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Hemi 5.7 V8 retoma produção no México e pode equipar Ram 1500

Motor Hemi 5.7 V8 | Foto: Divulgação

Um documento vazado aponta que a Stellantis retomou a produção do motor Hemi 5.7 V8 em sua fábrica de Saltillo, no México. De acordo com a imagem divulgada, o plano da empresa é produzir 630 unidades por dia até 25 de julho, com destino ao modelo Ram 1500.

A informação reforça rumores anteriores que já indicavam o retorno do Hemi ao portfólio da picape. Fontes ligadas à fabricante também mencionam a presença de unidades de teste do Ram 1500 equipadas com o motor circulando nas instalações da empresa.

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Apesar de rumores sobre a volta da produção do Hemi para os Estados Unidos, a retomada atual está concentrada no México. A expectativa, segundo fontes internas, é de que a fabricação do V8 seja transferida posteriormente para a planta de motores de Dundee, em Michigan, após um período de reequipamento.

Atualmente, o motor Hemi 5.7 ainda está em produção em algumas aplicações. Ele segue disponível no SUV Dodge Durango e nos caminhões Ram 2500. No mês passado, o CEO da Stellantis no Canadá comentou, sem confirmar detalhes, que a empresa valoriza o retorno dos clientes e sugeriu que novidades poderiam estar a caminho.

Especulações também envolvem o possível retorno do Hemi a outros modelos da marca, como o Dodge Charger. Uma imagem compartilhada no YouTube pelo canal TK’s Garage mostra veículos com alterações na estrutura do cofre do motor, o que levantou dúvidas sobre uma possível adaptação para o V8. Até o momento, no entanto, não há confirmação oficial.

Crise na Neta Auto se agrava com protesto de concessionários na China

Neta GT | Foto: Divulgação

A Neta Auto, uma das startups chinesas de veículos elétricos que chegou a ser vista como promissora, enfrenta uma crise financeira cada vez mais profunda. De acordo com relatos em redes sociais, mais de vinte representantes da rede nacional de concessionárias da marca — que conta com cerca de 300 revendedores autorizados — realizaram um protesto nos portões da fábrica da empresa em Tongxiang, na China, exigindo compensações e o pagamento por veículos nunca entregues.

Os revendedores alegam que mantiveram suas operações mesmo diante do não recebimento de veículos, demissões em massa, paralisação de atividades e o acúmulo de dívidas com fornecedores por mais de seis meses.

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Em vídeos publicados online, representantes afirmam que continuaram pagando salários, impostos e evitando publicidade negativa, enquanto aguardavam promessas da Neta que, segundo eles, nunca foram cumpridas. “Desde setembro passado, a empresa nunca abordou diretamente nossas preocupações — nem uma vez”, afirmou um dos manifestantes.

O grupo apresentou três exigências principais: compensação pelas perdas operacionais desde setembro de 2024, reembolso imediato de subsídios e descontos pendentes para veículos não entregues, e a restauração do sistema de pós-venda, que atende cerca de 400 mil clientes da Neta. Muitos dos revendedores dizem ter adiantado milhões de yuans por carros que não receberam, e agora enfrentam processos judiciais de bancos e consumidores.

A crise é refletida também nos números de vendas: em janeiro e fevereiro de 2025, a Neta vendeu apenas 487 veículos na China. Não foram divulgados dados referentes a março. O modelo Neta X respondeu por 272 unidades, enquanto o Neta L teve 149 emplacamentos. O cenário é pior até mesmo que o de outras marcas que já faliram ou deixaram o mercado.

Nos bastidores, a fabricante vive um período de reestruturação. Fang Yunzhou, fundador da empresa, voltou ao centro da operação ao assumir o cargo de CEO, acumulando a função de presidente. O ex-CEO Zhang Yong foi transferido para uma posição consultiva após polêmicas.

