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Stellantis aposta em parcerias acadêmicas para desenvolver software veicular

A Stellantis tem se aproximado de instituições acadêmicas para fomentar pesquisas e projetos | Foto: Reprodução/Vídeo

A inovação no setor automotivo tem se acelerado de maneira significativa nos últimos anos, com a integração de novas tecnologias e soluções cada vez mais sofisticadas. Dentro desse contexto, a Stellantis se destaca ao estabelecer parcerias estratégicas com universidades, criando um ecossistema de inovação que impulsiona o desenvolvimento de produtos e soluções revolucionárias. 

Essas colaborações têm sido fundamentais para o avanço do setor, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de software automotivo. A Stellantis tem se aproximado das principais instituições acadêmicas, como as universidades federais, para fomentar pesquisas e projetos inovadores que atendem às demandas de uma indústria automotiva cada vez mais digital e conectada. 

A Stellantis tem se aproximado de instituições acadêmicas para fomentar pesquisas e projetos | Foto: Reprodução/Vídeo

Neste cenário, representantes da Stellantis, acadêmicos e estudantes envolvidos nesses projetos são primordiais. Exemplo disto é Herenilton Julião, que se formou em engenharia mecânica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e hoje atua na fábrica da Stellantis, em Goiana. 

Após a conclusão da graduação, surgiu o interesse pelo setor de software. Pouco tempo depois de iniciar esse novo aprendizado, foi descoberto que o Centro de Informática, em parceria com a Stellantis, estava com inscrições abertas. 

“A Stellantis me apoiou durante todo o processo seletivo e posso afirmar que, ao longo desses mais de dois anos de atuação na indústria automotiva, essa foi a melhor decisão que tomei na minha vida profissional”, diz Julião. 

Para ele, a parceria entre a universidade e a empresa é algo promissor. “Por um lado, as universidades dispõem de capital humano qualificado, experiente e atualizado em relação às mais avançadas tecnologias. Por outro, as indústrias têm poder de investimento e interesse em viabilizar soluções inovadoras. É a junção perfeita, e a experiência confirma isso. Especificamente para as OEMs, há diversos exemplos, dentro e fora do Brasil, que apresentaram excelentes resultados”, acrescenta. 

O Professor Associado IV do Centro de Informática (CIn) da UFPE, Abel Guilhermino, destaca que a parceria abre portas para o desenvolvimento de diversos projetos de pesquisa, inovação e extensão. 

“Para o Centro de Informática da UFPE, que celebra 10 anos de parceria com a Stellantis em 2025, tem sido uma grande oportunidade desenvolver projetos complexos em conjunto, promovendo a integração de diversas competências em um cenário real e altamente competitivo para o setor automotivo”, explica.

Parceria que rende frutos

Entre os projetos de maior destaque com a parceria, é possível enfatizar o PASE, que foi iniciado em 2015, com duração de 2,5 anos, em colaboração com a planta de Betim-MG. O objetivo foi desenvolver um protótipo de sistema de acesso e partida (Entry & Start) para um veículo Jeep Renegade, utilizando a tecnologia Bluetooth Low Energy.

Outro projeto relevante foi o desenvolvimento de um sistema baseado em Model-Based Design (MBD), iniciado em 2018, por meio do Software Center em Recife-PE. Esse projeto utilizou um modelo de aprendizado de máquina treinado para detectar o envelhecimento de componentes veiculares.

Parceria com instituições rendem frutos | Foto: Reprodução/Vídeo

Recentemente, o projeto VEHICLE_OTA, também vinculado ao programa Mover e à FUNDEP, visa desenvolver uma solução para atualização de ECUs veiculares utilizando tecnologia OTA (Over-The-Air). Esse projeto conta com a parceria acadêmica da UnB e o apoio de empresas tecnológicas, como a TIM e a Embeddo.

