Publicidade

Toyota Yaris é lançado na Tailândia e marca promete média de 23,3 km/l

Yaris é lançado na Tailândia

A Toyota lançou na Tailândia o novo Yaris Ativ, que chega no mercado asiático com objetivo de ofertar preços acessíveis e economia de combustível, voltado às gerações mais jovens.

Por lá, o sedan é equipado com o motor 1.2L VVT-I de quatro cilindros que rende até 95 cv. Segundo a Toyota, o novo Yaris chega a fazer 23,3 km/l de combustível.

O novo Yaris chega com linhas que lembram o irmão oriental, o Honda City. Na traseira, algumas semelhas como as lanternas. Na dianteira, o Yaris é alinhado as outros irmãos da montadora japonesa.

Com acabamentos requintados, o Yaris ainda conta com sistemas de segurança, como sistema de pré-colisão e alerta de saída de faixa. Mesmo no versão mais básica, o Yaris asiático tem uma tela touchscreen de 8 polegadas, rodas de liga leve e faróis em LED.

Preço asiático
Na Tailândia o Yaris parte de 539 mil Baht Tailandês, o equivalente a R$ 78 mil, na conversão direta. Já a versão topo de linha custa 689 mil Baht Tailandês, cerca de R$ 100 mil.

Para o Brasil, no entanto, a Toyota não fala sobre o assunto. Por aqui, o modelo teve mudanças recentes anunciadas no início de 2022 com retoques visuais e algumas adições na lista de equipamentos. Uma outra atualização foi a retirada do motor 1.3 e passou a ofertar apenas opções com motor 1.5 flex de 110 cv com câmbio CVT de 7 marchas.

Preços e versões no Brasil:

TOYOTA YARIS 1.3 16V FLEX XL LIVE MULTIDRIVE
Preço: R$ 92.690

TOYOTA YARIS 1.5 16V FLEX SEDAN XL LIVE MULTIDRIVE
Preço: R$ 97.290

TOYOTA YARIS 1.5 16V FLEX XS CONNECT MULTIDRIVE
Preço: R$ 102.990

TOYOTA YARIS 1.5 16V FLEX SEDAN XS CONNECT MULTIDRIVE
Preço: R$ 106.490

TOYOTA YARIS 1.5 16V FLEX XLS CONNECT MULTIDRIVE
Preço: R$ 114.390

TOYOTA YARIS 1.5 16V FLEX SEDAN XLS CONNECT MULTIDRIVE
Preço: R$ 118.690

Renault Kwid chega a cinco anos no Brasil com mais de 300 mil unidades vendidas

A Renault comemorou o aniversário de cinco anos do compacto Kwid no Brasil. O modelo mais vendido da montadora francesa já alcançou a marca de mais de 300 mil unidades comercializadas no mercado local.

LEIA MAIS

+ RENAULT KWID E-TECH ESGOTA PRIMEIRO LOTE DE PRÉ-VENDA

Com foto no desempenho e na comodidade, o carro se destaca pelo maior porta-malas da categoria, baixo consumo de combustível e único do segmento com quatro airbags de série e ESP em todas as versões.

Além de ser o primeiro SUV compacto urbano, o Kwid também inovou na maneira de vender. Já em sua campanha de pré-venda, o cliente podia realizar a reserva do seu veículo 100% on-line, por meio de um site exclusivo. A Renault foi a primeira plataforma 100% on-line para a compra de um automóvel.

O veículo, além de estar disponível para venda 100% on-line, também é oferecido por assinatura no Renault on Demand, com mensalidades a partir de R$ 1.489.

Produzido no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), o compacto já soma quase 140 mil unidades exportadas para 28 países.

O modelo foi renovado no início deste ano e é oferecido em três versões de acabamento: Zen, Intense (com ou sem teto bíton) e Outsider. Todas com o motor 1.0 SCe, com três cilindros, 12 válvulas, duplo comando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio.

Nessas configurações, o proprulsor rende 71 cv de potência com etanol no tanque e 68 cv com gasolina. O torque também teve melhoria: 10,0 kgfm com etanol e 9,4 kgfm com gasolina, garantindo boas acelerações e retomadas.

“O Kwid é o primeiro carro de muitos jovens e de muitas famílias. Atrai consumidores que vinham do mercado de usados e agora estão comprando seu primeiro veículo 0 km. No último ano, 25% dos clientes de Kwid tiveram acesso à mobilidade, ou seja, eram clientes que não tinham carro anteriormente”, explica Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault do Brasil.