Brasil vira prioridade

Apesar do cenário preocupante na China, a Neta tenta passar uma mensagem de otimismo para o mercado brasileiro. Em comunicado oficial, o CEO da Hozon New Energy, Fang Yunzhou, reafirmou o compromisso com as operações no Brasil, afirmando que o país será “a prioridade máxima” da estratégia internacional da marca.

A Neta Auto estreou oficialmente no Brasil em novembro de 2024, com pontos de venda inaugurados em shoppings de cinco estados. Em janeiro, abriu sua primeira concessionária completa no Rio de Janeiro.

A marca planeja chegar a 30 lojas até o fim de 2025, com novas unidades previstas para Brasília, São Paulo e Manaus. Além disso, mais de 20 centros de atendimento estão em construção em 13 estados.

Ceará voltará a produzir carros em novembro; primeiro modelo será elétrico

O Polo Automotivo do Ceará, com investimento inicial de R$ 200 milhões, definiu para novembro o começo da produção do seu primeiro automóvel na terceira fábrica do Nordeste. Será um modelo elétrico inédito no país.

O projeto ocupará o terreno que pertenceu a planta da Troller e foi da Ford. Os acertos foram finalizados nas últimas 48 horas e a montadora junto com o governo local vai anunciar na China, durante o Salão do automóvel de Xangai, a logística, a base de fabricação e a estrutura do complexo industrial.

Tivemos acesso às informações primárias do investimento nesta fase que dará largada ao que eles chamam de Auto Tech Zone Brasil. A montadora vai gerar mais de 400 empregos nesse princípio com treinamento e capacitação das equipes marcados a partir de julho. A contratação da mão de obra será feita nas áreas próximas ao polo automotivo.

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A região de Horizonte, distante 43 Km de Fortaleza, estará focada na mobilidade, desenvolvimento do programa de direção autônoma, energia limpa e soluções de tecnologia para os fabricantes. A próxima etapa, com o segundo veículo e inclusão de sistemistas, deverá dobrar o aporte inicial entre 2026 e 2027.

O estado do Ceará programa para apresentação na China um “show” semelhante ao que promove nas feiras internacionais que participa, quando se destaca na entrega de materiais de divulgação e captação de novos negócios. A proposta de apresentação do polo automotivo também contará com investimentos da iniciativa privada.

A fábrica multimarcas focada na produção de seis modelos movidos a novas energias, como veículos elétricos e híbridos tem a assinatura da Comexport que promete produzir carros de diversas empresas.

Lembrando que a iniciativa, já divulgada pela coluna, foi anteriormente anunciada pelo vice-presidente da empresa, Rodrigo Teixeira, durante a última coletiva de imprensa realizada no Ceará.

Embora os detalhes sobre as montadoras envolvidas e os modelos a serem fabricados ainda não tenham sido revelados, a produção está garantida e acordada com a marca e o fabricante para começar em novembro.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, vai fazer parte da comitiva que estará na China para revelar o primeiro veículo da linha de produção onde destacará a conexão do estado com o que há de mais moderno no processo de construção de um veículo elétrico, por exemplo.

O superesportivo Audi RS 6 Avant GT é confirmado para o Brasil

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Audi do Brasil anuncia o lançamento do exclusivo superesportivo RS 6 Avant GT ao País. A edição limitada de 660 unidades do modelo em todo o mundo – serão 10 unidades direcionadas ao mercado brasileiro – oferece um visual inédito, com spoilers, difusores e para-choques exclusivos, além do uso de fibra de carbono em elementos espalhados por toda a carroceria. Novas rodas de 22 polegadas, bancos em concha especiais e detalhes exclusivos como a numeração da série especial (0 a 660) no console central tornam o veículo uma lenda antes de sua estreia.