Polo de Goiana completa 10 anos como símbolo de inovação e desenvolvimento

Fábrica da Stellantis em Goiana (PE) | Foto: Divulgação

Com uma capacidade de produção de 280 mil veículos por ano e um portfólio que inclui modelos como o Jeep Renegade, Compass, Commander, a Fiat Toro e a picape Ram Rampage, o Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE), se tornou um exemplo de inovação e adaptação tecnológica. Mas o que mudou realmente nesses 10 anos? 

A adoção de novas tecnologias, a automatização de processos e o foco em sustentabilidade são apenas o começo de uma revolução que continua a impulsionar a economia local e a gerar oportunidades para milhares de pernambucanos e paraibanos. 

São 14,7 mil colaboradores entre Stellantis e o parque de fornecedores que também está instalado no Polo Automotivo. No total, temos uma geração estimada de 60 mil empregos em toda a cadeia produtiva. 

Essa chegada da planta mudou a vida de muitas pessoas ao redor do Polo Automotivo Stellantis de Goiana. Exemplo disto é a gerente de funilaria Sayonara Tavares, que está trabalhando na empresa desde 2015, quando iniciou sua trajetória como analista júnior. 

“Lembro que na faculdade os professores já falavam sobre a fábrica e foi daí que nasceu o sonho de trabalhar na Stellantis. Logo após a inauguração recebi uma oportunidade e faço parte até hoje”, afirma Sayonara com sorriso no rosto.

“Sou nordestina, paraibana, e muito feliz, pois estou a menos de 30 minutos de casa, então estou feliz demais com a oportunidade”, acrescentou. Para ela, ao longo dos 10 anos, todas as operações passaram por transformações para conseguir produzir uma linha sequencial com cinco modelos. 

A gerente de funilaria Sayonara Tavares | Foto: Divulgação

Quem conhece bem cada um desses cinco modelos e tem propriedade para falar sobre eles é o gestor do Polo Automotivo Stellantis de Goiana, Francis Ribeiro Jorge. O Plant Manager contribui com sua experiência e conhecimento profundo dos processos da montadora o tornam uma das principais autoridades sobre os cinco modelos produzidos em Goiana: Jeep Renegade, Compass, Commander, Fiat Toro e Ram Rampage.

“A planta de Goiana já nasceu muito tecnológica. O nível de automação que a fabrica tem em todos os processos”, destaca o gestor da planta. 

O gestor do Polo Automotivo Stellantis em Pernambuco também acredita que o uso intensivo de inteligência artificial e a análise estratégica de dados conferem maior estabilidade à unidade.

Gestor do Polo Automotivo Stellantis de Goiana, Francis Ribeiro Jorge | Foto: Vídeo/Reprodução

“Estamos ajustando nossos processos para receber as futuras tecnologias”, revela Francis Jorge. Ele ressalta que, ao longo dos últimos dez anos, o nível técnico dos colaboradores evoluiu e hoje atinge um padrão global. Além disso, a excelência em qualidade, o avanço tecnológico e as práticas de gestão são marcos que o gestor da planta destaca como conquistas desta década.

Inovações de assistência à condução
Os sistemas avançados de assistência ao condutor (ADAS) elevam a segurança e o conforto dos veículos produzidos na unidade. Ao longo dessa década, a integração dessas tecnologias não só aprimorou a qualidade dos produtos, mas também ampliou as perspectivas de crescimento para a indústria automobilística e a comunidade local.

Desde 2015, quando a fábrica foi lançada, foram desenvolvidos diversos sistemas focados em segurança e conforto, como o AEB (Autonomous Emergency Braking – frenagem autônoma de emergência), o ACC (Adaptive Cruise Control – controle de cruzeiro adaptativo), o LKA (Lane Keep Assistant – assistente de permanência em faixa), o SPM (Semi-automatic Parking Maneuver – assistência semi-automática para estacionamento) e o SVC (Surround View Camera – câmera de visão 360º), entre outros. 

