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Comparativo: o renovado Honda City enfrenta o novíssimo Fiat Cronos

O estilo do seu carro diz muito sobre você. Há quem goste daquela pegada mais esportiva e há quem prefira um estilo mais elegante e refinado. Reunimos nas ruas e ladeiras de Olinda, dois sedãs compactos que podem agradar aos mais distintos gostos. Fiat Cronos e Honda City são do mesmo segmento e disputam a mesma fatia de mercado. Mas o perfil do cliente não é, necessariamente o mesmo. Entenda as diferenças de cada um:

Bem conhecido pelos brasileiros por ter mais tempo de mercado, o City passou por uma leve reestilização visual e tem novidades no pacote de equipamentos.  As mudanças foram pontuais no design, mas que deixaram o sedã ainda mais sofisticado. Os faróis cresceram e ganharam LED para iluminação diurna. Ainda na frente, o para-choque foi redesenhado e a grade frontal ganhou ainda mais elementos cromados. Já na traseira quase nada mudou, apenas as lanternas também receberam luzes em LED.

Por dentro as novidades também são poucas, até porque o visual da cabine é bem agradável e não pedia muita mudança. O que melhorou foi a central multimídia, que agora é compatível com Android Auto e Apple CarPlay.

Já em relação ao tudo é novidade. Recém-lançado pela Fiat para ser o sedã do Argo, o Cronos aposta no visual mais esportivo e jovial. Suas linhas são agressivas e a Fiat não economizou nos vincos, presentes e acentuados por todo o carro.

A dianteira se destaca por traços fortes, com aspecto musculoso, e capô alongado, estilo típico de modelos esportivos. Essa característica é reforçada pelos faróis, que invadem as laterais com uma assinatura em LED, e é complementada pela grade com elemento central cromado.

As laterais se conectam harmonicamente à traseira alta e ampla, com lanternas em LED com desenho angulado. A tampa abriga um dos maiores porta-malas da categoria, com 525 litros de capacidade, mas que é menor que a do City, que comporta 536 litros.

O estilo arrojado do Cronos se reflete no interior, que segue a linha dos últimos lançamentos da Fiat, como Argo e Toro. O olhar é atraído para o sistema multimídia Uconnect Touch de 7 polegadas, em estilo flutuante como um tablet e compatível com Apple CarPlay e Android Auto.

Equipamentos e motorização

Em relação ao pacote de equipamentos, nessas versões topo de linha que testamos, Cronos e City são bem parecidos, mas o modelo da Fiat sai na frente por ter, por exemplo, botão partida, enquanto no Honda ainda é preciso girar a chave na ignição – o que não é legal para um carro de mais de R$ 80 mil.

No quesito conjunto mecânico, o Cronos também leva vantagem, pelo menos quando se compara as versões mais caras, como estamos fazendo aqui. O sedã da Fiat na versão Precision é puxado pelo motor Etorq 1.8 de até 139 cv de potência, enquanto o City EXL tem sob o capô o velho conhecido 1.5 de 115 cavalos.

Assim como no visual, as caixas de transmissão dos dois modelos que estamos comparando também têm apelos diferentes. Enquanto o Cronos tem como opção o câmbio automático de seis velocidades, que dá uma condução mais agressiva – quando exigido -, o City aposta na suavidade e conforto da transmissão CVT, que deixa o carro mais pacato.

Tanto City como Cronos são agradáveis de dirigir. São bons na cidade e na estrada e não são beberrões. Como os preços são praticamente iguais, a escolha vai muito do seu gosto e estilo.