“Quem já teve o deleite de acelerar o RS 6 Avant sabe que guiou um carro excepcional, fora de série. E como lapidar esse verdadeiro hors-concours sobre rodas? O desafio foi à altura do ícone, e estamos muito orgulhosos em trazer ao Brasil o fruto desse projeto. A versão limitada RS 6 Avant GT certamente irá conquistar o coração dos seu seleto grupo de clientes”, destaca Gerold Pillekamp, head de Marketing e Comunicação da Audi do Brasil.

Os primeiros esboços do RS 6 Avant GT remontam ao conceito RS 6 GTO, de 2020, desenvolvido pelas mãos de doze jovens sob a supervisão de mecânicos e pintores automotivos da marca das quatro argolas, que trabalharam em conjunto por seis meses com o apoio da Audi Design. Eles tiraram a maior parte de sua inspiração do lendário carro de corrida Audi 90 quattro IMSA GTO, de 1989. O resultado final do projeto demonstra o potencial dos jovens talentos e como eles podem contribuir com a fabricante, mesmo durante o processo de aprendizado.

O novo Audi RS 6 Avant GT se destaca das outras versões esportivas da linha, como o RS 6 Avant e o RS 6 Avant Performance, graças à sua aparência ainda mais impressionante, baseada no conceito RS 6 GTO. Essa inspiração se torna evidente já na dianteira, com a ampla grade frontal singleframe e as entradas de ar em acabamento preto brilhante, formando uma peça uniforme que faz o veículo parecer ainda mais baixo e largo. Lâminas verticais e colmeia com desenho exclusivo no para-choque, assim como o capô fabricado em fibra de carbono com acabamento exclusivo, completam o visual dianteiro.

Na lateral, saídas de ar posicionadas atrás das exclusivas rodas de 22 polegadas de seis raios reduzem a pressão do ar no arco da roda e melhoram o resfriamento do freio. Assim como o capô, os para-lamas também são feitos inteiramente de fibra de carbono, pela primeira vez na história da marca das quatro argolas. Inserções nas saias laterais e capas de espelhos retrovisores em carbono brilhante completam o perfil dessa máquina sobre rodas.

Na traseira, inserções na tampa do porta-malas, nomenclatura, logotipo e difusores em preto brilhante com refletor centralizado verticalmente faz o carro parecer ainda mais largo. Acima do vidro traseiro, destaque para a asa dupla inspirada no automobilismo – herança do protótipo desenvolvido pelos aprendizes. Pela primeira vez na história do RS 6 Avant, os trilhos do teto foram removidos para criar uma silhueta ainda mais plana e esportiva. Além disso, há freios de cerâmica com pinças de freio vermelhas como item de série.

A carroceria do modelo recebe uma combinação exclusiva de cores: a tonalidade externa em Arkona White é acompanhada de inserções nas tradicionais cores Audi Sport – preto, cinza e vermelho – e rodas especiais na cor branco brilhante especialmente desenhadas para esta versão.

Cockpit 

O RS 6 Avant GT sai da linha de produção com o pacote de design RS plus como padrão. A cabine tem o preto como tonalidade predominante, realçada por diversos detalhes que trazem requinte e exclusividade ao modelo, como por exemplo as costuras aparentes em colorações complementares como vermelho e cobre, além das combinações de materiais e texturas pensadas nos mínimos detalhes para reforçar ainda mais a sofisticação a bordo, transmitindo aos ocupantes a sensação de vestirem um terno de alta costura para uma festa de gala. Além disso, o modelo oferece teto solar panorâmico que amplia a luminosidade na cabine.

Encaixes precisos, revestimentos nobres e a identificação “RS 6 GT” por todo o interior, como no console central, tapetes e assentos, reforçam a exclusividade do modelo. Os novos bancos tipo concha RS oferecem a combinação de couro dinâmica e costura em favo de mel com costura aparente em tonalidade cobre. Os cintos de segurança chamam a atenção com sua cor vermelho carmesim, e como destaque especial, o console central apresenta o número de série do carro limitado a 660 unidades.

Incluído pela primeira vez no mercado brasileiro nessa geração do modelo, o novo Audi RS 6 Avant GT é equipado com o inédito sistema de som Bang&Olufsen 3D ADVANCED, com dois auto-falantes direcionais e motorizados no painel frontal e 19 auto-falantes com imãs de Neodymium High-quality.

O novo RS 6 Avant GT é equipado com o consagrado motor 4.0 TFSI biturbo, V8, otimizado para entregar ainda mais performance. No total, o modelo desenvolve 630 cavalos de potência e 830 Nm de torque máximo. A potência é fornecida à tração integral permanente quattro por meio da caixa de câmbio Tiptronic padrão de oito velocidades com tempos de troca otimizados.

O poderoso conjunto mecânico garante ao modelo números de superesportivo de pistas de competição: a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada com primazia em apenas 3,3 segundos. Já a aceleração de 0 a 200 km/h ocorre em apenas 11,5 segundos. A velocidade máxima padrão é de 305 km/h.

Assim como o RS 6 Avant Performance, o RS 6 Avant GT usa a versão mais recente do diferencial central de bloqueio. Especialmente leve e compacto, ele distribui a potência do motor para o eixo dianteiro e traseiro na proporção de 40:60. Se ocorrer deslizamento, mais torque de transmissão é aplicado automaticamente ao eixo com melhor tração – até 70% pode fluir para o eixo dianteiro e até 85% para o eixo traseiro. O diferencial central retrabalhado melhora a dinâmica de direção, garantindo maior precisão e controle nas curvas em alta velocidade.

Para distinguir ainda mais a edição especial de outros modelos da linha RS, o diferencial esportivo quattro no eixo traseiro foi especialmente ajustado para o RS 6 Avant GT. Os novos parâmetros focam em maior agilidade e viés traseiro no modo de direção “dinâmico”. Os clientes se beneficiam de um manuseio esportivo, neutro e altamente preciso com o auxílio da suspensão esportiva RS plus com Dynamic Ride Control (DRC).

Por fim, os novos pneus Continental “Sport Contact 7” de 22 polegadas (285/30 R22) e alto desempenho garantem a aderência necessária para uma condução dinâmica e esportiva em diferentes circunstâncias da via. Além disso, a distância de frenagem é até dois metros menor com os novos pneus ao frear de 100 a 0 km/h.

Outro diferencial do novíssimo RS 6 Avant GT em relação ao RS 6 Avant é que ele não é totalmente montado na linha de produção da marca na cidade de Neckarsulm, na Alemanha. Após as etapas de construção da carroceria e oficina de pintura, as 660 unidades da série especial serão encaminhadas para outra linha de montagem perto dali, em Böllinger Höfe, onde os e-tron GT quattro e RS e-tron GT são fabricados em pequenos lotes de produção.

Essa instalação é altamente flexível e única dentro do Grupo, oferecendo as melhores condições para lapidar os últimos detalhes de montagem do Audi RS 6 Avant GT, que é realizada em sua etapa final por sete funcionários experientes em três estações de montagem configuradas especialmente para esta edição especial. Cada veículo passa um dia inteiro por lá, e todos os elementos exclusivos do modelo são instalados manualmente, incluindo o capô, para-lamas, painéis laterais, asa dupla, para-lamas dianteiros e traseiros, e a suspensão ajustável.

Vale destacar que a produção em Böllinger Höfe é neutra em carbono líquido. Para atingir isso, a Audi usa eletricidade verde e calor de fontes renováveis ​​– um marco importante tanto para a marca das quatro argolas. As emissões de CO² que a Audi ainda não pode evitar por meio de fontes de energia renováveis ​​são compensadas usando créditos de carbono de projetos ambientais certificados. A empresa está, portanto, fazendo uma contribuição significativa para a meta de zerar as emissões de carbono até o ano de 2050.