A família Kwid se fortalece ainda mais neste ano, com a chegada do Kwid E-Tech 100% elétrico, que esgotou o primeiro lote da pré-venda em menos de dois meses.

Ford tem F-150 de 588 cv desenvolvida para polícia norte-americana

F-150 Lightning Pro SSV

Já pensou em ver uma super picape elétrica em uma perseguição policial? A Ford apresentou a primeira picape elétrica na América do Norte que foi desenvolvida especialmente para o uso da polícia. A F-150 Lightning Pro SSV tem 458 cv e não gasta uma gota sequer de combustível.

 

100% elétrica, a picape ainda permite uma extensão das baterias, o que aumenta a potência para 588 cv com aceleração de 0-100 km/h abaixo de 4 segundos. Com muita força bruta, a F-150 desenvolvida para a polícia americana tem capacidade para rebocar 4,5 toneladas com a bateria de maior capacidade.

 

A autonomia, no entanto, não foi revelada pela marca. Do lado de dentro da cabine da picape, bancos com tecido reforçado e molduras reduzidas para facilitar a entrada e saída de policiais armados; chapas protetoras de aço nos encostos dos bancos dianteiros; barras de teto com luzes sinalizadoras de LED; bandeja reforçada acima do painel para montagem de equipamentos; e bancos traseiros de vinil, de fácil limpeza.

Além disso, a F-150 ainda é equipada com painel digital de 12” e tela central sensível ao toque de 12” em formato paisagem.

Além disso, a picape conta com tecnologias de assistência, como frenagem autônoma de emergência, alerta de ponto cego e controle inteligente de carga.

 

“Temos orgulho de oferecer a primeira picape elétrica para a polícia da América do Norte, com tecnologia revolucionária para ajudar a melhorar a sua produtividade”, diz o gerente de vendas ao governo da Ford Pro nos EUA, Nate Oscarson.

A Ford é a principal fornecedora de veículos para a polícia dos Estados Unidos, tradição construída há mais de 70 anos. A Ford Pro atende hoje mais de 12 mil departamentos de polícia no país e vende mais veículos no segmento que todas as outras marcas somadas.

Importados e produções nacionais da Abeifa têm queda de 14,2%

As marcas filiadas à Abeifa registraram uma queda de 14,2% em suas importações e produções nacionais. As onze empresas tiveram um licenciamento de 3.726 unidades, das quais 1.401 importadas e 2.325 de produção nacional, contra 4.345 de junho. Quando comparado com julho de 2021, a redução foi de 49,6%.

LEIA MAIS

+ PORSCHE CAYENNE COMEMORA 20 ANOS DESDE O SEU LANÇAMENTO

Na importação, as 1.401 unidades vendidas significaram aumento de 13,9% ante as 1.230 unidades de junho de 2022 e redução de 45,2% ante julho de 2021; enquanto na produção nacional, a queda de vendas foi de 25,4% ante as 3.115 unidades do mês anterior e redução de 52% em relação a julho de 2021 (4.842 unidades).

Com esse desempenho de julho, as marcas associadas à Abeifa anotaram no acumulado do ano 32.294 unidades licenciadas, 22,9% inferior às vendas dos sete primeiros meses do ano passado.

Ao separar os números de importados e unidades de produção nacional, no entanto, a disparidade ainda é marcante. Enquanto os importados amargaram baixa de 38,6% (9.666 unidades este ano x 15.736 veículos em 2021), a produção nacional apresentou performance também negativo, mas de menor impacto: 13,5% (22.628 x 26.150 unidades).

Participações

Em julho, com 3.726 unidades licenciadas, a participação das associadas à Abeifa foi de 2,2% do mercado total de autos e comerciais leves (169.093 unidades). Se consideradas somente as 1.401 unidades importadas, as associadas à entidade responderam por apenas 0,82% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 2.325 veículos, significaram marketshare de 1,37%.

Se considerado o acumulado de janeiro a julho, as associadas à Abeifa respondem por 3,16%: 32.294 unidades ante o mercado interno brasileiro de 1.020.245 veículos.

Honda Forza 350: scooter importada chega ao Brasil mais potente e segura

Nova Honda Forza 350 | Foto: Divulgação/Honda

Praticidade e boa dirigibilidade é um dos quesitos para quem busca comprar uma scooter. No Brasil, a Honda Forza 350 chega com esses aspetos e ainda entrega recursos de segurança.

