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Mercado automotivo nacional volta a respirar

Depois de longo e tenebroso inverno, o mercado de automóveis no Brasil conseguiu respirar sem ajuda de aparelhos no ano de 2017, encerrando o ano com um crescimento de 9,2% em relação ao ano interior. Isso não quer dizer que a crise no setor acabou, mas Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, prevê que em 2018 o crescimento continue acelerando e alcance os dois dígitos em pontos percentuais.

 

Entre janeiro e dezembro de 2017 foram emplacados 2.239,68 mil automóveis, contra 2.050,32 mil do ano anterior. Só é possível dizer que os tempos voltaram a normal no setor quando o país voltar a vender mais de 3 milhões de automotores, o que não ocorre desde 2014, quando foram licenciados 3.328 milhões de carros.

 

Com a economia interna ainda fria, a indústria automotiva deve agradecer às exportações pelos números positivos de 2017. Este foi o ano que em que o Brasil mais exportou em toda a história, segundo a Anfavea. No total do ano foram 762 mil unidades exportadas, alta de 46,5% na comparação com as 520,1 mil de 2016. O melhor ano em exportação até então era 2005, com 724,2 mil unidades. Na comparação mensal, dezembro ficou 16,3% abaixo das 73,1 mil unidades de novembro e 2,6% menor que as 62,8 mil de dezembro de 2016.

 

As exportações tiveram papel importante no desempenho da produção. No último mês do ano a indústria fabricou 213,7 mil unidades, acréscimo de 6,9% sobre as 199,9 mil de dezembro de 2016 e redução de 14,2% sobre as 249,1 mil de novembro. No ano foram produzidos 2,70 milhões de unidades, alta de 25,2% diante das 2,16 milhões de 2016.

 

Na avaliação de Antonio Megale, presidente da Anfavea, “o ano passado ficará marcado positivamente. Primeiro porque batemos o recorde histórico das nossas exportações e, segundo, porque foi de fato o ano da retomada do crescimento após quatro anos seguidos de queda. Os indicadores melhoraram ao longo dos doze meses, o que permitiu um desempenho aquecido no segundo semestre”.

 

 

Audi Q5: aventura com estilo

Static photo, Colour: Navarra Blue

Os utilitários caíram nas graças dos consumidores pela versatilidade: são confortáveis e dinâmicos na cidade e encaram sem temor qualquer tipo de desafio. Testamos o Audi Q5, que passou recentemente por um “banho de loja” com a chegada da segunda geração e passa a ser produzido no México, de onde é importado para a América Latina. Escalado pela Audi na posição de meio de campo entre o Q3 (entrada) e o Q7 (topo de gama), o Q5 ganhou mais requinte e se aproxima mais de seu irmão maior. O mexicano de DNA alemão encanta, mas cobra caro por isso.

Com as mudanças promovidas pela Audi na segunda geração, o Q5 ganhou linhas mais agressivas com a enorme grade hexagonal e faróis full LED mais finos, que lembram os do irmão Q7. Com isso, o Q5 perdeu um pouco de seu jeitão de utilitário familiar. As belas rodas esportivas de 20 polegadas reforçam essa caraterística mais jovial que os alemães buscaram.

 

Precisão
O motor 2.0 turbo de 257 cv de potência 37,7 kgfm de torque trabalha sem esforço com o câmbio automatizado de dupla embreagem e 7 marchas. Tanto, que os mais de 1.700 quilos do utilitário não são sentidos pelo conjunto mecânico. Trabalho de excelência também para a suspensão multilink, que filtra com precisão alemã todas as imperfeições não só do asfalto, mas como também da areia ou de terrenos mais irregulares.

 

O desempenho do Q5 segue a mesma linha do seu novo desenho. Pode parecer comportado por alguns ângulos, mas é pura “maldade” quando você provoca o pedal direito – principalmente se o modo esportivo estiver ativado. O utilitário da Audi tem cinco modos de condução que variam entre o conforto, eficiência, esportividade e fora de estrada. Há ainda um modo individual no qual você pode deixar a condução com o seu perfil.

