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O carro elétrico será o centro de uma nova economia, muito mais digital e compartilhada

O carro elétrico virou sonho de consumo para boa parte dos brasileiros apaixonados por carros, que já entenderam o conceito desse movimento. Lembro aqui que a maioria só achava que isso iria acontecer daqui a cerca de quatro ou cinco anos ou lá por volta de 2030.

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Mas foi o contrário. Esse movimento vem crescendo em todo o mundo. Um exemplo é a China que já multiplicou de forma significativa a participação desses elétricos em suas vendas. A Alemanha também se destaca neste sentido. Importantes mercados dão sinais de que esta virada está acontecendo agora.

O ingresso de novas empresas no país, a exemplo da BYD e GWM, a primeira lançando dois novos carros elétricos, um sedã e um SUV. O presidente da ABVE (Associação Brasileira de Veículos elétricos), Adalberto Maluf falou comigo e disse que carro elétrico deixou de ser sonho destacando o crescimento contínuo do segmento dentro do país.

Jorge Moraes – Como você pontua o mercado brasileiro dentro do segmento dos elétricos e quando, de fato, poderemos esperar uma virada significativa no volume de vendas no país?

Adalberto Maluf – Esse panorama é algo que ninguém pensava que ocorreria nesta velocidade. As vendas de veículos elétricos no mundo tiveram um salto significativo. Saímos de 3% para cerca de 9% de elétricos full plug-ins no ano passado. Esse ano as vendas devem superar 20%. Se as projeções mostravam que somente em 2030 as comercializações de elétrico iriam ultrapassar as vendas de modelos a combustão, o que se vê na prática é que, daqui a cerca de três anos essa curva já terá mudado.

JM – O Brasil abraçou o tema e isso inclui poluir menos e gerar uma nova mobilidade?

AM – Apesar do Brasil não ter o mesmo volume de outros países, nós temos um ecossistema de inovação muito punjante, crescente. A própria ABVE demonstra isso. Em dois anos, nós mais do que dobramos de tamanho, saindo de 40 para 95 empresas. São muitas de infraestrutura de recarga, de geração de energia, de geração distribuída, veículos elétricos, os levíssimos que representam a micromobilidade crescente com os patinetes e as bicicletas. É uma tendência mundial nisso porque há bastante tempo por vários fatores, como o aumento no preço dos combustíveis e as exigências ambientalistas de redução de emissão de poluentes. Isso fez com que as indústrias tivesse que acelerar um pouco seus planos. No ano passado, a União Europeia estipulou prazos para os países diminuírem as emissões de gramas por quilômetro na média das frotas. No final do ano teve um grande número de montadoras lançando produtos inéditos porque tinham que cumprir essas metas ambientais.

JM – E o consumidor final como fica para pagar a conta ?

AM – É possível obervar que cada vez mais o consumidor final está entendendo que o veículo elétrico é muito mais acessível do que parecia. Apesar de ser mais caro na aquisição inícial, o custo do quilômetro rodado, a economia com manutenção e impostos constrói um atrativo para esse tipo de veículo. No ano passado, no Brasil, dois dos 10 carro elétricos mais vendidos foram furgões de carga. A logística verde cresceu muito. Houve um crescimento também em locadoras. É um processo sem volta, o elétrico vai ser o centro de uma nova economia, muito mais digital, compartilhada. Provavelmente o Brasil irá fazer uma transição entre híbrido com o etanol um pouco mais demorada em relação ao restante do mundo. Isso não é ruim. Algo que preocupa é que o mundo hoje possui 30% de capacidade ociosa e o que a gente vê são grandes investimentos das matrizes em criação de plataformas globais e novas fábricas.

JM – O que falta para o Brasil investir mais nessa pegada elétrica.

AM – Acredito que precisamos coordenar melhor os esforços do poder público, da academia e do setor produtivo. O governo é o indutor e o coordenador desses esforços. E não só do ponto de vista fiscal. Na minha opinião, acho que um carro elétrico deveria pagar menos impostos do que um carro a combustão que é poluente, mas infelizmente por aqui isso não ocorre. Hoje, um veículo elétrico é tratado como produto de luxo, então ele chega a pagar o dobro de IPI, por exemplo, do que alguns veículos a combustão. Isso para mim não faz muito sentido.

JM – É isso que torna o carro elétrico ainda muito caro?

