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De férias com o Tiggo 7, um SUV para a família que gosta de estrada

Verão, ano novo e férias com a família: uma combinação que fica ainda melhor para quem gosta de pegar a estrada e aproveita essa época do ano para tirar o carro da garagem. Os SUVs estão na preferência dos brasileiros principalmente quando o assunto é viagem e família. O espaço interno generoso, segurança na rodagem e força estão entre os pontos que levam à preferência pelos utilitários. Testamos o Tiggo 7, da CAOA Chery, e comprovamos que o SUV chinês produzido no Brasil tem todos os requisitos para quem gosta de pegar a estrada com a turma.

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Podemos começar pelo espaço interno. O Tiggo 7 tem 4.505 mm de comprimento, 1.837 mm de largura e 1.670 de altura. Mas é na distância entre-eixos que está o destaque. São 2.670 mm que garantem espaço com folga para que está no assento traseiro. Para quem vai atrás tem ainda saída de ar-condicionado para que ninguém passe calor durante a viagem. A suspensão independente McPherson na dianteira e Multilink na traseira garantem o conforto a bordo da cabine. A bagagem da família também tem espaço garantido no porta-malas generoso de 414 litros, que pode chegar a 1.100 litros com o banco traseiro rebatido.

Testamos a versão TXS (topo de linha) do Tiggo 7. Ela tem teto solar panorâmico e rodas de 18 polegadas como diferenciais. Mas o SUV tem muito mais. Ao entrar no modelo você já se impressiona com a tela de 9 polegadas da central multimídia. Ali você controla praticamente todo o carro e ainda pode parear o celular por Android Auto e Apple CarPlay. Nela também aparece a imagem da câmera 360 graus, um ótimo auxílio na hora de estacionar em vagas apertadas.

O acabamento interno no Tiggo 7 é muito bom, com couro nos bancos, nos painéis das portas e no console. Tudo sem exageros de cromados, passando um requinte que poucos nessa categoria oferecem. Lembrando que o Tiggo 7 custa R$ 106.990 (TX) e vai a R$ 116.990 na TXS.

Outro ponto que nos chamou a atenção durante nosso teste com o Tiggo 7 foi a desenvoltura do motor 1.5 turbo flex. Os 150 cv de potência e os 21,4 kgfm de torque garantem um desempenho esperto para o utilitário. As saídas são rápidas e as retomadas seguras, principalmente quando você precisa fazer uma ultrapassagem. O câmbio de dupla embreagem e seis velocidades entende muito bem as necessidades do carro e trabalha de forma ágil e quase que imperceptível.

Boa notícia também para quem gosta de viajar de carro é que o consumo de combustível do Tiggo 7 é de carro compacto. Em nosso teste, o SUV com gasolina fez uma média de 10,1 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada. Dá para rodar muito com um tanque de gasolina, o que garante poucas paradas no posto de gasolina durante sua viagem.

CAOA Chery encerra 2019 com crescimento de mais de 130%

A CAOA Chery divulgou seus números de venda para o acumulado em 2019. E, de acordo com o balanço, a marca tem apenas o que comemorar. Isso porque, a fabricante comercializou 20.195 unidades dos seus veículos no ano que se encerrou, isso equivale a um crescimento de 133% em relação a 2018, quando foram emplacados 8.640 modelos. No período a marca também dobrou seu market share, fechando 2019 com índice de 0,76% contra 0,35% do ano anterior.

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Com ótimos resultados de vendas, o Tiggo 5X é o campeão de vendas da CAOA Chery desde o seu lançamento, em fevereiro de 2019. Com 7.973 unidades comercializadas, o SUV caiu no gosto dos brasileiros, principalmente por conta do seu design mais arrojado e um amplo pacote de segurança e conforto oferecido.

Além do 5X, outro modelo que merece destaque é o segundo colocado da marca em número de vendas, o Tiggo 2. O primeiro veículo lançado pela montadora no mercado brasileiro fechou 2019 com 6.250 unidades vendidas, seguido pelo Arrizo 5 e Tiggo 7, que tiveram 2.274 e 2.186 emplacamentos, respectivamente.

Mitsubishi dispensa o Lancer e foca nos utilitários para o mercado local

Por conta do baixo número de vendas registrado no mercado brasileiro, a Mitsubishi retirou de linha o sedã Lancer. O modelo deixou de ser produzido desde 2019 na fábrica da marca em Catalão (GO), e agora também foi retirado do configurador de veículos da Mit.