O desenho do Q5 não é unanimidade. Não que alguém abra a boca para dizer que o modelo é feio. É que mesmo com as mudanças feitas pela Audi, teve gente dizendo que acha o utilitário alemão ainda pouco agressivo, principalmente quando o comparavam com os concorrentes da Lexus, Range Rover ou BMW. Mas qualquer dúvida a respeito da beleza do Q5 fica do lado de fora. Ao entrar na cabine a admiração é inevitável. O que dizer do painel de instrumentos 100% digital com uma tela de 12,3 polegadas que reproduz até o azul do mar para dentro do carro??

E não para por aí. Nessa versão que testamos, a topo de linha Ambition e que custa R$292.990, tem ainda ar-condicionado digital de três zonas, ou seja: motorista, passageiro da frente e passageiros de trás podem escolher temperaturas diferentes na cabine. Outro item que impressiona é o grande teto solar panorâmico que abre quase que por completo com apenas um toque, ampliando ainda mais as dimensões internas do utilitário.

 

A tela de multimídia peca em não ser sensível ao toque, mas você não sentirá muita falta disso, pois o sistema de controle é bem prático e intuitivo. As funções do multimídia são diversas, que passam pelo sistema de som impecável e navegador GPS que lembra uma tela de um vídeo game. Outros mimos são puro luxo, como os comandos elétricos dos bancos da frente com memória e a abertura e fechamento do porta-malas por controle remoto.

 

Eficiência

Rodamos cerca de 200 km com o novo Q5 na estrada e na cidade. O consumo de combustível (bebe apenas gasolina) marcado pelo computador de bordo ficou sempre na casa dos 10 km/l. Mesmo que as idas ao posto de gasolina não sejam uma preocupação para quem compra um carro na casa dos R$ 300 mil, é bom saber que com o Q5 você não terá um utilitário beberrão na garagem.

 

Claro que esse número de consumo foi conseguido porque dirigimos mais nos modos “conforto” e “eficiente”. Se tivéssemos deixado o modo “sport” ativado o tempo todo, o generoso tanque de 70 litros cheio de gasolina não teria sido suficiente para os cinco dias que testamos o carro.

Virtus x Cronos: primeiro duelo de 2018 promete

Assim como Argo e Polo sacudiram o setor automotivo nos últimos meses de 2017, Fiat e Volkswagen voltam a protagonizar um novo duelo nesse primeiro bimestre, agora com Cronos e Virtus, respectivamente. As versões de três volumes dos hatchs compactos chegarão às lojas em períodos semelhantes: O Virtus será lançado oficialmente na última semana de janeiro, enquanto o Cronos nos primeiros dias de fevereiro.

As propostas das duas montadoras são semelhantes. Virtus e Cronos serão vendidos como sedãs compactos, mas com medidas bem próximas aos médios (não à toa estão sendo chamados de médios-compactos). No caso do Volks essa característica é ainda clara. As medidas do Virtus são generosas e se aproximam do “irmão maior”, o Jetta. Mesmo sendo 16 centímetros menor no comprimento (4,48 metros contra 4,64m), o Virtus tem o mesmo entre-eixos de 2,65m, o que garante com espaço para cinco ocupantes. A novidade ganha no volume do porta-malas, que tem 11 litros a mais de capacidade do que o veterano (521 litros contra 510 l). Vale lembrar que o novo Jetta vai fazer sua primeira aparição oficial no Salão de Detroit em janeiro (estaremos lá) e deve ter novas medidas para se distanciar do Virtus.      

 

O Cronos não teve detalhes divulgados pela Fiat, mas as medidas devem ser semelhantes as do Virtus, mas não vão alcançar os generosos entre-eixos de 2,65 m e porta-malas de 521 litros. O italiano de trazer números na casa 2,60 m para o espaço interno e 500 litros para o bagageiro.

Identidade

No visual, nota-se que os engenheiros das duas montadoras se preocuparam em fazer sedãs que não passassem a imagem de serem versões “esticadas” de seus hatchs. Virtus e Cronos têm identidade própria, mesmo que a dianteira de cada um evidencie a origem de seus desenhos.

 

Motorização

Volks como Fiat decidiram não lançar a opção de motor 1.0 aspirado que puxa Argo e Polo para suas versões sedãs. O Virtus partirá do MSI 1.6 de 117 cv de potência e 16,6 kgfm de torque com conhecido câmbio manual de cinco marchas. Tanto a versão intermediária Comfortline como a topo Highline serão puxadas pelo valente motor 1.0 TSI de 128 cv e surpreendentes 20,4 kgfm de torque, sempre acoplado à transmissão automática de seis velocidades.

