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Jaguar F-Pace é esportividade pura

Os crossovers vêm conquistando cada vez mais espaço no mundo pela comodidade de se ter diferentes tipos de atributos em um automóvel. Há não muito tempo, você tinha um carro de passeio para andar na cidade e viajar ou comprava um utilitário para andar em terrenos mais pesados. Era muito comum ter um carro para a semana e um SUV ou uma picape para os finais de semana. Com as ruas cada vez mais apertadas e as vagas de estacionamento em processo de extinção, as montadoras começaram a reunir os aspectos positivos dos dois segmentos em um único veículo. Assim nasceram os crossovers. O conforto e agilidade de um automóvel de passeio, com espaço interno e capacidade de desbravar terrenos de um SUV.

Fomos à Córsega testar o novo Jaguar E-Pace

Imagina então poder somar outro atributo a essa fórmula. Muitas montadoras – principalmente as alemãs – já vêm investindo em SUVs com pegada de carro esportivo. Mas se tem alguém que entende desse aspecto como poucos é a Jaguar, que no ano passado entrou no mundo do SUVs com todo sua experiência em fazer carros velozes tanto para as pistas como para as cidades. Essa é uma das razões para o F-Pace ter sido um sucesso imediato, tornando-se o veículo mais vendido da marca inglesa. As outras razões mostraremos nas próximas linhas, detalhando como é acelerar essa máquina que custa mais de R$ 400 mil.

A robustez na dianteira do utilitário divide espaço com a esportividade herdada do F-Type

O visual o F-Pace segue a mesma linha da F-Type, superesportivo que se tornou um divisor de águas no design da Jaguar. Desde seu lançamento, há cerca de 5 anos, a Jaguar nunca mais foi a mesma. Aquele estilo clássico (meio tiozão) abandonou a prancheta dos designers ingleses e deu lugar a linhas ousadas e vincos pesados, que cortam os carros de ponta a ponta. O conjunto óptico também carrega a mesma identidade nos modelos recentes da montadora: lanternas e faróis são finos e usam sempre LED para a iluminação.

Com seus 4,73 metros de comprimento e 2,87 m de entre-eixos, o F-Pace passa mais sensação de espaço interno de que seus rivais da BMW e Porsche. Único que aparenta ser mais espaçoso que ele é o Volvo XC-90, que de fato é maior e leva até sete passageiros.

 O nível de acabamento do F-Pace é o esperado para um carro nessa faixa de preço. Não perca tempo procurando falhas porque você não as encontrará. É bem verdade que, no quesito tecnologia, o F-Pace não inova muito em relação aos seus concorrentes.

A traseira também não esconde em nada a identidade do F-Type com grandes lanternas que invadem a lateral

Tem tecnologia, mas nem precisava

Voltamos a falar do interior do F-Pace, mas agora para detalhar a tecnologia a bordo. Quando dissemos que o Jaguar não traz nada além do que seus rivais oferecem, não quer dizer que o modelo seja pobre de equipamentos. Longe disso. O F-Pace justifica seu preço (pelo menos para os padrões e valores europeus) entregando tecnologia voltada para o conforto dos passageiros, como seu ar-condicionado digital de três zonas. Passageiros da frente e do banco traseiro podem escolher a temperatura que quiserem. O Laser Head-up Display é outro destaque, pois projeta informações do carro no para-brisa, permitindo que o motorista nunca tire os olhos da estrada.

Para quem não precisa se preocupar com a direção, a Jaguar oferece um sistema multimídia composto por tela de 10,2 polegadas sensível ao toque com interface intuitiva e resolução, similar à dos smartphones e tablets. O painel de instrumentos também é digital, mas confesso que mexer para mudar ‘os temas ou o computador de bordo não é das coisas mais fáceis. Tudo isso é bonito e tal, mas o bom mesmo com o F-Pace é usar o pé direito e acelerar!