“A implantação desses recursos exigiu o desenvolvimento de know-how técnico pelos engenheiros no Brasil, a aquisição de equipamentos e tecnologias, a criação de ferramentas virtuais, além da montagem de laboratórios e pistas de teste. Foi também necessário ajustar a planta de Pernambuco e o parque industrial dos fornecedores para acomodar os componentes tecnológicos avançados”, detalha o vice-presidente sênior dos Centros Técnicos de Engenharia para a América do Sul, Márcio Tonani. 

Goiana como referência em ADAS

Na fábrica da Stellantis, em Goiana, o Grupo é responsável pelo Goiana Proving Ground, um centro de desenvolvimento de engenharia integrado à planta. Nele, são desenvolvidos sistemas ADAS de nível L2 (controle lateral e longitudinal) utilizando equipamentos de última geração, que oferecem alto grau de precisão e confiabilidade, alinhados às exigências internacionais. 

Durante o processo de desenvolvimento, o campo de provas também é utilizado para realizar testes em conjunto com os fornecedores, garantindo que os sistemas atendam plenamente às necessidades do mercado.

BMW Z3 completa 30 anos: primeiro modelo da marca produzido fora da Alemanha

Em 2025, o BMW Z3 atinge a marca de 30 anos desde o início de sua produção na fábrica de Spartanburg, nos Estados Unidos. O modelo foi o primeiro da marca alemã a ser fabricado fora da Alemanha e teve 297.087 unidades produzidas até o encerramento da linha, em 2002.

A estreia do Z3 ocorreu em 1995, com destaque internacional ao aparecer no filme “GoldenEye”, da franquia James Bond. Na época, foi lançada uma edição especial para o mercado norte-americano, chamada Z3 James Bond Edition, inicialmente limitada a 20 unidades, depois ampliada para 100. Já no início de 1996, todas as 15 mil unidades previstas para o ano estavam vendidas.

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O projeto do Z3 seguiu a tradicional configuração dos roadsters da marca, com capô longo, traseira curta e posição de dirigir recuada. O design foi desenvolvido por Joji Nagashima, também responsável por outros modelos como o BMW Série 5 E39 e o Série 3 E90.

O modelo foi lançado inicialmente com motores de quatro cilindros: 1.8 de 115 cv (M43B18) e 1.9 de 143 cv (M44B19). Em 1997, foi introduzido o motor de seis cilindros em linha de 2,8 litros com 193 cv (M52B28). No mesmo ano, a divisão BMW M lançou o Z3 M Roadster, equipado com motor de 3,2 litros e 321 cv (S50B32), o mesmo usado no BMW M3 E36.

Em 1999, o Z3 passou por uma atualização visual e mecânica. A traseira ganhou novo desenho, as lanternas foram redesenhadas e os faróis passaram a ter bordas cromadas. A linha de motores também foi ampliada, incluindo opções como o 1.9 de 117 cv (M43B19), 2.0 de 150 cv (M52B20), 2.2 de 170 cv (M52B22), 3.0 de 231 cv (M52B30) e o 3.2 de 325 cv (S54B32) para a versão M.

Em 1998, a BMW lançou o Z3 Coupé, com carroceria fechada e design que remete ao 328 Sportcoupé da década de 1940. Foram cerca de 18 mil unidades fabricadas. Essa versão foi comercializada exclusivamente com motores de seis cilindros, incluindo as variantes M, que chegaram a ser utilizadas como carro de segurança na MotoGP no ano 2000.

A fabricante também produziu versões únicas, como o Z3 M V12, desenvolvido apenas para testes internos com um motor de 326 cv. Além disso, foram oferecidas edições especiais com acabamento Individual, como as séries “British Traditional”, “Dakkar” e “Kyalami”, além das versões Sport Edition, com rodas de 17 polegadas, suspensão rebaixada, diferencial autoblocante e interior com detalhes M.

A produção do BMW Z3 foi encerrada em 28 de junho de 2002. A última unidade montada permanece exposta no museu da planta de Spartanburg. Hoje, o modelo é considerado um veículo de interesse histórico entre colecionadores e entusiastas.