Cronos Precision AT – Versão que testamos: R$ 82.330

Ficha técnica 

Mecânica
Cilindrada total: 1.747 cm³
Potência máxima: 135 cv (gasolina)/ 139 cv (etanol) a 5.750 rpm
Torque máximo: 18,8 kgfm (gasolina)/ 19,3 kgfm a 3.750 rpm (etanol)
Transmissão automática de seis velocidades

Suspensão dianteira/traseira
Tipo: McPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais com barra estabilizadora
Tipo: Eixo de torção com rodas semi independentes

Direção
Tipo: Elétrica com pinhão e cremalheira

Peso do veículo
Em ordem de marcha: 1.248 kg
Capacidade de carga: 400 kg
Carga máxima rebocável (reboque sem freio): 400 kg

Dimensões externas
Comprimento do veículo: 4.364 mm
Largura do veículo: 1.726 mm
Altura do veículo: 1.516 mm
Distância entre-eixos: 2.521 mm
Altura mínima do solo: 165 mm
Volume do porta-malas: 525 litros
Tanque de combustível: 48 litros

Desempenho
Velocidade máxima: 196 km/h (gasolina)/ 198 km/h (etanol)
0 a 100 km/h: 9,6 s (gasolina)/ 9,2 s (etanol)

Consumo
Ciclo urbano: 11,6 km/l (gasolina)/ 8 km/l (etanol)
Ciclo estrada: 13,8 km/l (gasolina)/ 9,6 km/l (etanol)

City EXL – Versão que testamos: R$ 83.400

Ficha técnica

Mecânica
Cilindrada: 1.497 cc
Potência (cv) 116 (alcool) 115 (gasolina)
Torque (kgf.m) 15,6 15,6
 Câmbio CVT de 7 marchas
 Suspensão Dianteira Independente, MC Pherson
 Suspensão traseira eixo de rotação

 Direção elétrica
 Peso: 1137 kg
 Carga útil: 383 kg

Dimensões
Altura (mm) 1.485
Largura (mm) 1.695
Comprimento (mm) 4.455
Peso (Kg) 1.137
Tanque (L) 46
Entre-eixos (mm) 2.600
Porta-Malas (L) 536
 Velocidade máxima – 175 km/h
 Aceleração 0-100 km/h – 11,3 s

Consumo
Urbano 8,5 km/l (a) 12,3 km/l (g)
 Rodoviário 10,3 km/l (a) 14,5 km/l (g)

Nova geração da Tiguan chega às revendas da Volkswagen

Lançada em abril, a nova geração da Tiguan chega neste sábado às revendas da Volkswagen. O SUV médio ganhou o sobrenome Allspace e é oferecido em três versões e níveis de acabamento. O SUV vem abastecido com os motores 1.4 TSi flex de 150 cv e 250 Nm de torque e o 2.0 de 220 cv de 350 Nm de força identificamos na tampa traseira do veículo. O preço parte dos R$ 124 mil e vai aos R$ 180 mil. O primeiro dos cinco novos utilitários da marca que serão lançados no país até 2020 é estiloso e bom de trafegar na rua.

De Puebla, no México, para o Brasil. Com três anos de garantia e revisões programadas ao preço de R$ 1.465, o utilitário maior e mais largo comparado ao modelo anterior vem em cinco e sete lugares e nas cores branco, vermelho ruby, prata snow, cinza platinum e preto. Teto solar é opcional para todos ao preço de R$ 4 mil.

Os dados da ficha técnica contam que o Allspace tem 4.701 mm de comprimento, 274 mm a mais do que o carro da primeira geração. A largura é de 1.839 mm (+ 30 mm) e a distância entre-eixos de 2.790 (acréscimo de 185 mm). A altura agora é de 1.658 mm (menos 7 mm). As medidas são as mesmas em todas as versões. A rodagem, dependendo da escolha e do bolso, calça aro 17, 18 e 19. Quanto a tração, 4Motion somente na R-Line. 

A assinatura e os faróis em LED só para o Comfortline e o R-Line. As lanternas identificam o Tiguan a distância e as linhas laterais e frontais oferecem o que chamo de boa dose de esportividade. O SUV de entrada é batizado de Allspace com o rack no teto preto e a rodagem 17. O carro é bacana e inspira.

