os da Volks (TSI) e Fiat (Firefly). As marcas japonesas ainda trabalham com motores que já têm muitos anos de estrada e, por isso, ficam atrás nesse etapa do comparativo. A Toyota ainda fica na frente da Honda por oferecer duas opções, dando mais poder de escolha ao consumidor.

1) Polo (+4)
2) Argo (+3)
3) Yaris (+2)
4) Fit (+1)

Confiança é tudo

Já falamos de Visual, tecnologia e de motor. Deixamos para o final um importante fator na hora da compra: a confiança na marca. E nesse quesito não nasceu ainda uma montadora no Brasil para desbancar a Toyota. É quase impossível encontrar um cliente insatisfeito com a marca, O resultado é a alta fidelidade dos consumidores com a Toyota. Essa característica também é vista na Honda e se espalha entre as marcas japonesas. Os carros dessas montadoras são conhecidos como “aqueles que não quebram” e ficam anos e anos sem dar dor de cabeça aos donos (quase sempre). Já Fiat e Volks não têm essa mesma fama, mas também estão longe de serem odiadas pelo mercado. Essas duas marcas se beneficiam pelo ótimo poder de revenda de seus hatches e por isso conseguem competir de frente com os nipônicos. Vamos ao ranking:

1) Yaris (+4)
2) Fit (+3)
3) Polo (+2)
4) Argo (+1)

O resultado de nosso comparativo mostra que a briga entre Argo, Polo e Yaris deve ser boa nos próximos meses. O Fit pode não ter se saído bem aqui, mas tem uma grande lista de fãs que não o trocam por nada. Precisamos deixar claro que ainda não fizemos uma avaliação profunda no Yaris. O carro ainda vai chegar em nossa redação, quando poderemos dar detalhes de outros aspectos, como dirigibilidade e eficiência, por exemplo. O que fizemos aqui foi comparar aspetos já conhecidos de todos os 4 modelos e o resultado foi o seguinte:

1) Volkswagen Polo (13 pontos)

Preços: R$ 49.900 a R$ 75 mil

2) Fiat Argo (11 pontos)

Preços: R$ 44.990 a R$ 80 mil

3) Toyota Yaris (10 pontos)

Preços: R$ 50.590 a R$ 77.590

4) Honda Fit (6 pontos)

Preços: R$ 59.300 a R$ 81.700

Produção de motocicletas no Brasil cresce 24,3% em maio

Assim como o setor automotivo, a produção de motocicletas vem se recuperando neste ano e apontando para um horizonte mais promissor. As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) estão em plena recuperação dos seus volumes de produção. A exemplo dos meses anteriores, registraram crescimento no número de motocicletas fabricadas em maio: saíram das linhas de produção 96.607 unidades, alta de 24,3% sobre o mesmo mês do ano passado (77.730) e de 9,3% na comparação com abril (88.422). Já no acumulado dos cinco meses, foram produzidas 444.566 unidades, correspondendo a uma expansão de 19% sobre as 373.491 unidades do ano passado. Os dados são da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

Para Marcos Fermanian, presidente da entidade, chegar ao quinto mês consecutivo de crescimento significa que a recuperação do setor está praticamente consolidada. “O que mais assistimos neste período foi a contínua ascensão dos negócios no mercado nacional e tudo indica que as projeções serão revisadas para cima”, comenta. No início de 2018, a previsão divulgada pela entidade apontava um crescimento de 5,9% para a produção total do ano, chegando a 935 mil unidades, em comparação com as 882.876 unidades fabricadas em 2017.

A recuperação do setor também reflete nas vendas no atacado, feitas pelas fabricantes às concessionárias. Foram 87.939 motocicletas vendidas em maio, significando uma alta de 29,6% sobre o mesmo mês de 2017 (67.859) e de 12% na confrontação com abril (78.536). No acumulado, o cenário também foi de crescimento: 16,1%, sendo 400.478 motocicletas enviadas às lojas neste ano ante 345.019 em 2017.