Chinesa Changan vai estrear em 2027 no Brasil 

Depois da Morris Garage (MG), do grupo SAIC Motor, será a vez da marca mais antiga da China atuar novamente no Brasil. A Changan, que vendeu em 2024 mais de dois milhões de unidades, está pronta para começar a operação no país de forma sustentável. O acordo local garante que a promessa do início das vendas é para o começo de 2027.
Alguns produtos estão cotados e outros ainda serão lançados, como inéditos para o Brasil. UOL Carros teve acesso ao planejamento inicial que também prevê concorrência no mercado de utilitários. A Changan recentemente registrou no INPI o
Avatr 07 e já roda com o modelo 11 sendo testado pelo país.
A marca Avatr Technology é uma empresa do Grupo Changan, que tem como acionistas a gigante da telefonia Huawei e a das baterias CATL (Contemporary Amperex Technology), líder global em baterias para veículos elétricos, com participação de mercado entre 35% e 40%.
A CHANGAN Automobile destina 5% de sua receita anual de vendas para pesquisa e desenvolvimento. Do décimo primeiro período do Plano Quinquenal até o presente, o acumulado em P&D ultrapassou a casa dos 138,3 bilhões de yuans (R$ 108,3 bilhões).
A proposta brasileira não estará totalmente focada nos veículos elétricos. Por aqui eles já definiram a lógica, que será um percentual menor do segmento cada vez mais eletrificado pelos híbridos.
Os carros da marca eram dos mais visitados e admirados no Shangai Auto Show, realizado no mês passado, na capital financeira da China. A Avatr disputava o mesmo grau de interesse com a concorrente LiAuto. Ambas focam no design e no ingresso de novas tecnologias de ponta.
O SUV elétrico premium 07 foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O que já sinaliza a movimentação da chinesa em terreno nacional. A Changan vai atuar no lado premium do mercado automotivo brasileiro.
Memória
Entre 2006 e 2016 a chinesa vendeu a micro van de nome sugestivo, Chana, voltada para o trabalho. Hoje, a ideia é completamente diferente do comercial leve que foi comercializado por aqui. Além do 07, o Avatr 11 lembro aqui, já está em testes no país.
A firma
A Changan tem várias marcas próprias e algumas joint ventures conhecidas com a Ford e a Mazda. As empresas da casa são a UNI, NEVO, LCV, Deepal e Avatr.

 

Seguro automotivo: o que considerar antes de fechar contrato

Em um cenário de crescimento do setor de seguros e aumento da busca por proteção veicular, especialistas destacam pontos que merecem atenção antes de assinar um contrato de seguro automotivo.

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o segmento de seguros de automóveis cresceu 4,6% em 2024 em relação ao ano anterior, o que demonstra maior preocupação dos motoristas com imprevistos como furtos, acidentes e danos a terceiros.

Apesar do aumento na procura, a contratação exige análise criteriosa. “É essencial que o consumidor leia atentamente todas as cláusulas do contrato antes de assinar”, afirma o CEO da D4Sign by Zucchetti, Rafael Figueiredo.

Segundo ele, termos como carência, cobertura, reembolso e sinistro devem ser bem compreendidos antes da formalização do contrato.

Veja dicas para contratar seguro: 

1. Contrate apenas o necessário
A cobertura ideal depende do perfil de uso do veículo. Carros utilizados com frequência, por exemplo, podem exigir planos mais completos, enquanto veículos de uso ocasional podem ser protegidos com coberturas básicas. Avaliar a real necessidade ajuda a evitar a contratação de serviços que não serão utilizados.

2. Entenda o processo de sinistro
É fundamental saber como funciona o processo em caso de sinistro (termo usado para eventos como roubo, furto ou acidentes). O segurado deve conhecer os prazos, documentos exigidos e canais de atendimento para não enfrentar dificuldades no momento de acionar a cobertura.