 

Audi do Brasil

A Audi celebrou 30 anos no Brasil em 2024, uma trajetória repleta de desafios, superações e conquistas. A primeira aparição no país ocorreu em 1992, no Salão do Automóvel de São Paulo, com o sedã Audi 100. No ano seguinte, o eterno ídolo Ayrton Senna se tornou o representante oficial da marca em solo nacional, com a Senna Import.

Em 1994, os cobiçados veículos da montadora começaram a ser comercializados oficialmente por aqui e logo ganharam as ruas do país, com tecnologias inéditas e dinâmica de condução sem precedentes. Atualmente, a marca das quatro argolas se consolida como uma das mais desejadas do país, com sede administrativa na cidade de São Paulo (SP), terminal logístico em Vinhedo (SP) e fábrica de veículos em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), onde são atualmente produzidos os modelos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback.

A Audi do Brasil tem uma estratégia integrada de negócios e sustentabilidade, com projetos que incorporam compromissos ambientais e sociais nos temas de eletrificação, redução das emissões de carbono, diversidade, inclusão, cultura e educação. É uma das pioneiras na agenda ESG ao incentivar a eletromobilidade e já investiu quase R$ 90 milhões em infraestrutura de recarga no território brasileiro, oferecendo carregadores elétricos em mais de 40 concessionárias e em diversos outros pontos. É um compromisso mundial da companhia de atuar para moldar a mobilidade sustentável do futuro e gerar impacto positivo à sociedade e ao meio ambiente.

Ram confirma participação no Festival Interlagos 2025

A Ram estará novamente no Festival Interlagos – Edição Carros, realizado desde 2019, sendo um dos principais eventos do setor automotivo do Brasil e que acontece no lendário autódromo de Interlagos, na zona sul da cidade de São Paulo.

A marca do carneiro montanhês se faz presente com um estande exclusivo. Entre os modelos que estarão expostos estão a Rampage 2.2 Turbodiesel de 200 cv e 450 Nm (45,9 kgfm) de torque e a nova 1500, picape mais rápida do Brasil, com um motor de seis cilindros em linha biturbo de 426 cv e aceleração de 0 a 100 km/h em somente 5,3 segundos. No espaço também será possível adquirir produtos exclusivos da Ram Store.

Além de ver de perto e em detalhe as picapes, é possível realizar test-drives pelos 4.309 metros do tradicional circuito, que recebe categorias como a Fórmula 1 e o Mundial de Endurance (WEC). A experiência não se limita ao test-drive no asfalto: o público também poderá colocar à prova os amplos recursos das picapes da Ram para uso em pisos com aderência reduzida e pavimento irregular no percurso off-road, preparado pela organização do evento.

“Estar novamente no Festival Interlagos é ter mais uma oportunidade de mostrar para uma ampla audiência toda a força, capacidade, tecnologia e luxo de nossas picapes. Tenho certeza de que tanto os que experimentarem nossos modelos pela primeira vez ou os que já possuem uma de nossas picapes, mas querem ter contato com outro modelo, serão conquistados por todos os predicados que eles possuem”, comenta Juliano Machado, Vice-Presidente da marca Ram para a América do Sul.

SERVIÇO  

Festival Interlagos – Edição Carros

Data: 12 a 15 de junho

Local: Autódromo de Interlagos – Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São Paulo – SP

Informações: https://auto.festivalinterlagos.com.br/

Produção de motocicletas atinge melhor primeiro trimestre em 13 anos

A produção de motocicletas cresceu 14,4% no primeiro trimestre e alcançou o melhor desempenho para o período desde 2012. Nos três primeiros meses deste ano, 501.142 motocicletas saíram das linhas de montagem do Polo Industrial de Manaus – PIM.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, a indústria também atingiu o melhor resultado para o mês de março em 13 anos. Foram fabricadas 158.343 unidades, alta de 1,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com fevereiro, houve retração de 10,4% por causa do feriado de Carnaval, com menos dias úteis.