Por dentro 

No melhor, R-Line, a novidade. Quadro digital e todo o sistema de entretenimento compatível com os modelos da VW. Na central de entretenimento de oito polegadas, Apple CarPlay e Android Auto. O Discover Media inclui sistema de navegação via satélite e o Think Blue Trainer, que auxilia na condução mais econômica. A bancada em couro é alinhada e o espaço para os sete ocupantes, pode apostar, é generoso até mesmo para a terceira fileira. A capacidade de carga de até 1.870 litros foi permitida graças a mobilidade dos bancos. Na segunda fila, mesinha de bordo e no Tiguan de cinco lugares, 710 litros na mala (240 l a mais). No de sete lugares, com todos os bancos ocupados são 216 litros.

Primeiro foi o Virtus e agora, a Tiguan Allspace. O “manual cognitivo” – que usa IBM Watson responde aos motoristas questões sobre o veículo. A garantia de três anos e o plano de revisões fixas é obrigatório. 

O 1.4 com transmissão DSG de seis marchas faz 0 a 100 km/h em 9,5 segundos e velocidade máxima de 198 km/h e tanto faz no etanol ou na gasolina. Por causa das características do etanol, o sistema de injeção utiliza 250 bar de pressão – como referência, o motor 1.4 TSI a gasolina trabalha com 200 bar. E o carro nessa configuração anda bem, cumpre o que propõe o fabricante em matéria de conforto, suspensão justa e custo-benefício. O 350 TSI tem a alma do Golf. O coração GTI com 220 cv disponíveis a 4.300 a 6200 rpm é daqueles que você não tem vontade de parar de acelerar. Máxima é de 223 km/h e 0 a 100 km/h em 6,8 segundos.

Ar-condicionado digital Climatronic com três zonas de resfriamento, freio eletrônico de estacionamento com função Auto-Hold, sensores de aproximação de obstáculos na dianteira e na traseria, sensor de chuva. Ainda conte com seis bolsas infláveis, start/stop e o um som de qualidade. Para o Comfortline, os faróis são em LED e têm luzes diurnas de condução (DLR) também em LED. Rodas de liga leve de 18 polegadas (pneus 235/55 R18). Retrovisores externos e banco do motorista contam com ajustes elétricos e três memórias de posição.

Volks coloca tecnologia de ponta no Virtus

O mercado automotivo evolui muito rápido. Aqui no Brasil, há não muito tempo, os carros chamados de “pelados”, ou seja, sem vidro elétrico, ar-condicionado ou direção hidráulica, figuravam entre os mais vendidos. Mas isso mudou (ainda bem) e o brasileiro não aceita mais esse tipo de produto. A tecnologia embarcada passou a ser uma exigência dos consumidores e as montadoras se adequaram a essa nova realidade. Equipamentos que antes só eram vistos em modelos premium, acima dos R$ 100 mil, agora já podem ser encontrados em automóveis de categorias intermediárias. Bom exemplo disso é o Virtus. O novo sedã compacto da Volkswagen se destaca no segmento com uma lista ampla de equipamentos de série e opcionais que transformam o interior do carro em um ambiente amplamente conectado.

Mostradores e controles na cabine são quase todos digitais. Com orientação horizontal, o painel do Virtus promove a interação entre o painel totalmente digital Active Info Display e os sistemas de infotainment. A arquitetura do painel teve como objetivo posicionar o sistema multimídia na parte de cima, para poder ficar na linha direta de visão do motorista.

Localizado no meio da “ilha” preta brilhante fica a tela do sistema de infotainment. O único botão adicional nessa área é o do interruptor do pisca-alerta. À esquerda, a “ilha” chega ao nível dos instrumentos. Isso cria uma paisagem coerente para o cockpit digital, especialmente em conjunto com o Active Info Display (recurso inédito nessa categoria).

Assim como possibilita o amplo espaço interno, a Estratégia Modular MQB também é a “responsável” por possibilitar a instalação de tecnologias de classes de luxo em modelos produzidos em larga escala. Com isso, o Virtus traz a segunda geração do Active Info Display, sistema Discover Media com tela sensível ao toque de 8 polegadas e aparência de smartphone, além de duas entradas USB com capacidade de 2 ampères, entre outros itens.