AM – A questão fiscal e os impostos ajudam a explicar um pouco esse valor mais elevado. O mercado de veículos elétricos de luxo cresceu mais porque o carro de luxo a combustão também paga imposto mais alto, então não existe muito essa distorção. Já os modelos de entrada, no Brasil, chegam a pagar tarifas um pouco maiores. Mas o que também explica é o fato dele ter a bateria que chega a custar entre 30% e 50% do valor do veículo, mas que reduz 90% do custo operacional. Então se você paga R$ 1 mil de gasolina todos os meses, com o elétrico vai pagar R$ 100. Então, essa economia de combustível e de manutenção ajudam a pagar um pouco esse investimento inicial que é maior. Então a gente também precisa criar, como por exemplo na China que foi muito bem sucedida, programas de financiamento diferenciados. No país asiático os juros de financiamento para os veículos elétricos são muito mais baixos e ainda existe um incentivo no sentido de diminuir a compra de veículos a combustão.

JM – Você acha que isso é possível de acontecer por aqui? Não seria o enfraquecimento de uma cadeia de postos e redes de abastecimento? E a Petrobras como ficaria?

AM – Não acredito que sairia enfraquecida a Petrobras. O mundo está fazendo essa transição. As empresas de petróleo americanas e europeias estão se reorganizando como empresas de energias. A BYD, por exemplo, anunciou uma parceria com a Shell de usar 750 mil pontos de recarga que a empresa já possui na Europa. O combutível fossil é um bem nobre do ponto de vista energético. Claro que vai ter muito espaço para a gasolina e para o diesel. Eu não acredito que o Brasil deve ficar de fora dessa revolução mundial.

JM – Como você enxerga essa nova cartada da Renault em posicionar o Kwid como o carro elétrico mais barato vendido no país?

AM – O mercado começar a trazer esses veículos elétricos mais populares é muito positivo. Claro que ainda é um pouco mais caro do que um carro a combustão mas ele tem 90% de economia no custo operacional. Dependendo do tipo de operação, a conta já fecha para muita gente. E a chegada da Renault com um veículo desse porte fez com que o mercado começasse a se mexer um pouco mais. Tivemos, no ano passado, a chegada de outra associada, a GWM, que anunciou já a fabricação de veículos híbridos e elétricos no país nos próximos anos. A liderança de algumas montadoras dentro desse tema, no Brasil, certamente fará com que aquelas marcas que ainda não tinha uma política mais arrojada comecem a se mobilizar.

JM – O que dizem as pesquisas pelo interesse de compra ?

AM – O que as pesquisas sinalizam é que hoje o interesse das pessoas por carro elétrico é muito grande e aquelas que dizem que poderiam ou gostariam de comprar um subiu de 40% para até 70%. Se esse volume de compradores pensa que pode comprar um carro elétrico, imagine o tamanho desse potencial. A medida que o preço diminui, os novos produtos econômicos entrem no mercado e o fator aumento no preço do combustível fóssil continuar em alta, isso vai forçar com que partes da indústria que ainda vivem do passado, tenha que se renovar.

JM – Quando você acha, enquanto associação, que as baterias poderão baixar de preço?

AM – Nos últimos 10 anos, o preço da bateria já caiu cerca de 90% e as projeções são que nos próximos cinco anos o valor da bateria cairiá mais 50% o que faria com que em 2026 o carro elétrico já fosse mais barato do que o carro a combustão. É verdade que a pandemia e o desequilíbrio das cadeias produtivas fez com que o preço do lítio aumentasse muito no último ano, cerca de 10% em 2021, mas o investimento global, em especial liderado pelos países europeus e os EUA, em novas tecnologias de baterias fez com que a gente tivesse hoje uma amplitude muito maior de químicos e tecnologias em desenvolvimento. Veja por exemplo, a própria BYD, essa nova bateria Blade, considerada a mais segura do mundo. O novo modelo de montar essas células no veículo sem a presença dos módulos, fez com que a empresa diminuísse 40% do custo, no mesmo momento em que aumentou em 50% a densidade energética pelo volume instalado. Então, a gente vê esse investimento massivo das grandes montadoras do mundo e isso certamente vai trazer grandes avanços tecnológicos. Essa tendência de redução de preços a médio e longo prazo é irreversível.