Em outro mercado, a exemplo da Europa, a moto conquistou a preferência do público e desembarca no Brasil com aumento da capacidade cúbica e da performance. São exatos 51 cm³ que proporcionam uma elevação das curvas de potência e torque.

Apesar de ser projetada para o uso urbano, a Forza 350 também tem um bom desempenho no ciclo rodoviário, mesmo com dois ocupantes na motocicleta. Com relação aos aspectos práticos, a Honda Forza 350 conta com para-brisa com ajuste elétrico, espaço para dois capacetes sob o assento, porta USB-C no porta-luvas, além de operação com Smart Key na ignição.

Honda Forza 350

 

Segundo a Honda, a scooter tem 180 mm de altura, o que oferece uma proteção com relação aos fluxos aerodinâmicos à volta e por cima da cabeça do condutor e garupa, assim como reduzir o ruído do vento.

Já no spoiler sob o farol, as carenagens em forma de Z criam uma estética forte com um design agressivo e exclusivo. A iluminação é em Full LED, tanto na dianteira como traseira.

Leia Mais
+ DIA DO MOTOCICLISTA REQUER CUIDADOS SOBRE AS DUAS RODAS 

No aspecto segurança, a Forza 350 conta com frenagem de emergência, por meio da tecnologia ESS, assim como freios ABS. Em frenagens súbitas, os piscas de emergência acendem a alta velocidade para alertar outros motoristas.

A motocicleta tem 176 kg de peso seco e a altura em relação ao solo é de 780 mm. A scooter é vendida na cor cinza metálica com preço sugerido de R$ 47.000. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem.

Fabricação
A Honda Forza 350 é importada da Ásia, na planta da Tailândia.

Motor

Motor de 330 cm³, SOHC de 4 válvulas, refrigerado a água

Tecnologia eSP+

Honda Selectable Torque Control (HSTC) desativável

Transmissão CVT V-Matic

BMW inaugura nova linha para produção de módulos de baterias na Alemanha

Nova linha de produção para módulos de baterias | Foto: Divulgação/BMW

A fabricação de baterias cada vez mais tecnológicas vem sendo uma corrida das montadoras. Com o mercado de automóveis cada vez mais voltado para o desenvolvimento de automóveis eletrificados é importante sair à frente dos concorrentes. 

Na Alemanha, a BMW lançou a segunda linha de produção de módulos de baterias, que será destinada ao BMW i4, modelo elétrico fabricado em Munique, na Alemanha.

Linha de produção para módulos de baterias da BMW em Leipzig, na Alemanha

Leia Mais
+ CHEVROLET ANALISA PRODUZIR CARRO ELÉTRICO NO BRASIL, DIZ PRESIDENTE DA MONTADORA

Segundo o head de Produção de Motores E-Drive do BMW Group, Markus Fallböhmer, a expansão gradual está deixando a marca cada vez mais próxima da meta de 2030, quando a montadora espera pelo menos 50% das vendas em modelos totalmente elétricos.

 

“O lançamento da segunda linha de produção de módulos de bateria de Leipzig é uma contribuição importante para fornecer os componentes de bateria necessários para fabricar um número crescente de veículos eletrificados”.

A nova linha de produção da BMW custou cerca de 70 milhões de euros (R$ 366 milhões, na conversão direta). Com isso, a montadora também espera ampliar a geração de empregos na região e produzir o Mini Countryman, que estará disponível tanto com motores elétricos e a combustão, já a partir de 2023.

Anfavea divulga números de produção, maiores desde novembro de 2020

Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo | Foto: Divulgação

A Anfavea divulgou os números de produção para o mês de julho. De acordo com a associação, o volume foi o melhor já registrado desde novembro de 2020, durante a pandemia. Foram 218.950 autoveículos produzidos no sétimo mês do ano.

LEIA MAIS

+ CHEVROLET ANALISA PRODUZIR CARRO ELÉTRICO NO BRASIL, DIZ PRESIDENTE DA MONTADORA

Essa alta corresponde a 7,5% sobre junho e de 33,4 em relação a julho de 2021, quando aconteceu a crise global de falta de semicondutores na indústria, fazendo as montadoras fecharem as portas por conta da ausência de componentes.

No acumulado do ano, as 1,3 milhão de unidades produzidas já estão no mesmo patamar dos sete primeiros meses do ano passado, de acordo com levantamento da Anfavea.