3. Informações corretas no cadastro
Dados como endereço onde o carro pernoita, uso do veículo (particular ou comercial), quem é o condutor principal e se o carro fica em garagem influenciam na validade do contrato. Informações imprecisas podem comprometer a indenização.

4. Considere cobertura para terceiros
A cobertura contra danos a terceiros é indicada para evitar despesas inesperadas em casos de acidentes que envolvam outros veículos ou pessoas. Além de reduzir custos, esse tipo de cobertura pode evitar disputas judiciais.

5. Conheça a franquia
A franquia é o valor pago pelo segurado em reparos parciais. Ela pode ser ajustada conforme o plano contratado e influencia diretamente no preço do seguro. Contratos com franquia mais alta tendem a ter mensalidades menores, e vice-versa.

6. Verifique as cláusulas de exclusão
Nem todos os tipos de danos ou situações estão cobertos pelo seguro. É importante revisar as cláusulas de exclusão para saber exatamente o que está e o que não está previsto na apólice, evitando surpresas no futuro.

7. Atenção ao reajuste e forma de pagamento
Os seguros passam por reajustes periódicos. Por isso, é recomendado verificar as condições de pagamento, número de parcelas, índice de reajuste e as regras para eventuais aumentos no valor da apólice.

Novo Territory renovado no Brasil estreia em julho 

A Ford, no começo de julho, vai apresentar o facelift da atual geração do Territory. O SUV mantém a propulsão 1.5 turbo e chegará às lojas entre o final do mês e primeira quinzena de agosto. A versão híbrida deverá ficar para o ano seguinte. O carro cumpre o cronograma de desembarcar depois do Bronco renovado nas revendas.
A atualização do chinês Territory apresenta um design mais alinhado com o que a China vem apresentando nos seus automóveis, desde o segundo semestre do ano passado. O SUV perde a “cara de mocinho” e passa a desafiar os concorrentes asiáticos com a mesma faixa de preço do GWM Haval HEV, por exemplo. Hoje, o SUV é comercializado por R$ 215 mil.
As mudanças visuais são significativas com a grade dianteira moderna e alinhada aos faróis em formato de L. Na parte traseira, mais suavidade e um redesenho que combinou bem com a atualização do veículo que permanece calçando a rodagem aro 19 polegadas trazendo um pouco mais de “esportividade”.
O carro com bom acabamento a bordo, duas telas integradas e teto panorâmico mede 4,68 metros e tem porte com entre eixos de 2,7 metros. O importado cresceu cerca de 5,5 centímetros e na China é fabricado em Nachang, na joint-venture com a JMC
O motor é bom: 1.5 turbinado movido a gasolina com 169 cv de potência máxima a 5.500 rpm e torque de 25,5 kgfm entre 1.500 rpm e 3.500 rpm. A caixa automatizada de sete velocidades usa manopla seletora no console central e faz um bom casamento com o propulsor do utilitário.

