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Peugeot confirma que novo 208 não terá motor 1.2 turbo no Brasil

Quando adiantamos, ainda em abril, a informação de que o novo 208 não teria o motor 1.2 turbo aqui no Brasil, muita gente duvidou e alguns “blogueiros” bateram o pé e “garantiram” que sim, a versão turbinada seria oferecida em nosso mercado. Pois bem, nesta quinta-feira (23), a Peugeot divulgou a primeiras informações oficiais de seu lançamento e confirmou o que já sabíamos: novo 208 terá versões com o velho conhecido motor 1.6 flex e a moderna 100% elétrica e-GT. Os preços devem ser divulgados em agosto e o carro chega às lojas em setembro.

A Peugeot mira no Polo para precificar o novo 208 no Brasil. Mas, como não tem versões simples, com motor 1.0 e câmbio manual, o hatch francês deve se equiparar com o rival da Volks a partir da versão 1.6 MSI AT6, que hoje custa 65.990. Já a topo de linha, a Highline, chega a caros R$ 88 mil, mas dispõem de motor 1.0 turbo e muita tecnologia a bordo. O Peugeot elétrico não custará menos de R$ 100 mil.

O 208 e-GT faz de 0 a 100km/h em apenas 8,1 segundos, tem motor com 26,5 kgfm de torque e 136 cavalos de potência. Com ele, a Peugeot aposta pesado em um segmento que ainda é novidade no país, e no qual a marca possui grande know-how e ampla atuação no mercado europeu.

O novo 208 tem no estilo um de seus pontos mais fortes, com um design que inaugura a nova identidade mundial da marca no Brasil. Sua carroceria encorpada e de proporções homogêneas, é mais longa, mais larga e mais baixa que a do antecessor. As linhas puras formam uma silhueta arrojada, que evoca a esportividade, com um sutil equilíbrio entre robustez e suavidade.

A dianteira do modelo é imediatamente identificável. Ela associa elementos da nova assinatura visual Peugeot na parte inferior e um “olhar felino” que remete diretamente ao “dente de sabre”, ressaltado pela iluminação com faróis full LED.

A traseira do novo 208 é caracterizada por um acabamento em black piano que se estende por toda a largura da tampa do porta-malas, unindo as lanternas – também dotadas de elementos luminosos na forma de três “garras”, em harmonia com o estilo frontal.

i-Cockpit 3D

O novo 208 inova ao introduzir uma nova geração do Peugeot i-Cockpit, tornando a experiência a bordo ainda mais especial e exclusiva. O i-Cockpit 3D amplia as sensações e o prazer de dirigir ao adicionar o primeiro cluster em três dimensões à sua bem-sucedida receita, composta pelo volante de dimensões reduzidas, painel de instrumentos elevado, central multimídia touchscreen e a série de teclas de “alternância” que permitem acesso direto às principais funções do veículo.

O novo cluster dispõe de tecnologia holográfica em 3D, para que algumas informações sobre a condução do veículo sejam projetadas em destaque à frente do visor principal. As indicações são dinâmicas e animadas, aproximando-se dos olhos, dependendo do grau de importância ou urgência, contribuindo para uma melhor reatividade e melhorando a condução em todos os sentidos – além de maior eficiência, proporciona uma leitura mais confortável aos olhos.

Jeep não muda o Compass 2021 mas dispara aumento de preço

Quem espera um Compass reestilizado, como modelo 2021, vai ter que sentar na cadeira por mais tempo e apertar o cinto para aguardar um pouco mais. O SUV continua na pista de decolagem, como se fosse um avião atrás do outro e, por essa razão, a FCA não tem motivos comerciais para mudar nada. Sequer trocar um parafuso. Pelo menos agora. Essa alteração de face e o ingresso de tecnologia com conectividade só vai acontecer no próximo ano, provavelmente no fim do primeiro semestre ou, de fato em agosto de 2021, como tradicionalmente tem feito a Jeep.