Cinco categorias reuniram 96,2% do total de motocicletas comercializadas em maio, com as seguintes participações: Street, em primeiro lugar, com 49,7% (43.726 unidades), seguida da Trail com 22,1% (19.445), Motoneta com 15,2% (13.368), Scooter com 7,5% (6.576) e Naked com 1,7% (1.497).

Na categoria Street estão as motocicletas de baixa ou média cilindrada destinadas ao uso urbano, enquanto a Trail reúne as de baixa ou média cilindradas destinadas ao uso misto, tanto em vias pavimentadas quanto fora da estrada. Na categoria Motoneta estão os motociclos tipo underbone, de dimensões reduzidas e econômicos, que são pilotados com os condutores na posição sentada e destinam-se ao uso urbano, tendo baixa cilindrada e contando com câmbio automático ou semiautomático.

São incluídos na categoria Scooter os motociclos pilotados com o condutor na posição sentada, que possuem câmbio automático ou semiautomático e privilegiam o conforto. Na categoria Naked estão as motocicletas sem carenagem, com motor propositalmente exposto e de alto desempenho. As motocicletas desta categoria são concebidas para a utilização em terrenos pavimentados. São, enfim, semelhantes a uma motocicleta versão “Sport”, porém sem a carenagem.

Emplacamentos

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 81.238 unidades em maio, correspondendo a aumento de 2,1% sobre o mesmo mês de 2017 (79.533) e a um recuo de 1,1% na comparação com abril do presente ano (82.118).

No que diz respeito às vendas diárias, em maio a média foi de 3.868 unidades com 21 dias, representando um salto de 7% sobre o mesmo mês do ano passado (3.615), que teve 22 dias úteis. Mas na comparação com abril, houve recuo de 1,1% (3.910). No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a média diária de vendas ficou em 3.715 unidades.

“Na primeira quinzena de maio a média diária estava acima de 4 mil motocicletas, volume que acabou caindo no fim do mês em função dos impactos da paralisação dos caminhoneiros. Mesmo assim, foi algo pontual”, diz Marcos Fermanian. De acordo com o presidente da Abraciclo, o que fica de mais importante nesta evolução constante das vendas diárias é a plena recuperação do mercado nacional de motocicletas. “Isso estanca os seguidos recuos que vinham desde 2012”, diz.

 Exportações

Na análise sobre as motocicletas comercializadas para outros países em maio, foi registrado volume de 5.945 unidades, representando uma alta de 37,2% sobre o mesmo mês de 2017 (4.333) e recuo de 21,6% na comparação com abril do presente ano (7.585). A Argentina liderou o ranking com 63% de participação, seguida da Colômbia e Estados Unidos (ambos com 9,3%), Austrália (5,6%) e Canadá (3,8%). 

Nos cinco primeiros meses do presente ano, as exportações de motocicletas brasileiras totalizaram 37.852 unidades, correspondendo a uma elevação de 53,3% em relação às 24.686 unidades exportadas em igual período de 2017.

Porsche 100% elétrico está perto das ruas e ganha nome de Taycan

A eletricidade é um caminho sem volta no mundo automotivo. Mesmo que no Brasil essa realidade caminhe a passos lentos, no resto do mundo, carros livres de combustível fóssil surgem aos montes. Até mesmo as marcas superesportivas estão investindo nos elétricos, como vimos na semana passada com o Jaguar I-Pace. Agora é a vez da Porsche anunciar detalhes do seu carro-conceito, antes chamado de “Mission E”. O primeiro 100% elétrico da marca ganhará produção em série o início de 2019 e já tem nome oficial: Taycan.

https://youtu.be/oa5F1cWLnRg

O nome pode ser traduzido aproximadamente como “jovem cavalo vivaz”, referindo-se à imagem no coração do escudo da Porsche, que traz a figura de um cavalo de salto desde 1952. “Nosso novo carro esportivo é forte e confiável; é um veículo que pode cobrir consistentemente longas distâncias e que privilegia a liberdade”, explica Oliver Blume, presidente do Comitê Executivo da Porsche AG. O nome oriental também marca o lançamento do primeiro carro esportivo elétrico com a alma de um Porsche. A Porsche anunciou o nome de sua primeira série puramente elétrica como parte da cerimônia de comemoração dos “70 anos da Porsche”.

