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Carro mais barato da Fiat alcança 600 mil unidades produzidas

Fiat Mobi Trekking | Foto: Divulgação

O Fiat Mobi alcançou a marca de 600 mil unidades produzidas no Brasil. O modelo é o carro mais barato da Fiat no país e já acumula 500 mil unidades comercializadas. 

O Mobi é produzido em Betim (MG) e já é exportado para outros 12 países da região. O hatch compacto é vendido em duas versões no Brasil: Like e Trekking. 

Com preço de tabela de R$ 74.990, o automóvel já pode ser encontrado com desconto e sai por R$ 63.990. Abaixo do capô, o motor é um Fire Evo 1.0 de 8V. São 74 cv de potência e 9,7 kgfm de torque.

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O propulsor tem 4 cilindros com câmbio manual de cinco marchas e tração dianteira. O acionamento é feito por meio de correia dentada. 

“O nosso Fiat Mobi é sucesso por onde passa. Em seus oito anos de vida, ele já conquistou o coração de mais de 500 mil clientes”, afirma o vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul, Alexandre Aquino. 

Chevrolet confirma Equinox em duas versões; SUV ficará mais potente

A Chevrolet revelou o último lançamento para 2024. O Equinox, sexto lançamento da marca no Brasil, chega em duas versões: RS e Activ. A novidade foi divulgada por meio do LinkedIn da GM América do Sul. 

No vídeo, o presidente sul-americano da GM, Santiago Chamorro, lembrou a primeira fase do novo ciclo de investimentos no Brasil, com um valor de R$ 7 bilhões de reais até 2028.

“Hoje estou aqui para compartilhar com vocês nosso sexto e último lançamento de 2024. Fizemos suspense, mas finalmente chegou o momento de revelar juntos. Com vocês, o novo Equinox”, disse o executivo. Recentemente, vale lembrar, a marca lançou o Equinox EV. Agora, ela se atenta ao modelo a combustão.

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Na publicação, a GM fala sobre “design mais imponente, conectividade avançada 5G e evoluções mecânicas com o consagrado motor 1.5 Turbo, entregando mais potência com eficiência energética”. 

Hoje, o Equinox conta com 172 cv de potência e 27,8 kgfm de torque. Na nova geração, a Chevrolet fez um acerto no propulsor e haverá tanto aumento de potência como de torque. 

Importado do México, o modelo será lançado no Brasil no início de dezembro. No evento, a Chevrolet divulgará todas as informações técnicas a respeito do produto atualizado.

Hilux e SW4: Toyota estreia novidades para linha 2025

Foto: Divulgação

A Toyota lança a linha 2025 de seus modelos Hilux e SW4 no Brasil com atualizações importantes. As novidades incluem motorização adaptada às novas normas de emissão Proconve L8, novos recursos de segurança conectada e a introdução do programa de garantia estendida Toyota 10, que pode cobrir até 10 anos de uso.

As atualizações nas motorização visam atender às exigências do Proconve L8, que entra em vigor em janeiro de 2025. Ambos os modelos passam a contar com o filtro de partículas diesel (DPF) e o sistema de tratamento de emissões com aditivo Arla 32, que reduz poluentes como óxido de nitrogênio (NOx).

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A motorização permanece com o motor turbodiesel 2.8L 16V, que entrega 204 cv e 42,8 kgfm de torque nas versões com câmbio manual. Nas versões com câmbio automático de seis marchas, o torque sobe para 50,9 kgfm a 2.800 rpm.

Em relação à conectividade, as versões da Hilux (a partir da SRV) e todas as versões do SW4 recebem o sistema Toyota Serviços Conectados. Através do aplicativo Toyota App, os proprietários podem monitorar o status do veículo, histórico de viagens, consumo de combustível, além de acionar serviços de rastreamento e imobilização em caso de roubo, definir limites de velocidade, receber alertas sobre acidentes e monitoramento remoto. O sistema ainda oferece Wi-Fi opcional para até oito dispositivos.

Além disso, a Toyota implementa o Seguro Conectado, uma parceria com a Toyota Corretora de Seguros e a Mitsui Sumitomo Seguros. Esse serviço permite personalizar benefícios e descontos com base nas informações do veículo e do motorista.