JM – As projeções de carros elétricos cada vez mais caros estão erradas?

AM – O que vimos nestes últimos anos é que todas as projeções estavam erradas. As vendas de veículos elétricos, a redução no preço das baterias, as projeções foram todas erradas. As vendas cresceram muito rápido, então também é possível imaginar que no lugar de 2026, ou 2025, ou até mesmo em 2024, esses valores se equilibrem. Lembrando que lá fora, por ter uma política pública mais integrada, o veículo elétrico paga menos imposto. Reforço isso de novo. A transição do veículo elétrico não é só uma questão econômica, ela está inserida na grande transformação global e também das tecnologias.

JM – Como vai acontecer a reciclagem das baterias? Quanto vai custar essa reposição?

AM – Hoje, as baterias de lítio avançaram muito e têm entre oito a 10 anos de garantia nos veículos. Normalmente, o que a gente vê são 10 anos de uso no veículo. Depois desses 10 anos, essa bateria é reutilizada para uma segunda vida. Nós na ABVE associados, temos empresas que já vendem esse tipo de solução. Então você vai usar mais 10 anos depois nesses sistemas estacionários e de armazenamento de energia. Hoje temos soluções com energia solar. E existe ainda uma terceira vida. A gente usa a bateria de 100% a 70% da capacidade inicial em veículos. De 70% a 30% nesses sistemas estacionários. Mas quando ela estiver de 30% a 10% mais ou menos, ainda existe a possibilidade de fazer regulagem de frequências em substação, nas linhas de transmissão. Então depois de 20 a 25 anos, essa bateria poderá ser reciclada.

Peugeot apresenta a Partner Rapid para aumenta as opções de utilitários

A Peugeot apresentou a nova geração da Partner com a versão Rapid. A novidade é o primeiro projeto da marca alinhado à plataforma Stellantis. Produzida na fábrica de Betim (MG), o utilitário aposta no pós-venda.

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A nova Partner Rapid está disponível nas concessionárias do Brasil com os programas Rede Pro e Total Care Pró, serviços de vantagens de pós-venda da marca. O veículo foi projetado para atender às demandas de espaço para carga, eficiência, segurança e conforto.

No design, o destaque vai para os faróis afilados, que receberam contorno dos para-choques, para-lamas e capô, complementado por luzes de rodagem diurnas integradas aos faróis de neblina.

Na lateral o destaque é a moldura de porta, que protege a carroceria de pequenas batidas, típicas de estacionamentos, recebendo a inscrição Rapid, além dos repetidores de piscas integrados aos retrovisores, disponível como item de série do modelo.

As rodas são de 14 polegadas, com calotas integrais. Na traseira, que dá acesso ao compartimento de carga, é possível encontrar, novamente, o logotipo da marca e o monograma de identificação da Partner.

No painel, o motorista tem à disposição o cluster com computador de bordo de seis funções, conta-giros e hodômetro parcial digital. O volante ostenta o logotipo do leão e conta com regulagem de altura de série.

A Partner traz ainda uma lista de equipamentos de série, que inclui ar-condicionado, direção hidráulica, banco do motorista e volante com regulagem de altura, travas e vidros elétricos com sistema one touch, pré-disposição para rádio, protetor de cárter, alarme, chaves canivete com acionamento​ do alarme e muitos outros.

Equinox surge novamente no Brasil e GM lança o modelo RS como opção ao Premier

Renovado, o SUV Equinox finalmente chega ao Brasil. Agora você vai poder escolher entre o modo comportado e completo, Premier ou o esportivo, RS. Mas será apenas uma questão de gosto, acabamento e valores? Porque a mecânica é a mesma 1.5 turbo de 172 cv e bons 27,8 quilos de torque. O preço? Sai por esses dias, quando chegará às lojas. A promessa é para metade de junho. Consultada, a rede autorizada aposta entre R$ 215 mil e R$ 240 mil. Vamos ver.

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Nos Estados Unidos, no NY Auto Show, realizado no mês passado, a Chevrolet reservou um lugar de destaque para o SUV mexicano. Modelito que vai enfrentar novamente o Jeep Compass Limited no Brasil, com preço semelhante no varejo.

A última fase do carro, antes de se tornar 100% elétrico, tem estilo, porte, ficou refinado e representa bem a GM, que gerou um vazio dentro de casa, antes da retomada da importação.

Faróis, grade, para-choques, rodas e lanternas foram atualizados e seguem a nova assinatura global
de SUVs da Chevrolet. Se gostou, compartilha a notícia.

Na cabine, mudanças nos revestimentos de bancos e console, computador de bordo de redesenho para o grafismo. A central multimídia MyLink com Carplay e Android sem fio ganha novos recursos como Spotify de série e Alexa. A assistência do Onstar 24h é destacada na divulgação do veículo.

No Premier, só lembrando da tração integral, AWD, a Chevrolet oferece um ano grátis de Wi-Fi veicular (limitado a 20 GB mensais e sete aparelhos), OnStar na faixa e tag Sem Parar com 12 mensalidades grátis.

A versão RS é inédita por aqui e será a mais em conta. Nela, a marca também vai dispor de alerta de colisão frontal com detecção de pedestre e frenagem autônoma de emergência. Aposte também no alerta de ponto cego com sensor de aproximação repentina e movimentação traseira. O volante vibra para despertar o condutor. O Chevy também oferece o aviso de esquecimento de pessoas ou objetos no banco traseiro.

No visual, no tamanho e na força

Destaco as novas rodas aro 19 com acabamento diamantado, teto elétrico panorâmico e dos faróis em LED. Na RS, os cromados são escurecidos, assim como as rodas, o rack de teto e o logo Chevrolet. A grade frontal é personalizada. O som Bose é item do topo da gama. Os bancos elétricos contam com duas memórias.

Na ficha técnica os dados de 4.652 mm de comprimento, 2.725 mm de entre-eixos, 2.105 mm de largura e 1.843 mm de altura. O porta-malas comporta 468 litros, podendo chegar a 1.627l com os bancos rebatidos.

O Equinox deixou o 2.0 para trás e manteve o motor 1.5 turbo com injeção direta de gasolina e transmissão automática com opção de troca manual de marchas. São 172 cavalos e 27,8 kgfm de força. A Chevrolet diz que no RS, a aceleração de 0 a 100 km/h pode ser feita em apenas 9,2 segundos. Vamos dirigi-lo na próxima semana. Dados do Inmetro dizem que na gasolina ele faz 11,5 km/l na estrada e 9,3 km/l na cidade.

Land Rover apresenta o novo Range Rover Sport e promete elétrico para o futuro

A Land Rover apresentou a terceira geração do Range Rover Sport com aposta no luxo e no desempenho. A montadora disponibilizou um conjunto de motores que inclui híbridos elétricos de seis cilindros de alcance estendido.

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Debaixo do capô está um novo V8 e associado a um híbrido de seis cilindros Ingenium. A marca ainda garantiu que o veículo chegará em uma versão 100% elétrica em 2024.

O novo Range Rover Sport está disponível nas configurações S, SE, HSE e Autobiography, com uma First Edition disponível durante o primeiro ano de produção com uma especificação especialmente selecionada.

O exterior conta com uma nova grade frontal furtiva e unidades de iluminação LED digital, que criam uma assinatura distinta de luz de circulação diurna (DRL). Acima do para-choque inferior foi esculpida uma abertura dupla que incorpora um elemento de cor da carroceria horizontal e cria uma maior largura visual.

Polo com motor de up! chega em setembro. Volks suspende o T-Cross Sense

27/09/2019. Credito: Volkswagen/Divulgacao. Novo Polo GTS.

Para levar um Volkswagen Polo com motor turbo você precisa desembolsar nada menos do que R$ 108.290. Esse é o valor da versão mais “barata” com motorização TSI, que neste caso, é o Polo Comfortline 200 TSI. No lançamento da nova geração do hatch, em setembro de 2017, como linha 2018, essa versão custava R$ 65.190 sem os opcionais. Claro que a versão hoje em dia é muito mais equipada, uma vez que tudo que era opcional virou de série e novas tecnologias de conectividade e segurança foram agregadas. Outra novidade, que falo no final do texto é a interrupção da produção do T-Cross Sense.

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Para voltar a oferecer um Polo turbo abaixo da casa dos R$ 99 mil, a Volks vai fazer o lançamento do novo Polo 170 TSI. Trata-se da primeira atualização do hatch, que poderá ficar parecido com a versão europeia no visual da dianteira, mas com a mecânica do finado up!, ou seja, com motor. 1.0 turbo flex de 105 cv de potência e 17 kgfm de torque. Ou quem sabe um pouquinho mais.

Além de ser uma versão com preço mais em conta, o Polo 170 TSI terá opção ao câmbio automático, uma caixa manual de 5 marchas, mesmo conjunto do subcompacto que foi aposentado no ano passado. Quem curtia aquela pegada esportiva de transmissão de engates curtos poderá agora reviver com o Polo.

A nova versão TSI de entrada também não terá o mesmo pacote de equipamentos e tecnologia das versões Comfortline e Highline. Não espere por Park Assit ou painel digital: se a ideia é baixar o preço, o novo Polo 170 TSI não poderá ser generoso no pacote de entrega. Entenda também o momento de falta dos semicondutores.

Polo Track
E também não caberá ao novo Polo 170 TSI ocupar o lugar do Gol, que será aposentado após longa e vitoriosa vida (42 anos de mercado) no final deste ano. Para essa porta de entrada, a Volks prepara a chegada do Polo Track em 2023, que será um crossover (hatch/SUV) que terá motor 1.0 aspirado, câmbio manual, visual aventureiro e suspensão elevada. Com isso, a montadora espera agradar também os clientes do já aposentado Fox.

T-Cross Sense já era?
A conta não fecha. A Volkswagen vai levar um aperto da rede autorizada na próxima semana para manter a fabricação do modelo mais em conta do SUV compacto. O mais barato.

O T-Cross Sense nas lojas é vendido com o pacote ouro: multimídia, sensor de estacionamento com câmera de ré, rodas 16 em liga leve e bancos em couro. Acessórios que juntam custam uma média de R$ 13 mill.

Ele chega de fábrica até mesmo sem a tampa interna da mala e a sua cobertura. O preço do carro pelado é de R$ 110.690 mas começou por R$ 92,9 mil e ainda assim não se sustenta.

Esse carro tinha como finalidade atender o público PCD, mas foi bloqueado e passou para o varejo. O T-Cross Sense tem é o 200 TSi automático de motor 1.0 com 128 cv.

Honda apresenta o SUV do Civic na China. Novo ZR-V virá para o Brasil

A Honda apresentou o novo SUV do Civic para o mercado chinês com o nome de ZR-V. O modelo está confirmado para o Brasil, mas o nome ainda não foi definido, porém existe uma grande chance de ser o mesmo.

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O modelo estará disponível para os compradores brasileiros a partir do próximo ano e ficará acima do HR-V nacional e abaixo do grandão CR-V.

Para o mercado da China, o nome do veículo foi escolhido em uma alusão à geração Z, que “busca avanços em experiências novas e desconhecidas”.

Por lá, o SUV é equipado com um motor 2.0 aspirado, capaz de desenvolver até 160 cavalos, compartilhado com o Civic. Ainda existe a opção 1.5 turbo de 185 cavalos. No Brasil, a expectativa é que apenas a primeira opção seja ofertada.

Gladiator: a picape que já andamos e você gostar de ver nas ruas

Queenstown (Nova Zelândia) – Nublado, chovendo ou com aquele sol escaldante. Não importa o tempo, o destino turístico de aventura mais badalado do mundo tem um despertar encantador por praticamente todos os dias do ano. A Jeep escolheu Queenstown, na Nova Zelândia, para apresentar a picape Gladiator, prima legítima do Wrangler e dona de estilo único, radical e absoluta no 4X4.

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Ah! Estou só elogiando? Como assim? Acho que depois de dirigir como fiz pelas estradas e trechos alagados da região da Nova Zelândia, com direito a cenários exuberantes e partes que poderiam ser mais atrevidas, para o porte do utilitário e sua capacidade de vencer terrenos rebeldes é o mínimo que posso escrever. E também gerar um dos vídeos mais incríveis da minha vida, com mais de 50 milhões de visualizações no Instagram, mostrando o encontro do utilitário com uma lancha na contra mão em plena rodovia alagada.

A bordo, conforto e exigência para pilotar a Rubicon e encontrar o ponto para fazer o bloqueio do diferencial, com apenas um toque no botão, na região das pedras que saltam e depois cedem espaço para a “praia” de lama. A chuva perseguiu 70% do trecho de dois dias e transformou o caminho em um terreno rico de aventuras. O Gladiator passa por tudo, não tem poça ou algo semelhante que segure o carro porque ele atropela até mesmo com 76 cm de água cobrindo o Jeep. Por essas e outras razões fica difícil comparar com outra picape média em seu segmento, como Hilux, Frontier, Ranger, S10 e L200. Acho que nesse caso é cada uma na sua.