Dois motores síncronos permanentemente acionados com potência de sistema acima de 600 hp (440 kW) aceleram o carro esportivo elétrico até 100 km/h em menos de 3,5 segundos e até 200 km/h em menos de 12 segundos. Esse desempenho soma-se a um nível de energia contínuo inédito entre veículos elétricos: múltiplas arrancadas seguidas são possíveis sem perda de desempenho e o alcance máximo do veículo é acima de 500 km, segundo as normas NEDC.

Nomes com significado real
Na Porsche, os nomes dos veículos têm, geralmente, uma ligação concreta com o modelo correspondente e suas características: o nome Boxster descreve a combinação de um motor boxer com o design roadster; Cayenne denota fogosidade, o Cayman é incisivo e ágil e o Panamera oferece mais do que um Gran Turismo padrão, que é o que possibilitou que vencesse a corrida de longa distância Carrera Panamericana. O nome Macan é derivado da palavra indonésia para tigre, com conotações de superioridade, poder, fascinação e dinamismo.

Investimento futuro vai dobrar
A Porsche planeja investir mais de 6 bilhões de euros em eletromobilidade até 2022, dobrando os gastos que a empresa havia planejado originalmente. Dos três bilhões de euros adicionais, cerca de 500 milhões serão usados para o desenvolvimento de versões e derivados do “Taycan”, cerca de um bilhão de euros para eletrificação e hibridização da linha de produtos já existente, várias centenas de milhões na expansão das instalações de produção, além de cerca de 700 milhões destinados a novas tecnologias, infraestrutura para carregamento de baterias e mobilidade inteligente.

Saiba como funciona o manual cognitivo do Virtus

Desde os tempos do filme Se meu Fusca falasse (1968), muita gente sonha em ter um carro que interage com o motorista. Cinquenta anos se passaram e o Herbie (nome do simpático Fusquinha branco do filme), de certa forma, está entre nós. A tecnologia dos carros autônomos está cada vez mais avançada e ninguém duvida que em pouco tempo será uma realidade. Outros recursos de interatividade entre carro e motorista já estão presentes em modelos acessíveis, como o Volkswagen Virtus. O novo sedã compacto da marca alemã é o primeiro automóvel do Brasil a trazer recursos inéditos de conectividade e digitalização.

O sedã feito em São Bernardo do Campo (SP) oferece o “manual cognitivo” – que usa IBM Watson para responder aos motoristas questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro. Essa solução permite uma nova forma de interagir com o veículo e oferece uma nova experiência tecnológica.

Eventuais questões sobre o carro podem ser respondidas por esse assistente inteligente, de forma simples e rápida. O aplicativo Meu Volkswagen conta com tecnologia do Watson para responder as questões em português e espanhol. Por exemplo, como utilizar o sistema de infotainment Discover Media de 8” e fazer o espelhamento de seu smartphone, ou como instalar corretamente a cadeirinha para transporte de crianças, entre outras informações.

A implementação dessa nova tecnologia complementa a forma com que os proprietários podem obter informações sobre seus carros. Todo o conteúdo impresso continua a ser oferecido. O aplicativo permite aos usuários interagir e obter informações sobre a literatura de bordo do carro utilizando linguagem natural.

 O cliente Volkswagen, após a compra do Virtus, poderá baixar gratuitamente o aplicativo, disponível para plataformas iOS (Apple) e Android (Google). Em seguida, deverá se registrar gratuitamente para receber uma identificação Volkswagen – informação que será única para todo o Grupo VW. Essa “VW ID” será vinculada ao chassi do carro e acompanhará o cliente em todos os veículos Volkswagen seguintes de sua vida.

A exemplo dos sites de buscadores na internet, o app Volkswagen terá campos para digitação e o microfone para que o usuário faça sua pergunta oralmente – a linguagem poderá ser natural, como em uma conversa informal. O sistema reconhece sotaques e é capaz de aprender quanto mais se interage com ele. Também entende linguagem abreviada, como “vc” (você) e “qd” (quando).