O que os olhos não veem o pé direito sente
É ao dirigir o F-Pace que você realmente pode sentir a união de todos os atributos que detalhamos antes.  Mesmo com a pegada esportiva da Jaguar, o modelo tem o conforto de um sedã de luxo na cidade. A suspensão pode não ser das mais macias, mesmo assim as imperfeições do asfalto brasileiro não são muito sentidas. Nas curvas não há inclinação – é como se a força G não existisse.

Mas é o motor 3.0 V6 escondido sob o capô a “cereja do bolo” do F-Pace. Na versão que testamos, a topo de linha, o propulsor é calibrado para entregar 380 cv de potência e 45,8 kgfm de torque, proporcionando uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,8 segundos e velocidade máxima (limitada eletronicamente) de 250 km/h.

Talvez os números não sejam a melhor forma de descrever a força desse carro.  Você nem precisa mudar o sistema de condição para Dinâmico (o mais arisco de todos os quatro modos) para sentir o impacto no seu corpo ao fazer uma saída rápida no Jaguar.  Mas aconselho que sim, coloque o seletor no modo mais esportivo e acelere (com prudência). Nessa configuração de condução, o ronco do V6 é inebriante. Paixão ao primeiro pisar no acelerador. A passagem das oito marchas não é sentida e a tração integral serve como garras de Jaguar que prendem o gigante no asfalto.

Ficha técnica – Jaguar F-Pace S

Motor
Cilindradas –  2,995 cm³ Potência – 380 cv
Torque máximo – 45,9 kgfm (a 4.500 rpm)
0 a 100 km/h – 5,8 s
Velocidade máxima – 250 km/h
Câmbio automático de 8 velocidades
Dimensões
Altura total (mm) – 1.651
Entre-eixos (mm) – 2.874
Comprimento (mm) – 4.731
Largura (mm) –1.936 Capacidade do porta-malas (litros) – 650
Peso (kg) – 1.861

RR Cullinan: o superluxo chegou aos utilitários

A onda dos utilitários esportivos invadiu definitivamente todas as classes dentro do setor automotivo. SUVs de luxo já existiam, mas agora, marcas de superluxo e superesportivos entraram na tendência. Já é possível ver nas ruas, principalmente da Europa e Estados Unidos, modelos “off-road” da Maserati e Lamborghini. Quem aderiu ao movimento SUV foi a inglesa Rolls-Royce, que divulgou o seu primeiro utilitário, o Cullinan.

O modelo chega com medidas enormes de 5,341 m de comprimento, 2,164 m de largura, 1,835 m de altura e 3,295 m de entre-eixos, pesando 2.600 kg. O volume do porta-malas disponível alterna entre 600 e 1.930 litros (com bancos rebatidos).

O utilitário foi lançado com um motor V12 6.2 litros biturbo, que entrega 571 cv de potência e 86,4 kgfm de torque a 1.600 rpm. Montado sobre a plataforma “Architecture of Luxury”, o SUV foi produzido inteiramente em alumínio. A velocidade máxima é limitada a 250 km/h, mas os dados de aceleração (0 a 100 km/h) não foram divulgados.

Se por fora o modelo pode não despertar grandes paixões, afinal segue a linha “quadrada” dos britânicos da RR, é olhando o interior que seu coração vai palpitar. Mesmo que não tenha nascido para ser o mais luxuoso da família Rolls-Royce, o Cullinan impressiona pela tecnologia e, principalmente, pelos equipamentos voltados para o conforto. A segunda fileira de assentos pode dar lugar a dois bancos individuais, separados por um console-bar que comporta copos de uísque, uma caixa térmica e taças de champanhe. Mas o conforto também chega ao motorista, que conta com volante aquecido e os bancos dianteiro com ventilação (quente ou frio).

O Cullinan é esperado no Brasil no final deste ano. O preço oficial não foi divulgado, mas não espere nada longe dos R$ 3 milhões.