Também está disponível para clientes do Banco Toyota, que podem acessar todos os recursos de segurança conectada durante parte do financiamento.

Uma das principais inovações é o lançamento do programa de garantia estendida Toyota 10, que permite uma cobertura de até 10 anos, sem custo adicional, ao ser realizada a revisão programada na rede autorizada Toyota. Este programa é renovável anualmente, até o limite de 200.000 km para uso particular (ou 100.000 km para uso comercial).

A garantia abrange componentes como motor, transmissão, sistema de arrefecimento, elétricos e eletrônicos, além da carroceria e freios. Veículos fabricados desde 2020 também podem ser elegíveis para o programa, desde que atendam aos critérios estabelecidos.

Em termos de motorização, as versões Cabine Chassi e Cabine Simples da Hilux passam a contar com câmbio automático de seis marchas, atendendo à demanda crescente do segmento de vendas diretas. A mudança visa proporcionar mais conforto e comodidade, atendendo a um perfil de cliente que busca essas configurações para uso profissional.

A lista de equipamentos de série nas versões Hilux Cabine Chassi e Cabine Simples inclui ar-condicionado, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, e diversos itens de segurança como controle eletrônico de estabilidade (VSC), controle de tração (A-TRC) e assistente de subida (HAC).

Nas versões superiores, como a SRV, os modelos recebem faróis e lanternas de LED, rodas de alumínio de 18 polegadas e acabamento interno em couro e material sintético. As versões SRX e SRX Plus ainda trazem o sistema de monitoramento 360º (PVM) e sistema de áudio premium JBL.

Entre janeiro e outubro de 2024, a Hilux alcançou 41.623 unidades vendidas, mantendo sua liderança no segmento de picapes médias a diesel. O SW4, por sua vez, registrou 13.937 unidades no mesmo período, consolidando a posição da Toyota no mercado de SUVs grandes.

Jaguar apresenta nova identidade de marca e projeta futuro elétrico

A Jaguar, uma das marcas mais icônicas do setor automotivo, está se reinventando à medida que se prepara para uma nova fase. Em uma movimentação estratégica, a marca britânica revelou uma identidade visual totalmente renovada, com novos elementos de design que marcam a transição da Jaguar para um futuro elétrico.

“O conceito foi desenvolvido para refletir os princípios de design e a filosofia de inovação da Jaguar, alinhando a marca com a visão de um futuro sustentável e de alta performance”, diz a marca. A nova identidade visual da Jaguar é fundamentada em quatro pilares principais: o Device Mark, o Riscthrough, as Cores Exuberantes e as Makers Marks.

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O Device Mark apresenta um logotipo minimalista, com uma tipografia elegante que transmite modernidade e sofisticação. A simetria e simplicidade do design visam criar uma imagem atemporal, enquanto o Riscthrough, um motivo gráfico horizontal, sugere movimento e continuidade, uma marca registrada da Jaguar que deve aparecer em seus futuros modelos.

As Cores Exuberantes refletem a relação da Jaguar com a arte, enfatizando a criatividade e a inovação no desenvolvimento de seus veículos. Já as Makers Marks são compostas pelo tradicional leaper (a famosa silhueta do jaguar saltando) e um novo monograma que integra a letra “j”, simbolizando a marca de forma única e moderna.

Esses novos elementos visuais, que estrearão no Jaguar Design Vision Concept, estarão presentes nos futuros modelos de produção, incluindo os três veículos totalmente elétricos que a marca britânica pretende lançar até o final da década.

Em declarações sobre a nova identidade, o diretor de criação da Jaguar, professor Gerry McGovern, afirmou que a mudança visual é mais do que uma atualização estética — ela representa uma reinterpretação dos valores que originalmente tornaram a Jaguar uma marca tão desejada. “Estamos criando a Jaguar para o futuro, restaurando seu status como uma marca que enriquece a vida de nossos clientes e da comunidade Jaguar”, disse McGovern.

A reimaginação da marca também faz referência às palavras do fundador Sir William Lyons, que afirmou: “Um Jaguar deve ser uma cópia do nada”. Essa filosofia de originalidade e excelência será a base dos futuros veículos da Jaguar, que têm como objetivo não apenas atender às expectativas dos consumidores de luxo, mas também estabelecer um novo padrão de inovação no mercado de automóveis elétricos.