“Havia, e ainda há, muitos veículos incompletos nos pátios das montadoras, apenas à espera de determinados itens eletrônicos. Esses modelos só entram na estatística de produção quando são totalmente finalizados, o que vem ocorrendo com maior frequência, e isso explica essa melhora no fluxo de produção nos últimos três meses”, explicou o Presidente da Afavea, Márcio de Lima Leite.

As vendas em julho foram de 181.994 unidades, segundo melhor mês do ano, atrás apenas de maio. Mas se consideradas as vendas por dia útil, julho teve a maior média de 2022, com 8,7 mil unidades licenciadas por dia, ante 8,5 mil de maio e junho.

Na comparação do total de vendas internas em julho, houve avanço de 2,2% sobre o mês anterior e de 3,7% sobre julho de 2021. No acumulado do ano, a defasagem ainda é de 12%, com 1,1 milhão de emplacamentos.

Em julho, foram exportados 41,9 mil autoveículos, 11,4% a menos que em julho e 76,3% a mais que em julho de 2021. No total do ano, o volume de 288 mil unidades supera em 28,7% o resultado de igual período do ano passado.

A exportação se mantém num bom patamar, mas teve um pequeno recuo em julho, após três meses seguidos de crescimento. O resultado é creditado à crise financeira na Argentina, cujo governo vem limitando a saída de dólares do país. Embora o Brasil tenha aumentado sua presença em importantes mercados da América Latina, a Argentina ainda responde por 30% dos embarques de veículos nacionais.

Chevrolet analisa produzir carro elétrico no Brasil, diz presidente da montadora

Santiago pousa ao lado da Silverado elétrica, que será vendida no Brasil

Sorriso estampado no rosto, Santiago Chamorro, 51 anos, voltou no tempo quando, de carona comigo, mostrou a casa do tipo town house, daquelas coladas uma na outra, onde morou há exatos 27 anos, em Birmingham, cidade localizada no estado americano de Michigan, no Condado de Oakland.

Escrevemos do charmoso e pacato destino, de onde Chamorro apontou para antigo lar e disse: “foi aqui que tudo começou”. Suspirou, sorriu de novo e tirou a foto no celular. Trouxe uma nova memória. De lá para os dias de hoje, o presidente da General Motors América do Sul, desde 31 de agosto de 2021, trouxe a alegria de volta para a empresa.

Antes de chegar ao Brasil, atuava como vice-presidente da GM Global Connected Services (2016-2021) em Detroit. Mas lembro que o colombiano, de alma brasileira, já foi presidente e diretor-gerente da General Motors do Brasil (2013 a 2016), vice-presidente regional de vendas, marketing e pós-vendas da América do Sul (2012-2013). Nos Estados Unidos foi gerente de vendas e marketing, diretor de vendas e espalhou empatia por onde andou.

LEIA MAIS

+ DETROIT REVELA BLAZER ELÉTRICA QUE SERÁ O CARRO MAIS ELEGANTE DA GM NO BRASIL

Chamorro, para quem não sabe, nasceu na Colômbia, é formado em economia e pós-graduado em Finanças pela Universidad de los Andes em Bogotá. Se me perguntam se ele conhece Shakira, eu digo que a cantora pop deve conhecê-lo também diante da sua popularidade. Acompanhe o nosso descontraído papo com o executivo.

JM – Como o senhor enxerga a nova GM no Brasil?

SC – A GM está se transformando, estamos virando uma empresa de plataformas tecnológicas, acima dos nossos negócios já tradicionais e industriais. Isso significa abraçar o futuro dos veículos elétricos na região da América do Sul. Assim como os carros conectados que trazem várias possibilidades em matéria de serviços e de sorftwares para os nossos clientes. E obviamente avançar nas marcas que já posssuímos na nossa região como Onix, Tracker, S10 e Montana.

JM – O governo como “sócio das montadoras” leia-se diante da alta carga tributária, consegue ser mais flexível diante desse novo momento dos carros elétricos?

SC – Nós temos uma possibilidade na América do Sul em geral de virarmos um polo importante em matéria de eletrificação. Temos minérios na região, no Brasil, no Chile e na Argentina. Contamos também com um centro de tecnologia e engenharia. No caso da GM, com a nossa tradição de 97 anos de industrialização no país, nos leva a pensar que esse futuro de abraçar os veículos elétricos entrando em discussão o processo de industrialização é totalmente possível. Mas tenho que dizer que é um quebra-cabeças grande e difícil que precisa do apoio de todos. Digo governo, obviamente dos estaduais e municipais, dos consumidores e dos nossos parceiros concessionários e fornecedores para abraçarmos essa transição em torno dos veículos elétricos.

