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EcoSport Storm: o pioneiro quer retomar espaço

Pioneiro entre os utilitários esportivos compactos no Brasil, o EcoSport viu seu reinado ser invadido por praticamente todas as montadoras, que viram o sucesso rápido que o segmento conquistou no país. A Ford vem buscando fórmulas para reconquistar seus clientes, que migraram para Jeep, Honda, Renault e Hyundai.

A mais nova tentativa de retomar espaço atende pelo nome de Storm. Trata-se de uma versão topo de linha do SUV com tração 4WD e transmissão automática, ampliando a oferta da linha com uma configuração inédita na categoria. Desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro, o novo modelo reúne os atributos mais desejados pelo consumidor de SUVs: visual marcante, capacidade de rodagem em vários terrenos e conteúdo completo em itens de conforto, conectividade e segurança.

 

O EcoSport Storm tem muita personalidade. Externamente, é marcado pela nova grade com o nome Storm em relevo, faróis de xênon com máscara negra, capa de estepe rígida na traseira, rodas de 17 polegadas, grafismos e outros detalhes exclusivos, incluindo a cor de lançamento marrom Trancoso. O interior adiciona uma proposta inovadora de estilo aos refinamentos da linha, com painel “soft”, bancos de couro e teto escuros, criando um contraste sofisticado com os frisos em laranja acetinado estrategicamente posicionados na cabine.

 

O SUV é equipado com motor 2.0 Direct Flex de 176 cv e nova transmissão automática de seis velocidades com conversor de torque (esqueça o Powershift). Seu sistema de tração 4WD funciona sem a necessidade de intervenção do motorista, distribuindo o torque entre as rodas para garantir uma rodagem mais eficiente e segura sempre que necessário, em pisos irregulares e de baixo atrito como lama, areia, rampas e chuva. A suspensão reforçada e a direção elétrica com novo ajuste acentuam o conforto e a dirigibilidade.

Em termos de conteúdo o Storm inclui sete airbags, sistema multimídia SYNC 3 com tela capacitiva de 8 polegadas, controle de estabilidade com sistema anticapotamento, monitoramento de pressão dos pneus e teto solar elétrico. Traz também faróis com luz diurna de LED e acendimento automático, acesso ao veículo sem chave com reconhecimento capacitivo, partida por botão, ar-condicionado automático digital, computador de bordo com tela de 4,2” no painel, câmera de ré, sensor de chuva, som premium da Sony com nove alto-falantes e porta-malas com sistema inteligente de bagagem.

Com preço de lançamento de R$99.990, o Storm mira os concorrentes que, nessa faixa de preço oferecem o câmbio automático apenas para a tração 4×2. “Até agora, o consumidor só tinha acesso a um veículo com tração nas quatro rodas e esse nível de equipamentos numa categoria superior, de SUVs médios, por um preço bem maior”, explica Mauricio Greco, gerente geral de Marketing da Ford. “O EcoSport Storm custa o equivalente aos SUVs 4×2 topo de linha, mas com a vantagem da tração 4WD e do estilo único.” 

 

Baixo custo de posse

Somado ao preço atraente, o EcoSport Storm tem o melhor custo de propriedade do segmento, segundo a Ford. O seu seguro, cotado em 3,31% do valor do veículo, com base numa média nacional de acordo com o CEP de residência, chega a ser próximo da metade do cobrado por alguns competidores.

 

As suas três revisões anuais durante os 36 meses de garantia somam R$1.616, pelo sistema de preço fixo da Ford que garante transparência e tranquilidade. A maior diferença em favor do SUV da Ford é vista nas peças de manutenção não programada e de colisão. O custo desses itens chega a ser a metade, no primeiro caso, e quase cinco vezes menor neste último, quando comparado aos concorrentes mais caros.

Mercedes Classe A fica mais esportivo e tecnológico

Mercedes-Benz A-Klasse. Exterieur: Digital white pearl Mercedes-Benz A-Class. Exterior: Digital white pearl

Foram quase dois anos de desenvolvimento e de expectativa, mas a Mercedes finalmente apresentou a quarta geração do Mercedes, que deve chegar no Brasil apenas em 2019. O modelo ganhou mais aspectos esportivos e perde o jeitão de carro família, para assim poder competir com seus maiores concorrentes – principalmente os compatriotas da Audi e BMW.

Em relação ao Classe A atual, o novo modelo e um pouco maior graças a um aumento de 30 milímetros no entre-eixos, dando assim mais espaço para os passageiros do banco de trás, além de aumentar a capacidade do porta-malas de 340 litros para 370 litros.

As mudanças no exterior ficam até discretas se comparadas com a “revolução” feita pela Mercedes no interior de seu compacto de entrada. A marca alemã aposta na conectividade para atrair o público jovem e fez um cockpit “panorâmico” como duas telas de alta resolução e sensíveis ao toque unidas no console central do modelo.

Outra novidade é o Mercedes-Benz User Experience (MBUX), um novo sistema multimídia que inclui controle por voz capaz interagir com o motorista de forma natural – algo semelhante ao que a Volks introduziu no novo Virtus. Graças a essa tecnologia de inteligência artificial, o sistema consegue aprender e interpretar corretamente expressões naturais dos ocupantes. O MBUX permite controlar várias funcionalidades.

 A motorização para as versões que devem vir para o Brasil ainda não foi divulgada.