Equinox é força e esportividade

A Chevrolet convocou o ex-piloto de Fórmula 1 Felipe Massa para ser o garoto propaganda do seu novo SUV, o Equinox. Muita gente pode ter achado exagerado aquele “pega” entre o utilitário e um Porsche promovido na campanha com Massa. Tratando-se de uma peça publicitária, não se pode dizer se a comparação entre um SUV e um superesportivo é exagerada ou não. O fato é que, após testar o Equinox por alguns dias e ter a chance de acelerar o utilitário, aquela satisfação estampada no rosto de Massa durante a propaganda também estava em meu semblante.

Visual do Equinox equilibra a ousadia das linha sul-coreanas com elegância de um design europeu. Ponto para os desenhistas da GM

A razão de tamanha felicidade ao acelerar o Equinox é alimentada pelo motor 2.0 turbo herdado do Camaro, que entrega 262 cv de potência e 37 kgfm de torque. Pesando pouco menos de 1.700 kg, o SUV da Chevrolet tem uma relação peso/potência equivalente a de carros que são classificados como esportivos.

Os números também corroboram essa classificação. O SUV acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos e a velocidade máxima é limitada eletronicamente em 210 km/h.

Requinte e tecnologia: traseira tem desenho harmonioso e a tampa do porta-malas tem abertura elétrica

Mas não é só o desempenho do motor que chamou nossa atenção no Equinox. Dono de um acabamento impecável, o SUV da GM também se destaca pelos mimos tecnológicos disponíveis nessa versão Premier.

Para não listar todos os equipamentos – até porque são muitos – vamos ressaltar os que achamos mais interessantes, como teto solar panorâmico bem generoso, a central multimídia completa e de fácil utilização, o assistente de estacionamento (manobra sozinho) e um sistema de som de notas precisas com a assinatura da Bose.

No quesito segurança o Equinox também é nota 10. Além do controle de estabilidade, do assistente de permanência em faixa, do monitor de tráfego cruzado (alerta se algum carro está se aproximando em saídas de vaga) e dos sensores de obstáculos dianteiros e traseiros, o Equinox tem um curioso sistema que alerta o motorista do risco de colisão fazendo vibrar o banco do condutor. A novidade causa uma certa estranheza no primeiro momento, mas depois você nota o quão importante e eficiente é essa forma de chamar a atenção do motorista. Isso num carro familiar (mesmo de pegada esportiva) é fundamental.

Ficha Técnica

Motor: 2.0 16V – Turbo
Potência: 262 cv
Torque: 37 kgfm entre 2.500 e 4.500 rpm
Câmbio: Automático de nove marchas, tração integral (AWD)
Freios: Discos ventilados na frente e atrás
Rodas e pneus: 235/50 R19
Dimensões:
4,65 m (comp.)
1,84 m (larg.)
1,66 m (alt.)
2,72 m (entre-eixos)
Tanque: 59 litros
Volume do porta-malas:468 litros
Peso: 1.679 kg
Preço sugerido: R$ 155.990

Mudou geral – Novo Toyota RAV4

O SUV mais vendido pela Toyota no mundo acaba de chegar a sua 5ª geração. Durante o Salão do Automóvel de Nova York, a montadora japonesa apresentou o novo RAV4, que mudou de plataforma e passou por uma revolução visual.

A mecânica também tem novidade. As versões convencionais terão motor 2.5 VVT-iE e câmbio automático de 8 marchas. Já os modelos híbridos contarão com uma variação específica do mesmo propulsor (2.5 Hybrid System II), ligado a uma caixa CVT. No Brasil, o atual RAV4 é vendido apenas com motor 2.0 e câmbio CVT – o 2.5 chegou a ser oferecido há alguns anos. A expectativa é que o modelo chegue importado ao país no final deste ano – possivelmente durante o Salão do Automóvel de São Paulo.

