Publicidade

Porsche Cayenne comemora 20 anos desde o seu lançamento

A Porsche comemora 20 anos do lançamento do seu modelo de maior sucesso. Apresentado pela primeira vez ainda em 2002, o SUV Cayenne acumula conquistas e destaques dentro da montadora alemã.

LEIA MAIS

+ NOVO MACAN É A MELHOR NOVIDADE DA PORSCHE PARA O BRASIL

Ferry Porsche previu isso em 1989: “Se construirmos um modelo off-road de acordo com nossos padrões de qualidade e ele tiver um escudo da Porsche na frente, as pessoas o comprarão”. Ele iria provar que estava certo. Desde 2002, o Cayenne tem sido um dos pilares do sucesso global do fabricante de automóveis.

“O Cayenne sempre foi um grande atrativo para nossa marca – ele trouxe muitos novos clientes e fãs de todo o mundo para a Porsche nos últimos 20 anos”, diz Detlev von Platen, Membro do Conselho Executivo de Vendas e Marketing.

A Porsche teve que tomar algumas grandes decisões em meados da década de 1990 para garantir seu sucesso econômico a longo prazo. No início da década, a empresa se viu em uma das crises econômicas mais significativas de sua história: estava no vermelho e entregou apenas 23.060 carros no exercício de 1991/92.

Com o Boxster, lançado em 1996, a Porsche começou a sair da crise. Mas rapidamente ficou claro para a administração que o lendário 911 e o novo modelo de motor central sozinhos não seriam capazes de levar a empresa a um futuro seguro. Os planos para um ‘terceiro Porsche’ começaram a tomar forma, embora inicialmente sem uma decisão firme sobre o segmento.

Por recomendação da organização de vendas dos EUA, a empresa optou por um veículo off-road em vez do monovolume/MPV que também estava em consideração. Esse tipo de veículo estava particularmente em alta na América do Norte – o maior mercado da Porsche na época.

O CEO Wendelin Wiedeking também estava de olho no emergente mercado asiático. As ambições eram altas desde o início: a Porsche não se contentava apenas em construir um SUV esportivo consistente com a marca, mas pretendia dar aos principais concorrentes do segmento off-road uma corrida pelo seu dinheiro.

Falando sobre a atualidade e o futuro da marca, somente com energia elétrica, os modelos híbridos plug-in da terceira geração do Cayenne podem atingir velocidades de até 135 km/h e percorrer até 44 quilômetros com zero emissões de escape. O consumo padrão de acordo com o WLTP é de 3,1 a 4,1 l/100 km, dependendo da configuração e dos pneus.

O modelo para a estratégia de impulso orientada para o desempenho de todos os atuais modelos híbridos da Porsche é o 918 Spyder – o supercarro esportivo que era o carro de produção mais rápido em Nürburgring-Nordschleife na época, não apesar, mas por causa de sua tração híbrida.

Petrobras anuncia novo aumento de combustíveis

Petrobras reajusta o preço da gasolina | Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. Os novos valores passam a vigorar a partir deste sábado (18).

A empresa informou que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. O último ajuste ocorreu em 11 de março, há 99 dias.

Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias depois do aumento anterior. O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio.

O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, não sofreu reajuste. Em nota para divulgar os aumentos, a Petrobras afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

“Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente”.

Repercussão
Já pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas à Petrobras pelo novo reajuste.

“O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais”, postou o presidente.

Em seguida, ele citou a possibilidade de uma greve de caminhoneiros, em decorrência do preço dos combustíveis.

“A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também criticou o reajuste anunciado nesta sexta-feira e pediu a renúncia imediata do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho.

“O presidente da Petroras tem que renunciar imediatamente”, tuitou Lira. “Ele só representa a si mesmo e o que faz deixará um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia!!!”

Na última quarta-feira (15), a Câmara dos Deputados concluiu a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, fixando-a no patamar máximo de 17% a 18%, abaixo dos valores atuais aplicados pelos estados.

A medida tem o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis para o consumidor, mas os aumentos da Petrobras podem anular os efeitos dessa desoneração. O texto aguarda sanção presidencial para entrar em vigor. (Agência Brasil)

Renault Kwid e-Tech esgota primeiro lote de pré-venda

A Volkswagen apresentou o novo Kwid com motorização elétrica que estava em pré-venda desde o dia 14. Com 750 unidades disponíveis pelo preço de R$ 142.990 cada, o primeiro lote se esgotou em dois meses.