Utilizando o recurso de comando de voz, se o cliente perguntar, por exemplo, “como conecto meu celular no rádio?”.
Resposta: “Antes de tudo, a ignição precisa estar ligada, seus fones de ouvido desconectados e o celular desbloqueado e com Bluetooth ativado. Tudo certo? Então siga esses passos:”

[São apresentados CARDS para o usuário, com imagens e os seguintes textos]
1 – No sistema de rádio, clique em PHONE.
2 – Aperte o botão de função ao lado da exibição PROCURAR TELEFONE.
3 – Procure o celular que você quer parear na tela do rádio.
4 – Se precisar, confirme o pareamento e digite o código PIN que estará na tela do rádio e confirme.

Outra dúvida pode ser sobre o funcionamento de algum recurso do veículo:

Pergunta: Meu retrovisor mexe sozinho quando dou ré.
Resposta: Isso é muito útil. Esta é a funcionalidade Tilt Down. Quando ela está acionada, o retrovisor direito se movimenta automaticamente até que você consiga ver a borda da calçada quando estiver em marcha à ré.  Isso te ajuda na hora de estacionar. Quer configurar agora?

[São apresentados os botões (SIM) e (NÃO)]

O questionamento também pode ser feito por meio de imagem. Os usuários podem enviar fotos, junto às perguntas escritas ou de voz, e o aplicativo – por meio das tecnologias do Watson – avalia o conteúdo da imagem para elaborar uma resposta. Por exemplo, um motorista pode enviar uma foto do painel de controle e receber uma resposta sobre o que significa uma luz acesa no quadro de instrumentos e receber quais ações devem ser tomadas.

Sistema apresenta Cards para que o condutor siga o "passo a passo"

Por exemplo:
Pergunta: “Tem uma luz amarela piscando no meu painel.”
Resposta: “Por favor, tire uma foto do seu painel para que eu possa analisar.”

[É exibido o botão de câmera]
[Usuário tira a foto do painel com a luz acesa]

“Esta é a luz do controle eletrônico de potência. Isso significa que há possíveis avarias do motor, que podem causar um maior consumo de combustível e uma redução da potência. A Volkswagen sugere que você visite a sua concessionária [usuário poderá clicar na palavra concessionária] para verificar esse problema assim que possível.”

Cliente nunca fica sem resposta

Se o assistente não encontra informações para responder a questão do usuário, ele irá encaminhar para a Central de Relacionamento com o Cliente (CRC) da Volkswagen do Brasil. Dessa forma, o usuário nunca fica sem resposta.

O assistente cognitivo também poderá responder algumas dúvidas além daquelas que estão no manual do veículo. Esse conteúdo extra foi elaborado de acordo com as perguntas mais frequentes feitas pelos clientes Volkswagen à CRC.

A interação com o cliente também é levada para outro nível, mais próximo e pessoal. É possível, por meio do app, fazer agendamento de revisão do veículo com a concessionária de preferência e programar números de telefone para chamadas automáticas em situações de emergência.

Toyota Yaris parte de R$ 59.590. Veja os preços das versões

Um dos lançamentos mais aguardados do ano e que promete sacudir de vez o mercado nacional finalmente foi apresentado. A Toyota lançou nesta quinta (7) o Yaris, carro global da marca japonesa que chega nas versões hatch e sedã. O carro parte de R$ 59.590 no hatch e R$ 63.990 no três volumes. Os pedidos de compra já podem ser feitos tanto para a versão hatch, como para a sedã, enquanto a produção iniciará em 15 de junho e 02 de julho, respectivamente.

O novo Yaris conta com os motores 1.3 e 1.5 litro Dual VVT-i (que já equipam o Etios);  transmissão automática CVT e manual de seis velocidades, além de uma ampla lista de itens de conveniência, tecnologia e segurança em todas as versões, como vidros e travas elétricos, controle de estabilidade, tração e assistente de subida em rampa, faróis com regulagem elétrica e acendimento automático, roda de liga leve de 15” e faróis de neblina.