Um “foguete de luxo” disponível no Brasil

Um sedã de luxo que acelera de 0 a 100km/h em apenas 3 segundos e tem velocidade máxima de 300 km/h. Isso é o que Strasse – filial da Brabus no Brasil – disponibiliza com o novo E63 Brabus 800. Tendo como base o mais recente Mercedes E63 4MATIC+, os engenheiros da marca elevaram o sedã a um novo nível, gerando ainda mais potência através de modificações mecânicas aplicadas após extensos testes nas ruas e nas pistas. Para 2018, apenas uma unidade foi disponibilizada para o Brasil.

O novo motor eleva o pico de torque para impressionantes 1.000 Nm, alcançados a partir de 3600 rpm. A potência sobe para 800cv e o quatro portas vai de 0 a 100 km/h em 3,0 segundos cravados. A velocidade máxima é de 300 km/h, limitada eletronicamente.

 

O upgrade é feito através de alterações em todo o set-up do carro, incluindo potência de motor, arrefecimento, limitação de torque nas três primeiras marchas do cambio e suas trocas, além de uma nova regulagem da tração integral. Com dois novos e maiores turbocompressores de alto desempenho reconfigurados, que, além de uma unidade de compressão maior, também possuem o núcleo do conjunto modificado e reforçado, tornado-o um motor completamente novo.

 

Em seu pacote completo, o carro recebe certificação Brabus, conversão de motor, pacote aerodinâmico, escapamento valve-controled e rodas forjadas de 20 a 21 polegadas. A conversão do 800 vem completa com todos os itens, podendo o cliente apenas escolher o aro 20 ou 21 polegadas, por R$879.900,00, podendo o pedido ser feito imediatamente e a entrega a partir de julho.

 

Caso o cliente opte por opções separadas (motor, rodas escapamento e pacote aerodinâmico) existe a versão de 700cv que possibilita ainda a compra dos itens separados.

 

Desafio das 99 curvas para o RR Sport

Um SUV não tem a pretensão de superar a performance de um superesportivo, mas foi exatamente isso que aconteceu quando o novo Range Rover Sport SVR encarou uma temível estrada na China. O SUV de alta performance, conduzido pelo piloto da equipe Panasonic Jaguar Racing Ho-Pin Ting, destruiu o antigo recorde ao cruzar as 99 curvas da famosa Tianmen Road. O modelo padrão do Range Rover Sport SVR estabeleceu um novo registro – extraoficial – de 9 minutos e 51 segundos para os 11,3 quilômetros de subidas, com uma velocidade média de 68,8 km/h, batendo o recorde anterior, de uma Ferrari 458 Itália, conquistado em 2016.

Com 575 cv e motor V8 supercharged, o novo Range Rover Sport SVR é o Land Rover mais rápido e acelera 0-100km/h em 4,5 segundos, com velocidade máxima de 280km/h.

 

O piloto da Panasonic Jaguar Racing Ho-Pin Tung disse: “estou acostumado com as altas velocidades das corridas, mas essa prova foi ainda mais exigente. Manter a concentração foi um grande desafio, já que as curvas são constantes. As consequências de um erro teriam sido realmente graves, então eu foquei em manter um ritmo e o Range Rover Sport SVR tornou isso fácil – ele pode ser um SUV, mas tem performance e agilidade de um superesportivo e pode te levar a lugares que os supercarros só chegam em sonhos.

O capô com fibra de carbono opcional é uma das inovações introduzidas pelos especialistas da Divisão de Operações Especiais e apresenta grandes aberturas de ventilação para realçar o seu potencial de desempenho. O para-choque dianteiro revisado proporciona um freio avançado e o resfriamento do motor, enquanto o motor de supercharged de 5.0 litros V8 produz 700Nm de torque.

 

No interior, os novos assentos do SVR oferecem qualidade superior e o luxo tradicional do Range Rover com couro Windsor, logotipo SVR em alto relevo e quatro combinações de cores.