A transformação da Jaguar está em sintonia com a crescente demanda por veículos elétricos e a busca por soluções mais sustentáveis na indústria automotiva. O foco da marca em desenvolver modelos elétricos reflete o compromisso com a inovação, mas também com a preservação ambiental, atendendo às expectativas de um consumidor cada vez mais consciente sobre as questões climáticas.

Em paralelo à revelação do Jaguar Design Vision Concept, a Jaguar irá realizar uma série de exposições de arte em Miami, em dois locais distintos, com o objetivo de mostrar o alinhamento da marca com artistas emergentes que compartilham da filosofia “Copy Nothing” (Copia Nada), um conceito que reflete a busca pela autenticidade e pela originalidade.

Com três novos veículos elétricos planejados até 2030, a Jaguar está se posicionando como uma líder no segmento de luxo elétrico. A marca promete entregar modelos que não apenas atendem aos mais altos padrões de desempenho e sofisticação, mas também incorporam inovações tecnológicas e de design que devem definir a próxima geração de carros de luxo.

O rebranding da Jaguar, que inclui a mudança em sua identidade visual e filosofia de design, é um reflexo claro de sua ambição de recuperar e expandir sua presença no mercado global de luxo, ao mesmo tempo em que estabelece um caminho sólido rumo à eletrificação total. Com isso, a Jaguar parece pronta para um novo capítulo de sua história, que promete ser tão emocionante e inovador quanto os próprios carros que a marca cria.

Descontos de novembro: carros 0 km estão com bônus que chegam a R$ 50 mil

O mês de novembro já está na metade e se aproximando do último mês do ano. Porém, ainda dá tempo de adquirir um carro zero quilômetro. Pensando nisto, a reportagem do AutoRanking separou algumas promoções. 

Com a chegada do Pulse híbrido, a Fiat já coloca promoções para o modelo Audace térmico, sem eletrificação. 

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Com desconto de R$ 11 mil, o modelo sai de R$ 123.990 e é comercializado por R$ 112.990. O valor, no entanto, é mediante um usado dado na troca.

O Pulse Audace já vem com o motor T200 de 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. Nos itens de série, vem equipado com paddle shifters, carregador de celular por indução, ar-condicionado automático, central multimídia, sensor de estacionamento traseiro e mais. 

Um outro SUV com desconto é o BYD Tan. Com preço de tabela de R$ 536.800, o SUV elétrico de sete lugares está sendo comercializado por R$ 483.120, desconto de R$ 53.680.

A oferta do BYD Tan é válida com a troca de usado. Além disso, o comprador ainda ganha um ano de seguro total grátis. 

Ainda no mundo BYD, a sedã King está com ofertas também. Com desconto de R$ 26.000, o modelo está sendo vendido por R$ 149.800 na promoção de black friday. A oferta tem estoque limitado, mas a montadora não especifica quantas unidades.

No segmento dos hatches, o Citroën C3 também tem oferta. O C3 Live Pack está com desconto de R$ 20.400 , mas voltado exclusivamente para os taxistas. Com isso, ele está sendo vendido por R$ 65.990.

BYD celebra 30 anos e alcança produção de 10 milhões de veículos

A BYD, maior fabricante mundial de veículos de nova energia (NEVs), alcançou um marco significativo em sua trajetória ao produzir o 10º milhão de veículos eletrificados. A celebração ocorreu na fábrica da empresa em Xiaomo, localizada na Zona de Cooperação Especial Shenzhen-Shanwei, China, em um evento que destacou a liderança da marca na indústria de veículos elétricos. O modelo de número 10 milhões foi o Denza Z9, que foi entregue ao CEO da Game Science, Feng Ji.

Durante a cerimônia, o presidente da BYD, Wang Chuanfu, refletiu sobre a evolução da companhia, que começou como uma pequena startup com 20 funcionários e hoje se tornou uma gigante global com quase 1 milhão de colaboradores. Wang ressaltou o compromisso contínuo da empresa com a inovação tecnológica e a mobilidade sustentável, fatores que foram essenciais para seu crescimento rápido e consolidado.