No Active Info Display, as informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D, em uma tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet. Sua resolução de 1.440 x 540 pixels permite gráficos precisos e de alta qualidade. Por exemplo, o modo de navegação: nesse caso, o velocímetro e conta-giros são deslocados para os lados, a fim de criar mais espaço para o mapa. (como visto no vídeo acima)

Multimídia

Além do painel de instrumentos digital e sua tela de 10 polegadas, o Virtus traz na versão Highline o sistema Discover Media, que permite conectividade com os smartphones por meio do App-Connect (Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink). Com tela colorida sensível ao toque de 8 polegadas com sensor de aproximação, oferece ampla interatividade, com várias opções de informação e entretenimento. Permite conexão Bluetooth para até dois celulares e possui uma entrada USB – além das entradas no painel e para o banco traseiro. Traz também os recursos de comando de voz e navegação integrados.

Mas não é só na versão topo de linha que o Virtus oferece tecnologia e conectividade. Na Comfortiline, destaque para o Composition Touch, que traz uma tela colorida sensível ao toque de 6,5”, entradas USB, para SD-card e conexão Bluetooth e também permite conectividade por meio do App-Connect, comando por voz e acesso ao “Car Menu”, com ajustes do veículo por meio da tela. Também lê mensagens (SMS) e integra a imagem da câmera traseira de auxílio ao estacionamento. E a versão de entrada, a MSI, vem equipada com o Media Plus, que tem entradas USB e SD-card, conexão Bluetooth, rádio AM-FM e leitor de arquivos mp3.

Converse com seu carro

Além das telas e sensores, o Virtus também oferece o “manual cognitivo” – que usa IBM Watson para responder aos motoristas questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro. Esse sistema é inédito na categoria.

Eventuais questões sobre o carro podem ser respondidas por esse assistente inteligente, de forma simples e rápida. O aplicativo Meu Volkswagen conta com tecnologia do Watson para responder as questões em português e espanhol. Por exemplo, como utilizar o sistema de infotainment Discover Media de 8” e fazer o espelhamento de seu smartphone, ou como instalar corretamente a cadeirinha para transporte de crianças, entre outras informações.

O aplicativo permite aos usuários interagir e obter informações sobre a literatura de bordo do carro utilizando linguagem natural. A exemplo dos sites de buscadores na internet, o app Volkswagen terá campos para digitação e o microfone para que o usuário faça sua pergunta oralmente – a linguagem poderá ser natural, como em uma conversa informal.

O questionamento também pode ser feito por meio de imagem. Os usuários podem enviar fotos, junto às perguntas escritas ou de voz, e o aplicativo – por meio das tecnologias do Watson – avalia o conteúdo da imagem para elaborar uma resposta. Por exemplo, um motorista pode enviar uma foto do painel de controle e receber uma resposta sobre o que significa uma luz acesa no quadro de instrumentos e receber quais ações devem ser tomadas.

Por exemplo:

Pergunta: “Tem uma luz amarela piscando no meu painel.”

Resposta: “Por favor, tire uma foto do seu painel para que eu possa analisar.”

(É exibido o botão de câmera)

(Usuário tira a foto do painel com a luz acesa)

“Esta é a luz do controle eletrônico de potência. Isso significa que há possíveis avarias do motor, que podem causar um maior consumo de combustível e uma redução da potência. A Volkswagen sugere que você visite a sua concessionária para verificar esse problema assim que possível.”

Chevrolet anuncia que fará 20 lançamentos até 2022

1º) Chevrolet Onix - 12.797 unidades

A Chevrolet anunciou ontem que vai apresentar 20 novos produtos e 10 novas versões e séries especiais até 2022 no Mercosul. “Esta é a maior renovação da linha Chevrolet na história da marca na região, reforçando o nosso compromisso em colocar o cliente no centro de tudo o que fazemos. Os novos produtos vão surpreender o mercado com conteúdo e tecnologias inéditas”, diz Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul.