Conheça o novo Mustang GT California

California Special returns with a new limited-edition design package for 2019 Mustang GT that commemorates visual cues of the 1968 original while celebrating modern Mustang performance and style

A Ford apresentou o Mustang GT California Special nos Estados Unidos, nova edição limitada inspirada no modelo que marcou época nos anos 60. Com visual personalizado, nas versões fastback e conversível, o esportivo traz recursos novos para aproveitar ao máximo a potência do motor V8 5.0 com câmbio manual de seis velocidades. Destaque para o “rev-matching” – tecnologia que aumenta a rotação do propulsor ao identificar uma redução de marcha, mantendo um desempenho forte em todas as condições de uso – além de sistema de áudio B&O Play com 1.000 watts de potência.

Quando o Mustang foi lançado nos Estados Unidos, em 1964, logo surgiram fãs-clubes e muitos distribuidores criaram suas próprias versões personalizadas do carro. Uma delas – inspirada no protótipo do Shelby GT 1967 – foi chamada de California Special. Essa versão original tinha grade preta, faróis de neblina e uma faixa latral que ia até a abertura do para-lama traseiro. Trazia também spoiler inspirado no Shelby, lanternas personalizadas e ganchos de amarração do capô. Impressionada, em 1968 a Ford colocou em produção uma edição limitada com o mesmo nome, que logo se juntou a outras versões clássicas do Mustang, como Shelby, Boss e Mach 1.

O novo pacote California Special do Mustang GT 2019 tem como destaques a faixa lateral gradual que vai do emblema 5.0 até a abertura do para-lama traseiro. Um distintivo exclusivo California Special, em preto e vermelho, é aplicado na traseira. A frente exibe grade preta e um divisor do pacote “Performance Pack 1”. As rodas de cinco raios, pintadas e usinadas, são exclusivas.

 

O interior tem bancos de camurça preta com o emblema GT/CS em relevo e costura vermelha contrastante, além de tapetes personalizados. A assinatura California Special é vista também no painel, do lado do passageiro. “Poucas coisas dão mais satisfação do que abaixar a capota de um California Special e dar uma volta pela majestosa rodovia Costa do Pacífico”, diz Mark Conforzi, designer da Ford. “O seu design, inspirado no California Special original, acentua o carisma do Mustang atual.” 

Só máquinas: Golf GTI x Civic Si?

2018 Honda Civic Si

Depois de muita expectativa por parte fãs da versão esportiva do Civic, a Honda definiu o preço do modelo, que voltou a ser vendido no Brasil neste ano. O valor de R$ 160 mil frustrou muita gente, mas não poderia se esperar um valor muito mais baixo, uma vez que a versão topo do linha do sedã chega perto dos R$ 130 mil. Nas redes sociais, tem muita gente dizendo que é melhor levar para a garagem um Golf GTI, que tem a mesma pegada esportiva, é carregado por um motor maior e ainda parte de um valor bem mais baixo (R$ 134.870). Mas é bom ressaltar, que o hatch esportivo da Volks é mais barato em sua configuração de partida. Se forem colocados todos os equipamentos opcionais, como teto solar e rodas de aro 18 polegadas (além de muitos itens de tecnologia), o valor do GTI chega a salgados R$ 176.183.

Visual

O Civic Si é um cupê (portanto tem apenas duas rodas) que tem um visual bem menos comportado que o Golf. Seu grande aerofólio remete às pistas de corrida, como também seu interior todo em preto transpira esportividade. Não que o Golf GTI seja um carro de “tiozão”, mas ao colocar os dois lado a lado, é possível notar que o Honda ganha no quesito esportividade do visual.

Tecnologia

Em relação à tecnologia, o Golf GTI dá um banho no Civic quando é comprado com o pacote premium, que custa R$ 30 mil adicionais, mas entrega equipamentos como o ACC (controle automático de distância e velocidade com limitador de velocidade), assistente de luz para farol alto, Front Assist e City Emergency Brake (monitoramento frontal e freio de emergência automático para trânsito), Detector de fadiga, Park Assist 2.0 (assistente de estacionamento automático), entre outros. No Civic Si, um dos destaques é o botão Sport, que permite alterar o modo de condução e até o ajuste da suspensão.