Fomos à Córsega testar o novo Jaguar E-Pace

Jaguar E-PACE global media drive, Corsica 2018

Um cenário dos sonhos e um carro que nasce para inspirar desejos dos aficionados por automóveis. Assim podemos resumir nosso primeiro contato com o novo Jaguar E-Pace na Córsega, ilha ao Sul da França onde foi realizado o test-drive global do primeiro SUV compacto da montadora inglesa. Durante dois dias, dirigimos o lançamento por mais de 400 km em diferentes situações. Desde praias de areias brancas e com o azul inconfundível das águas do Mar Mediterrâneo, passando por montanhas de subidas sinuosas e com presença de neve, até terrenos que exigiram a habilidade off-road do Jaguar. Tudo isso na mesma ilha e atrás do volante de um utilitário esportivo de luxo que não tem medo de aventura.

 

O Jaguar E-Pace já teve sua pré-venda iniciada no Brasil e as primeiras unidades chegam às lojas entre março e abril. São quatro versões de acabamento para duas configurações de motorização. O E-Pace parte de R$ 222.300 para a versão de entrada com motor 2.0 de 249 cv de potência. A segunda opção é a R-Dynamic S, que tem a mesma “cavalaria”, mas vem com mais equipamentos e custa R$ 246.750. A terceira versão é a Fist Edition com a mesma configuração de motor, ainda mais “recheada” e limitada a 45 unidades. Já a topo de linha é a R-Dynamic SE que usa o mesmo motor, mas entrega 300 cv de potência e custa R$ 278.080.

 

“A Jaguar é a marca premium que mais cresce no Brasil e no mundo. Lançamos o F-PACE para entrar no segmento de SUVs, que já previa crescimento de 50% entre 2015 e 2020 globalmente”, afirma Frédéric Drouin, presidente da Jaguar Land Rover para a América Latina. “No Brasil, a Jaguar cresceu 69% entre janeiro e outubro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Muito desse sucesso se deve ao F-PACE, modelo que, desde seu lançamento, já é o mais vendido da marca no país, responsável por 61% do total de vendas da Jaguar”, complementa o executivo, que espera o mesmo sucesso com o E-Pace.

A Jaguar não poderia ter escolhido um lugar melhor para fazer o primeiro test-drive com o E-Pace. A Córsega – atual point do verão europeu – consegue reunir os mais diversos tipos de condução para um utilitário. Na passagem pelas pequenas e aconchegantes vilas, ruas estreitas e situações que simulam o dia a dia em uma cidade de trânsito “apertado”. Nas estradas de asfalto perfeito era possível acelerar e sentir que sobra fôlego ao SUV. A caminho de belas e isoladas praias era preciso passar por terrenos desafiadores, atravessar rios e enfrentar muitas pedras. E ainda teve subidas íngremes em direção às vilas que ficam nas montanhas, onde a temperatura chegou perto do 0° grau em um percurso com cerca de mil curvas (não se trata de uma hipérbole).

Nos dois dias de testes andamos com a versão topo de linha de 300 cv. Pegamos o carro ainda no aeroporto de Figari, após cerca de uma hora e trinta minutos de voo saindo de Paris. Nosso destino no primeiro dia era a cidade Porto Vecchio, no Leste da ilha. Seria um percurso pequeno de cerca de 27 km, mas como a ideia era conhecer o carro e a Córsega, a Jaguar fez um caminho longo, de quase 180 km cortando várias vilas e praias.

Novo E-Pace encarou o off-road com estilo e sem dificuldades. Jaguar/Divulgação

Deixamos o aeroporto e cortamos parte da costa Oeste da ilha, passando por pequenas, mas belíssimas praias. O destino era o hotel Domaine de Murtoli, em Sartène, onde almoçamos. Entretanto, para chegar lá era preciso estar em um utilitário que encarasse um terreno de pedras, lama e de passagens estreitas – pelo menos esse foi o percurso escolhido pela Jaguar.

A tração integral do E-Pace carregada por 400 Nm de torque desde as 1.200 rotações desbravou com facilidade cada trecho do percurso. O trabalho da suspensão foi impecável. Mesmo passando por pedras e buracos, o conforto nunca deixou a cabine.

 O modelo é o primeiro da Jaguar a ser equipado com o sistema Active Driveline, aliado à tração nas quatro rodas. A tecnologia proporciona níveis de tração, estabilidade e controle ainda maiores em situações difíceis. Ao mesmo tempo que o sistema é capaz de funcionar apenas com a tração traseira em condições de velocidade de cruzeiro, o que mantém seu apelo esportivo, o Active Driveline aciona automaticamente, em 300 milissegundos, a tração nas quatro rodas, quando as condições exigirem o modo AWD. Isso ocorre quando as duas embreagens traseiras são totalmente bloqueadas para oferecer o mesmo efeito que o tradicional bloqueio traseiro do diferencial: maximizar a estabilidade do carro.

 

A Linha de Transmissão Ativa também otimiza a tração e a agilidade, proporcionando as características de manuseio da tração traseira, permitindo que até 100% do torque do eixo traseiro sejam distribuídos para alguma das rodas traseiras, conforme a aderência disponível. Controladas hidraulicamente, as embreagens multidiscos banhadas a óleo atuam sobre ambos os eixos de transmissão traseiros. As embreagens são controladas de forma independente e fornecem o torque ideal a cada roda traseira.

Mas para cada “buraqueira” que passamos fomos recompensados com vistas deslumbrantes das praias da Córsega. Mesmo no inverno, quando a temperatura ao nível do mar fica entre 10º e 15º, o cenário convida você a um mergulho no Mediterrâneo.