Veja os carros mais vendidos em 2018 até abril: Onix lidera

O curto comunicado feito para a imprensa não revelou nem deu dicas dos lançamentos, mas já se sabe que algumas renovações na linha são esperadas para os próximos meses, como a nova geração do Spin. Onix, Prisma e Cobalt também serão renovados, mas só em 2019. No segundo semestre do próximo ano também deve nascer um novo SUV compacto para substituir a Tracker, para que possa assim concorrer com mais força neste cobiçado segmento do nosso mercado.

Luxo e esportividade: Veja nosso time de SUVs ostentação

Os utilitários esportivos estão dominando o mundo. No Brasil, as versões compactas viraram xodós e são quase mais vistos nas ruas do que os sedãs. Para os que amam: um veículo alto, que passa segurança e pronto para qualquer parada. Já para quem não curte: difíceis de estacionar, sem desenvoltura no trânsito apertado e não são divertidos. Os dois lados têm suas verdades, mas vamos ser honestos: quando olhamos para os SUVs de luxo, fica difícil resistir e não os desejar. Reunimos aqui cinco exemplares de utilitários esportivos de superluxo para que você, que ainda resiste e olha torno para os grandões, deguste o que seria a vida dentro de um dessas máquinas tão pouco acessíveis.

Se há 10 anos alguém falasse que um dia a Lamborghini iria produzir um SUV seria chamado de louco. A tradicional marca italiana não costuma fazer carros cuja carroceria fica a mais de 5 centímetros do asfalto. Mas ela teve que se render e lançar o Urus, um crossover que tem suspensão adaptativa ativa, possibilitando que a altura do solo varie entre 15 cm e 24 cm (talvez seja o Lamborghini mais preparado para nossas estradas esburacadas).

O Urus faz jus ao nome “esportivo” da sigla em SUV (sport utility vehicle, em inglês). O Lambo é puxado por um motor 4.0 V8 biturbo de 650 cv e 86,6 kgfm de torque. Quem controla toda essa força é o câmbio automático de 8 velocidades e diversos sistemas eletrônicos de distribuição inteligente do torque.

O primeiro SUV da Lamborghini já é vendido no Brasil e seu preço varia entre R$ 1,7 milhão e 2 milhões. E com o dólar em disparada como está, não deve demorar muito para o modelo chegar aos R$ 2,5 milhões por aqui.

Ele pode não ter o rostinho mais bonito de nossa seleção, mas quando você abre as portas é impossível não se apaixonar. A Bentley entrou na onda dos SUV de superluxo em 2016 com o Bentayga (nem o nome é bonito…), que chocou o mundo automotivo com seu gigante motor 6.0 TSI W12 biturbo de 600 cv e 91,8 kfgm de toque. Com esse propulsor, o “monstro” de 2,5 toneladas consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,1 segundos e alcançar a velocidade máxima de 301 km/h.

Mas toda essa força tem um preço (e que preço). Como pagar cerca R$ 2 milhões em um SUV que não é dos mais lindos assutou até os mais afortunados, a Bentley resolver criar neste ano uma versão “de entrada”. Se você está pensando em motor 1.0 TSI pode parar de rir. O Bentayga mais “acessível” é puxado por um 4.0 V8 a gasolina de 542 cv de potência e 78,5 kgfm de torque. Os números não são muito diferentes do irmão W12. Seu 0 a 100 km/h é de 4,5 segundos e a máxima de 290 km/h. O preço dessa nova joia ainda não foi divulgado por aqui, mas na Europa fica na casa dos 150 mil euros.

Depois que a Bentley entrou no segmento de SUV, todos ficaram na expectativa de quando sua principal rival e referência mundial quando se fala em luxo, a Roll-Royce, iria entrar na dança dos utilitários. Demorou até, mas o Cullinan nasceu cheio de estilo. Assim como seu rival Bentayga, ele pode não inspirar músicas ao ser visto por fora. A tradicionalíssima marca inglesa não poderia fugir do estilo “quadrado” de seus sedãs de superluxo, e essa fórmula não costuma dar certo quando implementada em SUVs.