Motorização

 Por se tratar de modelos esportivos, feitos para acelerar (e muito), o quesito motorização acaba sendo o mais importante para Golf GTI e Civic Si. E o alemão leva vantagem sobre o japonês. Enquanto o Honda é puxado pelo motor 1.5 turbo de 208 cv e 26,5 kgfm de torque, o Volkswagen sobra com o TSI 2.0 de 220 cv e 35,6 kgfm. A diferença de potência pode não ser muito, mas é no torque que está a diferença amplamente favorável do Golf. Os quase 10 kg fm a mais fazem o Volks acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 6,5 segundos e velocidade máxima de 244 km/h. A Honda não divulgou os números do Si, mas não devem superar o Golf. Já sobre o câmbio, a preferência do condutor é que vai dizer qual modelo é melhor. Isso porque, o Volkswagen vem com caixa automatizada DSG de dupla embreagem e seis velocidades, enquanto o Civic aposta na transmissão manual de seis marchas.

Dirigimos o novo Citroën C4 Lounge

Por Jorge Moraes
Enviado especial

 

Buenos Aires – O redesenhado sedã da Citroën é bom de conforto e apela para o clássico moderninho para assinar a sua primeira reforma visual desde agosto de 2013. O C4 Lounge argentino é praticamente igual ao vendido na China considerando apenas algumas necessidades de cada mercado.

 

O resultado do dia inteiro de trabalho analisando o carro traduzo agora. Na reestilização, a grade frontal permitiu elegância e exclusividade para a identidade dos veículos da marca, onde a Citroën lançará um novo automóvel até 2023 no Brasil. Os faróis são full LED e harmonizam com o design. Na parte de baixo da frente do Lounge, um novo para-choque conecta com as laterais. Elementos cromados em “C” nas extremidades, onde se inserem os faróis de neblina reforçam a identidade da família C4.

 

As versões são a seguinte: Feel (R$ 93.920) com bancos em couro e bem completa e o modelo Shine (R$ 102,8 mil) que ganha teto solar, rodas diamantadas, seis bolsas infláveis e teto solar. Acho que pelos equipamentos a proposta seria levar o topo da gama trabalhando o bom desconto depois da euforia do lançamento. O modelo base não é ruim e entrega o que promete mas se o bolso permitir a esticada… Salve a França na garagem de casa!

 

Para calça-lo, rodagem aro 17 que combina com a carroceria e, na traseira, as lanternas valorizam a tampa e apontam para a assinatura THP do motor 1.6 de injeção direta e 173 cv no etanol e 0 a 100 Km/h em 9,4 segundos. A máxima de 215 Km/h consegue ser pra lá de justa. (Veja aqui os equipamentos de série de cada versão)

 

Acelerando você percebe que o Lounge, (que tem controle de estabilidade) é firme nas curvas mais fechadas e você sente isso. Não é um automóvel chato de guiar. A suspensão independente acertada, como ponto dos bons autos da Citroën, se destaca na estrada. O volante, apesar de grande, é novo e perdeu a função boba da versão anterior com a base fixa da coluna. No Shine, bacana tocar no botão de partida localizado ao lado esquerdo do painel. A chave tipo sensor também é outro mimo.

 

O câmbio automático de seis marchas é rápido nas trocas e, no console central, o acabamento da marcha se destaca na decoração da cabine. Por dentro, achei que encontraria mais estilo oferecido pela central multimídia de sete polegadas com possibilidade de espelhamento para o celular, CarPlay e Android Auto. O quadro de instrumentos digital é bacana e conta com a função de “modo de condução” que avisa se você está fazendo o motor beber muito.

