Mais uma despedida. Em outubro, isso significa jájá, nos próximos dias, o Volkswagen Fox vai deixar o portfólio da marca. Uma sentença que estava programada mas agora é em definitivo, o compacto deixará a produção da planta do Paraná depois de quase 20 anos e a partir daí libera espaço para crescimento do T-Cross.
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Na lembrança, alguns testes em todos os modelos, inclusive o Crossfox, que trazia um pneu de estepe sem graça na tampa traseira. Lembro também de alguns slogans de campanha “compacto por fora, gigante por dentro”.
O Fox fez sucesso logo de cara lá em 2003, quando foi lançado como carro mundial por aqui, resistiu a saída de linha da Europa e se manteve firme no mercado local. Com uma pegada levemente ou quase totalmente voltada para o público feminino, digo isso porque não esqueço da campanha estrelada pela encantadora modelo de 1m86, Ana Hickmann, o carro merece nosso respeito.
Mas abrindo os olhos para os dias de hoje, o compacto vai sair da linha de produção para dar mais espaço ao T-Cross, isso tá na cara. A Volks corre para atender a demanda do SUV. O Fox além disso, na atual posição, 26º do ranking Fenabrave até agosto vende pouco e não estava mais na lista da alta prioridade do fabricante, leia-se: Nivus, Taos e T-Cross.
A despedida oficial não aconteceu ainda e será comunicada no próximo mês. Por aqui, a gente antecipa. A montadora, hoje, nada comenta. Com a saída do Fox, consumidores fãs da VW ficarão órfãos de um carro versátil, único na categoria. Assim como o UP! e a onda gerada pelos compradores mais jovens: “respeite a tampa preta”.
Nas concessionárias, em fim de estoque, é oferecido apenas em duas versões: Xtreme e Connect. Os carros são equipados com motor 1.6 MSI de 104 cv e câmbio manual de 5 marchas.
Reforçando o capítulo final do nosso artigo, na tabela da Fenabrave os dois juntos venderam, em 2021, até agosto, cerca de 13.616 unidades. Fim.