JM – Em Detroit a gente percebe uma conexão direta com a GM América do Sul. O polo automotivo brasileiro também, de uma forma mais aberta. Novos produtos elétricos estão surgindo e já anunciados. Quais são as chances reais diante do novo da Cadillac estrear no mercado brasileiro?

SC – Você fala de algumas realidades que na minha opinião são humanas e universais. Na nossa região, no Brasil em particular, nós temos consumidores que procuram o luxo e a sofisticação de um modelo como este (estamos a bordo do SUV Escalade). Eu vejo com os veículos elétricos, no futuro, a possibilidade de encontrar novos negócios, segmentos onde hoje nós não estamos presentes. Nada que eu possa anunciar hoje.

JM – A Cadillac seria uma marca que você desejaria no Brasil?

SC – O segmento de luxo representa mais ou menos 2,5% do mercado total. Não é muito grande, mas são cerca de 130 mil unidades que todos os anos, de forma bastante resiliente ao ciclo econômico, se mantém, nesse nicho. Hoje nós não estamos aí, mas amanhã… Por que não?

JM – A Chevrolet deixou de ser uma marca de Celtas, passou a ser uma marca mais qualificada. O Onix tá ai mostrando isso, assim como o Tracker. O que esperar da Montana que está chegando no próximo ano?

SC – A fábrica está ficando pronta, nós já estamos produzindo nossos primeiros protótipos na planta. Está tudo ficando no ponto para termos um lançamento no começo do no ano que vem. Ela vem com surpresas super interessantes em matéria da utilização inteligente do espaço interior, do conforto para as pessoas que estão dentro da cabine e uma caçamba que vem com novidade e inteligência com todos os insights e requerimentos que os nossos consumidores nos falaram que precisavam. Estamos felizes de agregar à família Chevrolet.

JM – Que balanço o senhor faria das suas plantas no mercado brasileiro?

SC – Hoje estamos operando com dois turnos, depois do ano passado quando ficaram fechadas por algum tempo por falta de componentes. Estamos líderes no mercado varejo no Brasil. O Onix voltou. A S10 continua rainha no segmento das picapes. Devemos sofrer ainda um pouco em matéria de volatilidade, não está fácil, o mundo está um pouco de cabeça para baixo, com dificuldades logísticas de componentes, de materiais.

JM – O salto da eletrificação da Chevrolet no Brasil. Ela vai sair do motor a combustão e entrar imediatamente no motor elétrico? Ou vocês vão adequar os motores da marca ao híbrido leve com apoio de um elétrico?

SC – Nós estamos apostando no futuro elétrico. Enxergamos nos veículos elétricos uma melhor solução para as famílias, para o planeta, para o ambiente e estamos fazendo aposta direto na eletrificação do nosso parque veícular. Isso não vai acontecer ao longo das próximas semanas, mas sim ao longo dos próximo anos. Estamos felizes de fazermos o lançamento dos três primeiros veículos elétricos para a região (duas versões do Bolt e a Blazer). Nossa força do motor de combustão interna continua firme e forte, temos hoje o melhor no Brasil, segundo o Inmetro, com o Onix, mas quando a mudança acontecer vamos sair direto para o carro elétrico.

JM – Como vai ser transforma a rede de concessionários? Vejo alguns fora de sintonia com o futuro.

SC – Temos uma grande parceria com a nossa rede Chevrolet desde 1925 e uma grande admiração pelo trabalho que eles fazem. Estamos nos preparando para abraçar os veículos elétricos que trazem outras tecnologias embarcadas e outra forma de lidar com os motores e baterias. Tudo isso vem carregado de oportunidades de novos negócios para as nossas concessionárias. Uma vez que esses veículos permitem, com as suas tecnologias, através do ar, de forma remota fazer uma melhora da experiência e entrar nos diferentes módulos do automóvel, para oferecermos serviços para os clientes. O 5G muda muita coisa. Vamos trazer a possibilidade para os nossos concessionários de dar as soluções para os nossos consumidores em conexões e carga elétrica.

JM – No Brasil dá para imaginar que uma de suas fábricas também será tão provedora de tecnologia e serviços como a gente encontra nos EUA? Vai dar para fazer uma fábrica de carros elétricos ou de baterias no Brasil?

SC – Nós acreditamos em fazer a industrialização no lugar onde nós vendemos os veículos. Os volumes de venda crescendo pode justificar uma nova industrialização. E, de novo, na nossa região temos os minérios, a engenharia e uma capacidade de fabricação impressionante na GM. Dentro da empresa, com esse volume que está vindo aí, a gente acredita que seria uma possibilidade.