 

O Cronos partirá na versão Drive com o motor 1.3 de 109 cv e 14,2 kgfm de torque com opções de câmbios manual ou automatizado (GSR) de cinco marchas. A topo de linha Precision (não há previsão da versão esportiva HGT) será puxada pelo motor 1.8 de 139 cv e 19,3 kgfm de torque, também com opção de câmbio manual de cinco marchas ou um automático de seis velocidades.

 

Preços

Segredo mais bem guardado pelas montadoras, o valor das novidades só deve ser divulgado no dia em que forem oficialmente lançados. Diferentemente do que ocorreu com o Polo contra o Argo, a Volks não deverá conseguir fazer versões do Virtus mais baratas do que o Cronos. Por partir de um motor 1.6, o alemão deve sair da casa dos R$ 60 mil, enquanto o Fiat pode chegar perto dos R$ 55 mil na versão de entrada como motorização menor.

 

Algo semelhante deve ocorrer nas versões topo de linha. Enquanto o italiano deve ficar perto dos R$ 70 mil, o Volks pode chegar perto dos R$ 75 mil, principalmente quando são incluídos os opcionais de tecnologia.

 

Agora é só aguardar a chegada dos dois sedãs às lojas para vem como será esse novo duelo entre Fiat e Volkswagen. Vale lembrar que nesse segmento ainda concorrem o Honda City, Hyundai HB20 S, Ford New Fiesta Sedan e Chevrolet Cobalt.

Será que é hora de trocar as velas?

Dificuldades para dar a partida, consumo de combustível acima do normal, perda de potência e falhas na aceleração são alguns dos sintomas de que as velas ou os cabos de ignição podem estar com problema. Essas peças devem ser checadas periodicamente para evitar o funcionamento irregular do sistema de ignição e a má combustão da mistura entre ar e combustível nas câmaras, que pode provocar pontos de carbonização no motor. Confira o vídeo:

Usar as setas não custa nada e faz bem

Um dos atos mais simples durante a direção é usar as setas para indicar se o carro vai entrar à esquerda ou à direita em uma curva ou mudar de direção na pista. Uma pena é que por ser tão simples e corriqueiro, o uso das setas seja ignorado por muita gente, que deve acreditar que aquilo “não é tão importante assim”. Entretanto, o uso desse equipamento é essencial para a fluidez do trânsito e a segurança de todos que estão nas ruas. Confira o vídeo e sempre use as setas:

Alinhar ou balancear? Que tal os dois!

Se você percebe que seu carro puxa para a direita ou esquerda quando você libera o volante por um curto período de tempo, você precisa verificar o alinhamento do seu veículo. Já se você percebe que o seu volante vibra ou o seu carro apresenta barulhos em determinadas velocidades, você precisa verificar o balanceamento das rodas do seu veículo.

 

O alinhamento do veículo é para ajustar os ângulos das rodas, mantendo-a perpendiculares ao solo e paralelas entre si. Já o balanceamento de um pneu permite que a roda gire sem provocar vibrações nos veículos em determinadas velocidades. Confira o vídeo:

Por que fazer alinhamento é importante?
Na maioria dos veículos, o alinhamento previne o desgaste irregular dos pneus, aumentando a sua vida útil; o aumento do atrito do pneu no solo, contribuindo para a economia de combustível do veículo; e deslocamento do veículo, melhorando a dirigibilidade e a segurança.

 

Por que fazer o balanceamento é importante?
As consequências da não realização do balanceamento ou de um procedimento mal feito nas rodas dianteiras e traseiras se materializam por vibrações, seja no volante, no piso do carro, no painel de instrumentos ou nos assentos, em distintas faixas de velocidades. O balanceamento nas quatro rodas é absolutamente essencial para o conforto na condução e na manutenção do desempenho dos pneus.

 

Quando fazer o alinhamento dos pneus?
• Em todas as revisões periódicas estipuladas pelo fabricante do veículo;
• Sempre após um impacto forte contra buracos, pedras, guias ou outros objetos;
• Sempre que houver a substituição de algum elemento da suspensão ou da direção;
• Toda vez que notar algum comportamento estranho no veículo, tendendo a ir mais
para um lado ou com dificuldade de se manter na trajetória;
• Quando forem verificados desgastes irregulares nos pneus;
• Sempre que houver substituição de pneus.