Ao deixar o litoral Oeste, seguimos cortando a ilha rumo à Porto Vecchio (Leste). No caminho, passamos por florestas e tivemos até que atravessar um rio de águas rasas. Nada que o E-Pace não encarasse sem dificuldades.

O  modelo também oferece avançadas tecnologias de segurança e auxílio ao motorista. Uma câmera estéreo, por exemplo, é o acessório principal do avançado sistema de frenagem autônoma de emergência, que também conta com detecção de pedestres e ainda atua em sistemas como o Lane Keep Assist, que mantém o veículo trafegando na mesma faixa de rolamento.

A mesma câmera estéreo também atua em conjunto com o sistema de direção elétrica presente no modelo e com os sensores de estacionamento traseiro e dianteiro, para criar o sistema de aviso de veículos no ponto cego do motorista, o que evita colisões durante trocas de faixa. O novo sistema de detecção de trânsito lento adiante – Forward Trafic Detection – também avisa o motorista, caso haja trânsito parado à sua frente, o que garante a segurança, principalmente em situações de curva e baixa visibilidade.

 

Foram cerca de cinco horas entre o aeroporto e o hotel em Porto Vecchio. O cansaço na chegada logo deu lugar ao deslumbramento ao ver o pôr do Sol na Córsega. Um céu até então azul ganhou tons de laranja e refletia na piscina de borda infinita do hotel Casadelmar (nome apropriado para as instalações na cidade portuária).

Um toque azul

No segundo dia de testes na Córsega trocamos o nosso E-Pace na cor Cinza Borasco (nome dado pela Jaguar para o que mais parece um branco) pelo belo e chamativo Azul Caesium. Era hora de trocar também o “calor” de Porto Vecchio pelo frio de 4º das montanhas. O destino era a vila de Zonza, pequena comunidade de cerca de 2.400 habitantes que fica a 762 metros de altitude.

 

O caminho até Zonza não é dos mais fáceis de encarar. A subida íngreme se soma às centenas de curvas fechadas e a uma via muito estreita de mão dupla. Era preciso prudência nas curvas para não invadir a faixa ao lado e dar de frente com outro veículo que estivesse descendo a montanha. Tivemos que redobrar a atenção porque, em alguns trechos, havia gelo na pista gerado em uma madrugada fria, quando a temperatura ficou abaixo de 0º.

Novo E-Pace subiu as montanhas da Córsega sem dificuldades. Jaguar/divulgação

Nessa hora, contamos com a ajuda da tecnologia do Jaguar E-Pace. O modelo conta com sistemas como o Configurable Dynamics, que oferece ao motorista total controle por meio de configurações individuais de aceleração, trocas de marcha e respostas aos comandos de direção. Quando equipado com o sistema Adaptive Dynamics ― disponível de acordo com a versão ―, diversos sensores monitoram de forma constante o comportamento do veículo, cruzando informações importantes, como velocidade, movimentos da carroceria e das rodas, especialmente em situação de curva, comportamento da suspensão e, com isso, configuram automaticamente os amortecedores e o sistema de suspensão como um todo, de forma a melhorar a performance e a agilidade, dando total controle ao motorista em todas as condições.

 

Após um café na fria Zonza, descemos a montanha rumo ao Litoral Sul da ilha, onde fica Bonifácio, destino mais procurado na Córsega. A beleza intrigante dessa vila construída sobre uma falésia há mais de 1.200 anos é de tirar o fôlego. Como também é lindo o interior do E-Pace.

 

O acabamento dentro do E-Pace é impecável, como não poderia ser diferente em um Jaguar. Não há economia do uso de couro em duas cores com costuras alinhadas e material de muita qualidade e sem imperfeições.

Tecnologia também não falta. O E-Pace traz como item de série uma tela de 10 polegadas sensível ao toque, capaz de conectar os clientes aos seus aplicativos favoritos, incluindo o Spotify. Para se manter conectado não há problema: o modelo oferece até quatro pontos de carga de 12 volts e cinco saídas USB.

 

O Jaguar E-PACE também é o primeiro veículo da marca britânica a ser equipado com a mais recente geração do sistema Head-Up Display, que permite a projeção a laser no para-brisa de 66% mais informações em comparação com a geração anterior, com a utilização de cores vivas, extremamente visuais, de fácil leitura. O sistema permitiu a inclusão da projeção de informações essenciais ao motorista, como limite de velocidade e direções de navegação, a todo momento, além de alertas de segurança e sobre o sistema de entretenimento, tudo sem a necessidade de o motorista desviar seus olhos da estrada.

 

O E-Pace traz como item de série em todas as versões um painel de instrumentos de 12,3 polegadas totalmente digital. Além disso, como opcional, os clientes podem optar por equipar seu veículo com uma das versões do sistema de som Meridian de última geração.

 

O modelo também pode ser equipado com o sistema de chave inteligente Activity Key. A tecnologia, já presente no F-PACE e em alguns modelos da Land Rover, traz uma pulseira totalmente à prova d’água e de choques que permite que o veículo seja totalmente trancado com a chave dentro, situação ideal para quem aprecia esportes ao ar livre, como surfe, corrida de rua, trilha e bicicleta, mas não quer carregar a chave do veículo consigo. A pulseira faz a função da chave e, mesmo que o veículo seja violado, tendo, por exemplo, os vidros quebrados, somente a pulseira pode destravá-lo.