Editor viajou a convite da Citroën

 

Confira preços e versões do novo Citroën C4 Lounge

A Citroën apresentou nesta quarta-feira (14), na Argentina, a nova geração do C4 Lounge, o sedã médio da marca francesa. “O Novo Citroën C4 Lounge é o primeiro lançamento de um ano estratégico para a marca. Um produto alinhado à nossa ambição de ser a referência no relacionamento com os clientes por meio de uma oferta completa de veículos e serviços”, Ana Theresa Borsari, Country Manager Brasil da Peugeot, Citroën e DS.

O visual foi renovado e tem novos elementos, como o para-choque, a grade central renovada e o Chevron (logomarca) tridimensional. Na dianteira, destaque também para a nova assinatura luminosa, com conjunto ótico com tecnologia Full LED que, além de proporcionar maior capacidade e eficácia de iluminação, dá uma identidade única ao modelo, tanto de dia (DRL), quanto de noite. O Novo Citroën C4 Lounge também ganha mais personalidade em sua traseira, por meio da presença de um grupo ótico tridimensional (3D);

 

O interior ficou mais moderno, com aspecto mais sofisticado. Em relação à tecnologia, o novo C4 Lounge também trás novidades, como a nova central multimídia com tela touch de 7”, o quadro de instrumentos digital e as funções de auxílio à direção (Eco-coaching).

 

O modelo é equipado com o conhecido motor THP Turbo Flex de 173 cv de potência com etanol (166 cv com gasolina) e com a caixa de câmbio automática sequencial de seis marchas nas três versões de acabamento – agora denominadas Live, Feel e Shine. Todas possuem, de série, equipamentos como ESP (Electronic Stability Program) e Hill Assist (Controle Eletrônico de Aclives). Ele assegura um desempenho compatível com a proposta do carro, sendo capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 9,4 segundos (com etanol). A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 215 km/h.

As dimensões do veículo não mudaram muito: 4.621 mm de comprimento, 2.100 mm de largura (considerando os espelhos retrovisores), 1.505 mm de altura e entre-eixos de 2.710 mm. Os vários porta-objetos facilitam a vida a bordo, bem como o amplo porta-malas com capacidade para 450 litros.

 

Preço e versões 

A versão Live, exclusiva para Vendas Diretas e segmento PCD, custa R$ 69 mil e possui os seguintes equipamentos de série:

Rodas de alumínio 16” Sansiro;

Novos faróis halógenos;

Novos assentos em tecido;

Novo painel de instrumentos digital;

Nova lanterna traseira de LED;

Nova Central Multimídia de 7”;

Ar-condicionado automático bizona controlado por tela tátil;

Hill Assist;

Regulador e limitador de velocidade;

Faróis de neblina dianteiros com função “cornering”;

2 HP AR, 2 HP AV, 2 tweeters;

Três apoios de cabeça traseiros;

Assentos traseiros 1/3 e 2/3 com encosto rebatível;

Retrovisores externos na cor do veículo;

Apoio de braço entre os bancos dianteiros;

Computador de bordo;

Alarme periférico e volumétrico;

Vidros elétricos dianteiros e traseiros;

Retrovisores externos elétricos;

Volante com regulagem de altura e profundidade;

ESP.

                   

Na versão intermediária Feel, ao preço de R$ 93 mil, os equipamentos da Live são complementados ou substituídos por:

Rodas de alumínio 17” Djobe Gris Etincelle;

Sensor de chuva;

Sensor de luminosidade;

Retrovisor interno eletrocrômico;

Câmera de estacionamento traseira;

Nova Central Multimídia com tela Touch de 7” + NAV;

Assentos revestidos em couro;

Volante em couro;

Airbag lateral;

Ar condicionado automático bizona controlado pela tela tátil;

Apoio de braço no banco traseiro.

 

Na versão Shine, topo da linha C4 Lounge, ao valor de R$ 102,9 mil, os equipamentos presentes na Feel são complementados ou substituídos por:

Rodas de alumínio 17” Djobe Diamantada com pintura Gris Antra Brilhante;

Novos faróis FULL LED;

Airbag de cortina;

Teto solar elétrico.