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Mas o tempo, senhor da razão, recebe calibrações diárias e inspira o mercado e o novo fluxo financeiro gerado pela pandemia e pelo dólar. Como assim? Segure aí no apoio de braço, se tiver de carona, porque vem aí mais um aumento na família do Polo Automotivo de Goiana, PE. Aguarde de 3,2% a 3,6% a mais na tabela. O Compass topo da gama, o S 2.0 Diesel AT9 4X4, por exemplo, saiu de R$ 205.990 para R$ 213.190. Mas claro que ninguém (ou quase ninguém) paga o valor ofertado. O desconto CNPJ (Pessoa Jurídica), que representa média de até 60% das vendas, entra em cena e o modelo vai para a casa dos R$ 175 mil. Vide a tabela que foi divulgada no final do texto.

O carro, best seller do segmento, segue como o atual mas infelizmente joga contra o seu bolso. Revelamos aqui quanto vai subir cada versão a partir do próximo mês na tabela para pessoa física, destacando que a maioria das vendas acontece como PJ e produtor rural, ambos de grande influência no resultado dos números da montadora.

Tecnicamente o carro é o mesmo e deve seguir a linha de inspiração daquele que foi apresentado na Europa. Quanto ao motor turbo você terá que esperar mais. E somente virá para o próximo ano. Esse propulsor 1.3 litro deverá naturalmente substituir a configuração Tigershark flex. O 2.0 turbo diesel de 170 cv continuará intocável.

Vamos lembrar também que não foi só o Compass que passou pelo reajuste. O modelo mais em conta, o Renegade, somente uma versão permanece com o mesmo preço, a 1.8 Flex que também atua direto no campo do PCD. O aumento entre os veículos da Jeep foi entre 3,2% e 3,6%.

De acordo com os dados da Fenabrave, o Jeep Renegade é, até o momento, o SUV mais vendido no acumulado em 2020 com 20.710 unidades saindo das concessionárias. Já o irmão maior, Compass, ocupa a terceira colocação entre os utilitários com 17.637 emplacamentos.

Confira a tabela:

Renegade STD 1.8 Flex AT6 – de R$ 77.490 por R$ 79.990
Renegade Sport 1.8 Flex AT6 – de R$ 91.590 por R$ 94.890
Renegade Longitude 1.8 Flex AT6 – de R$ 106.190 por R$ 109.990
Renegade Limited 1.8 Flex AT6 – de R$ 113.990 por R$ 117.990
Renegade Longitude 2.0 Diesel AT9 4X4 – de R$ 141.990 por R$ 146.990
Renegade Trailhawk 2.0 Diesel AT9 4X4 – de R$ 152.990 por R$ 158.290
Compass Sport 2.0 Flex AT6 – de R$ 121.990 por R$ 126.290
Compass Longitude 2.0 Flex AT6 – de R$ 134.990 por R$ 139.690
Compass Limited 2.0 Flex AT6 – de R$ 153.990 por R$ 159.390
Compass Longitude 2.0 Diesel AT9 4×4 – de R$ 170.990 por R$ 176.990
Compass Limited 2.0 Diesel AT9 4×4 – de R$ 189.990 por R$ 196.690
Compass Trailhawk 2.0 Diesel AT9 4×4 – de R$ 189.990 por R$ 196.690
Compass Série S 2.0 Diesel AT9 4X4 – de R$ 205.990 por R$ 213.190

Ford anuncia a chegada do Territory para setembro e pré-venda em agosto

A Ford anunciou, durante o primeiro episódio do seu podcast a data de lançamento do SUV Territory aqui no Brasil. A novidade chega às concessionárias em setembro, mas já a partir de 07 de agosto, o modelo já estará disponível em esquema de pré-venda.

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Ainda mantendo segredo em relação as versões, preços e equipamentos, o novo veículo será o primeiro da Ford a ser importado da China. Por lá, ele é baseado em um carro de outra marca, o Jiangling Yusheng S330.

Antes mesmo de estrear no Brasil ele foi exibido para o público durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018. Mas o modelo da época era diferente do veículo que foi atualizado em março. O fabricante driblou 2019 para importar o novo e não trazer um carro defasado.