Para o modelo hatch, são cinco versões: XL manual (R$ 50.590) e XL CVT (R$ 65.590), XL Plus Tech CVT (R$ 69.590) – todas com motorização 1.3 litro -, XS (R$ 74.590) e XLS (R$ 77.590), estas com câmbio CVT e motor 1.5 litro.

A carroceria sedã possui as mesmas versões, somente com motorização 1.5 litro. XL manual (R$ 63.990), XV CVT (R$ 68.690), XL Plus CVT (R$ 73.990), XS CVT (R$ 76.990) e a XLS CVT (79.990).

Com relação às dimensões gerais, o novo Yaris possui 4.145 mm de comprimento (4.425 na versão sedã), 1.730 mm de largura, 1.490 mm de altura e 2.550 mm de distância entre-eixos. A capacidade do porta-malas na versão hatch é de 310 litros, enquanto no sedã, 473 litros. Já o tanque de combustível comporta 45 litros.

Em todas as versões do Yaris, as rodas são de liga leve de 15” e os pneus são 185/60. As rodas das versões XS e XLS possuem design exclusivo com acabamento Dual Tone (preto e prata), dando mais sofisticação ao conjunto. Olhando de trás, as lanternas compõem um visual harmônico e atual com as linhas das carrocerias, sendo que em ambas, o conjunto óptico invade o porta-malas. Na versão XLS, as lanternas são de LED.

Concorrência pesada

Primeiro a sair da planta de Sorocaba, a versão hatch do Yaris nasce com uma missão bem “cascuda” de enfrentar de cara dois modelos que estão vendendo mais do que água no deserto: Polo e Argo. O modelo da Volks figura entre os mais vendidos no ano e parte de R$ 49.900 na versão 1.0 MPI e chega aos R$ 75 mil na versão Highline 200 TSI automático com os opcionais de tecnologia. Já o Fiat tem versão de entrada 1.0 flex de R$ 44.990 e bate na casa dos R$ 80 mil na versão HGT com motor 1.8 automático e opcionais. Ou rival do Yaris hatch será o compatriota Fit. O Honda parte   de R$ 59.300 no DX manual e vai até salgados R$ 81.700 no ELX com câmbio CVT. Todas versões do Fit têm motor 1.5 de até 116 cv

O sedã também não terá vida fácil quando chegar às revendas no mês que vem. Seus principais rivais são das mesmas marcas que vão enfrentar o hatch. O Volkswagen foi o terceiro sedã mais vendido no país nos últimos dois meses (incluindo aí os de sedãs de entrada e os médios). O Virtus parte de R$ 59.990 na versão Comfortline com motor 1.6 MSI e chega a R$ 79.990 no Highline 200 TSI, podendo bater nos R$ 85 mil com todos opcionais. O Fiat Cronos tem versão de entrada de R$ 53.990 com motor 1.3 flex e tem no Precision automático o preço de R$ 69.990, mas que chega aos R$ 80 mil todo equipado. Já o Honda City, sempre com motor 1.5 litro, R$ 60.900 na DX e alcança R$ 83.400 na ELX (CVT).

Por dentro do Yaris

Uma das grandes novidades do Yaris que seus principais rivais não nem como opcional é o teto solar elétrico disponível, de série, na versão XLS. Com movimentos de basculamento e retrátil, ele tem acionamento elétrico por um toque e função antiesmagamento.

Os bancos são de tecido nas versões XL e XL Plus Tech e de couro nas versões XS e XLS. Além disso, ele conta com apoio de braços com porta-copos central a partir da versão XL Plus Tech. Outra característica do novo Yaris é o assoalho traseiro plano, que contribui para uma viagem mais confortável quando há três ocupantes nos bancos traseiros.