JM – Seria sensato pensar que nesse futuro a GM teria uma fábrica da plataforma Ultium no Brasil?

SC – As baterias tem diversos componentes e o primeiro deles são as células elétricas. Esse componente é de difícil manufatura e acho que a partir daí, os módulos e a partir dos módulos a unidade inteira da bateria Ultium, que estamos nos referindo. A montagem destes módulos e da plataforma Ultium é uma coisa que nós podemos pensar em uma realidade como a nossa na América do Sul. Os volumes vão determinar um pouco essas decisões, mas eu vejo potencial industrial do Brasil muito claro na nossa frente.

JM – O planejamento permite que o senhor responda a pergunta óbvia: Quando a General Motors do Brasil vai fabricar o seu primeiro veículo elétrico?

SC – Ainda estamos nesse processo, nessa análise, nesse caminho. Começando de forma muito determinada, inspirados pelo câmbio climático e pelo que nossos consumidores falam de querer ter novas tecnologias e aderir a história do carro elétrico e contribuir na solução do problema. Então fica ai uma conversa para o futuro de quando será essa industrialização.

JM – Três ou cinco pilares do crescimento no Brasil para a General Motors? Um deles certamente é a reforma fiscal e tributária. Seria um facilitador para a industrialização que estamos falando?

SC – Hoje o Brasil está passando por um processo de alta em custos e em matéria de preços, a inflação que está subindo em níveis que nós não víamos há alguns anos e que acompanha para o controle dessa inflação uma subida dos juros. Para termos uma melhor performance e desempenho da economia, essas reformas acompanhadas por um controle da inflação e que leve a uma redução dos juros vai permitir que industrias, que foram maiores em anos passados e que querem voltar para o mercado, voltem com um pouco mais de confiança e que tenhamos um maior crescimento na indústria automotiva no Brasil.

Jeep apresenta a Gladiator, sua picape global no Brasil por R$ 500 mil

Os fãs de off-road vão curtir a notícia: a primeira picape Jeep global é lançada no brasil. A Gladiator é a picape 4×4 derivada da 4ª geração do SUV Wrangler, com produção em Ohio, nos Estados Unidos, a inédita picape vem recheada de atrativos tecnológicos de quem nasceu para encarar as aventuras fora de estrada por R$ 499.990.

LEIA MAIS

+ JEEP RENEGADE CHEGA ÀS 400 MIL UNIDADES PRODUZIDAS NO BRASIL

Debaixo do capô, o modelo off-road conta com um motor 3.6 Pentastar V6 movido a gasolina capaz de desenvolver até 284 cavalos de potência e 35,4 kgfm de torque. Associado está um câmbio automático de oito velocidades. De acordo com a Jeep, o consumo em ciclo urbano é de 6,5 km/l, enquanto na estrada esse número é de 7,44 km/l.

A Tração 4×4 Rock-Track é apenas um dos atrativos da picape, que conta também com caixa de transferência com 5 posições e relação de reduzida de 4:1, bloqueador de diferencial Tru-Lok® e barra estabilizadora dianteira com desconexão eletrônica.

A picape Jeep com maior capacidade off-road da história tem a facilidade da TrailCam, câmera frontal para visualizar melhor os desafios do caminho, se sujar de lama, é só esguichar água apertando a multimídia.

A picape já é vendida nos Estados Unidos e Argentina, mas a Gladiator deve chegar ao Brasil na versão Rubicon, com um motor V6 3.6 Pentastar a gasolina de 285 cavalos com a um câmbio automático de 8 marchas, sempre com tração 4×4 com reduzida.

São 5,53 metros de comprimento, 1,87 m de largura e capacidade de até 770 kg, surpreende é a capacidade de reboque de 3.138 kgs. Além disso, a marca disponibilizou três posições diferentes para a porta da caçamba e bancos traseiros rebatíveis com exclusivo porta-objetos com chave.

Com mais de 70 acessórios disponíveis, entre as tecnologias estão piloto automático adaptativo, monitoramento de pontos cegos e aviso de colisão frontal com frenagem de emergência.

Para a comodidade na cabine estão central multimídia de 8.4″ com Apple CarPlay, Android Auto e GPS; quadro de instrumentos digital de 7″; caixa de som removível e Bluetooth; sistema de som premium Alpine com nove alto-falantes.