A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) manifestou repúdio ao Projeto de Lei em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que prevê isenção do IPVA para veículos híbridos abastecidos com hidrogênio ou etanol, mas exclui os veículos elétricos.
A empresa destaca que a exclusão dos elétricos é um grave erro que contraria as políticas ambientais e de mobilidade sustentável, desestimulando a adoção de tecnologias limpas e eficientes.
“Entendemos que a proposta do governador Tarcísio de Freitas visa incentivar o uso de veículos mais limpos e reduzir a emissão de poluentes. No entanto, excluir os veículos elétricos dessa isenção é um grave erro e um retrocesso nas políticas ambientais e de mobilidade sustentável”, disse a Associação.
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Os veículos elétricos são reconhecidos mundialmente como uma solução eficaz para reduzir emissões de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos, melhorando a qualidade do ar e combatendo as mudanças climáticas.
“Ignorar essa categoria no incentivo fiscal demonstra um desalinhamento com as tendências globais e os compromissos ambientais do Brasil. Além disso, essa exclusão desestimula a adoção de uma tecnologia limpa e eficiente, dificultando o avanço do mercado de veículos elétricos no país”, complementou a entidade.
A Abeifa ainda reforçou a necessidade de políticas públicas que incentivem todas as tecnologias limpas de forma justa. Segundo ela, a inclusão dos veículos elétricos na isenção do IPVA é essencial para promover a diversificação da matriz de transporte, estimular a indústria automotiva e reduzir as emissões de poluentes.
“Apelamos aos legisladores da Alesp para reconsiderarem e ampliarem o escopo do Projeto de Lei, incluindo os veículos elétricos na isenção do IPVA, demonstrando um compromisso real com a sustentabilidade e o futuro do nosso estado e país”, pede a Abeifa.