Na China, onde o SUV foi criado e produzido, o Territory já recebeu atualização de estilo e motores além de um sublogotipo S que o torna levemente diferente do que era oferecido anteriormente.

Na parte externa, os faróis são de máscara negra com a iluminação por lâmpadas de LED. A grade frontal também foi trocada e ganhou elementos retangulares, ficou mais elegante. Os acabamentos de algumas peças, onde eram cromados, agora são pintados de preto brilhante, menos China e mais exportação. As lanternas traseiras ganharam novo desenho e São em LED.

Por dentro o que esperar? Luxo e estilo para impressionar o consumidor maduro, mais conservador e que vai encher os olhos pelo acabamento que une couro e detalhes de madeira. A central multimídia provavelmente estará fora da tecnologia do Sync3. Lembro do tema quando perguntei aos executivos da Ford sobre a nova geração do Sync – que vai estrear no Mustang elétrico – se faria parte ou não do Territory e eles disseram em novembro do ano passado, nos Estados Unidos, que a oferta de tecnologia seria outra mas Car Play e Android Auto estão programados.

Mesmo com os ajustes de design, a principal novidade da nova versão do Territory certamente ficará por conta da motorização. Na China, o utilitário possui a opção de um sistema híbrido-leve com um conjunto de baterias de 48V. Elas alimentam um motor elétrico que substitui o alternador e ainda ajuda nas arrancadas e no uso do start/stop. É público isso. Mas seria essa a versão?

O motor a combustão permanece o 1.5 turbo de quatro cilindros apontam para 140 cv de potência e 22,9 kgfm de torque mas vamos esperar como a engenharia local vai programar isso e ajustar o importado que tem caixa automática do tipo CVT.

Fiat aposta em renovação para um novo reposicionamento no Brasil

A Fiat anunciou que está passando por um importante reposicionamento no Brasil. O intuito dessa mudança é se conectar ainda mais com o consumidor que mudou, para isso a marca promoveu uma profunda evolução para um novo modelo de negócios que muda o foco no produto para focar no cliente.

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Para chegar a essa conclusão, a marca italiana realizou um trabalho, de quase um ano, envolvendo diversas áreas ligadas a clientes, concessionários e parceiros, tornando essa mudança perceptível para o público.

Os resultados estão baseados em um planejamento que passa por três pilares: novos produtos e tecnologias, experiência do consumidor e comunicação. Os frutos mais recentes dessa nova fase da Fiat são a nova picape Strada, além de novas concessionárias sob novos padrões e renovada abordagem de comunicação com os consumidores.

Além disso, a marca afirma que esse novo movimento está apenas começando e terá desdobramentos muito importantes ao longo dos próximo dois anos. Esse movimento estratégico foi detalhado em um evento digital.

A Fiat está preparando uma grande ofensiva de novos produtos que prometem surpreender os brasileiros. A receptividade do consumidor com a nova Strada tem sido extremamente positiva e acima das expectativas iniciais da fabricante, com cerca de 10 mil unidades vendidas em três semanas.

Também são esperados novos SUVs da Fiat, que vão marcar o retorno da montadora ao segmento. O primeiro dos novos utilitários está planejado para 2021. No ano seguinte, o segundo modelo deve estrear no Brasil.

Esses veículos terão em comum a aposta na conectividade com a nova central multimídia UConnect 7″. O equipamento já se encontra nas picapes Toro e Nova Strada e chegará aos demais veículos da gama.

As novidades planejadas pela Fiat também envolvem os trens de força, com novos motores turbos flex de três e quatro cilindros e a introdução do câmbio CVT em diversos produtos.

Existe ainda a aposta na eletrificação, com a vinda ao Brasil do icônico 500, agora 100% elétrico. O clássico possui uma autonomia de mais de 300 km sem consumir uma gota de combustível.

Consumidor

Pensando que o público consumidor da marca está cada vez mais conectado, a Fiat está investindo em transformação digital e com isso já oferece serviços digitais durante a pandemia.