Fonte: Michelin

 

Rodízio de pneus equilibra o carro

Os pneus do carro nunca se desgastam de forma uniforma. São muitos os fatores que contribuem para isso, como a tração do veículo, distribuição de peso e até mesmo a forma de condução do motorista. Para que esse desgaste seja o mais equilibrado possível entre os quatro “sapatos” é preciso fazer o rodízio dos pneus conforme determina o manual do seu carro. Confira o vídeo:

Como deve ser feito o rodízio

Como será feito o procedimento irá depender do tipo de pneu e do tipo de tração do seu carro. Primeiramente identifique se o seu pneu é do tipo assimétrico, simétrico ou direcional. A segunda ação é verificar qual o tipo de tração do seu veículo, dianteira, traseira ou tração nas quatro rodas. Sabendo disso, você saberá qual tipo de rodízio aplica-se melhor ao seu automóvel.

 

Alinhamento e balanceamento

Quando for feito o rodízio, será necessário também fazer um novo alinhamento e balanceamento. Caso as rodas estejam mal alinhadas e sem regulagem adequada dos ângulos de cáster e câmber, o procedimento terá efeito reduzido, e em um curto período de tempo os pneus voltarão a apresentar desgaste irregular.

Troca de óleo: nunca esqueça!

A troca de óleo no prazo determinado pelo manual do carro é uma das mais importantes regras de manutenção de um automóvel. O óleo lubrificante é essencial para o funcionamento do motor e sua falta ou condições inapropriadas podem causar danos gravíssimos ao propulsor do veículo. Confira o vídeo:

A principal característica do bom óleo automotivo é a viscosidade, que com o passar do tempo muda de aparência. Quando isso acontece, o atrito entre as peças aumenta, prejudicando a vida útil e o desempenho do motor, que acarreta em maior consumo de combustível além de danificar a peça.


Verificar o nível de óleo no motor é simples. Antes de começar o procedimento é necessário esperar, no mínimo, cinco minutos com o motor desligado. Esse tempo é para que todo o óleo desça até o compartimento, caso contrário o nível pode estar abaixo do real. Depois é só retirar a vareta, limpá-la, colocar de volta e depois retirar novamente. É preciso observar se a marca está entre os indicadores de máximo e mínimo, isso significa que não será necessário completar.


Caso a marcação esteja abaixo do recomendado é preciso checar a situação do carro para saber se completa o óleo ou faz a troca completa. O recomendado é sempre fazer a troca, mas em alguns carros mais rodados é comum o nível abaixar, então completar é o mais aconselhado. No entanto, se a marcação estiver acima do indicado pode haver aumento na pressão do cárter, vazamento ou ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando o catalisador no sistema de descarga do veículo.


Se a troca foi realizada há pouco tempo, pode-se completar, porém é preciso seguir algumas precauções antes. O lubrificante utilizado deve ter a mesma base e viscosidade do que já está no motor. Essas especificações estão discriminadas no manual do veículo, mas em um posto de troca especializado é possível encontrar uma relação do modelo, ano e tipo de óleo que deve ser usado. Colocar óleos diferentes, jamais, pois a prática pode neutralizar algumas funções do produto e prejudicar o desempenho do veículo.

Apareceu uma mossa, e agora?

Por mais cuidadoso que seja o proprietário, o surgimento de mossas, pequenos amassados na lataria do carro, são quase inevitáveis. Basta um vizinho de garagem que não tem muito cuidado ao abrir a porta e pronto: seu carango ganhará uma marca nada agradável.

 

Mas foi-se o tempo em que mossa era sinônimo de desvalorização do veículo. A tecnologia e as técnicas para se tirar esses amassados sem danificar a pintura do carro evoluíram muito e o serviço está cada vez mais em conta. Confira o vídeo:

Vantagens do uso de aditivos

Tem muita gente que pensa que para manter um carro basta colocar o combustível e sair rodando sem mais preocupações de manutenção. Mas para se ter um veículo sempre confiável e que não vai te deixar na mão no meio de uma rua durante à noite, é preciso investir mais do que na gasolina ou na troca regular do óleo. Os aditivos auxiliam na manutenção do carro e, em alguns casos, refletem em uma vida útil maior do automóvel, trazendo mais benefícios do que gastos para o proprietário. Confira o vídeo: