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BYD Song Pro entrega conforto com cabine de carro de luxo

O Song Pro nas duas versões, GL e GS, podem surpreendê-lo em alguns aspectos. O primeiro deles é o preço, antes dos R$ 200 mil, com uma entrega a bordo requintada, no mesmo padrão de conquista e encantamento das lojas, argumentos do balcão onde o curioso ou propenso comprador (a) se impressiona.

A BYD posiciona o SUV abaixo do Plus, e chama para a briga os concorrentes compactos e do mesmo porte, em suas versões mais completas, mais caras ou bonificadas pelo varejo para chegar no mesmo patamar de valores do importado chinês.

O Pro, por enquanto é o novato da turma, no mês que vem recebe o primo Yuan, na mesma pegada de preço, só que 100% elétrico, para dividir o palco da fama dos R$ 200 mil abaixo.

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Mas como avaliá-lo diante do comportamento de rua? O BYD de porte estiloso no frontal e de uma traseira que não conversa muito com o design da frente, é suave, e dinâmico. Deposita força no 1.5 aspirado de 98 cv e 12,4 quilos de torque mais está associado ao elétrico dianteiro de 197 cv e 30,6 quilos.

Juntos eles entregam 235 cv e 43 kgfm com promessa de rodar sem gastar uma gota de combustível cerca de 110 km na versão GS e pouco mais da metade disso na GL. Autonomia precisa, que vou ficar devendo por falta de um teste drive mais completo vamos falando depois. O Inmetro endurece o jogo com apenas 68 km na condução elétrica e consumo de 15 km/l e 13 km/l. Acho um exagero.

Regenerando no HEV e misturando as forças elétrica e a combustão, os 1.100 Km prometidos são generosos e inspiram economia. Lembrando aqui que a potência é de 223 cv na GL e 235 cv na GS. Com isso, o 0-100 km/h também muda. 8,3 segundos na versão mais básica e 7,9s na mais completa. A máxima chega aos 185 km/h. O tanque de combustível de 52 litros parece pequeno mas atende a entrega da autonomia combinada.

Na rua, direção leve, elétrica por sinal e suspensão bem calibrada, independente na frente do tipo Mcpherson e na traseira multibraço. Na cidade, é improvável que durante um ou dois dias, por exemplo, você use o motor a combustão. Considero o percurso urbano e diário de até 35 km.

Para buscar tudo do Song Pro até fui de carona no banco de trás para entender se o SUV entregaria conforto e vi que sim. A rodagem aro 18 calçada por pneus 225 de perfil 60 ajudam. O que senti falta e sempre cobro para atuar contra os buracos das estradas brasileiras é o pneu de estepe no lugar do kit reparo. E isso serve para todos.

Tamanho
O porte dele é semelhante ao do Plus (e o Pro tem um aspecto mais jovem) com 4,7 metros e 2,7 de entre eixos. O vão livre do solo, medida contra lombadas irregulares e valetas destruidoras de suspensão é de 15,6 cm. O porta-malas comporta 520 litros. Bom.

Internamente o destaque é dela. A tela que gira de 12,8 polegadas e bem acompanhada pelo cluster de 8,8. O Song Pro oferta o ajuste elétrico para o assento do motorista. A textura clara dos bancos e forro de porta agradam mas a BYD poderia oferecer o interior preto, por exemplo. E já que estamos aqui dentro, owwww BYD vocês são verticais e fazem quase tudo do automóvel. Quanto custaria a mais investimento no auxílio de condução? O ADAs faz falta. E digo isso do King também. O que escapa é a frenagem de emergência e as seis bolsas de ar.

O modelo que será fabricado no Brasil a partir do ano que vem, dado do vice-presidente Sênior da BYD, Alexandre Baldy, é oferecido em três cores: branco, cinza e azul. Os preços: R$ 189,8 mil e R$ 199,8 mil.

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