LEIA MAIS

+ FIM DA PARCERIA, RENAULT DEIXA A RÚSSIA E VENDE ATIVOS PARA O GOVERNO DE MOSCOU

“Vimos uma forte demanda do cliente pessoa física, atraído pela autonomia de 298km, facilidade de carregamento, custo por km rodado, até oito vezes mais econômico. Outra curiosidade é a grande procura do modelo fora dos grandes centros urbanos, com clientes espalhados por todo o país”, afirma Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault do Brasil.

A partir de hoje, quem reservar o Kwid E-tech vai recebê-lo no segundo lote que chegará no último trimestre do ano. O sinal para a reserva continua sendo de R$ 999 e o preço sugerido passa a ser de R$ 146.990.

Com uma motorização elétrica, o elétrico é ágil no trânsito urbano. Para uma aceleração de 0 aos 50 km/h, são necessários apenas 4,1 segundos. A autonomia é de 298 quilômetros no uso urbano, segundo a norma SAE J1634, utilizada pelo Inmetro.

Outra vantagem é a economia do quilômetro rodado, que no Kwid é também resultado do peso de apenas 977 kg. Considerando R$ 7,30 o preço médio da gasolina em capitais do Sul e Sudeste e o valor médio de 1kWh a R$ 0,66, o custo de um quilômetro rodado é de R$ 0,06. Esse mesmo quilômetro rodado custa R$ 0,48 em um veículo térmico equivalente.

Um dos destaques do elétrico é a facilidade para recarregar a bateria, que possui capacidade de 26,8 kWh e que pode ser carregado até em uma tomada doméstica de 110 ou 220 volts.

O Renault on Demand, solução de mobilidade da marca para o mercado brasileiro, oferece diversos planos de assinatura de longa duração customizáveis. Todos os planos incluem os serviços de revisões preventivas, gestão de documentos e taxas relacionadas ao veículo como IPVA e licenciamento, além de seguro.

Tiggo 8 Pro é híbrido e faz 42 Km/l de gasolina. No modo elétrico a autonomia é de 77,8 quilômetros

A CAOA Chery apresentou mais detalhes sobre a sua nova fase eletrificada para o mercado brasileiro. Serão quatro novos modelos híbridos e um elétrico que chegarão a partir do próximo mês com pré-venda iniciada hoje. O Tiggo 8 Pro plug-in e o sub compacto ICar já fizeram a sua estreia.

LEIA MAIS

+ CAOA CHERY LANÇA O EQ1 QUE DEVERÁ SER O ELÉTRICO MAIS BARATO DO PAÍS

O Tiggo de sete assentos foi a atração do dia com um acabamento primoroso e recebendo no pacote de tecnologia, o ADAS, com direito a controle de frenagem, faixa e faróis de leitura inteligente, por exemplo. Modelo manterá a convivência com a versão a gasolina 1.6 de injeção direta. O novo Tiggo 8 Pro utiliza a mesma configuração mecânica do Arrizo 6 Pro, 5X e do 7. A diferença é que eles são híbridos leves 48V enquanto o grandão é na tomada.

Fácil de carregar entre 3h e 6h, entre ter o wall box ou somente a tomada, o SUV também faz a estreia da tela de 24,5 polegadas a bordo. São três display e muita informação no console que dá a opção das escolhas do modo de condução normal ou esporte e 100% EV ou HEV.

Com tração 4X2, novas rodas aro 18 e roupagem que inclui grade dianteira, lanternas e assinatura visual, o utilitário esportivo em versão única é ofertado por R$ 269,9 mil. Praticamente R$ 50 mil em relação ao carro convencional. A CAOA Chery faz uma migração completa para o segmento do alto padrão com o novo Pro híbrido.

E por falar nos veículos híbridos, eles terão fabricação nacional enquanto os de motorização 100% elétrica serão importados. “Estamos liderando a virada tecnológica da nossa indústria com a complementação do nosso portfólio, seguindo a tendência global de carros verdes”, afirmou sorridente, Marcio Alfonso, vice-presidente de Operações da CAOA.

A montadora também está introduzindo a estratégia Q Power, apresentada globalmente pela Chery China e que envolve todos os tipos de motores a energia e é dividida em três vertentes: IQ, AQ e EQ.

O Brasil é o primeiro país a receber as tecnologias e inovações dessa nova fase. Referência mundial em energia limpa e renovável, com fontes hídricas, eólicas, solares e de biomassa, o país tem o cenário ideal para o desenvolvimento de novas formas de mobilidade, mais sustentáveis e econômicas.

O pequeno ICar

Ele deve, no mínimo, tornar o mercado dos elétricos de entrada mais “popular”. O primeiro produto da CAOA Chery chega às concessionárias no começo do próximo mês é o iCar, subcompacto de 3,2 metros e 100% elétrico, que aposta em um modelo urbano, de design diferenciado no segmento de entrada dos carros EVs comercializados no Brasil. A autonomia fica na faixa dos 286 quilômetros. A palavra versatilidade na cidade é chave. Em São Paulo, deverá funcionar bem como segundo carro. O elétrico não entra na zona do rodízio é esse estaciona fácil.

Lembro detalhes dos bancos de ajuste elétrico, regulagem de altura para o volante, espaço para quatro pessoas (mesmo no aperto atrás) e porta-malas que parte dos 100 litros sem o rebatimento dos bancos. O interior biton com tela vertical é um charme. Design que agradou em cheio.

A CAOA CHERY também começa a produzir, ainda neste mês, os primeiros carros nacionais com tecnologia híbrida 48V. Fabricados na planta de Anápolis (GO), o Tiggo 5x PRO Hybrid e o Tiggo 7 PRO Hybrid reunirão o pacote tecnológico, e de segurança, com a motorização híbrida flex. A mesma tecnologia híbrida 48V será implementada no Arrizo 6 PRO Hybrid, que a partir de agosto desembarca no Brasil.

Em agosto também será a vez do Tiggo 8 Plug-in Hybrid. O SUV com capacidade para até sete passageiros é o único modelo no Brasil a contar com uma transmissão híbrida dedicada (DHT) com dois motores elétricos e roda 77,8 quilômetros no modo limpo, 100% elétrico, e faz uma média de 42 Km/l.

Novos elétricos da GM são apresentados em cronograma de lançamentos para o Brasil

Chevrolet Blazer EV

A Chevrolet apresentou, nesta segunda-feira (13), mais detalhes sobre a sua ofensiva elétrica para o Brasil e a América Latina. Entre as novidades, estão o Bolt EUV, a Blazer EV e o Equinox EV, cada um com proposta e características próprias para atender diferentes perfis de consumidores.

LEIA MAIS

+ CHEVROLET PREPARA OFENSIVA NO BRASIL COM NOVOS SILVERADO, BLAZER MUITO MAIS

O primeiro modelo dessa nova fase a chegar ao mercado é o compacto Bolt, que estreia primeiro na Colômbia ainda este ano e chega aos demais países da América do Sul já em 2023.

“Depois planejamos ofertar outros modelos globais da marca, como o Blazer EV e o Equinox EV, que ainda estão em fase de desenvolvimento nos EUA”, contou o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, em comunicado de imprensa.

Esses veículos elétricos zero emissão da Chevrolet passam a ser identificados de forma diferenciada em comunicações da marca, com as letras EV do logotipo destacadas em azul.

A marca escolheu o dia 18 de julho como a data de apresentação da nova Blazer EV 2024, que já teve sua primeira foto oficial revelada. O modelo ainda recebeu novidades no design, desempenho e tecnologia e já foi visto em testes nas estradas dos Estados Unidos.

Promoção Energia Brasileira

A Moura lançou uma promoção válida em todo território nacional onde será muito fácil participar: ao comprar uma bateria Moura o consumidor cadastra seus dados no site da promoção e recebe um número da sorte.

Serão 3 sorteios, sendo 1 por mês. A cada mês serão sorteados 1 Renegade, 5 bikes elétricas e 10 Tvs de 50″. Chegou a hora de fazer um golaço com a Moura e correr para o abraço. É a energia Moura contagiando o Brasil!