“O Polo de Duas Rodas em Manaus segue em forte ritmo de produção para atender à alta demanda do mercado, que encontra na motocicleta uma alternativa econômica para a mobilidade urbana e utilização profissional”, explica Marcos Bento, presidente da Abraciclo.

Segundo estimativa da Abraciclo, a previsão é fechar 2025 com 1.880.000 unidades produzidas, alta de 7,5% em relação ao ano anterior.

 Produção por categoria

Street, Trail e Motoneta ficaram nos três primeiros lugares no ranking de produção tanto no primeiro trimestre quanto em março. Nos três primeiros meses do ano, a Street totalizou 259.948 unidades fabricadas (51,9% do volume total). Em segundo lugar ficou a Trail (20,2% da produção), seguida pela Motoneta (com 13,4%).

Em março, o volume de produção da Street foi de 80.271 motocicletas, o que corresponde a 50,7% do total fabricado. Depois, vieram na sequência, a Trail (20,3% da produção) e a Motoneta (com 13,5%).

As motocicletas de baixa cilindrada foram as mais produzidas em março com 123.081 unidades, o que corresponde a 77,7% do volume de produção. Em segundo lugar, ficaram os modelos de média cilindrada (20,4% da fabricação) e em terceiro, as motocicletas de alta cilindrada (com 1,9% de participação).

 Varejo

De acordo com dados da Abraciclo, esse foi o melhor primeiro trimestre e o melhor mês de março registrados na história do varejo. Nos três primeiros meses, foram licenciadas 474.023 motocicletas, alta de 9,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

No desempenho mensal, os emplacamentos totalizaram 166.051 unidades, crescimento de 8,7% na comparação com o mesmo mês de 2024 e de 6,5% na comparação com fevereiro.A média de vendas diárias em março, que teve 19 dia úteis, foi de 8.740 unidades.A projeção da Abraciclo para este ano é de que 2.020.000 motocicletas sejam comercializadas no varejo, alta de 7,7% na comparação com 2024.

 Exportações

Nos três primeiros meses do ano, foram embarcadas 9.643 motocicletas para o mercado externo, aumento de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2024. Desse total, 4.043 unidades foram exportadas em março. O volume é 1,2% menor ao registrado no mês do ano passado e 44,8% superior ao registrado em fevereiro.

A associação estima que as exportações deverão totalizar 35.000 unidades, o que corresponde a um crescimento de 13% em relação ao ano passado.

Chineses da GAC preparam o começo da operação no país; conheça modelos

GAC Aion Y Plus | Foto: Divulgação

A GAC já prepara a retaguarda de entrada dos seus modelos chineses que chegarão em breve ao Brasil. Com fábrica anunciada para o próximo ano e mais de R$ 120 milhões em pesquisa e desenvolvimento, quase uma dezena de carros estão confirmados para o mercado local. A nova previsão de estreia será para a virada do semestre.

Um diferencial entre as chinesas que ocupam o território brasileiro é que a GAC pretende ter carros 100% a combustão. Algo que vai na contramão das demais asiáticas.

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As vendas da montadora serão, em maioria, SUVs como o GS8, ES9, Aion Y Plus (principal produto) e o GS3 Emzoom são os cotados. Dos sete prometidos, três deles vão dar a largada: Aion Y Plus, Aion Hyper HT e GS4.

  • Aion Y Plus 
    O modelo elétrico está dentro do escopo inicial de lançamentos no Brasil. O carro já aparece, inclusive, na tabela PBEV do Inmetro e tem 318 km de autonomia. O estreante tem 136 cv de potência e 23 kgfm de torque. Com 4,53 metros de comprimento e 1,87 metro de largura, o veículo é maior até que o Jeep Compass.