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No ano passado, o Lancer registrou a venda de apenas 1.353 unidades. A retirada do modelo teve outro motivo além da baixa procura. A Mitsubishi resolveu investir mais nos seus SUVs, entre eles o Eclipse Cross, que ocupou o espaço do sedã na linha fabril de Goiana. Com isso, a marca possui apenas utilitários esportivos e picapes disponíveis para o mercado brasileiro.

O motor que movia as duas versões do Lancer era o mesmo 2.0 16V aspirado, movido apenas a gasolina, capaz de entregar até 160 cv de potência e 20,1 kgfm de torque. Associada ao sistema estava a transmissão automática CVT de seis marchas com trocas manuais atrás do volante. De acordo com a marca, o sedã era capaz de sair da inércia e chegar aos 100 km/h em 10,7 segundos.

No Brasil há mais de 10 anos, o Mitsubishi Lancer era equipado com diversos itens de série como ar-condicionado automático, computador de bordo com diversas funções, direção hidráulica, central multimídia com controles no volante, piloto automático, sensor de chuva, banco do motorista com regulagem de altura, faróis com acendimento automático e rodas de liga leve de 16 polegadas.

A versão topo de linha HL-T contava ainda com bancos em couro, rodas de 18″, aerofólio traseiro e antena barbatana de tubarão no teto.

Seguro do DPVAT fica mais barato após decisão do STF. Veja os valores

Mercado de automóveis

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, voltou atrás e acolheu pedido do governo para extinguir sua própria liminar que suspendeu a resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) que reduziu os valores do seguro obrigatório Dpvat (sigla de Danos Pessoais por Veículos Automotores de Vias Terrestres).

“Exerço o juízo de retratação e reconsidero a decisão liminar anteriormente proferida nesses autos”, escreveu Toffoli na Tutela Provisória na Reclamação 38.736.

Com a reconsideração do ministro Toffoli, o preço pago pelo seguro cai. “O valor do seguro passa a ser de R$ 5,21 para carros de passeio e táxis e R$ 12,25 para motos, o que representa uma redução de 68% e 86%, respectivamente, em relação a 2019”, de acordo com a AGU.

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O pedido foi feito pela pela Advocacia-Geral da União (AGU), sob o argumento de que “não era razoável a alegação da Seguradora Líder — consórcio de empresas que administra o seguro obrigatório — de que a redução dos valores torna o Dpvat economicamente inviável”.

Segundo nota da AGU, a seguradora que pediu a liminar “omitiu a informação de que há disponível no fundo administrado pelo consórcio, atualmente, o valor total de R$ 8,9 bilhões, razão pela qual, mesmo que o excedente fosse extinto de imediato, ainda haveria recursos suficientes para cobrir as obrigações do Seguro Dpvat”.

Fotos: Agência Brasil

A AGU também informou ao presidente do STF que, no orçamento aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para as despesas do consórcio de seguradoras do Dpvat para o ano de 2020, houve supressão de R$ 20,3 milhões.

A nova decisão do STF tem efeito imediato, e o calendário de pagamento do Dpvat tem início nesta quinta-feira (9).

Fonte: texto e fotos da Agência Brasil

Surpresa na CES: Sony apresenta seu novo carro elétrico, o Vision-S

Até então, as únicas participações da Sony no mercado automotivo eram feitas com algum aparelho de som ou conectividade, mas a japonesa resolveu ir além. Durante a CES 2020, evento que ocorre essa semana em Las Vegas, Nevada, a famosa empresa de tecnologia surpreendeu a todos e anunciou o Vision-S, um protótipo de carro elétrico que possui modo de condução autônoma.

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“A Sony está trabalhando para entender completamente o mecanismo dos carros – não apenas para entender como eles são feitos e os desafios que apresentam, mas também para a relevância para a sociedade. Para esse objetivo, a Sony desenvolveu um carro que é dirigível e leva em consideração a segurança. O carro representa uma fusão da tecnologia e criatividade da Sony. É um vislumbre do futuro da mobilidade, abrangendo a evolução da segurança, conforto, entretenimento e adaptabilidade. O Protótipo VISION-S – é extremamente seguro. Apenas sentar nele evoca emoção. Estar com ele proporciona um relacionamento atemporal. É um carro que evoluirá a mobilidade para uma experiência enriquecedora”, afirmou a marca em nota oficial.

O modelo possui o sistema Safety Coccon, que consegue identificar perigos na estrada e visa sempre o bem estar dos passageiros, além de assistência de estacionamento e direção autônoma nível 4, ou seja, o carro pode dirigir sozinho, mas precisa da condução humana em determinadas situações. Nos assentos traseiros, os ocupantes possuem telas exclusivas para assistir filmes ou vídeos durante o trajeto.

Quanto ao desempenho, o Vision-S consegue fazer de zero a 100 km/h em 4,8 segundos, e atinge uma velocidade máxima de 240 km/h.

Renegade e Compass híbridos a caminho do Brasil

LAS VEGAS – A Jeep confirmou ontem durante o CES 2020 o lançamento das versões híbridas do Renegade e Compass no mercado brasileiro a partir do segundo semestre deste ano. A primeira aparição dos modelos com a nova motorização aconteceu durante o Salão de Genebra em março de 2019. O Salão de São Paulo, em novembro, será palco dos produtos.

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Para os apaixonados por um jipe raiz, a fabricante ainda confirmou que investirá na motorização híbrida plug-in para o Wrangler, modelo mais emblemático da Jeep.

Mesmo com a fábrica da Jeep em Goiana, os modelos, inicialmente, serão importados da Itália com o motor 1.3 turbo, declarou Breno Kamei, responsável pela marcas, que inclui a RAM, na América Latina. Com os incentivos do governo para os veículos híbridos, as opções chegaram isentas de impostos de importação, além de ganharem redução no IPI.

Com o propulsor híbrido, Renegade e Compass serão os primeiros modelos da Jeep a utilizarem o novo motor 1.3 turbo Fireflay no mercado local. O conjunto a combustão é capaz de produzir 130 cavalos para o Renegade ou 180 cavalos para os dois modelos. Quando combinado com o motor elétrico esses números sobem para 190 cv e 240 cv, respectivamente.

A tração dos modelos é divida entre os propulsores. Enquanto o movido a gasolina é responsável por tracionar as rodas dianteiras, enquanto isso, o elétrico fica com as rodas traseiras. Esse foi o motivo da Jeep ter batizado as versões híbridas de 4xe e não 4×4.

Segundo a Jeep, a autonomia do veículo apenas com o motor elétrico é de 50 km, já a velocidade máxima chega a 130 km/h sem danos ao meio ambiente. O motor do Wrangler permanece um mistério.

Os valores dos novos modelos ainda não foram divulgados pela Jeep.

RAM 1500

A picape começa a ser vendida no terceiro trimestre do ano, primeiramente com o conjunto mecânico Hemi 5.7 e em seguida também será ofertada com o diesel V6.

Ford cria robô humanoide capaz de realizar entregas

Agility Robotics is launching Digit, a robot with arms and legs to work with humans and in human spaces, for commercial sale; and, Ford Motor Company is the first customer, receiving the first two robots off the line.

A Ford  surpreendeu ao apresentar no CES 2020 um robô que realiza entrega de mercadorias até a porta do cliente (hábito comum nos Estados Unidos). Semelhante ao ser humano, a máquina possui braços, pernas e tecnologia que permitem realizar movimentos como subir escadas ou carregar uma encomenda de até 18 quilos.

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O robô recebeu o nome de Digit e foi produzido graças a parceria da Ford com uma startup americana ligada a área de tecnologia e automação, a Agility Robotics. A startup é responsável por fazer com que o robô da Ford carregue as encomendas e realize movimentos mais precisos. Para entender como a máquina funciona, a Ford divulgou um vídeo em que o Digit entra no porta-malas do veículo dobrando-se e depois levanta e sai do veículo, em direção até a porta do cliente, a fim de entregar a encomenda.

Mesmo anunciando o robô de entregas, a montadora afirmou não ter interesse em entrar na área de serviços de entregas com empresas parceiras. Na ocasião, ainda foi dito não haver prazo para o robô chegar ao mercado.