Alcançar a marca de 10 milhões de veículos de nova energia é um feito notável para a BYD, que se tornou a primeira montadora a atingir esse número. A empresa levou 15 anos para produzir seus primeiros 5 milhões de NEVs, mas alcançou os 5 milhões seguintes em apenas 15 meses, evidenciando seu rápido avanço na produção de carros elétricos e híbridos.

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A BYD tem se destacado não apenas na produção de veículos, mas também no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, com foco na redução das emissões de carbono e no avanço da mobilidade elétrica. Para o futuro, a empresa tem grandes planos de crescimento, incluindo investimentos de 100 bilhões de yuans (cerca de R$ 80 bilhões) em novas tecnologias, como a inteligência artificial aplicada a sistemas automotivos. Esse investimento visa aprimorar seus modelos e garantir atualizações constantes em toda sua linha de veículos.

Em seu discurso, Wang Chuanfu também enfatizou a importância da engenharia para o sucesso da empresa, destacando a forte cultura de inovação presente na BYD. “A alma dos engenheiros da BYD é a alma da nossa empresa”, afirmou, evidenciando como as equipes técnicas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento contínuo de novas soluções tecnológicas.

A celebração também incluiu o lançamento do livro “A Alma dos Engenheiros”, escrito pelo renomado jornalista financeiro Qin Shuo, que entrevistou mais de 100 executivos e colaboradores da empresa para oferecer uma visão mais profunda sobre a cultura organizacional da BYD.

O Denza Z9, modelo de número 10 milhões, exemplifica a capacidade da marca em oferecer veículos com alta tecnologia e desempenho. Além disso, a empresa continua a focar na integração de inteligência artificial e novas soluções de energia renovável nos seus carros, como parte de sua estratégia para se manter à frente no mercado global de veículos elétricos.

Com 30 anos de história e a conquista de um recorde significativo na produção de veículos eletrificados, a BYD segue em sua missão de liderar o futuro da mobilidade sustentável. A empresa reafirma seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, enquanto expande sua presença no cenário automotivo mundial.

Como os carros elétricos podem impulsionar a transição energética na COP29



Mustang Mach-E é um SUV 100% elétrico da marca | Foto: Divulgação

A transição energética é um passo fundamental para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, combater as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade global. Nesse contexto, os veículos elétricos têm um papel crescente. 

A Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 29, no Azerbaijão, é uma oportunidade para a discussão sobre como os veículos elétricos podem contribuir para a transição energética. O evento vai até o próximo dia 22.

Eles são mais eficientes do que os veículos movidos por combustíveis fósseis, como os carros a gasolina e diesel. Os movidos a bateria não emitem CO2 durante a operação. Na prática, isso pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor de transporte, que é um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global.

As emissões do setor de transportes são as principais causas para as mudanças climáticas. Segundo relatório do The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), cerca de 14% das emissões anuais (incluindo gases não-CO2) e cerca de um quarto das emissões de CO2 são provenientes da queima de combustíveis fósseis. Em todos os setores da indústria nacional há movimentos no caminho da eletrificação.

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Se a eletricidade usada para carregar os veículos elétricos vier de fontes renováveis (solar, eólica, hidrelétrica, etc.), as emissões do setor de transporte podem ser praticamente eliminadas. No Brasil, por exemplo, a maior parcela da energia que consumimos é de matriz limpa.

“Nos próximos dois anos, espera-se uma redução de mais 50% no custo das baterias, onde devemos ter a paridade de custo entre veículos elétricos e a combustão”, avalia o diretor geral da NeoCharge, Ayrton Barros. Com a redução do custo, espera-se também um crescimento ainda maior para o mercado.

Um levantamento da Global EV Outlook 2024 diz que o crescimento global de vendas de carros elétricos neste ano deve ser de 25%.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), no acumulado de janeiro a outubro de 2024, o Brasil vendeu 138.581 eletrificados, ultrapassando em 48% o total de vendas de 2023, que foi de 93.927 veículos.

Para o gerente de ESG da GWM, Thiago Sugahara, é preciso de metas específicas para reduzir o consumo de combustíveis fósseis. “Políticas públicas para ampliar os investimentos em infraestrutura para a ampliação do uso de carros elétricos podem acelerar a transição da eletromobilidade, como visto em alguns países como a China ou a Noruega”, afirma.

