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Testamos o Tiggo 5X: entenda porque o SUV tem crescido tanto nas vendas

Para entrar no mais concorrido segmento do mercado automotivo nacional, o dos SUVs compactos, a montadora precisa ter um produto no mínimo competitivo, se não será rapidamente engolido pelos veteranos. O ideal é que a marca apresente um modelo com um algo a mais para poder se destacar e enfrentar seus rivais. Foi isso que a CAOA Chery fez com o Tiggo 5X. O SUV vem crescendo nas vendas mês a mês e, em outubro, ficou à frente de modelos com muito tempo de mercado, como Chevrolet Tracker, Honda WR-V e Peugeot 2008. Mas qual foi a fórmula usada pela CAOA Chery para conseguir essa façanha de forma tão rápida? Vamos explicar nas linhas abaixo:

Em um segmento de entrada – mesmo que seja entre SUVs – um dos fatores que mais pesam na escolha do consumidor é o custo/benefício. Que nada mais é do que a soma de tudo que um produto oferece em relação ao seu preço. Quanto mais você conseguir oferecer ao cliente pelo menor valor possível, mais vendas acontecerão. E nisso, o Tiggo 5X é praticamente imbatível.

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Desde a versão de entrada, que custa R$ 88.990, o Tiggo 5X T oferece itens que só vemos em concorrentes acima dos R$ 100 mil, como freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold e rebatimento elétrico dos retrovisores. Vem ainda de série com controles de estabilidade e tração, suspensões independentes tipo McPherson na dianteira e Multilink na traseira. Os freios são a disco nas quatro rodas, ventilados nas dianteiras e sólidos nas traseiras. A tela da central multimídia de 9 polegadas e sensível ao toque também chama a atenção no console central.

Se você saltar para a versão topo TXS aí que o custo/benefício fica ainda mais forte. Ela oferece pneus 225/55 nas rodas de liga de 18”, bancos em couro, seis arbags (frontais, laterais e de cortina), teto panorâmico e ajuste elétrico do banco do motorista. Qual outro SUV do mercado nacional oferece esses itens abaixo dos R$ 100 mil?

Outro ponto forte do Tiggo 5X está sob o capô. Nós testamos o motor 1.5 turboflex do modelo e gostamos do que aceleramos. Ele tem bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variáveis (VVT), coletor de admissão variável (VIS), potência máxima de 150 cv / 147 cv (etanol/gasolina) a 5.500 rpm e torque máximo de 21,4 kgfm (etanol /gasolina). O torque que se faz presente já às 1.750 rpm, e que permanece estável até as 4.000 rpm, proporciona bom desempenho para o carro, principalmente nas acelerações e retomadas de velocidades.

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Testamos o Tiggo 5X tanto na cidade como na estrada. No trânsito nosso de cada dia, o SUV mostra agilidade nas saídas graças o torque presente em rotações muito baixas. O trabalho da transmissão de dupla embreagem (DCT) com seis velocidades também merece ser citado. Ela garante mudanças rápidas, quase imperceptíveis e eficientes. As marchas podem ser mudadas automaticamente ou manualmente por meio da alavanca posicionada no console central. O Tiggo 5X conta com dois modos de condução, ECO que privilegia o consumo de combustível, e SPORT que oferece uma dirigibilidade mais esportiva – esse último, nós recomendados para o uso na estrada, pois o SUV fica mais esperto nas retomadas, importante para as ultrapassagens.

Espaço interno quase sempre é um calo para os SUVs compactos. Mas o Tiggo 5X se beneficiou da plataforma modular T1X. Ele mede 4.338 mm de comprimento, 1.830 mm de largura e 1.645 mm de altura. São medidas compactas, mas que não comprometem o espaço interno para os passageiros graças ao entre-eixos de 2.630 mm. Nem mesmo com passageiros altos nos bancos da frente comprometem o conforto de quem vai no assento de trás. O porta-malas possui capacidade de 340 litros (expansível para até 1.100 litros com o rebatimento dos bancos traseiros).

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