Depois de deixar Bonifácio veio a pior parte da viagem, que era a de ir embora. Deixamos o E-Pace no aeroporto de Figari e voltamos para Paris, de onde partimos para São Paulo e depois para o Recife. Foram longas horas de avião, mas que passaram rápido com tantas boas recordações dos últimos dois dias na Córsega.

 

Assim como a ilha francesa – que virou um dos destinos mais procurados no verão europeu – o Jaguar E-Pace tem tudo para repetir (e até superar) o sucesso de seu irmão maior, o F-Pace. Claro que o compacto da Jaguar não terá vida fácil, pois seu principal concorrente (e “primo”), o Range Rover Evoque, segue firme nas vendas. Tem ainda a chegada de dois novos concorrentes, o Volvo XC 40 (em abril no Brasil) e o BMW X2 (chega no segundo semestre). A briga promete ser das boas.

Por Bruno Vasconcelos

* Viajou a convite da Jaguar Land Rover

 

Ficha técnica – Jaguar E-Pace R-Dynamic SE

Motor

Cilindradas – 1.998

Potência – 300 cv

Torque máximo – 400 Nm (1.200 – 4.500)

0 a 100 km/h  – 6,4 segundos

Velocidade máxima – 243 km/h

Câmbio automático de 9 velocidades

 

Dimensões

Distância entre as rodas dianteiras (mm) – 1.625

Distância entre as rodas traseiras (mm) – 1.624

Altura total (mm) – 1.649

Distância entre os eixos (mm) – 2.681

Comprimento (mm) – 4.395

Largura Total inc. retrovisores (mm) – 2.088

Largura total com os retrovisores rebatidos (mm) – 1.984

Vão livre (mm) – 204,2

Diâmetro de giro (m) – 11,4

Capacidade do porta-malas (litros) – 577

Peso (kg) – 1.832

 

Alerta de boa notícia: IPVA e DPVAT mais baratos em 2019

O governo de Pernambuco informou que o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) será 3,18% mais barato em 2019 quando comparado a 2018. A redução é consequência da queda de 3,11% nos preços de mercado dos automóveis estipulada pela Fundação Instituto de Pesquisas Aplicáveis, a conhecida tabela FIPE. O imposto poderá ser pago a partir de fevereiro, com parcela única ou em três parcelas. Já o valor do seguro obrigatório DPVAT cairá 63,3% em 2019. A tarifa para automóveis particulares passará de R$ 41,40 para R$ 12.

Além da redução no valor do IPVA, o motorista que efetuar o pagamento de uma só vez, garante uma economia de 7%. Já os proprietários que decidirem pelo parcelamento em até três vezes irão pagar a primeira prestação também em fevereiro e quitar o IPVA nos meses subsequentes, com a última parcela em abril. As datas de vencimento variam de acordo com o número final da placa dos veículos.

Os carnês de pagamento começarão a ser enviados pelo Detran-PE aos proprietários a partir de 20 de janeiro de 2019, mas já poderão ser acessados no site do órgão (www.detran.pe.gov.br) no início do ano.

DPVAT

Os motoristas pagarão menos seguro obrigatório em 2019. O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Fazenda, aprovou a redução média de 63,3% do valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) no próximo ano.

As reduções ocorrerão de forma diferenciada conforme o tipo de veículo. Automóveis particulares, táxis e carros de aluguel, veículos ciclomotores e máquinas de terraplanagem, tratores, caminhões, pick-ups, reboques e semirreboques terão o DPVAT reduzido em 71%. No caso dos automóveis particulares, a tarifa cairá de R$ 41,40 para R$ 12.

Os ônibus, micro-ônibus e lotações terão o seguro reduzido em 79%. Já o seguro para as motocicletas e motonetas, que concentram a maior parte dos acidentes de trânsito que demandam o acionamento do DPVAT, cairá menos e ficará 56% mais barato.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a redução dos prêmios tarifários foi possível porque o montante de recursos acumulados atualmente é superior às necessidades do DPVAT. A pasta atribuiu a sobra de recursos ao combate às fraudes, que levou a uma redução significativa dos sinistros, e à rentabilidade das reservas do fundo que compõe o seguro.

O ministério informou ainda que os percentuais de redução variaram de acordo com o tipo de veículo para reduzir o subsídio às motos. Apesar de concentrarem 74% das indenizações, as motocicletas correspondem a apenas 27% da frota nacional.

Em relação aos veículos de transporte coletivo, a redução foi proporcionalmente maior porque o Conselho Nacional de Seguros Privados quis privilegiar os meios de transportes coletivos, que oferecem menos riscos em relação aos meios de transporte individuais.

Segundo a Fazenda, as reservas são mais que suficientes para garantir a solvência de longo prazo do Seguro DPVAT, que paga indenizações em torno de R$ 2 bilhões por ano.

O ministério também destacou melhorias na gestão da Seguradora Líder, administradora do seguro obrigatório, o que aumentou o rigor com as indenizações e reduziu os gastos com o DPVAT.

* Com informações da Agência  Brasil

Testamos o novo Volkswagen Virtus

O ano de 2018 mal começou e já reservou um importante lançamento para o mercado automotivo nacional. A Volkswagen apresentou oficialmente o Virtus, sedã compacto com predicados de médio que pode – junto com o Polo – colocar a marca alemã de volta na briga pela liderança do mercado nacional.

 

Testamos o Virtus em três situações: no travado trânsito de São Paulo; na estrada entre a capital paulista e a cidade de Americana (distante cerca de 140 km); e numa pista de testes, onde foi possível colocar o motor 200 TSI à prova.