O modelo chega com medidas enormes de 5,341 m de comprimento, 2,164 m de largura, 1,835 m de altura e 3,295 m de entre-eixos, pesando 2.600 kg. O volume do porta-malas disponível alterna entre 600 e 1.930 litros (com bancos rebatidos).

O utilitário foi lançado com um motor V12 6.2 litros biturbo, que entrega 571 cv de potência e 86,4 kgfm de torque a 1.600 rpm. Montado sobre a plataforma “Architecture of Luxury”, o SUV foi produzido inteiramente em alumínio. A velocidade máxima é limitada a 250 km/h, mas os dados de aceleração (0 a 100 km/h) não foram divulgados.

O Cullinan é esperado no Brasil no final deste ano. O preço oficial não foi divulgado, mas não espere nada longe dos R$ 3 milhões.

Outra marca de superesportivos que não resistiu ao mercado de SUV foi a italiana Maserati. O Levante é disparado o mais “barato” de nossa seleção ostentação, mas não tinha como ficar de fora pela representatividade que tem no segmento, afinal, abriu portas para que Lamborghini e Ferrari (em breve) olhassem para os SUVs e crossovers com outros olhos. Além do mais, o danado é muito lindo… (nas fotos mostramos a edição limitada chamada Trofeo)

No Brasil, o Levante é vendido em duas versões, a Luxury por R$ 650 mil e a Sport por R$ 740 mil. O crossover tem 5 metros de comprimento e peso de 2.100 Kg. Sob o capô dorme um 3.0 V6 com 350 cv e 50 kgfm de torque na versão Luxury e 430 cv e 59 kgfm de torque na Sport. Nos dois casos, o câmbio é automático de oito marchas ZF e tração integral. Com essa motorização, a versão Luxury acelera de 0 a 100 Km/h em apenas 6 segundos e alcança 251 KM/h. Enquanto a Sport chega aos 100 Km/h em 5,2 segundos e ponteiro vai a 264 Km/h. 

Não poderíamos falar de SUV ostentação sem citar o mais caro dos utilitários esportivos. O que parece ser o resultado do acasalamento do Batmóvel com uma retroescavadeira atende pelo nome de Karlmann King. Esse monstro (sem aspas mesmo) é feito por encomenda e apenas dez pessoas (loucas) poderão compra-lo pela bagatela de US$ 2,5 milhões (mais de R$ 9 milhões). Ele é comercializado pela companhia chinesa IAT Automobile Technology e desenvolvido em uma fábrica na Europa.

Para carregar as 4,5 toneladas foi escolhido um motor 6.8 V10 de 390 cv de potência e 68 kgfm de torque. Pode parecer muito, mas devido ao peso do carro, o King não passa dos 140 km/h. A tração é integral e o câmbio automático de seis velocidades.

Como por fora o visual não é dos mais agradáveis, a montadora apostou no interior digno de uma limusine para atrair seus poucos clientes. O superluxo é algo que beira a extravagância, com a iluminação ambiente mudando de acordo com o gosto (questionável) do dono – tudo manuseado por um aplicativo de celular. O teto é estrelado e os bancos verdadeiras poltronas. Há ainda mimos interessantes, como frigobar, TV ligada ao um PS4 e até máquina de café.

Realmente, é preciso de muita coisa no interior para você esquecer o que sentiu ao olhar o carro por fora.

Que tal compartilhar seu carro por um aplicativo?

A Mini não quer que a experiência de dirigir seus icônicos compactos fique restrita aos proprietários do carro. Agora, a marca britânica oferece de forma inédita um serviço que permite aos donos de Minis compartilhar essa experiência ao volante com familiares, amigos e colegas. Com o novo aplicativo Mini Sharing, que está sendo lançado em fase de testes na cidade de Madri (Espanha), o dono do veículo consegue permitir que eles abram e realizem a partida do veículo por meio do smartphone.