CONCORRÊNCIA

A empresa varejista Amazon, além das logísticas a UPS Fedex, já realizam testes de entrega com carros autônomos tendo a bordo pequenos robôs entregadores. Contudo, a Ford conseguiu dar um passo à frente dos concorrentes ao produzir, em parceria, um robô que além de estar no automóvel para realizar a entrega, ele consegue entregar a encomenda na porta das pessoas, mesmo que tenha escadas no caminhos, o que os robôs das outras empresas não conseguem devido a ausência de pernas.

HISTÓRICO

Além do robô Digit, a Ford já vem desbravando o universo das entregas automatizadas. Em 2017, a marca utilizou em testes um automóvel autônomo para realizar entregas de pizzas de uma rede de fast-foods no estado do Michigan, localizado nos Estados Unidos. Durante o teste, o veículo autônomo parava em frente à casa do cliente que realizou o pedido para ele sair e recolher a pizza no veículo, que disponibilizava o produto após a digitação do código na máquina.

Veja a autonomia que conseguimos com Corolla híbrido na gasolina e etanol

O novo Corolla é primeiro carro híbrido com motor flex do mundo e chega com um grande desafio no Brasil: provar que a eletrificação é o caminho inevitável para os automóveis também por aqui. Estamos ainda muito longe de outros mercados, onde os carros elétricos já são uma realidade comercial. No Brasil, os híbridos dão os primeiros passos e o Corolla, como sedã mais vendido do país, poderá acelerar esse processo. Mas será que vale a pena pagar a mais para ter um carro que mistura combustão e eletricidade para se mover? Rodamos cerca de 1.000 km com o modelo e vamos responder essa questão.

O discurso comum para vender um carro híbrido é o da economia de combustível. A Toyota anuncia que, segundo o INMETRO, o Corolla híbrido é capaz de rodar 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade quando abastecido com gasolina. Com etanol, o modelo roda 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade. Sim, os números estão corretos. Os carros híbridos são mais econômicos na cidade do que na estrada. Isso porque os dois motores elétricos atuam em velocidades baixas e as constantes frenagens no trânsito garantem mais energia na bateria. Vamos explicar.

O Novo Corolla possui sistema de freios regenerativos, que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria híbrida. Isso garante maior autonomia ao modelo no modo elétrico, também contribuindo para economia de combustível.

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Nosso primeiro contato com o Corolla Altis Hydrid foi com o tanque cheio de etanol. Quando pegamos o carro na concessionária, no Recife, o computador de bordo marcava uma autonomia de 1.188 km, algo que sabíamos que na prática seria impossível com um tanque de 43 litros de capacidade. Para isso, precisaria fazer uma média de 27,6 km/l para alcançar tal quilometragem.

Testamos a versão híbrida do Corolla na cidade e na estrada / Foto: Bruno Vasconcelos

Saímos direto da concessionaria para a estrada rumo a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. São cerca de 300 km pela BR-101. A viagem é direta, sem trânsito, em uma rodovia 100% duplicada, o que reduz o estresse de ultrapassagens arriscadas. Na chegada, o computador de bordo marcou um consumo médio de 11,6 km/l. Rodamos 289 km sempre com o ar-condicionado ligado e o sistema dizia que ainda poderíamos rodar 121 km com o que restava de combustível no tanque. Ou seja, a real autonomia do Corolla híbrido na estrada com etanol em nosso teste foi de 410 km. Conseguimos uma média melhor do que a registrada pelo INMETRO (9,9 km/l).

Com o etanol restante no tanque, nós fomos testar o consumo na cidade. Computador de bordo zerado e reiniciado. No trânsito mais intenso e travado a média subiu para 13,6 km/l, um número muito bom para um sedã médio (1.440 kg) abastecido com etanol. É na cidade que o sistema elétrico atua com mais frequência. As saídas do carro são quase sempre feitas com a força da energia elétrica. Em um engarrafamento, você quase não sente a atuação do motor 1.8 flex.

Enchemos o tanque agora com gasolina para voltar para o Recife. Foram 313 km rodados com uma impressionante média de consumo de 16,4 km/l. A autonomia ainda marcava 235 km, o que significa que poderíamos andar 548 km com um tanque de 43 litros de gasolina na estrada. É muito chão para você percorrer até ter que parar em um posto de gasolina.