Para as versões XL e XL Plus Tech, o painel de instrumentos conta com display LCD de 2.7”. São três mostradores circulares que reúnem as informações de bordo: o do lado direito mostra o termômetro do motor e o indicador de combustível, o da esquerda exibe o conta-giros, enquanto no do meio é possível visualizar o velocímetro e o computador de bordo, com funções de hodômetro parcial A e B, consumo de combustível instantâneo e médio, autonomia, velocidade média e intensidade de brilho do painel.

Para as versões XS e XLS, o computador de bordo conta com uma tela de 4.2” com tecnologia TFT colorido e de alta resolução e mais funções, como histórico de viagem, de consumo a cada cinco minutos, de consumo mensal (km/l) versus distância e histórico mensal de valor (R$) versus consumo (litros); ranking de eficiência em que é possível elencar os três melhores períodos de economia de combustível e mais.

Equipamentos por versões

Desde a versão de entrada XL de câmbio manual, a linha traz de série, computador de bordo, comandos no volante, descansa-braços dianteiro, controle de estabilidade (VSC), tração (TRC) e assistente de partida em rampa (HAC). O modelo também possui direção eletro-assistida progressiva (EPS), ar-condicionado, vidros dianteiros e traseiros com acionamento elétrico por um toque, travas elétricas, faróis com regulagem elétrica, faróis de neblina, retrovisor interno eletrocrômico, banco traseiro rebatido 40/60 (sedã), entre outros itens, além dos obrigatórios airbag duplo dianteiro e freios com sistema ABS de última geração com distribuição eletrônica de frenagem (EBD).

A versão XL com câmbio CVT adiciona os seguintes itens: controle de velocidade de cruzeiro e função Eco Driving do computador de bordo. Já a versão XL Plus Tech passa a contar com descansa-braços traseiro, detalhes internos na cor prata, ar-condicionado automático e digital, chave inteligente presencial, Smart Entry e sistema de partida sem chave tipo Start Button, banco traseiro rebatido 40/60 na versão hatch e central multimídia com tela de 7” sensível ao toque com funções de rádio AM/FM, MP3, entrada USB, conexão auxiliar Bluetooth, Toyota Play+, sistema que permite espelhamento de aplicativos por meio da tecnologia SDL e com tecnologia Harman e navegador Tom Tom para sistemas operacionais IOS e Android e Waze para sistema IOS.

A versão XS agrega todos os equipamentos da XL Plus Tech, e volante, manopla do câmbio e revestimento das portas em couro, grade com detalhes cromados, roda de liga leve de 15” Dual Tone (preto e prata), bancos de couro, retrovisor externo com rebatimento elétrico, câmera de ré, tapetes em carpete e computador de bordo com tela de 4.2” com tecnologia TFT.

Por fim, a versão topo de linha XLS ainda agrega teto solar, sensor de chuva, maçanetas cromadas, faróis projetores com lâmpadas halógenas, lanternas em LED e sete airbags, adicionando aos dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um de joelhos para o motorista.

Motores e câmbio

A linha Yaris é equipada com a família de propulsores produzidos na planta de motores da Toyoya, localizada em Porto Feliz (SP).

– 1.3L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 101 cv a 5.600 rpm, quando abastecido com etanol, e 94 cv, a 5.600 giros, com gasolina. O torque máximo nesta configuração é de 12,9 kgfm (com etanol) e de 12,5 kgfm (com gasolina), sempre a 4.000 rpm. Em comparação com o Etios, o ganho foi de 3 cv e 0,2 kgfm de torque com etanol e de 6 cv com gasolina em comparação com o Etios.

– 1.5L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 110 cv de potência a 5.600 rpm, quando abastecido com etanol, e 105 cv, a 5.600 giros, com gasolina. O torque máximo nesta configuração, a 4.000 giros, é de 14,9 kgfm (com etanol) e de 14,3 kgfm (com gasolina). Para esta motorização, o ganho de potência também foi de 3 cv e 0,5 kgfm de torque com etanol e de 3 cv com gasolina em comparação com o Etios.

O novo Yaris está equipado com dois tipos de transmissões. A manual de seis velocidades e a Multidrive de tecnologia CVT.