Kia EV6, elétrico, faz 4.365 km em testes no Brasil

A Kia escolheu o Brasil como parte do seu trajeto para os testes do novo EV6 na América do Sul. Por aqui, o novo modelo passou por um teste de longa duração, realizado entre 17 e 27 de março, em um percurso que totalizou 4.365 km.

LEIA MAIS

+ NOVO KIA SPORTAGE CHEGA EM JULHO EM DUAS VERSÕES. REVELAMOS OS PREÇOS

Para realizar a primeira parte da jornada – Itu-Montevidéu –, três joranlistas se revezaram ao volante. O planejamento da viagem teve início dois meses antes, em janeiro de 2022, cuja tarefa mais árdua foi checar os pontos de carregamento em território brasileiro, especificamente nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Do Chuí, no extremo Sul do País, até Montevidéu, havia – e há – garantia de carregamento, já que o Uruguai possui a infraestrutura das Rotas Elétricas, com pontos de abastecimento entre 7quilowatts/h e 43 quilowatts/h, na média.

Embora a autonomia do EV6 seja de 530 km, os organizadores da jornada entenderam por bem “trabalhar” com uma margem de segurança, ou seja, de 480 km. A diferença de 50 km ficaria por conta dos possíveis pontos de carregamento programados, mas inativos, fato que ocorreu na cidade de Pelotas, ou ainda, em caso de manutenção desses pontos ou até mesmo ocupados por longo período por outro usuário de carro elétrico.

O primeiro trecho 756 km, de Itu a Florianópolis, foi feito em 13 horas, com três paradas para carregamento. “Inicialmente o planejamento seria somente com duas paradas”, explica Márcio Alexandre, “mas optamos por uma parada intermediária em Campina Grande do Sul (PR) como ‘prevenção’”.

A segunda etapa da viagem compreendeu Florianópolis a Porto Alegre, trecho com 454 km. O EV6 largou com autonomia de 514 km, suficiente para alcançar a capital gaúcha. No entanto, o engenheiro da Kia havia programado uma parada, de modo a chegar no destino com maior autonomia possível. Ainda assim, a expedição fez duas paradas.

“O trecho percorrido até a segunda parada foi de 207 Km, onde encontramos uma estação de carga rápida. Durante esta parada, observamos algo que é constantemente discutido, o trecho percorrido, no odômetro, foi de 207 km, porém, ao calcular a autonomia, vimos que a diferença entre a saída de Florianópolis mostrava uma diferença de 220 km. Ou seja, a maneira de condução do veículo tem total influência na autonomia do veículo”, destaca Márcio Alexandre.

De Porto Alegre a Pelotas, trecho de 263 km, não foram realizados recarregamentos. Após abastecer em uma estação do tipo “wall box”, de 11 quilowatts/h, a expedição seguiu direto para Pelotas, a penúltima cidade antes de cruzar a fronteira com o Uruguai, onde o EV6 pernoitou “conectado” a uma estação comum de 220 volts, de apenas 1 quilowatt/h.

O quarto trecho, de Pelotas ao Chuí, foi o mais desafiador. São 260 km de distância; a autonomia anotada era de 239 km. A próxima parada foi no Taim, a 142 km. Pouco antes do almoço, a expedição chegou no posto com apenas 69 km de autonomia, quando – em realidade – o correto era ter chegado com 97 km.

“Acontece que a maneira de conduzir o veículo não altera a distância, mas pode alterar a autonomia e foi exatamente isso que ocorreu”, analisa Márcio Alexandre. “Se tivéssemos conduzido o veículo de maneira econômica, poderíamos ter um ganho na autonomia e menor tempo de recarga”, enaltece.

Por conta do carregador comum de 220 volts, o EV6 permaneceu naquele local das 11h30 às 19h. E ainda com apenas 118 Km de autonomia (e não com os 130 km), devido às fortes oscilações que estavam ocorrendo na rede de energia do posto.

Diante desse cenário, houve a elevação da pressão dos pneus e adotou-se o modo de condução do automóvel mais econômico, para vencer os 118 km restantes. Chuí brasileira e Chuy uruguaia foram alcançadas com êxito para, na sequência, ter mais um obstáculo.

Do Chuy, já em território uruguaio, foram percorridos 120 km. O EV6 estacionou diante da estação de carregamento com 28 km de autonomia. Houve um ganho de 26 km somente com a maneira de dirigir. Nos trechos anteriores, o saldo de autonomia foi negativo, em razão do modo de condução, subidas, trânsito em alguns trechos… No trecho de 120 km, o saldo foi positivo.

A equipe teve de pernoitar em Chuí/Brasil. No dia seguinte, decidiu-se que não havia necessidade de sete integrantes da expedição permanecerem naquela cidade. Assim, jornalistas e assessor de imprensa seguiram viagem com o veículo de apoio, enquanto o engenheiro, fotógrafo e o videomaker ficaram na cidade-fronteira para o reabastecimento, o que ocorreu somente no período da tarde, por mais de três horas e meia, para chegar à autonomia de 340 km e vencer a distância de 327 km.

Em Montevidéu, o EV6 foi direto para o posto de abastecimento para carregamento total. Fim da primeira etapa. Em paralelo, a Kia Uruguay, providenciava a aquisição de um cabo de conexão, em caso de – em território uruguaio – haver necessidade e também no retorno do EV6 a Itu.

Fiat Fastback deve repetir o sucesso da Toro no Brasil

A Fiat espera com a chegada de seu segundo SUV produzido no Brasil ter o mesmo sucesso que a Toro obteve na largada de 2016 quando “revolucionou” o segmento dos Sport Utility Pick-Up (SUP), elevando o patamar de design, tecnologia embarcada e conforto. Isso porque o Fastback terá um papel semelhante ao da picape médio-compacta, que é oferecer algo que os rivais no segmento ainda não têm.

LEIA MAIS

+ FIAT STRADA SEGUE EM PRIMEIRO, SEGUIDO PELO HB20 EM MAIO

A carroceria com estilo cupê virou uma febre entre os SUVs de luxo e praticamente todas as grandes marcas já possuem pelo menos um modelo com essa pegada esportiva no visual. Mas por aqui, entre os utilitários de porte médio, ninguém ainda vestiu essa roupa, deixando para o Fastback um grande mercado para conquistar. O Nivus pode ser um exemplo de estilo cupê, mas o Volks é visto mais como um crossover do que um SUV de fato. E no segmento de baixo, onde está o Pulse.

O Fastback não será baseado na Toro, como o conceito apresentado no Salão do Automóvel de 2018. Aquele Fastback compartilhava a plataforma do Jeep Renegade, assim como a Toro, mas o tempo trouxe uma importante mudança no Projeto 376.

O segundo SUV da Fiat vai compartilhar a plataforma do primeiro SUV da marca, o Pulse. Trata-se de uma arquitetura evoluída do Argo e Cronos. Isso implica que o Fastback terá um porte não tão grande como o do conceito de 2018 e deve ficar um pouco maior e mais robusto que o irmão menor.

Para não virar um “Pulse Coupé”, o Fastback vai elevar o patamar de tecnologia desde as versões de entrada e também não terá mototização aspirada ou câmbio manual. Só os turbinados T200 e T270 serão usados. Por isso não espere modelos abaixo da casa do R$ 100 mil. Tração 4×4 também não deve aparecer como opção. A Fiat não quer invadir o terreno da Jeep, marca irmã no Grupo Stellantis.

Assim como a Toro, o design será o cartão de visita do Fastback. A Fiat espera que o brasileiro se apaixone pelo no SUV da mesma forma que foi hipnotizado quando a picape foi lançada, em 2016. De lá pra cá, a Toro nunca ficou de fora do ranking dos carros mais vendidos do país. Será que o Fastback terá esse fôlego? No segundo semestre deste ano a gente vai saber.

Polo Stellantis de Goiana (PE) é o mais ambientalmente sustentável da marca no mundo

Na semana em que se comemora o Dia do Meio Ambiente, a Stellantis South America celebra o destaque de três de suas plantas na região entre as dez fábricas mais ‘verdes’ do grupo no mundo. O índice Green Factory é avaliado globalmente e apontou a planta de Goiana, em Pernambuco, como aquela que apresenta as melhores práticas de gestão ambiental no mundo. O Polo Automotivo de Betim (MG) ficou na quarta posição na avaliação global, e o Polo Automotivo de Porto Real (RJ) ficou na décima posição.