Na COP29, ao discutir soluções para acelerar a transição energética e alcançar as metas climáticas globais, os veículos elétricos podem ser vistos como uma peça chave no quebra-cabeça da sustentabilidade.

“A falta de políticas públicas específicas para fomentar carros elétricos e principalmente ampliar a infraestrutura de recarga pode atrasar a transição dos carros a combustão para os novos modelos elétricos”, complementou Sugahara.

Bugatti tem carro aberto mais rápido do mundo; confira a velocidade

A Bugatti anunciou recentemente a quebra de mais um recorde de velocidade, desta vez com o roadster W16 Mistral, que atingiu a marca de 453,91 km/h em uma tentativa realizada em 9 de novembro, na pista de Papenburg, na Alemanha. Com esse feito, o Mistral se tornou o carro aberto mais rápido do mundo, superando a sua própria velocidade máxima oficial de produção, que é de 420 km/h.

O recorde foi alcançado com o auxílio de Andy Wallace, piloto oficial da Bugatti e vencedor das 24 Horas de Le Mans. Wallace explorou o potencial do hipercarro, um roadster baseado no renomado Chiron, para atingir uma velocidade impressionante que agora figura nos livros de história automotiva.

Vale ressaltar que a velocidade alcançada superou em 34 km/h a marca estabelecida pela versão de produção do W16 Mistral, o que coloca em evidência o desempenho excepcional da versão de recorde.

O Mistral de recorde foi preparado especialmente para a ocasião, com um custo de € 14.000.000 (aproximadamente R$ 85 milhões), quase três vezes o valor da versão de produção regular, que tem o preço inicial de R$ 29 milhões.

O modelo recebeu um tratamento exclusivo de “World Record Car“, que inclui gráficos Jet Orange na parte inferior do corpo e rodas também pintadas na mesma cor laranja, contrastando com o exterior em fibra de carbono preto. No interior, detalhes em laranja continuam a composição visual, criando uma harmonia única entre o design e o desempenho.

Embora a Bugatti não tenha mencionado mudanças específicas no chassi ou no motor, o W16 Mistral de recorde mantém o famoso motor W16 quad-turbo de 8,0 litros, capaz de gerar 1.600 cv, o mesmo utilizado nas versões de produção do modelo.

A marca também ressaltou que a tentativa de recorde foi resultado de “meses de preparação intrincada e testes meticulosamente planejados” para garantir que todas as capacidades do carro fossem exploradas ao máximo em um ambiente de alta performance.

Este Mistral exclusivo faz parte da coleção particular de um cliente especial, que também é proprietário de outros modelos históricos da Bugatti. Conhecida como “The Singh Collection”, a garagem do colecionador em Punjab, Índia, abriga alguns dos carros mais notáveis da história da marca.

A coleção inclui o Veyron 16.4 Super Sport, que atingiu 431,07 km/h (267,8 mph) em 2010, o Veyron 16.4 Grand Sport Vitesse, que marcou 408,84 km/h (254 mph) em 2013, e o Chiron Super Sport 300+, que quebrou o recorde de velocidade de um carro de produção com 490,48 km/h (304,7 mph) em 2019.

Além de adicionar mais um modelo à sua impressionante coleção, o proprietário teve a oportunidade de vivenciar um passeio inesquecível. Após o recorde de velocidade, ele se juntou a Andy Wallace para um passeio em alta velocidade, atingindo “quase a mesma velocidade” do recorde, tornando o momento ainda mais memorável.

Apesar de ter oficialmente se retirado da busca por recordes de velocidade em 2019, a Bugatti não resistiu ao apelo de estabelecer mais um marco com o W16 Mistral. A marca de Molsheim, que tradicionalmente se destaca pelo desempenho de seus modelos, demonstrou que ainda há muito potencial na busca por limites de velocidade, mesmo após a sua decisão de focar em outras áreas.

Agora, os olhares se voltam para o futuro da Bugatti, com a expectativa em torno do novo modelo Bugatti Tourbillon, que, apesar de ter um limitador de velocidade de 445 km/h (277 mph), pode surpreender os entusiastas da marca com novos feitos de performance.