Como parte de um projeto piloto na capital espanhola, essa forma pessoal de “car sharing” vem sendo testada em situações cotidianas. O serviço de compartilhamento “ponto-a-ponto” foi desenvolvido para uma frota de até 500 veículos, e os atuais proprietários de modelos Mini produzidos a partir de março de 2018 serão convidados a participar com seus veículos. Esses testes fornecerão dados importantes para a expansão global dos serviços de compartilhamento da Mini.

Evoque Autobiography chega ao Brasil com mais potência

O SUV que revolucionou o mercado de utilitários de luxo lá em 2010 quando foi apresentado no Salão de Paris segue sua jornada de liderança no segmento, buscando inovações para frear o crescimento de seus novos concorrentes, como o BMW X2 e Volvo XC40, recém-chegados ao nosso mercado. A montadora britânica iniciou as vendas no Brasil da nova versão topo de linha do seu “Baby Range Rover”, como foi apelidado o SUV quando nasceu. A Evoque Autobiography já aparece como opção no site da montadora por aqui e a encomenda pode ser feita também nas concessionárias. O prazo para a entrega da versão pode demorar até seis meses, isso porque ela importada. O preço de partida da Autobiography é de R$ 298 mil.

Entre os itens de série da versão, destaque para o sistema de som Surround MeridianTM de 825 W, 16 altifalantes e subwoofer. O modelo também recebeu faróis com iluminação em LED, bancos dianteiros em Couro Windsor com 14 ajustes elétricos e função de memória, soleiras dianteiras iluminadas em alumínio com assinatura Autobiography e interior integralmente em couro Windsor.

Mas, a maior novidade da versão topo de linha é o motor com 50 cv a mais de potência. Quem comprar optar pela versão Autobiography terá seu Evoque puxado pelo motor 2,0 High com 290 cv, tração integral e acoplado ao premiado câmbio automático de 9 velocidades.

Produção de motocicletas cresce 37,3% no Brasil

As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) fecharam o mês de abril com 88.422 unidades produzidas, o volume representa alta de 37,3% sobre o mesmo mês do ano passado (64.380), mas na verificação com março houve recuo de 6,5% (94.599). Os resultados também foram positivos na confrontação quadrimestral. Nos primeiros quatro meses de 2018 saíram das linhas de produção 347.959 motocicletas, avanço de 17,6% sobre o mesmo período do ano passado (295.761).

Para Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, este bom resultado mostra que pouco a pouco o setor de Duas Rodas vem se recuperando da crise econômica que jogou para baixo o volume de produção nos últimos anos. “Quatro meses consecutivos de bons resultados faz com que a indústria caminhe para um crescimento sustentável” , diz Fermanian. A projeção da entidade é um crescimento de 5,9% no acumulado do ano.

O desempenho de vendas para o atacado também foi positivo. Em abril foram repassadas às concessionárias 78.536 unidades, alta de 28% na comparação com o mesmo mês de 2017 (61.342), mas um recuo de 10% sobre março (87.243). Já no acumulado dos quatro primeiros meses houve aumento de 12,8%, sendo 312.539 unidades de janeiro a abril deste ano e 277.160 em igual período do ano passado.

Entre as categorias mais comercializadas em abril, destaque para Street que aparece no topo do ranking com 48,9% de participação (38.410), seguida da Trail, com 23,2% (18.185) e da Motoneta, 14,1% (11.098). Depois vem o Scooter, com 7,2% (5.685), e a Naked, com 2,4% (1.857).

Emplacamentos

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 82.118 unidades em abril, aumento de 26,4% sobre o mesmo mês do ano (64.961) e de 3,5% sobre março (79.320). Já no comparativo do acumulado de janeiro a abril, a alta foi de 9,2%, sendo 301.422 unidades em 2018 e 275.931 em 2017.

No que diz respeito às vendas diárias, em abril a média foi de 3.910 unidades com 21 dias úteis, salto de 8,4% sobre o mesmo mês do ano passado (3.609) com 18 dias. Já na comparação com março o avanço foi de 3,5% (3.777).

Exportações

Na análise sobre as motocicletas enviadas para outros países em abril, foi registrada alta de 75,4% sobre o mesmo mês de 2017. A Argentina liderou o ranking com 77,6% de participação, seguida dos Estados Unidos, com 10,9%, Colômbia (4,5%), México (2,1%) e Austrália (2,1%). 