LEIA MAIS

+ JEEP ATUALIZA O OFF-ROAD WRANGLER PARA A LINHA 2022

Com o resultado, a região da América do Sul se consolida como referência global nas práticas de ESG, a sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança. O destaque é resultado da crescente adoção na região de soluções sustentáveis no processo produtivo, em linha com os objetivos divulgados no plano estratégico de longo prazo da Stellantis, o Dare Foward 2030, que tem como meta alcançar a descarbonização do grupo até 2038, com redução de 50% já em 2030.

“Esse resultado é fruto de uma gestão ambiental realmente comprometida com um processo produtivo mais sustentável, que mobiliza uma equipe diversificada e empenhada em criar soluções e inovações para tornar o Polo Automotivo de Goiana ainda mais verde e eficiente”, destaca Roberto Soares, Gerente de Manufatura do Polo Automotivo de Goiana. “Agora temos como missão aprimorar e difundir as melhores práticas e processos entre todas as unidades do grupo no mundo, sempre com foco na eficiência e sustentabilidade de todas as operações”, afirma Soares.

O índice Green Factory foi criado pela Stellantis para monitorar o avanço, reunindo todas as frentes ambientais em um único KPI, e garantir a evolução dos indicadores que contribuem para alcançar as metas de descarbonização e sustentabilidade estabelecidas pelo grupo. O monitoramento acompanha o desempenho ambiental de 43 plantas espalhadas pelo mundo com base em indicadores como o total de resíduos gerados, recuperação de resíduos, consumo total de água, emissões de gases voláteis, emissões de gases de efeito estufa (CO2) e índice de biodiversidade.

Líder do ranking, o Polo Automotivo de Goiana foi, em 2021, o primeiro complexo industrial a se tornar Carbono Neutro na América Latina. Inaugurado em 2015, iniciou suas operações na vanguarda da sustentabilidade no setor automotivo, com programas que abrangem desde a operação da manufatura até trabalhos socioeducativos realizados junto às comunidades do entorno e o Programa de Biodiversidade.

Desde o início, o Polo é Aterro Zero, ou seja, todos os resíduos gerados na produção são encaminhados para uma Ilha Ecológica que faz o tratamento necessário do material e sua correta destinação. Parte desses resíduos são utilizados no projeto de economia circular Vem Pra Roda, que utiliza o material como matéria-prima para a confecção de itens de moda como bolsas, mochilas e calçados. O índice de reciclabilidade em Goiana é de 99,98%.

A mesma atenção é dada ao uso consciente da água. Na estação de tratamento de efluentes localizada dentro do Polo, toda a água utilizada na produção industrial é tratada e 99,6% deste volume retorna para a manufatura. Em um mês, cerca de 20 milhões de litros de água deixam de ser captados da rede pública de abastecimento.
O Programa de Biodiversidade foi lançado simultaneamente ao início da produção local e tem como objetivo resgatar e conservar o bioma nativo da região, a Mata Atlântica. O viveiro de mudas tem a capacidade de produzir cerca de 80 mil mudas por ano. Já foram plantadas mais de 117 mil mudas de 289 espécies, incluindo 27 em risco de extinção.

As plantas de Betim (MG) e Porto Real (RJ) também estão entres as dez mais sustentáveis do grupo. Em quarto lugar, a planta mineira é referência da gestão de resíduos sólidos, com índice de 100% de reaproveitamento dos resíduos da produção automotiva. Foi pioneira na região na implantação do programa Aterro Zero, iniciado em 2011. Atuando como parte atuante da comunidade em que está inserida, a planta é parceira do projeto social Cooperárvore e já destinou mais de 39 toneladas de resíduos de produção para sua utilização como matéria-prima na fabricação de mais de 250 mil peças, como bolsas, malas e outras utilidades, gerando renda para a comunidade de Jardim Teresópolis.

A planta de Porto Real fecha o ranking global na décima posição, com destaque para a gestão de resíduos. A unidade é Aterro Zero desde o ano passado e, anualmente, mais de 200 toneladas de resíduos deixam de ser encaminhados a aterros sanitários. A planta é reconhecida pelo seu processo inovador de pintura a base de água, contribuindo para a redução da emissão de gases e efluentes. Também se destaca pelo plantio regular de mudas de espécies nativas no entorno da planta.