Uma das inovações é o novo serviço no qual a concessionária vai até o cliente. O consumidor escolhe uma oferta para negociar de forma online. Todo o processo pode ser digital, incluindo negociação, preenchimento de ficha, avaliação do veículo usado e aprovação do financiamento. O test drive e a entrega do veículo podem ser agendados na casa do cliente.

Ford apresenta o conceito Mustang Mach-e com mais de 1,4 mil cavalos

Depois de apresentar o Mustang Mach-E, um SUV elétrico capaz de entregar até 465 cavalos de potência com uma autonomia de 480 km, agora a marca quer provar que modelos elétricos podem sim ter podência. Para isso, a norte-americana apresentou o Mustang Mach-E 1.400, valor que se refere à potência do conceito.

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O protótipo foi desenvolvido pela divisão Performance da marca junto com a RTR, preparadora americana especializada em Ford e idealizada pelo piloto Vaugh Gittin Jr. Com as melhorias, a potência do elétrico chega a 1.419 cavalos, mas somente para pistas em corridas, arrancadas e drift.

Os números impressionantes do modelo conceito só foram possíveis graças à sete motores elétricos. Enquanto isso, o Mach-E convencional tem apenas dois. Do total, três propulsores ficam na dianteira e quatro na traseira empilhados, um em cima do outro.

As baterias possuem uma capacidade de quase 57 kWh e são compostas de níquel, magnésio e cobalto. A energia é regenerada por meio dos freios. A tração pode ser integral, dianteira ou traseira.

O CJ-2A, primeiro modelo civil da Jeep, completa 75 anos de existência

A Jeep lançou, em 17 de julho de 1945, o seu primeiro modelo civil, que também foi responsável por estrear a grade dianteira com sete vendas, marca registrada dos veículos da marca até hoje. Apesar do marco histórico, o utilitário não teve uma vida muito longa, sua produção durou apenas quatro anos e terminou em 1949.

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Apesar do pouco tempo de vida, o modelo teve uma grande importância história e acabou dando origem à família CJ (abreviação de civilian jeep – Jeep civil) que seguiu até a década de 1980 e que passou a tradição para os Wrangler e Gladiator.

Com 215 mil unidades fabricadas, o CJ-2A se parecia muito com o Jeep pioneiro, o Willys MB, com alguns detalhes diferenciados como a porta traseira que jogou o estepe para a lateral, os faróis maiores e a grade com sete fendas, duas a menos que o MB. Ele também contava com tampa de combustível externa, além de outros itens não incluídos no antecessor militar.

A transmissão T-90 substituiu a T-84 do MB, mas o motor Go-Devil foi mantido. Vários recursos do CJ-2A, como o sistema propulsor, a caixa de transferência Spicer 18 e os eixos flutuantes foram encontrados em diversos veículos da marca nos anos seguintes.

Na época, o CJ-2A podia ser equipado com assentos extras (de passageiro na frente e traseiros), tomadas de força para implementos agrícolas, guincho, removedor de neve e outras ferramentas.

Outras opções ainda eram espelho retrovisor central, capota de lona, guincho, elevador hidráulico traseiro, cortador de grama, limpadores de para-brisa duplos a vácuo, lanternas traseiras duplas, aquecedor, degraus laterais e protetor de escova do radiador.

Jeep Italiana inaugura nova concessionária no Pina, em Recife

Os consumidores do Recife receberam uma boa notícia. Isso porque, os apaixonados por automóveis agora possuem mais uma opção de revenda de veículos. A Jeep Italiana inaugurou mais uma nova concessionária da Zona Sul da Cidade, no bairro do Pina.

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O novo espaço trata-se de uma nova loja conceito, que dispõe de diversas tecnologias e serviços inéditos na região e já está aberto ao público. A loja é a primeira do Nordeste a implantar um sistema de apresentação dos modelos que estão expostos. Ao lado de cada veículo, existe um totem com um tablet que conta com um aplicativo no qual o cliente poderá montar o Renegade ou Compass da forma que quiser, incluindo itens opcionais, cores e acessórios Mopar.