Pulse 2026 antecipado pela Fiat que liga o alerta e ataca contra chegada do Tera

De olho na chegada do Tera, novo SUV da Volks que é produzido em Taubaté, a Fiat se antecipa e lança antes a linha 2026 do Pulse. SUV ganha nova grade, mantém a pegada híbrida leve e trás teto solar no topo Impetus turbo. A versão de entrada Drive volta a oferecer o câmbio manual.
O SUV compacto produzido em Betim foi lançado em 2021 e recebe a sua primeira atualização. O carro traz mudanças pontuais no design externo, alterações no interior, estreia de novas versões e inclusão de itens inéditos, como o teto solar panorâmico. A linha passa a oferecer cinco modelos e três tipos de motorização, incluindo a introdução do sistema híbrido-leve de 12V com motor turbo T200.
Design externo
As mudanças visuais do Pulse 2026 estão concentradas na parte dianteira. A grade frontal foi redesenhada com elementos verticais, em linha com a identidade visual usada no Fastback. O para-choque ganhou novos contornos e o skidplate passou a ter moldura mais destacada.
A altura do solo foi mantida em 1.550 mm e o vão livre segue em 224 mm, com ângulos de entrada e saída preservados (20,5° e 31,4°, respectivamente). O Pulse 2026 mede 4.099 mm de comprimento, 1.774 mm de largura e 2.532 mm de entre-eixos.
Interior
No interior, as mudanças variam conforme a versão. O Drive 1.3 recebeu novo acabamento escurecido. A versão Audace ganhou bancos em tecido atualizado. A topo de linha Impetus T200 Hybrid agora conta com painel de portas com acabamento em couro sintético mais o teto solar.
O sistema multimídia varia entre as versões, com telas de 8,5” ou 10,1”, ambas compatíveis com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. O carregador de celular por indução está disponível a partir da versão Audace Hybrid. O painel de instrumentos pode ser analógico com tela central de 3,5″, parcialmente digital com 7″ ou totalmente digital, dependendo da configuração.
A linha Pulse 2026 passa a contar com a versão Drive 1.3 manual com o motor 1.3 Firefly de até 107 cv e câmbio de cinco marchas. A Drive CVT, Audace e Impetus completam a gama com o modelo Abarth que é o coração esportivo da família. O carro parte de R$ 104,9 mil.
A Drive 1.3 CVT: mantém o motor 1.3 aspirado, mas com câmbio automático CVT. Adiciona piloto automático, rodas de liga leve de 16″ e maçanetas na cor da carroceria. Mesmos opcionais da versão manual.
Turbo 200 CVT: nova configuração de entrada com motor 1.0 turbo (130 cv, 20,4 kgfm) e câmbio CVT de 7 marchas simuladas. Inclui rodas de liga leve de 16″, ar digital e central de 8,5″. Opcionais com rodas de 17”.
Audace Turbo 200 Hybrid CVT: estreia do sistema híbrido-leve (mHEV) com motor 1.0 turbo T200 de 130 cv e gerador de 12V, que visa reduzir consumo e emissões. Vem com chave presencial, carregador por indução, câmera de ré e sensores traseiros. Opcionais: pacote ADAS (assistentes de condução), rodas de 17″ e pintura bicolor.
Impetus Turbo 200 Hybrid CVT: topo de linha, com todos os itens da Audace e adicionais como painel digital de 7″, sensores dianteiros, retrovisores rebatíveis eletricamente com luzes de cortesia, espelho interno eletrocrômico e painel com revestimento sintético. Teto solar panorâmico, farol de neblina e iluminação no para-sol são itens opcionais no pacote Sunroof.
E quanto ao híbrido leve?
O novo sistema híbrido-leve T200 Hybrid (mHEV 12V) é composto por um motor-gerador (BSG) acionado por correia e uma pequena bateria de íons de lítio. Ele atua em retomadas, partida e aceleração leve, e permite o funcionamento do start-stop com maior suavidade. A Fiat ainda não divulgou os dados oficiais de consumo para essa configuração.
O pacote ADAS (disponível como opcional na Audace e de série na Impetus) inclui: frenagem automática de emergência (AEB);
Assistente de permanência em faixa
Comutação automática dos faróis
Sensor de chuva e crepuscular.
Conectividade
O Pulse 2026 oferece o sistema Fiat Connect////Me com conexão via aplicativo para controle remoto de funções, localização do veículo, alertas de condução, status de manutenção e chamadas de emergência.
Capacidade e dimensões
O porta-malas permanece com 370 litros, e o tanque de combustível tem capacidade para 47 litros. A suspensão dianteira é do tipo McPherson, e a traseira é por eixo de torção com barra estabilizadora.
Cores disponíveis
A linha 2026 será oferecida em sete opções de cores:
Branco Banchisa
Preto Vulcano
Prata Bari
Cinza Strato
Cinza Silverstone
Vermelho Monte Carlo
Azul Amalfi (exclusiva para versões híbridas)
O teto bicolor é item opcional nas versões intermediárias e de série na versão Impetus.
Preços
Os preços sugeridos da linha Fiat Pulse 2026 são:
Drive 1.3 MT5 – R$ 104.990
Drive 1.3 CVT – R$ 109.990
Turbo 200 CVT – R$ 116.990
Audace Turbo 200 Hybrid CVT – R$ 122.990
Impetus Turbo 200 Hybrid CVT – R$ 132.990.
A versão de entrada volta a posicionar o modelo próximo da faixa de R$ 100 mil, enquanto a topo de linha ultrapassa os R$ 130 mil, especialmente com opcionais.