Equipamentos de segurança

O novo Toyota Yaris chega com boa lista de equipamentos de série em todas as versões, como controle de tração (TRC), estabilidade (VSC) e assistente de subida em rampa (HAC), freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e assistente de frenagem (BAS), cinto de segurança de três pontos e apoios de cabeça para todos os ocupantes, airbag duplo, faróis de neblina dianteiros e traseiros, faróis com regulagem elétrica, ISOFIX com ancoragem Top Tether de cadeiras infantis (uma alça é presa também no porta-malas do carro, reforçando ainda mais a segurança), função “Siga-me”, retrovisor interno eletrocrômico e alarme volumétrico com monitoramento dos vidros e janelas.

A versão XS do modelo agrega câmera de ré, enquanto a XLS ainda conta com sensor de chuva e dois airbags laterais, dois de cortina e um de joelho, contabilizando ao todo sete bolsas.

Cores

As cores disponíveis para o novo Yaris são: Branco Polar (sólido), Branco Perolizado, Cinza Cosmopolita, Prata Lua Nova, Prata Premium, Preto Infinito, Vermelho Super (sólido) e a nova e exclusiva, Azul Titã.

100% elétrico: novo Jaguar I-Pace chega ao Brasil ainda neste ano

O mercado de veículos elétricos (finalmente) começa a ganhar no Brasil novos players que podem oferecer uma alternativa a quem não quer ficar refém do petróleo. Mesmo que ainda se trate de modelos caros, pelo menos agora o país está sendo visto pelas montadoras. A Jaguar anunciou nesta quinta-feira (7), durante o evento em Portugal – onde Jorge Moraes está testando o carro – que seu novo carro 100% elétrico, o I-Pace, será vendido no Brasil ainda neste ano. A previsão é que ele seja apresentado oficialmente por aqui no Salão de São Paulo (8 a 18 de novembro) e que sua faixa de preço seja a mesma do SUV esportivo F-Pace, ou seja, entre R$ 269 mil e 408 mil.

https://youtu.be/xVahSvWpnyo

O novo Jaguar I-Pace é equipado com uma bateria íon de lítio de 90kWh formada por 432 células e ampla capacidade térmica, o modelo é capaz de sair da imobilidade e alcançar os 100km/h em apenas 4,8 segundos, além de possuir uma autonomia de rodagem de cerca de 480 quilômetros. Tudo isso graças aos dois motores elétricos idênticos que enviam tração para as quatro rodas. O carregador de 100kW permite aos clientes recarregar até 80% da bateria do I-Pace em até 40 minutos, situação ideal para uma viagem longa. Já quando carregado em uma tomada normal caseira de 7kW, os 80% de carga são alcançados em 10 horas, ou seja, essa situação é perfeita o carregamento durante uma noite de sono.

A combinação de tração nas quatro rodas, 394cv de potência e 71Kgfm de torque instantâneo, característica inerente de um veículo 100% elétrico assegura que esse modelo de zero emissões tenha um comportamento esportivo em todas as situações.

Espaço interno é o que não falta no Jaguar I-Pace. Os ocupantes do banco traseiro têm à sua disposição uma ampla variedade de porta objetos além de um espaço para pernas de 890 milímetros. A ausência de um túnel de transmissão proporcionou um porta-objetos central com capacidade de 10,5 litros, ideal para a armazenagem de telefones, chaves ou outros objetos pequenos. Já o porta-malas tem capacidade para até 656 litros, maior do que muitos SUVs médios do mercado. Tal capacidade pode ser ampliada para até 1.453 litros com os bancos rebaixados. Como opcional, o modelo traz teto de vidro panorâmico, o que amplia a luminosidade e a sensação de espaço da cabine.

