Toyota Supra 1993. Imagine você acordar e encontrar esse carro na garagem do vizinho. Melhor seria se fosse na sua vaga, claro. Mas cá pra nós dirigimos o esportivo que fez Brian O’Conner, o saudoso Paul Walker, de Velozes e Furiosos protagonizar altas cenas com o esportivo japonês considerado uma das estrelas do seu segmento.
E depois das mãos do Brian, no primeiro filme da franquia, o Supra subiu de prestígio ganhando muita moral fora do Japão. Carro de 1993 foi importado por Artur Berestein dos Estados Unidos, vindo da Carolina do Sul. Era sonho de criança do jovem empresário que olhava nas telas do cinema e sonhava em comprar.
Confira o vídeo:
Artur fez isso nos EUA e não resistindo ao fato de vender o veículo antes de voltar ao Brasil resolveu trazê-lo (dentro da legalidade) para cá e colocar a placa preta de originalidade e distinção para veículos com mais de 30 anos de fabricação.
O Supra 1993 é de quarta geração e o carro que tem um motor seis cilindros, 3.0 Single Turbo forjado de 324 cv e 43,6 kgfm de torque é “animal”. Mas esse placa preta foi “tratado” pelo preparador Jamerson Prazeres e pegou pouco mais de energia com 650 cv de potência.
O targa que dirigi e recomendo que você conheça tem cabeçotes e válvulas de titânio, molas, retentores, 272 cams, biela Carrillo e pistões wesico. E mais. Os injetores de 720 cc atuam com uma bomba de combustível dupla. E a transmissão manual? Da linha de performance Toyota (TRD) de seis velocidades com embreagem de carbono.
A rodagem é HRE, bem exclusiva com as “jantes” FlowForm moldadas por fluxo fundido. Os freios stoptech. Na frente, Pzero 255/35/19 e atrás Yokohama advan 275/35/19 semi slick.
O Supra targa ano 93 avaliado em até US$ 100 mil mede 4.514 mm de comprimento, 1.811 mm de largura, 1.275 mm de altura e seu entre-eixos é de 2.550 mm. O zero a 100 km/h em cerca de 4,6 segundos garantia também uma velocidade máxima limitada a 250 km/h (deslimitado, podia ultrapassar os 280 km/h). Aqui se encontra o carro das imagens nos anos 2025.
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Design
Icônico, o esportivo que permite a retirada da capota e em seguida a sua guarda encaixada dentro do porta-malas (com essa tampa que contempla um aerofólio gigante) tem um painel completamente voltado para o dono do volante. Bem analógico por sinal. O carro liga na chave e não no botão, a embreagem não é nada dura mas você precisa do jogo dos pedais para a saída ser mais, digamos, emocionante.
Nesse veículo, os bancos concha são Sparco. O Toyota inspirou os “retoques” dos modelos seguintes, assim como o carro do filme de 2001. E de visual estiloso, é o tipo do automóvel que atravessa o tempo sem limite de quilometragem.