Falha de freios no Xiaomi SU7 Max levanta dúvidas sobre segurança

Xiaomi SU7 após acidente | Foto: Reprodução/Youtube

O Xiaomi SU7 Max, sedã esportivo elétrico de alto desempenho, tem sido alvo de atenção após uma série de falhas no sistema de frenagem em pistas de corrida, resultando em dois acidentes em eventos recentes. Os vídeos que documentam esses incidentes têm circulado amplamente, levantando questionamentos sobre a adequação do veículo para condições extremas, como o uso em circuitos de corrida.

Em abril, o influenciador chinês Tang Zhu Liao Che registrou um acidente durante uma sessão no circuito de Xangai Tianma. O vídeo mostra o motorista tentando contornar uma curva à esquerda quando o veículo não responde adequadamente à direção, indo para fora da pista e colidindo com a barreira.

O acidente ocorreu após o SU7 Max ter completado várias voltas rápidas no circuito, e o influenciador documentou o desgaste excessivo das pastilhas de freio, que eram significativamente menores do que o esperado para um carro de alto desempenho. O vídeo de Tang acumulou milhões de visualizações, gerando ainda mais atenção para o caso.

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Em junho, um segundo incidente semelhante foi registrado por outro influenciador. Neste caso, o motorista perdeu o controle ao tentar realizar uma manobra na pista, levando o carro a bater contra a parede.

Embora o impacto tenha sido grave, os airbags não foram acionados, e o banco do motorista se danificou de forma significativa, o que gerou ainda mais preocupações sobre a segurança do modelo. A Xiaomi, fabricante do SU7 Max, não se pronunciou sobre o incidente específico, mas reafirmou que o carro não foi projetado para uso em circuitos de corrida.

O Xiaomi SU7 Max é equipado com pastilhas de freio menores do que as encontradas em muitos veículos de alto desempenho, como o Honda CR-V, que apesar de ser um SUV de segmento mais convencional, possui pastilhas de freio de tamanho maior.

O SU7 Max utiliza pastilhas de freio orgânicas não-amianto (NAO, na sigla em inglês), um material comum em carros voltados para o uso diário, onde o foco é um equilíbrio entre desempenho e conforto, com menor ruído de frenagem. No entanto, esses componentes não são ideais para as exigências extremas de uma pista de corrida, onde as forças de frenagem são muito mais intensas e podem gerar temperaturas muito altas, o que causa um desgaste acelerado.

De acordo com especialistas, as pastilhas de freio menores e o uso de materiais como o ‘NAO’ podem ser adequados para a condução em vias públicas, mas falham em suportar o tipo de estresse exigido em circuitos de alta performance. Para situações em que o veículo precisa desacelerar rapidamente em altas velocidades repetidamente, como em uma pista de corrida, o SU7 Max parece ter limitações que comprometem a segurança.

A Resposta da Xiaomi

Em resposta aos incidentes, a Xiaomi emitiu uma declaração, destacando que o SU7 Max é um modelo de luxo e alto desempenho voltado para uso nas estradas e não deve ser usado em condições extremas, como circuitos de corrida profissionais. A empresa reforçou que os freios do modelo foram projetados para o uso diário, atendendo às necessidades de condução em vias públicas e priorizando o equilíbrio entre ruído e desempenho.

A Xiaomi também explicou que, devido à alta velocidade, acúmulo de energia cinética e o desgaste rápido dos componentes sob altas temperaturas, o desempenho dos freios em pistas de corrida não pode ser comparado ao desempenho em condições normais de condução.

Desempenho

O SU7 Max é um veículo com especificações impressionantes para um carro elétrico, produzindo 663 cv (495 kW) e alcançando de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos. Seu alcance de até 800 km com uma única carga é outro destaque.

No entanto, o carro de alto desempenho parece ter dificuldades em lidar com a frenagem em ambientes de corrida, o que limita sua utilidade para entusiastas que pretendem utilizá-lo em eventos de velocidade.

Eletrificação da Fiat representa um passo importante para a indústria nacional

A Fiat fez muita festa e pompa para lançar seus dois primeiros modelos nacionais eletrificados, o Pulse e o Fastback, que ganharam, cada, duas versões híbridas. Nos comentários de publicações nas redes sociais, o que mais se lia eram críticas à escolha da tecnologia “híbrida leve” como primeiro passo na eletrificação no Brasil.

Antes de criticar, porém, o tipo de tecnologia definida pela líder de vendas do nosso mercado é importante situar e contextualizar o atual cenário da indústria automotiva brasileira.