Clone chinês do Bugatti Chiron é elétrico e “corre” a 65 km/h

Chinês “copiar” design de carros não é nenhuma novidade. Tivemos casos de clone da Range Rover Evoque, do Mini, só para citar os mais conhecidos. Mas agora os chineses foram longe demais. A desconhecida companhia Shandong Qilu Fengde clonou nada menos que o carro de produção mais rápido do mundo, o Bugatti Chiron. Chamado de P8, o clone do hiperesportivo foi revelado pelo site Car News China e é vendido por 4.200 euros (cerca de R$ 18 mil), valor um tanto inferior aos que 2,5 milhões de euros (R$ 10,8 milhões) pedidos pela Bugatti pelo Chiron original.

As discrepâncias não param por aí. Enquanto o modelo franco-italiano ostenta seus 1.500 cv de potência retirados de um supermotor W16, a cópia chinesa, que é elétrica, esconde seus 3,3 cv em uma bateria de 72V. Com toda essa “força”, o P8 não passa dos 65 km/h para poder ter uma autonomia de 150 km e precisar de 10 horas para recarregar. Não vale nem a pena comparar com o Bugatti, mas vamos lá. O Chiron alcança 420 km/h e humilha geral com aceleração de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, os 200 em 6,5 segundos e os 300 km/h em 13,5 segundos. Ficamos curiosos para saber em quanto tempo o clone faz seu 0 a 65 km/h.

Apesar das diferenças absurdas, ao olhar para o P8 para notar as muitas “inspirações” (para não dizer cópia descarada mesmo): a grade frontal em forma de ferradura do Chiron está lá no P8. Os quatro canhões de LED dos faróis do Bugatti também estão no Chinês (não estamos falando da qualidade do conjunto ótico). E como não poderia ficar de fora, a pintura em duas cores também inspirou os designes do outro lado mundo.

Nissan Leaf recebe título de melhor carro elétrico

A história de sucesso do Nissan Leaf pelo mundo ganhou um novo capítulo. A linha 2018 do elétrico mais popular do planeta recebeu o título de “Melhor Carro Elétrico” (Best Electric Car) na premiação anual promovida pela revista DieselCar & EcoCar, que homenageia os melhores carros comercializados atualmente. A equipe editorial da revista avaliou mais de 175 carros novos em condições de uso reais, por meio de um teste de rodagem bastante completo, utilizando um sistema de notas para chegar à classificação final. O Leaf chegará ao mercado brasileiro no início de 2019.

Ian Robertson, Editor da revista DieselCar & EcoCar, comentou que “se você quiser um referencial do segmento de veículos elétricos, não pode deixar de dar uma olhada no novo LEAF. E, se fizer isso, verá o grande progresso que a Nissan conseguiu com a última geração do modelo, que agora ostenta ainda mais autonomia. Além disso, a recarga do LEAF ficou significativamente mais rápida, já que 80% da carga bateria é recuperada em menos de 1 hora. Também a melhor performance e o design muito mais atraente certamente farão do modelo um dos queridinhos do segmento. Apesar de os veículos elétricos terem sido inicialmente adotados pelos consumidores atraídos por novidades ou como um segundo carro, a última geração do LEAF oferece a propulsão elétrica como opção para um público muito maior”.

O novo LEAF foi o primeiro carro a ser avaliado por meio dos novos protocolos de teste Euro NCAP 2018, mais completos e rigorosos, tendo conquistado a pontuação máxima de 5 estrelas em segurança.

 

Ficha Técnica – Nissan Leaf S

 Preço: US$ 29.990 (nos EUA)

Motor: elétrico de corrente alternada por indução, dianteiro, 110 kW (149 cv), 32,6 mkgf, baterias de íons de lítio (40 kWh)

Câmbio: transmissão direta, tração dianteira

Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.)

Freios: discos ventilados (diant.) e sólidos (tras.)

Direção: elétrica