Explico que o Jeep está acima da turma e certamente no preço também. A direção da marca confirmava na época as primeiras entregas para 2021 mas o tempo, a falta de semicondutores no mundo gerou esse “atraso”.

O veículo tem várias características aventureiras do Wrangler. Lembra que nele você pode rebater o para-brisa? Sim, na Gladiator faça o mesmo para viver a experiência do modelo conversível. Puxe a capota e divirta-se porque essa versão também oferece boa acústica e vedação impecável contra a chuva, mesmo que seja forte. Na base, Trail Rated, que somente dirigindo para traduzir o que as duas palavras sugerem a você: pode ir que eu seguro a onda. A suspensão é firme quando exigida no off road e mais suave em área urbana ou na estrada de asfalto. A rodagem é aro 17 no 245/75 e o Jeep oferece controle de tração, claro, e de estabilidade. A pisada no freio é firme com resposta do ABS.

A cabine estilosa com painel invocado exibe a base central da peça na cor da carroceria e os mostradores misturando o analógico com o digital dão o tempero a arquitetura interna. A tela central de 8,4 polegadas é semelhante à multimídia aplicada nos modelos nacionais da marca, com resolução melhor e câmera de ré com imagem digital. Car Play e Android Auto são conexões que podem ser feitas via cabo do telefone. Legal ver a bússola na tela e customizar ainda mais informações dos ângulos de defesa, ataque ou lateral.

O fabricante provoca o motorista com a alavanca do 4X4 bem raiz, diferente dos botões da atualidade, no modo natural. Tem uma outra também que é o freio de mão não eletrônico. Me perguntem pela parte chata do carro. Veja bem, são as teclas no painel de comando dos vidros das janelas. A função descer (abrir) pode ser feita por um toque enquanto subir você tem que ficar segurando com o dedo. Quanto aos porta objetos aproveite para guardar o que tem em mão no porta-copos e no porta-luvas bem compacto.

Espaço para passageiros agrada dentro daquele padrão de picape. O som é legal e vou sugerir tocar seus hits preferidos com qualidade de fábrica sem grife, como Bose, por exemplo. A Gladiator não foi feita para o trabalho forçado do campo, como as médias vendidas no Brasil porque pode faltar espaço. Outro lance é saber que a Jeep só comporta 620 quilos de carga contra os 1.000 Kg da turminha. Ah! Seria somente carro de desfile? Não. Sem exagero, mas é muito mais de passeio para qualquer tipo de destino. E quer saber? Tem hora que olhando do lado de fora, olhando da janela, a vontade que tive era de passar boa parte da noite na caçamba e acampar com o veículo ali mesmo, no meio do nada.

Mecanicamente
Se está pensando no diesel V6 de 260 cv vai ter que esperar mais. O que vem por aí é a picape com o propulsor que avaliei: Pentastar V6 de 3.6 litros e 285 cavalos de potência. Quanto de consumo? Média de 5,5 Km/l. São 34 quilos de torque e tudo auxiliado pela caixa de transmissão de oito marchas. Mais um detalhe que não tive resposta sobre a falta das hastes (borboletas) atrás do volante. Vai trocar de marcha no sequencial tem que ser pela alavanca. Quanto a capacidade de guarda de combustível, o tanque comporta 83 litros. Bem robusto.

Mopar
Se der siga meu conselho e “moparize”. Claro que o visual dianteiro da grade com câmera frontal e o design das sete fendas já agrada. É personalizado e de fácil reconhecimento global. Os faróis redondos e o capô longo também ajudam. Na traseira, as novas lanternas são contornadas em LED. Mas na vibe Mopar, o Gladiator cresce e não importa a versão: Overland, Sport ou Rubicon, a minha preferida. A empresa oferece a possibilidade de troca das portas com estruturas tubulares, faróis de assistência e protetor de caçamba assim como ganchos de reboque. Duro vai ser encontrar fornecedor no Brasil para customizar do seu jeito. Acho que tudo isso faz parte do estilo. Da natureza da picape.