 

Já na primeira situação foi possível notar que a carroceria sedã, maior e mais pesada que a do hatch Polo, não causou problemas para o motor tricilíndrico 1.0 TSI. Os 128 cv de potência e surpreendentes 20,4 kgfm de torque (ou 200 Nm) garantem saídas ágeis e boa desenvoltura nas ruas. A suspensão segue o padrão da Volks, mais dura que a média do mercado, mas sem deixar o carro desconfortável. É um ajuste preciso.

 

Precisão também da caixa de transmissão automática de seis velocidades, que na estrada se mostrou rápida na troca de marchas, mesmo em situações de retomadas. Com isso, as ultrapassagens com o Virtus são práticas. Nas curvas o sedã quase não inclina e, junto com a direção precisa, passam muita segurança.

 

Na pista de testes da Goodyear, em Americana, foi possível levar o motor 1.0 turbo ao limite, como também testar os sistemas de segurança, como o controle de estabilidade com XDS+ (bloqueio eletrônico de diferencial) e BSW (limpeza automática dos discos de freio). Em situações de risco, com velocidade elevada, os sistemas eletrônicos mantêm o sedã de quase 4,5 metros na rota.

Primeiro por aqui

O Brasil será o primeiro mercado do mundo a comercializar o Volkswagen Virtus, a partir de fevereiro de 2018. Na sequência, o modelo começará a ser exportado para diversos mercados. O modelo contará com duas opções de motor e duas de transmissão, que serão oferecidas de acordo com as particularidades de cada mercado. No Brasil, o Virtus terá três versões: MSI, Comfortline 200 TSI e Highline 200 TSI. A configuração MSI será equipada com o motor 1.6 de até 117 cv e câmbio manual de cinco marchas. As versões Comfortline e Highline contam com o conjunto mecânico do motor TSI de até 128 cv e transmissão automática de seis velocidades.

 

Mais sofisticação

O visual do Virtus segue a linha da Volks, que sempre busca dar mais sofisticação do que ousadias a seus modelos atuais. Pode não ser um desenho que empolgue ao primeiro olhar, mas de fato o modelo passa uma imagem premium.

 

No Virtus, as grandes superfícies dos faróis de neblina e indicadores de direção chamam a atenção. Elas terminam em ângulos com contornos tridimensionais. Entre elas ficam duas entradas de ar: uma em forma de “V” no meio e uma segunda entrada estreita que se estende por toda a largura. O resultado é que o Virtus tem visualmente uma “boca” bem ampla graças ao contorno da grade inferior do para-choque.

 

Os faróis, a grade do radiador e o para-choque foram desenhados para realçar a largura do veículo, o que é evidenciado pelo longo capô com contornos bem pronunciados. Vincos marcantes no capô saem das colunas “A” e correm em forma de “V” para o lado interno dos faróis e da grade do radiador. Adicionalmente a essas linhas, outros dois elementos de estilo correm pelo meio do capô e terminam na grade do radiador. A barra transversal superior da grade é pintada na cor da carroceria e se une às linhas dos faróis. Isso dá ao capô uma aparência visual mais baixa. Ao mesmo tempo, reforça a largura do Virtus.

Traços de cupê

O Virtus adota a linha dupla em forma de flecha na lateral. A primeira passa pelas principais sessões laterais do modelo, do para-lama dianteiro, cruzando as portas e seguindo até a extremidade das lanternas traseiras. A segunda, mais abaixo, se desenvolve do grafismo 3D das lanternas traseiras e também se estende para a frente nos para-lamas dianteiros, onde sobe ligeiramente, encontrando a linha superior. Essa linha de caráter define o perfil lateral do sedã, formando uma forte seção de “ombros” e dando ao Virtus uma atitude rebaixada e esportiva.

Da coluna “B” (aquela entre as portas) para trás, o modelo traz traços ainda mais alongados e fluídos. Com 4,48 metros de comprimento, o Virtus é um dos maiores entre os seus concorrentes diretos. Como base de comparação, ele é 42,5 centímetros mais comprido do que o Novo Polo, também desenvolvido sobre a Estratégia Modular MQB. Isso muda completamente a perspectiva do veículo lateralmente. A começar pelo balanço traseiro.

 

A distância entre o centro da roda e o final do para-choque traseiro é de 1.027 mm (quase 50% maior do que a do Novo Polo). Não era para menos: são 521 litros de capacidade no porta-malas, um dos maiores da categoria.

 

O Virtus tem seus três volumes bem definidos: capô, lateral e traseira. Um sedã clássico, mas ele vai além. Como o teto tem uma caída rápida na coluna “C”, o Virtus traz caráter de cupê, principalmente pela forma que as linhas de teto se conectam com as do porta-malas, o que faz o vidro traseiro (vigia) ser bem inclinado, preservando o espaço para a cabeça dos passageiros do banco traseiro.

 

O modelo fabricado em São Bernardo do Campo segue o padrão global de sedãs da marca Volkswagen, com lanternas duplas e identidade visual própria. As lanternas conectam os para-lamas com a tampa do porta-malas e têm um ângulo reverso, semelhante às do Jetta. Outro destaque é o defletor na região superior da tampa, colaborando com a aerodinâmica e evidenciando o visual esportivo. A placa fica bem ao centro da tampa do porta-malas, entre as lanternas, criando um layout harmonioso. O para-choque conta com um uma moldura na parte inferior, que atravessa toda a traseira.