“A nossa nova loja Jeep é um marco para o Grupo Italiana Automóveis. Nós que sempre buscamos a inovação e tecnologia, conseguimos oferecer tudo isso aos nossos clientes nesse novo espaço”, destaca o gerente Corporativo da Italiana Automóveis, Aristóteles Meneses.

Outra facilidade do novo emprrendimento é o Express Lane, um serviço que facilita a vida dos clientes da marca. Com a novidade é possível fazer uma revisão agendada no Jeep em menos de uma hora. Isso é possível graças ao investimento na capacitação dos colaboradores e aquisição de equipamentos de última geração.

É importante ressaltar que a nova Jeep Italiana segue todos os protocolos sanitários. Os clientes precisam estar de máscara e terão a temperatura aferida na entrada do estabelecimento. Totens com álcool em gel estão posicionados por todos os setores e os colaboradores, também fazendo o uso de máscara, respeitam a distância devida dos clientes.

Fotos: Armando Artoni / Divulgação

Entenda como o T-Cross vai se virar para não ser “engolido” pelo Nivus

22/02/2019. Credito: Jorge Moraes/DP. Volkswagen T-Cross 250 TSi.

Desde quando a Volkswagen do Brasil anunciou que estava criando um novo SUV compacto para o mercado nacional, muita gente perguntava como ficaria o recém-lançado T-Cross dentro da gama da montadora. O jipinho demorou para engrenar nas vendas, mas quando conseguiu acelerar eis que chega um concorrente dentro da própria marca. Antes do lançamento do Nivus, o que todos afirmavam – inclusive a gente – era que o SUV/Cupê compacto engoliria as versões de entrada e intermediária do T-Cross, restante a ele apenas espaço para o Highline com motor 1.4 250 TSI. Mas a história não é tão simples assim.

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Depois que testei o Nivus por alguns dias em diversas situações e que pude conversar com pessoas de dentro da Volks sobre a estratégia da montadora para seus SUVs compactos e consegui entender que os dois modelos poderão conviver com certa harmonia dentro de casa. Um pouco de fogo amigo é inevitável, mas nada fatal para nenhum deles.

Nivus e T-Cross têm muito mais diferenças do que se imagina. É fato que eles dividem a mesma plataforma, o mesmo conjunto mecânico 200 TSI com câmbio automático de seis velocidades e outras tecnologias que estão presentes em praticamente em todos os modelos da “Nova Volkswagen”, que nasceu com o novo Polo, em 2017.

Vamos começar falando pela diferença mais obvia: o estilo. Enquanto o T-Cross esbanja a identidade de um “jipinho” um pouco mais aventureiro, o Nivus inaugurou por aqui entre os compactos o visual cupê, que já era tendência entre os utilitários premium. A Volks também fez questão de associar o T-Cross em todas as suas campanhas de lançamento o público feminino, o que faltava um pouco para a marca no país. E deu certo, o jipinho cai no gosto das mulheres (também dos homens) e vem se firmando entre os mais vendidos da categoria. Já o estilo mais esportivo do Nivus tende a agradar mais ao público masculino. Lembrando que essa está longe de ser uma fórmula exata: nenhum carro é 100% voltado para um gênero específico. Portanto, nesse aspecto a Volks seguirá mantendo a mesma estratégia familiar para o T-Cross.

A dirigibilidade é outro ponto de diferencial entre os SUVs compactos da Volks. O T-Cross tem uma posição elevada de direção que garante uma melhor visibilidade, além da tal sensação de segurança que muita gente fala e usa para justificar a compra de um SUV. Já no Nivus é impossível não lembrar do Polo assim que você senta a assume o volante. Mesmo sendo mais alto que o hatch, a semelhança entre Nivus e Polo é notória na direção.