    GAC Aion Y Plus | Foto: Divulgação
  • Aion Hyptec HT
    O importado de carroceria cupê tem 245 cv de potência e 34,1 kgfm de torque. Mas também conta com uma versão mais potente, de 340 cv e 43,8 kgfm. É possível que mais de uma variante seja lançada para o mercado brasileiro. A autonomia é de 362 quilômetros, já na avaliação do Inmetro.

    GAC Aion Hyptec HT | Foto: Divulgação
  • GS4
    O SUV é um concorrente 100% a combustão e também faz parte dos planos iniciais da GAC para o Brasil. O utilitário médio tem motor 1.5 turbo e rende 177 cv de potência e 27,5 kgfm de torque. O câmbio é automático de sete marchas.

    GAC Emkoo é cotado para o Brasil, mas deve vir com nome de GS4 | Foto: Divulgação

Os automóveis fazem parte da apresentação da segunda fase da marca que fez a nomeação da rede de concessionárias e as primeiras promessas de vendas. A GAC, para quem não conhece é uma gigante na China e vai trazer toda expertise do grupo ao Brasil.

Gigante

Para se ter uma ideia do tamanho da empresa, em 2023, sua produção e vendas ultrapassaram 2,5 milhões de unidades, ou seja, praticamente sozinha é quase do tamanho do mercado brasileiro em “termos de fabricação”. Presente em 74 países, a GAC chega ao país para marcar um novo capítulo em sua trajetória de expansão global.

Centro de peças

Na preparação, os chineses também contam com a previsão de um Centro de Distribuição para garantir o abastecimento e logística de assistência de peças. O galpão é um passo importante para dar celeridade no atendimento aos concessionários.

Com uma área inicial locada de 2.000 m² dentro de um complexo de 32.000 m², o Centro de Distribuição da GAC Brasil será gerenciado pela DSV. A central é localizada em Cajamar, São Paulo.

Chinesa Geely estreia no país com o SUV EX5, modelo associado a Renault

O Grupo Renault anunciou na manhã de hoje, em São Paulo, a primeira fase da estratégia com a chinesa Geely. A marca anunciou para julho a estreia do SUV elétrico EX5, modelo de porte médio e autonomia na faixa dos 450 quilômetros.

A chinesa cria uma nova rede de revendedores com os parceiros Renault. A marca fez um filtro de 105 lojas para oferecer uma jornada que começa com 23 lojas em 19 cidades. O site oficial da Geely entrou no ar.

O lançamento do SUV EX5 marca o reinício da operação Geely no país com o novo e moderno SUV. O carro vai atuar no segmento C para buscar até mesmo concorrentes híbridos. O EX5 tem acabamento interno que surpreende pela qualidade.

O Geely possui um design exterior arrojado, gostei do que vi e segundo os chineses inspirado na face de um tigre.

O design acertivo mostra um carro elegante, de porte e BEV com bateria de 60 kWh com autonomia que remeta aos 450 quilômetros no carro que utiliza pneus 235/50 no aro 19.

As dimensões externas não reveladas apresentam um SUV do segmento C com bom espaço interno e porte do SUV do segmento D, graças à boa distância entre eixos de 2,75 metros e largura de 1,9 metros.

A Geely fala de integração com smartphones e veículos inteligentes. O EX5 com tela central de 15,4 polegadas tem processador próprio da marca e alta definição, comando de voz e condução intuitiva.

O carro foi desenvolvido com seis pilares de segurança, diz a marca. Até mesmo a proteção cibernética que revela invasões em alta no mundo. O pós-venda será feito em parceria com a francesa que cuidará do ecossistema de peças.

A Geely no Brasil será governada pela Renault, disse o CEO Luiz Pedrucci, que falou de uma futura picape de meia tonelada que ainda vem por aí. Os carros importados chegarão pelo Porto de Paranaguá.

O Grupo Renault escolheu a Geely como símbolo de inovação, tecnologia e ousadia. Disse Pedrucci que certificou a vantagem estratégica de chegada da marca.