 

Muito espaço

Referência no segmento, a distância entre-eixos no Virtus é de 2,65 metros (exatamente a mesma do Jetta atual), isto é: 8,6 cm a mais do que a do Novo. Com isso, o Virtus estabelece uma nova referência em aproveitamento de espaço nas categorias que participa. Mais um benefício da flexibilidade da Estratégia Modular MQB. A altura do Virtus é de 1.468 milímetros (4 mm a mais do que a do Novo Polo) e a largura é a mesma: 1.751 mm. O porta-malas tem 521 litros de capacidade.

Painel digital

Assim como no Polo, um dos destaque no interior do Virtus é o  Active Info Display. Nesse painel digital, os instrumentos são implementados virtualmente via software. Somente as luzes/ícones na borda inferior do mostrador são instalados em hardware. Informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D, em uma tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet. Sua resolução de 1.440 x 540 pixels permite gráficos precisos e de alta qualidade. Por exemplo, o modo de navegação: nesse caso, o velocímetro e conta-giros são deslocados para os lados, a fim de criar mais espaço para o mapa.

 

As informações sobre as funções de condução, de navegação e de assistência podem ser integradas em áreas gráficas do velocímetro e conta-giros, conforme necessário. Dados que são exibidos no console central pelo sistema de infotainment, como contatos de telefone ou capas de álbum, também podem ser exibidas no Painel Digital Programável. Todas as versões do Virtus trazem de série o suporte para celular sobre o painel, com entrada exclusiva USB para carregamento.

 

Segurança

Durante o lançamento, a Volks anunciou que o Virtus acabara de receber nota máxima (cinco estrelas) nos testes de segurança pelo Latin NCap. O modelo tem muitos itens de segurança, mas alguns são opcionais ou só aparecem nas versões mais caras.

 

O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série nas versões TSI. Freios a disco colaboram para melhor performance e proporcionam maior resistência ao chamado “fading”, a perda de eficiência por aquecimento (numa descida de serra, por exemplo). Todas as versões do Virtus são equipadas com M-ABS, que inclui o sistema de freios antitravamento ABS (um dos mais modernos disponíveis) e outros recursos de segurança, como o EBD (distribuição eletrônica das forças de frenagem), que distribui eletronicamente as forças de frenagem entre os eixos traseiro e dianteiro, garantindo a estabilidade e a segurança.

 

Também está incluído no M-ABS o TC (Controle de Tração), que tem a função de reduzir o escorregamento das rodas durante a aceleração ou quando o veículo começa a destracionar, em curvas acentuadas, controlando eletronicamente o torque do motor.

 

Controle de estabilidade. Ainda nas versões TSI, o Virtus é equipado de série com ESC – Controle Eletrônico de Estabilidade. Esse sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.

 

Disponível como opcional para o modelo MSI, o ESC engloba vários outros recursos eletrônicos de assistência: HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa, HBA (Hydraulic Brake Assist system) ou BAS, XDS+ ou bloqueio eletrônico do diferencial, BSW (Bremsscheibewischer – Limpeza Automática dos Discos de Freio), RKA+ (Monitoramento da pressão dos pneus), entre outros.

 

Também está entre os recursos de segurança o detector de fadiga, que analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte um desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta, sugerindo uma parada para descansar e tomar um café.

 

O Virtus é equipado de série, em todas as versões, com quatro airbags – dois dianteiros e dois laterais. De grandes dimensões, as bolsas laterais protegem para cabeça e tórax e restringem o movimento do corpo durante um impacto, elevando significativamente a segurança dos ocupantes. O sedã Volkswagen é equipado de série com sistemas ISOFIX® e top-tether para fixação de dispositivos de retenção infantis (cadeirinhas).

Mitsubishi Lancer agora é vendido em duas versões

Alguns carros carregam a “marca” de injustiçados no mercado pois são bons automóveis, de montadoras confiáveis, de preços justos, mas que não têm o mesmo desempenho nas vendas. No Brasil, um caso que exemplifica bem esse tipo de veículo é o Lancer. O sedã médio da Mitsubishi tem todos os atributos descritos acima e ainda tem um desenho que inspira sonhos de muita gente. Para tentar alavancar as vendas do modelo, a montadora passa a vender o sedã agora em apenas duas versões: HL, por R$ 74.990,00, e a HL-T, por R$ 79.990,00. “Além de toda a tradição, o Lancer é um veículo bem equipado e atraente para os consumidores mais exigentes”, garante Reinaldo Muratori, diretor de planejamento da Mitsubishi Motors.

O Lancer vem equipado com sensor de acendimento de faróis, sensor de chuva, controles de áudio e piloto automático incorporados no volante, ar-condicionado automático e computador de bordo no centro do painel, que reúne as informações que podem ser facilmente visualizadas com um simples toque no botão. O para-choque dianteiro é na cor do veículo com seção central preta.

A versão HL-T vem com diversos itens que deixam o visual ainda mais atraente, como a antena Shark Style, spoiler traseiro, rodas 18 polegadas e ponteiras cromadas do escapamento.

Por dentro, o Lancer tem acabamento Premium Black com Titanium Style e o volante com acabamento em couro. Na versão HL-T, o sistema multimídia está alinhado com as mais recentes tecnologias, com conexões Apple Car Play e Android Auto, comando de voz, tela capacitiva de última geração e áudio streaming.

Outra praticidade presente em todas as versões são os braços pantográficos no porta-malas, que não ocupam espaço interno, não interferem no fechamento da tampa e não causam danos às bagagens.