Para abreviar
Os dados são os seguintes: Tamanho. A Gladiator mede 5,53 metros e pesa 2,3 toneladas. A altura do solo é de 25 cm e o ângulo de entrada 40,7 graus contra 25 de saída.

Viajou a convite da Jeep

CAOA Chery fala de eletrificação e diz que Jacareí estará de volta em 2025

O fechamento temporário da produção na fábrica de Jacareí (SP) e adequação ao programa de eletrificação da marca, em comunicado feito nesta quinta-feira (5) pela CAOA Chery, a empresa afirma que seguirá prestando atendimento integral aos clientes dos modelos fabricados na planta, mantendo total assistência técnica, garantias, peças e serviços em suas mais de 140 concessionárias localizadas em todas as regiões do país.

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Plano de R$ 1,5 bilhão

A remodelação da fábrica de Jacareí faz parte de um plano de adequação e investimentos da CAOA Chery no Brasil de R$ 1,5 bilhão até 2025. A unidade fabril passará por mudanças para ajuste dos processos produtivos que permitirão a introdução de novos produtos concebidos a partir de plataformas de última geração, equipados com propulsores híbridos ou 100% elétricos.

Vale ressaltar que a CAOA Chery não vai esperar pelos dois anos de preparação da fábrica de Jacareí para iniciar a produção de carros híbridos no Brasil. Segundo a montadora, a planta de Anápolis (GO) já foi modernizada e está pronta para a dar o pontapé na eletrificação da marca, que quer ter, pelo menos, uma versão híbrida ou elétrica em toda a sua gama.

Primeiro híbrido
O Tiggo 8 Pro será o primeiro híbrido da CAOA Chery no Brasil. O SUV usará a tecnologia de recarga plug-in e com autonomia para rodar 90 km no modo 100% elétrico. Combinado com o motor 1.6 turbo, entregará mais de 200 cv de potência. A novidade terá ainda uma supertela de 24 polegadas para a central multimídia, além de mudanças no visual. A chegada do modelo que deve rodar no modo elétrico, sem usar combustível, por 100 quilômetros ou um pouco mais deve ocorrer ainda neste ano. A previsão é que na primeira semana de junho a empresa faça o anúncio.

Novo Kia Sportage chega em julho em duas versões. Revelamos os preços

O novo Kia Sportage já tem data para desembarcar no Brasil. O SUV de estilo ousado promete reviver os melhores momentos da marca sul-coreana no país e será vendido em duas versões. O primeiro lote está programado para chegar no final de julho com entrega aos clientes em agosto.

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Lançado no ano passado na Europa e outros mercados, o novo Sportage foi um sucesso imediato devido ao desenho ousado e de curvas acentuadas. Outro destaque é a mecânica que alia um motor 1.6 turbo ao sistema híbrido leve de 48V (MHEV). O conjunto entrega 180 cv de potência e 27 kgfm de torque distribuídos às rodas dianteiras pela transmissão automatizada de sete velocidades e dupla embreagem.

No Brasil, as duas versões oferecidas, a EX e EX Prestige serão puxadas por esse conjunto mecânico. O diferencial entre elas será no nível de equipamentos de série.

A EX já vem bem completa, com seis airbags, freio de estacionamento eletrônico com auto hold, bancos dianteiros e volante aquecidos, faróis full LED, rodas de liga-leve de 18’’, retrovisores externos elétricos e rebatíveis, Smart Key, ar-condicionado digital de duas zonas, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva e câmera de ré.

Além disso, a versão de entrada contará com tecnologias semiautônomas, como assistentes de colisão frontal, de ponto cego e de permanência em faixa.

Já a versão EX Prestige soma a esses equipamentos o teto solar panorâmico, câmera 360º, piloto automático adaptativo (ACC), monitor de ponto cego no painel digital, bancos em couro legítimo, bancos dianteiros elétricos e ventilados, iluminação interna em LED, rodas em aro 19’’, tampa do porta-malas elétrico, borboletas para trocar marchas no volante, carregador wireless e duas telas de 12,3 polegadas para a central multimídia e painel de instrumentos.

Os preços das duas versões do novo Kia Sportage também já foram definidos e as concessionárias em breve iniciarão as pré-vendas. A versão EX custará R$ 214.900 e a EX Prestige R$ 249.900.