CAOA Chery Tiggo 8 lidera segmento de SUVs com sete lugares em abril

O Tiggo 8, utilitário esportivo da CAOA Chery com capacidade para sete ocupantes, foi o modelo com maior número de emplacamentos entre os SUVs de grande porte no mês de abril. De acordo com dados da Fenabrave, foram 1.646 unidades registradas, superando concorrentes tradicionais do segmento como o Jeep Commander e a Toyota Hilux SW4.
O desempenho do Tiggo 8 reforça a presença da CAOA Chery no mercado de SUVs, que também inclui os modelos Tiggo 5x e Tiggo 7. Este último, registrou 1.935 unidades em abril, mantendo-se como o principal produto da montadora em volume de vendas. O Tiggo 5x teve 953 emplacamentos no mesmo período. Somadas, as vendas da marca chegaram a 4.643 unidades no mês.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2025, a CAOA Chery totaliza 17.362 veículos emplacados. O Tiggo 7 responde por quase metade desse volume, com 8.383 unidades vendidas desde janeiro.
Considerando apenas o canal de varejo, ou seja, as vendas diretas ao consumidor final, os três SUVs da marca estiveram entre os 30 modelos mais vendidos do país em abril. O Tiggo 7 alcançou a 18ª posição, o Tiggo 8 ficou na 21ª colocação, e o Tiggo 5x apareceu em 29º lugar. No acumulado anual do varejo, o Tiggo 7 está entre os 10 utilitários esportivos mais vendidos, ocupando a 9ª posição.
Entre as marcas mais vendidas no varejo nacional no mês de abril, a CAOA Chery ficou na 9ª colocação, com 5,53% de participação nas vendas de automóveis. O desempenho da marca se mantém estável no ano, com 5,21% de participação acumulada no quadrimestre, o que também lhe garante a 9ª posição no ranking por fabricantes.
Ficha técnica CAOA Chery Tiggo 8
Motorização: 1.6 TGDi (turbo, gasolina)
Potência: 187 cv a 5.500 rpm
Torque: 275 Nm entre 2.000 e 4.000 rpm
Transmissão: Automatizada de dupla embreagem e 7 marchas (DCT)
Tração: Dianteira (4×2)
Direção: Elétrica
Suspensão dianteira: Independente McPherson
Suspensão traseira: Independente Multilink
Freios: A disco nas quatro rodas com ABS e EBD
Comprimento: 4.700 mm
Largura: 1.860 mm
Altura: 1.705 mm
Entre-eixos: 2.710 mm
Capacidade do porta-malas: 889 litros (com 5 ocupantes)
Capacidade do tanque: 51 litros

Harley-Davidson apresenta Fat Boy Gray Ghost em edição limitada

A Harley-Davidson revelou a nova Fat Boy Gray Ghost como parte da série especial Icons Motorcycle Collection. O modelo de produção limitada celebra os 35 anos da Fat Boy, lançada originalmente em 1990, com apenas 1.990 unidades produzidas globalmente — número que faz referência ao ano de estreia do modelo.

A edição especial se destaca pelo acabamento exclusivo denominado Reflection, desenvolvido com a tecnologia de deposição física de vapor (PVD), aplicada pela primeira vez pela marca em peças de grande porte, como para-lamas e tanque.