A semelhança entre Nivus e Polo também é facilmente notada para quem está no assento traseiro. O espaço para as pernas é menor do que no T-Cross, que tem o entre-eixos semelhante ao do sedã Virtus. Esse é um ponto que será trabalhado pelos vendedores das concessionárias da Volks para reforçar o aspecto familiar do T-Cross. Para quem precisa de mais espaço para os passageiros do que para as bagagens, o jipinho é mais apropriado. O ponto positivo para o Nivus nesse aspecto é o porta-malas maior de 415 litros, contra 373 litros do T-Cross.

Além do fator novidade e do visual mais moderno, a tecnologia a bordo era outro ponto dos mais apontados para justificar a profecia pessimista para o futuro do T-Cross. De fato, nesse quesito, o Nivus Highline dá um banho no T-Cross Comfortline, que têm o mesmo motor 1.0 turbo. O jipinho já é vendido com bônus nas lojas para não ficar mais caro que o recém-chegado que tem uma nova e poderosa central multimídia e sistemas de direção semi-autônomas, como ACC e frenagem de emergência.

Para deixar o T-Cross mais competitivo nesse sentido, a Volks vai levar parte dos equipamentos do Nivus para o jipinho. Claro que isso vai encarecer um pouco mais o modelo, mas, pelo menos, não vai deixar o T-Cross defasado em relação ao cupê. Além disso, para quem busca um SUV compacto e quer um desempenho melhor, o T-Cross Highline seguirá soberano dentro da marca. O mesmo também vale para a versão exclusiva para PCD, que fica abaixo dos R$ 60 mil, algo distante do Nivus.

A estratégia da Volks para o Nivus é clara em deixá-lo como porta de entrada de sua gama SUV. Fica posicionado, em relação ao preço, muito perto tanto de Polo Highline, mas se iguala às versões intermediárias do T-Cross. Esse ponto de intercessão entre algumas versões dos dois SUVs não é ruim para a montadora, desde que os clientes fiquem em dúvida entre Nivus e T-Cross e não entre um deles e os rivais de outras marcas. Caberá aos vendedores da Volkswagen saberem explorar os aspectos únicos que cada um deles têm para que o consumidor não lembre de Tracker, Renegade, Creta…

Jeep apresenta o Wrangler Rubicon 392 com motor V8, seu mais novo conceito

A Jeep apresentou mais uma novidade para os apaixonados por off-road. Uma nova versão, conceito, do icônico Wrangler Rubicon, mas com um diferencial que traz saudosismo para os fãs da marca. Um motor V8 equipa o concept car. A última que que isso aconteceu foi no Jeep CJ de 1981, com um motor 5.0 V8 de 125 cavalos de potência e 30,4 kgfm de torque.

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Atendendo a pedidos dos fãs e clientes, que desejam um Wrangler de produção com motor V8, a marca provou que está atenta aos desejos e soltou o indicativo de que isso pode acontecer no mercado norte-americano.

O novo conceito Wrangler Rubicon 392 é equipado com motor V8 de 6.4 litros que entrega até 450 cavalos de potência e 62,2 kgfm de torque. De acordo com a Jeep, o aventureiro é capaz de ir de 0 a 100 km/h em menos de cinco segundos. Associada está uma transmissão integral de dupla velocidade.

O modelo é equipado ainda com diferenciais blocantes elétricos dianteiro e traseiro, pneus de lama de 37 polegadas e um kit de elevação Jeep Performance Parts 2 da Mopar combinado com melhorias na suspensão, um sistema mais robusto de transmissão de oito marchas e um motor V-8 com mais capacidade off-road.

Para acomodar o motor e a transmissão, o conceito apresenta suportes de motor aprimorados e uma estrutura modificada. As atualizações de suspensão incluem novos amortecedores Fox de alumínio e monotubo para um melhor amortecimento e dissipação de calor. Um escape de dois modos altera o som da performance com o toque de um botão.

O modelo presenta pintura externa em Granito Crystal com ganchos de reboque, emblemas, molas, amortecedores e rodas em bronze, além de capota de desempenho elevado com aparência agressiva, meias-portas personalizadas e teto solar Sky One-touch powertop, com painéis laterais. No interior, o conceito tem bancos em couro Vermelho Rock com costura dourada, além de um volante de alto desempenho.