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Novo Jetta R-Line: acelerei a versão top de linha do sedã renovado da Volks

Jorge Moraes
Enviado Especial

São Paulo – O novo Jetta se distancia da última geração e emplaca, a partir da versão R-Line (mesmo sem aquela esportividade da grife), um pouco mais de juventude ao conceito clássico de harmonia do sedã médio. Visualmente, pela traseira, lembra o Virtus. Mas somente por esse ângulo. A frente é outra pegada, assim como a proposta digital da cabine. Os preços das duas versões 1.4 turbo flex de 150 cv são R$ 109,9 mil (Comfortline) e R$ 119,9 mil respectivamente.

Dentro do carro, a montadora aposta na investida da cabine com objetividade, sem muito “pra que isso?”. A VW simplificou os modelos para ofertar apenas dois catálogos. O teto solar é opcional para o topo da gama e custa R$ 4,9 mil.

Pablo Di Si, CEO da Volks na América Latina, afirma que o fabricante completou o ciclo dos sedãs: “esse é o 11º lançamento da montadora e ainda temos muito mais. O próximo passo é voltar a olhar para os SUVs e preparar a chegada do T-Cross para o próximo ano”.

O que esperar do sedã de 4.702 mm? Dentro dele um espaço e tanto provocado pelos 2.688 mm (mais 37 mm) e mais conectividade com o painel do R-Line se transformando em uma espécie de tablet com demonstradores digitais. O Polo e o Virtus Highline já lembram muito bem isso. O que senti falta na condução diz respeito ao câmbio. Ausência notada das borboletas (hastes) paddle shift que ficam atrás do volante. Falta a pegada mais esportiva? Acho que sim.

Na estrada, a rodada é macia com suspensão independente na frente e eixo rígido atrás cumprindo o papel do sedã suave que apela para o conforto. O Volks bem moderninho feito na variável plataforma MQB ainda tem o detector de fadiga comparando seu padrão de condução na estrada. Nada de sono a bordo. A tecnologia diverte o carona que manuseia a central touch como desejar e usa Apple Car Play e Android Auto.

O carro também tem os LEDs diurnos ativos. O front light assist libera o facho de farol alto e não detona quem está no lado contrário. O R-Line tem tudo de série. E a câmera de ré é de boa qualidade auxiliada na manobra pelo conjunto de sensores (assim como no Polo) e todo sistema vira amigo do condutor.

Em termos de motor são 250 Nm de torque e máxima de 210 Km/h com o 1.4 flex de 150 cv. A marca de 8,9 segundos para os 100 Km/h é justa e o propulsor casou bem com a caixa de seis marchas. Vide Audi Q3 e o Tiguan. O chato no trânsito é o start stop que desliga o motor na cidade com o engarrafamento em alta, mas você economiza porque a média é 10,9 Km e 14 Km na rodovia é boa.

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