O visual cromado é complementado por rodas Lakester em alumínio fundido e detalhes que remetem à primeira Fat Boy, como o filtro de ar redondo, costuras em couro e o emblema tridimensional no tanque. A numeração da unidade é gravada no console do tanque, e o medalhão da linha Icons aparece no para-lama traseiro.

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No Brasil, o modelo será oferecido em quantidade limitada a 18 unidades, com previsão de chegada a partir de junho.

A Fat Boy Gray Ghost é equipada com o motor Milwaukee-Eight 117 Custom, com 101 cv (75 kW) de potência e 171 Nm de torque. Segundo a Harley-Davidson, o novo conjunto entrega 7% a mais de potência e 3% a mais de torque em comparação à versão anterior.

O modelo conta com escapamento 2-para-2 com catalisadores individuais, novos cabeçotes com câmaras de combustão otimizadas e válvulas de perfil baixo. A refrigeração do motor foi aprimorada com sistema de passagem de óleo pelos cabeçotes. A suspensão dianteira usa garfos de 49 mm com válvula dupla, e a traseira tem ajuste hidráulico de pré-carga sob o assento.

Tecnologia e equipamentos

A moto traz três modos de pilotagem ajustáveis eletronicamente (Road, Rain e Sport), além de pacote de segurança que inclui sistema de freios ABS, controle de tração em curvas, controle de torque residual e monitoramento de pressão dos pneus (TPMS). A iluminação é totalmente em LED e há porta USB-C para carregamento rápido, além de conectores para equipamentos de vestuário aquecido.

O painel é analógico com display digital LCD multifuncional de 5 polegadas, operado por botão no guidão.

A primeira Fat Boy foi lançada em 1990 com motor Evolution e cor única Fine Silver Metallic. Em 1991, ganhou projeção internacional após aparecer no filme O Exterminador do Futuro 2.

Desde então, o modelo passou por várias atualizações, com mudanças de motorização e estilo, como a introdução do motor Twin Cam 88B em 2000 e a reformulação completa com chassi Softail e motor Milwaukee-Eight em 2018.

Mais informações sobre a disponibilidade e especificações da Fat Boy Gray Ghost no Brasil estão disponíveis no site oficial da Harley-Davidson.

Saiba os preços das revisões do GWM Tank 300

GWM Tank 300 | Foto: Rodrigo Barros

A GWM Brasil anunciou os preços de revisão do recém-lançado SUV Tank 300, informando que o modelo chega ao mercado com custos de manutenção mais baixos em comparação com concorrentes diretos. Segundo a marca, o valor total das quatro primeiras revisões é de R$ 6.913,66, considerando os serviços até 48.000 km ou quatro anos de uso.

A primeira revisão, programada para 12.000 km ou um ano de uso, custa R$ 1.392,04. A segunda, para 24.000 km ou dois anos, sai por R$ 1.500,04. Na terceira, aos 36.000 km, o valor é de R$ 1.686,47. Já a quarta revisão, prevista para 48.000 km ou quatro anos, tem custo de R$ 2.335,11.

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De acordo com a GWM, esse valor total representa uma economia de cerca de 26% em relação ao Toyota SW4, que soma R$ 9.373,50 em custos de revisão até 50.000 km.

O Tank 300 também tem manutenção mais barata do que outros modelos do segmento, como o Chevrolet Trailblazer (R$ 7.548,00), o Mitsubishi Pajero Sport (R$ 10.154,83) e o Land Rover Discovery (R$ 15.795,00).

A marca reforça que o objetivo é oferecer previsibilidade e menor custo de propriedade para os consumidores que buscam SUVs com desempenho robusto e menor impacto financeiro em revisões periódicas.

Custos de revisão até 50.000 km:

Modelo Custo Total (R$)
GWM Tank 300 6.913,66
Chevrolet Trailblazer 7.548,00
Toyota SW4 9.373,50
Mitsubishi Pajero Sport 10.154,83
Land Rover Discovery 15.795,00