O Lancer é equipado com Paddle Shifters atrás do volante, que oferecem a possibilidade da troca manual de marchas, assim como na alavanca no console central, dando um toque ainda mais esportivo ao veículo. O modelo é equipado com alarme, sistema Immobilizer e Keyless para travamento das portas e abertura do porta-malas.

 

Motor, transmissão e suspensão
O Lancer é equipado com motor MIVEC 2.0 a gasolina, produzido na fábrica de motores da Mitsubishi Motors em Catalão (GO). São 4 cilindros, 16v com comando variável e injeção eletrônica multiponto sequencial, que gera uma potência de 160 cv e 20 kgfm de torque. A transmissão automática CVT é equipada com a tecnologia INVECS-III, que se adapta ao modo de dirigir de cada motorista, realizando as trocas de marcha de maneira mais suave.

A suspensão é independente nas quatro rodas, com MacPherson na dianteira, reforçada com braço tubular, e Multilink com barras estabilizadoras na traseira, garantido estabilidade, conforto e segurança.

Cores e versões
O Mitsubishi Lancer está disponível nas concessionárias Mitsubishi Motors em todo o Brasil com três anos de garantia, MIT Revisão com preço fixo e oito opções de cores: Prata Rodhium Metálico, Cinza Londrino Perolizado, Prata Cool Metálico, Marrom Cacau Perolizado, Azul Petróleo Perolizado, Vermelho Rubi Perolizado, Branco Fuji Perolizado e Preto Ônix Perolizado.

Preços
Lancer HL – R$ 74.990
Lancer HL-T – R$ 79.990

Land Rover lança edição especial do Defender

Depois de anunciar a restauração total de um dos primeiros Land Rover já produzidos na história, em 1948, (leia mais aqui) a marca britânica de 4×4 continua a celebração de seus 70 anos com o anúncio do lançamento de uma edição limitada de seu mais emblemático veículo: o Defender.

 

Chamada de Defender Works V8, a série de apenas 150 unidades presta uma homenagem aos primeiros motores de alta potência que equiparam tanto o Land Rover Série III Stage 1 de 1979, quanto os Defender subsequentes, incluindo a edição comemorativa ao 50º aniversário do modelo, cujas unidades são altamente procuradas por entusiastas e colecionadores até hoje.

A edição limitada é a mais rápida já produzida para um Defender. Ela traz um motor V8 de 5.0 litros a gasolina, que desenvolve 405 cv de potência e 52,52 kgfm de torque, desempenho bastante superior aos Defender padrão, equipados com motor diesel de 122 cv e 36,71 kgfm.  O Defender V8 Works também é equipado com sistema de transmissão ZF de oito velocidades com modo esportivo, o que ajuda o modelo acelerar da imobilidade aos 100 km/h em apenas 5,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 170 km/h limitada eletronicamente.   

 

Tim Hannig, diretor da Jaguar Land Rover Classic, disse:  “É justo que possamos aproveitar todo o potencial do icônico Defender, cuja imagem muito amada, permanece como um sinônimo da marca Land Rover, 70 anos depois de ter sido apresentado ao público pela primeira vez”, afirmou. “A ideia de reintroduzir um Defender V8 é algo que discutíamos desde 2014, quando ainda estávamos construindo o Defender em Solihull. Sabíamos que haveria demanda para um Defender mais potente e mais rápido. A autenticidade da Land Rover é o toque final para os clientes mais exigentes que compram as edições de colecionadores do Defender”, complementa o executivo.

 

A série especial Defender V8 Works é feita sobre veículos versões 90 e 110 construídos entre 2012 e 2016, com até 20 mil milhas rodadas, especialmente selecionados pela Land Rover. Todos eles receberam o novo conjunto de motor e transmissão, novo sistema de freios mais adequados para a alta potência, rodas de aro 18 com liga de diamante e pneus all-terrain 265/65 R18.

Ele está disponível em oito cores exteriores padrão, incluindo duas com acabamentos de cetim. Em contraste, o teto, os aros da roda e a grade dianteira são em preto Santorini. O acabamento das maçanetas, tampa do combustível e letras do capô é feito em alumínio usinado.

 

Por dentro, a série especial Defender V8 Works traz acabamento total em couro Windsor – no painel de instrumentos, nas portas e nos bancos esportivos além de um novo sistema de entretenimento projetado pela Land Rover Classic.

Setor de Duas Rodas espera um 2018 melhor

O ano de 2017 ainda não foi positivo para o setor de motocicletas, mas os últimos três meses deram um indicativo de que 2018 será melhor. Segundo dados da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, foram fabricadas 882.876 motocicletas nos 12 meses do ano passado, enquanto, em 2016, 887.653 unidades saíram das fábricas, ou seja, uma diferença de apenas 0,5%. A estimativa do setor é de crescimento de 5,9% no volume a ser produzido em 2018.

 

A produção de motocicletas no último mês de 2017 chegou a 69.008 unidades, representando um aumento de 110,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram fabricadas 32.814 unidades. Em relação a novembro (83.106 unidades), no entanto, houve um recuo de 17%.