As marcas tradicionais (leia-se Fiat, Ford, Chevrolet, Volkswagen e outras poucas) se viram em um cenário completamente novo com a chegada em massa de modelos eletrificados chineses. Não estou julgando se essas marcas dormiram no ponto ou se realmente não colocavam fé na aceitação do brasileiro na eletrificação.

Diante dessa enxurrada de veículos híbridos e elétricos sendo importados aos montes por gigantes, como BYD, GWM e outras novas que estão chegando e já estocando nos portos, as tradicionais tentaram, primeiramente, o lobby junto ao governo para taxar os eletrificados importados, enquanto corriam para anunciar bilhões de dólares em investimentos na indústria nacional para poder competir com os chineses.

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A taxação não espantou os grandes importadores asiáticos, que, inclusive, também anunciaram grandes investimentos para iniciarem a produção em solo brasileiro. Então, foi necessário correr para dar os primeiros passos para a eletrificação nacional, de fato. Aí entra o papel dos híbridos da Fiat.

É importante lembrar que não se transforma uma linha de produção de modelos a combustão em eletrificados da noite para o dia. Além do aporte bilionário que as “gigantes” já anunciaram, é preciso tempo de desenvolvimento, testes e produção real.

Aí você pode dizer: “Mas se os chineses conseguem trazer milhares de carros eletrificados da China, porque as marcas que já estavam por aqui não fazem o mesmo com seus modelos já elétricos e híbridos que rodam na Europa e outros mercados há tantos anos”? A Jeep fez isso. Só para registrar.

A resposta é simples e ao mesmo tempo complexa. É impossível competir com a capacidade de produção e exportação dos chineses, tanto em volume como em custos. Faltou preparo das marcas tradicionais para acompanhar essa velocidade asiática? Muito provavelmente sim.

Contextualizado o cenário, vamos falar dos híbridos da Fiat.

Acompanhamos o lançamento dos dois modelos em Campinas (SP) e presenciamos uma empolgação que não parecia ser apenas uma encenação dos executivos da Stellantis (grupo do qual a Fiat faz parte, junto com Jeep, RAM, Peugeot, Citroën e outras).

Eles realmente estavam empolgados com o lançamento do Pulse Hybrid e Fastback Hybrid. “Como assim? Um carro híbrido que não tem modo 100% elétrico e resulta em pouco mais de 10% de economia de combustível? Nem sozinho o sistema elétrico traciona o veículo. Por que essa empolgação”?

Porque estávamos diante de mais um marco da indústria automotiva nacional, equiparado, talvez, apenas ao lançamento do primeiro carro movido a Etanol, do primeiro motor flex e outras inovações que teve a Fiat como protagonista.

Os híbridos Fastback e Pulse são o primeiro passo para uma eletrificação acessível. Lembre que a CAOA Chery provocou isso com o Tiggo 5 e 7 e a Kia no Stonic e Sportage (mas falaram muito pouco depois, não souberam espalhar a tecnologia, o sistema). Os carros da italiana não vão competir com os modelos das chinesas e suas autonomias quilométricas. É para dar a chance ao consumidor de bolso leve ou talvez médio a ter o seu primeiro carro eletrificado na garagem.

Mesmo que seja um híbrido leve, o carro é classificado como eletrificado pelos órgãos que regulamentam a indústria e tem, assim, seus benefícios garantidos, sejam fiscais, ambientais ou econômicos. Não vamos mais uma vez julgar se tracionam ou não as rodas e se estariam ou não “abraçados” pela engenharia que defende outro conceito de híbrido.

O “pequeno grande passo” da Fiat na eletrificação é o primeiro degrau de novas tecnologias que a gigante Stellantis promete para o Brasil a partir de agora. Não vai demorar para vermos outros produtos nacionais eletrificados das marcas que compõem o grupo. E a evolução do sistema com mais energia em 2025.

E não para por aí. O ano que vem será uma virada de chave para a indústria nacional. Quem estava dormindo no ponto precisará acelerar ainda mais, principalmente após esses lançamentos da Fiat. Teremos nos próximos 365 dias a partir de 1º de janeiro uma enxurrada de carros eletrificados nacionais. Viva a concorrência!