Interior do Corolla hybrid / Foto: Bruno Vasconcelos

Zeramos novamente o computador de bordo para rodar mais alguns dias com o Corolla Hybrid no trânsito pesado da capital pernambucana. Conseguimos andar cerca de 350 km com o carro na cidade e a média de consumo ficou em 18,3 km/l de gasolina. Ou seja, com essa média, se o tanque estivesse cheio, seria possível rodar 786 km. Lembrando que o Corrola Hybrid tem um tanque 7 litros menor em capacidade do que as outras versões. Se tivesse o mesmo tanque de 50 litros, a autonomia na cidade, com a média que conseguimos de 18,3 km/l, seria de 915 km.

Claro que tudo depende também da forma como você dirige. Se você quiser saídas mais rápidas e enfiar o pé no acelerador o sistema vai entender a sua demanda e vai colocar os motores a combustão e elétricos atuando juntos para entregar mais potência. A ideia do carro híbrido com sistema regenerativo é que você faça o motor a combustão trabalhar o mínimo possível. O monitor do fluxo de energia presente na central multimídia lhe dá, em tempo real, a atuação do sistema híbrido. Você sabe exatamente qual motor está fazendo o carro se mover. Quando tira o pé do acelerador você enxerga a bateria híbrida sendo abastecida pela energia gerada nas rodas.

Essa busca pela eficiência no consumo faz o motorista mudar a sua forma de direção. Você acaba “viciando” em acompanhar o fluxo de energia, querendo fazer os motores elétricos atuarem mais do que o outro que bebe gasolina e/ou etanol. É uma proposta interessante de condução. Para quem roda muito na cidade, o Corolla Hydrid é uma ótima alternativa. Mas se você é um motorista que pega muito a estrada, essa conta pode não ser tão interessante, mas ainda sim será positiva.

Nissan apresenta nova tecnologia elétrica para controle de tração integral

A Nissan apresenta na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, sua nova tecnologia de controle de tração integral com dois motores elétricos, chamada de e-4ORCE. A novidade proporciona torque instantâneo a todas as quatro rodas, para entregar uma potência estável e equilibrada, além de uma dirigibilidade à altura de muitos carros esportivos premium.

No nome e-4ORCE, a letra “e” representa as tecnologias da Nissan movidas por um sistema de tração com motor 100% elétrico. Já “4ORCE” (que é pronunciado como “force”, força em inglês), remete à energia e potência física, enquanto o número “4” representa a capacidade de controle da tração integral.

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“A tecnologia e-4ORCE de controle da tração integral com dois motores elétricos oferece estabilidade e uma dirigibilidade precisa, dando ao motorista maior confiança e mais emoção do que nunca”, disse Takao Asami, vice-presidente sênior de Pesquisa e Engenharia Avançada da Nissan. “Esta tecnologia permite uma excelente performance nas curvas e tração em superfícies escorregadias, além de uma condução confortável para todos os passageiros”, complementa.

A tecnologia nasceu a partir das lições aprendidas com o desenvolvimento do sistema de distribuição do torque ATTESA E-TS do esportivo Nissan GT-R e do sistema 4×4 inteligente do SUV Nissan Patrol. Os engenheiros desenvolveram a tecnologia e-4ORCE para gerenciar especificamente a potência entregue pelo veículo elétrico e a performance nas frenagens, para maior estabilidade e suavidade.

O conforto de condução incomparável é resultado da capacidade da tecnologia e-4ORCE de minimizar a inclinação e guinada do veículo. Isso é possível graças ao emprego da frenagem regenerativa a partir dos motores elétricos dianteiro e traseiro, fazendo com que parar e andar no trânsito urbano resulte em menos solavancos. Da mesma forma, ao acelerar ou trafegar em pista esburacada ou não pavimentada, o controle do motor elétrico é otimizado para manter o conforto de condução, minimizando os movimentos irregulares.

A tecnologia e-4ORCE aumenta a confiança do motorista ao acompanhar fielmente a trajetória pretendida pelo motorista, graças ao controle da frenagem e do motor elétrico de altíssima precisão. Com a segurança necessária para dirigir em pistas com condições bastante diversas, a condução se torna mais agradável, mesmo para os motoristas novatos dirigindo em superfícies escorregadias.

A Nissan exibe seu crossover de emissão zero Ariya Concept – que conta com a tecnologia e-4ORCE – em seu estande na feira Consumer Electronics Show (CES), mas a empresa também está exibindo a tecnologia de tração integral com dois motores elétricos em um carro de testes em Las Vegas, durante a CES.