 

Os sinais de evolução nos negócios do setor são percebidos desde o último trimestre de 2017, quando foram produzidas 230.784 motocicletas, correspondendo a um crescimento de 32,1% sobre o volume de igual período de 2016 (174.654 unidades). “Os números de 2017 fortalecem o cenário de retomada dos negócios da indústria de motocicletas, o que transmite confiança em um ano com resultados positivos. Com o contínuo lançamento de novos modelos e a melhoria do poder de compra dos consumidores, inclusive com mais acesso ao crédito, as vendas devem se intensificar ao longo de 2018”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

 

Vendas no Atacado e Exportações

As vendas realizadas no atacado – para as concessionárias – no acumulado de 2017 totalizaram 814.573 unidades, queda de 5,1% na comparação com igual período de 2016 (858.120). Apesar disso, o repasse às lojas em dezembro (68.534) aumentou 22% na confrontação com o mesmo mês do ano anterior (56.155). No entanto, o 12º mês de 2017 recuou 6,2% em comparação com o número de unidades repassadas às lojas em novembro: 68.534 unidades contra 73.069, respectivamente.

 

As exportações tiveram alta expressiva de 38,6% em 2017 (81.789) na comparação com os doze meses de 2016 (59.022). Na análise isolada de dezembro (7.107) foi calculado avanço de 11% sobre o mesmo mês de 2016, período em que foram exportadas 6.402 motocicletas. No entanto, na confrontação com novembro (7.677) houve uma queda de 7,4%.

A Argentina foi o principal destino das motocicletas embarcadas para outros países em 2017, com 56.847 unidades. Em seguida aparecem Colômbia (7.767) e Estados Unidos (5.129 unidades).

 

Emplacamentos

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas para o varejo totalizaram 851.013 unidades ao longo de 2017, queda de 5,4% sobre as 899.793 motocicletas emplacadas no ano anterior*. Em dezembro foram licenciadas 77.437 motos, o que representa um recuo de 4,2% sobre o mesmo mês de 2016 (80.837). Já na comparação com novembro houve aumento de 18,6% (65.277).

Ainda segundo dados do Renavam, em dezembro a média diária de vendas (3.872 unidades) apresentou alta de 18,6% sobre novembro (3.264). Contudo, na comparação com o mesmo mês de 2016 houve redução de 5,4% (3.674 unidades). 

Jornalistas no Naias 2018 elegem o Nissan Leaf como o “Carro Verde” do Ano

Os membros da Federação Interamericana de Jornalistas Automotivos (Fipa) escolheram o Nissan Leaf entre dez concorrentes como o “Carro Verde do Ano Fipa 2018”. A premiação ocorreu durante o Salão de Detroit (Naias 2018).  “Este reconhecimento é uma clara demonstração da liderança global da Nissan em veículos elétricos e tecnologias de condução autônoma sob a visão da Nissan de Mobilidade Inteligente, que tem o objetivo de melhorar a vida das pessoas através da transformação na forma como os carros são alimentados, impulsionados e integrados à sociedade”, afirmou José Luis Valls, chairman da Nissan América Latina.

Nissan LEAF recebe o prêmio “Carro Verde do Ano 2018”, pela FIPA. Nissan/Divulgação

O Nissan LEAF acaba de alcançar 300 mil unidades do modelo comercializadas em todo o mundo desde seu lançamento, em 2010. O carro elétrico da Nissan é o primeiro veículo zero emissão 100% elétrico produzido para uma comercialização em massa, sendo também o modelo mais vendido do mundo neste segmento.

Apresentada no final do ano passado em Tóquio, a nova geração do Nissan LEAF é esperada no Brasil para 2019 e se destaca pelo novo design e a incorporação de tecnologias inovadoras. Além disso, a nova versão tem 400 km de autonomia (conforme a norma japonesa), potência de 150 cv (110 kW) e velocidade máxima de 144 km/h – segundo dados da Nissan.

Honda Accord é eleito o Carro do Ano na América do Norte

2018 Honda Accord Touring 2.0T

A décima geração do Honda Accord foi premiada nesta quarta-feira (17) como o Carro do Ano da América do Norte (2018 North American Car of the Year). A conquista do Accord marca o terceiro ano consecutivo em que um automóvel Honda recebe a honra máxima do júri de jornalistas automotivos dos Estados Unidos e Canadá, somado aos prêmios conquistados pelo Honda Civic e o Ridgeline, condecorados como carro e picape do ano em 2016 e 2017, respectivamente.

 

“A Honda buscou uma nova abordagem para reinventar o carro mais popular da América do Norte, e não podemos estar mais orgulhosos ao receber essa honra para o Accord como o carro do ano”, disse Henio Arcangeli, Jr., vice-presidente sênior da Divisão de Automóveis e gerente geral da Honda Sales, American Honda Motor Co., Inc. “Estamos especialmente orgulhosos pelos colegas de produção em Ohio, onde o Accord foi produzido com os mais altos padrões de qualidade por mais de 35 anos.”

 

Honda/Divulgação

 Totalmente redesenhado “desde o zero”, o novo Accord apresenta uma estrutura mais leve e rígida, um novo design de chassi avançado, envolto em linhas mais sofisticadas. As opções de powertrain incluem dois motores VTEC Turbo de alto torque, a primeira transmissão automática de 10 velocidades do mundo para um carro de tração dianteira e uma nova geração da tecnologia híbrida de dois motores Honda. O Accord também inclui uma série de novas tecnologias de segurança, assistência ao motorista e de conectividade.

 

Sobre o Honda Accord

 Ao longo de 10 gerações e 41 anos, os clientes fizeram do Accord o carro mais vendido na América do Norte, comprando mais de 13 milhões de unidades neste período. Ele foi o primeiro modelo de uma montadora japonesa a ser fabricada na América do Norte, a partir de novembro de 1982, em Marysville, Ohio, com a produção acumulada mais de 11 milhões de veículos por mais de 35 anos nos Estados Unidos.