Tecnologia

O I-Pace é o primeiro modelo da Jaguar a ser equipado com o sistema de entretenimento Touch Pro Duo, formado por duas telas sensíveis ao toque dispostas no console central, nos mesmos moldes do que existe no Range Rover Velar. O sistema foi desenhado para minimizar a distração do condutor, ao distribuir de forma lógica as informações disponíveis. Todas as funções do veículo como controle de temperatura, sistema de som, modo de condução, entre outras são controladas por apenas dois botões giratórios, o que minimiza o volume de informações no painel e cria um ambiente mais limpo e agradável. O cluster disposto aos olhos do condutor é 100% digital, formado por uma tela de alta resolução em TFT, que traz as informações mais importantes do veículo de forma clara e precisa. Tais informações também podem ser disponibilizadas no para-brisa, por meio do sistema head-up display.

Auto Ranking: Jeep revela o Renegade 2019 com mudanças no visual e na mecânica

A Jeep revelou na Itália a primeira reestilização do seu SUV compacto, o Renegade. As mudanças visuais são sutis, mas na mecânica tem muita coisa diferente. Veja os detalhes no vídeo do Auto Ranking e aproveite para seguir o nosso canal no Youtube:

BMW revela quarta geração do utilitário esportivo de luxo X5

O mercado dos utilitários esportivos está cheio de novidade. Depois de a Audi revelar o novíssimo Q8, vem a BMW e mostra a nova geração do seu SUV de luxo o X5. A quarta geração fez o utilitário crescer e trouxe ainda mais requinte e tecnologia. A novidade chega antes nos Estados Unidos, China e Europa. No Brasil, sua primeira aparição deve ocorrer no Salão de São Paulo (novembro) para ser vendido no início do ano que vem.

As dimensões do X5 avançaram para 4,945 m de comprimento, 2,004 m de largura, 1,791 m de altura e 2,975 m de entre-eixos. O porta-malas de 645 litros pode chegar a 1860 com os bancos rebatidos.

No interior, o novo X5 inaugura (finalmente) o painel digital com tela de 12,3 polegadas. Já era hora de a BMW abandonar o cluster analógico e seguir a tendência do mercado de luxo atual. O novo X5 vem ainda com ar-condicionado digital de quatro zonas, teto solar panorâmico, sistema de som da Bowers & Wilkins com 20 alto-falantes e 1.500 watt de potência além do sistema de entretenimento para passageiros com duas telas de 10,5 polegadas.

Duas opções de motorização já estão confirmadas. São elas a 3.0 turbo de seis cilindros em linha, produzindo 340 cv e que permite o grandão acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5,5 segundos, além do poderoso V8 4.4 litros de 462 cv com aceleração (0 a 100 km/h) de 5 segundos. A tração é sempre integral e transmissão automática de 8 velocidades.

Audi apresenta o novo SUV Q8, que chega ao Brasil ainda neste ano

Um dos lançamentos mais esperados no concorrido mundo dos utilitários esportivos (SUV) finalmente foi revelado. A Audi mostrou todos os detalhes do Q8, que nasce primeiro na China, chega na Europa no início do segundo semestre e vai estrear no Brasil no Salão de São Paulo em novembro.

Além do visual que conseguiu reunir de forma harmoniosa elegância e esportividade, o Q8, que tira do Q7 o título de topo da gama da Audi, se destaca também por suas dimensões: 4.99m de comprimento, 2.00m de largura e 1.71m de altura, sendo que a distância ao solo pode ser de 254mm, útil para percursos off road. Já a distância entre eixos totaliza quase 3 metros, antecipando que espaço interno vai sobrar neste gigante SUV. No porta-malas, a capacidade é de 605 litros, podendo chegar a 1.755 litros com os bancos rebatidos. As belas rodas são de 22 polegadas.

No interior, além do espaço de sobra, não há não se admirar pelas três telas que compõem o sistema de entretenimento (10,1 polegadas), painel de instrumentos (12,3 polegadas) e controle de climatização (8,6 polegadas).

Sob o capô, o novo Q8 esconde um motor 3.0 turbodiesel de 290 cv e 61,2 kgfm de torque máximo, distribuídos pelo câmbio automático tem oito velocidades. O conjunto é capaz de acelerar o Q8 a 100 km/h em 6,3 segundos. Já a velocidade máxima é de 231 km/h. Uma versão a gasolina chegará também no 3.0 turbo de 344 cv.