A empresa chinesa foi fundada em 1986 e entrou na indústria de auto em 1997. A marca inclui Volvo Cars, Lotus, Zeekr. São quase 90 mercados e 900 pontos de venda. Mais de 28 bilhões de dólares em investimento de P&D.

Todo mundo vai ter um chinês para para chamar de seu

Chevrolet Spark EUV | Foto: Divulgação

Volkswagen, Chevrolet e diversas outras montadoras estão se rendendo aos chineses em busca de lançar produtos mais baratos, digo competitivos e encontrar parcerias que rendam acordos de operações.

O maior deles até agora é reconhecido pelo trade que acompanhou a união do grupo Chery com a CAOA montadora. As marcas se juntaram no país para multiplicar o sucesso do grupo brasileiro a partir do complexo industrial de Anápolis, Goiás onde eles produzem os SUVs Tiggo.

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Recentemente, a Volkswagen anunciou a nova geração da Amarok que vai herdar a plataforma da picape chinesa Maxus T90. A Renault vem aí com a Geely e nós estamos de olho.

A proposta da VW é usar a tecnologia da SAIC, no lugar de compartilhar a plataforma da Ford Ranger, como já acontece em alguns mercados e, por aqui, no Mercosul, foi um assunto tratado e encerrado na gestão do ex-presidente Pablo di Si. O fabricante foi na contramão do resto do mundo e manteve a atual Amarok (que vai até 2027).

Além da Volkswagen para o futuro que se aproxima, a Chevrolet também já tem dois chineses para chamar de seu. O Spark EUV deve lançado em mais alguns meses como um elétrico de entrada e o próximo SUV médio da marca a coluna aqui em UOL Carros já destacou. A marca norte-americana já testa o Starlight S no Brasil. O SUV faz parte da Wuling (uma parceira da GM na China) e poderá se chamar Captiva.

Com isso, a Chevrolet vai conseguir usar um projeto chinês para concorrer com… carros chineses. Com a invasão asiática desses modelos no Brasil, as marcas estão cada vez mais buscando alternativas mais acessíveis para de imediato enfrentar CAOA Chery, BYD e GWM.

A Stellantis anunciou uma joint venture com a Leapmotor e vai trazer a marca para vender seus carros no Brasil. Vamos ver isso de perto na China e a gigante dona da Jeep e da Fiat promete competir com a mesma velocidade de quem sabe tomar decisões rápidas e aplicá-las na prática. Vide o portfólio de produtos e como a Fiat, por exemplo, se transforma para se adequar ao momento de mercado.

A empresa vai chegar ao país ainda este ano e, inicialmente, lançará dois carros elétricos: C10 e T03. O primeiro será o modelo de estreia no mercado brasileiro.

A Volvo, que apesar de ser uma marca sueca, também conta com fábrica na China (Chengdu, Daqing e Taizhou). Inicialmente, a produção do EX30 acontecia na fábrica da controladora Geely, na China mas a produção foi transferida para Ghent, na Bélgica.

De lá da China, o grupo Geely Automobile comunicou que fincará a bandeira do seu país ao lado da francesa Renault. Juntas estão promovendo um evento para revelar seus planos nesta quarta-feira em São Paulo. A Zeekr, já no Brasil, representa a “firma” de luxo do grupo que também promete expansão.

Assim como as empresas citadas acima, ao longo dos próximos meses e possivelmente, veremos mais chinesas por aqui, uma dezena continua conversando com o governo federal e nós já falamos sobre isso.

Como muitas delas tem alguma joint venture com uma chinesa em sua origem, importar para o Brasil, enfrentar a carga tributária que chegará a 35% no próximo ano mas em julho já será 25% e mesmo assim continuará sendo uma solução mais rápida para abaixar vender com preços mais atrativos conquistando o brasileiro que estava com sede de telas, tecnologia, bom acabamento e novos design.