A BYD soltou o comunicado de chegada do King como o mais novo lançamento da marca no Brasil. O evento de chegada será na próxima terça-feira (18), em São Paulo. A cobiçada meta dos 100 mil carros vendidos até 31 de dezembro revela a chegada do sedã para em seguida, o SUV Song Pro (em julho) e depois a picape a Shark (entre agosto e setembro).
Tudo isso acontece em menos de 90 dias. O fabricante ainda irá confirmar o desembarque do elétrico Yuan Pro que está em homologação para venda no país.
O King representa a relargada da marca que passa a apostar com “mais energia” nos híbridos. O carro surge como desafio para a greentech no segmento, quase inativo, de pouco movimento dos sedãs médios vendidos no país. Por hoje, só Corolla e Sentra ocupam espaço cativo entre os clientes que não migraram para os SUVs. E sou feliz por isso!
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Vale lembrar que saíram de cena com o passar dos anos: Civic nacional, Megane, Cerato, Cruze, Elantra, Focus, Línea (vou considerar). Acima deles resistem o Jetta GLi e a bem posicionada gama da BMW. Audi A3 e Mercedes-Benz Classe C ainda vivem por aqui. Mas essa tocada é do luxo, em parte do segmento de nível superior quando tratamos de valores e produto.
META DO KING
A proposta com o novo BYD King é jogar o segundo tempo (haja futebol no radar da BYD, Eurocopa e Copa América) com o três volumes que vai custar entre R$ 180 mil a R$ 200 mil. Lembrem-se: são duas versões e com ele a BYD certamente lança o seu anti “Corolla” vindo da China, pelo menos por enquanto. A montadora precisa avaliar se o volume de vendas vai justificar a produção nacional na Bahia.
O King já está no estoque da firma e será lançado agora, pulando na frente do Song Pro, que ficou para o próximo mês. Com o mesmo powertrain do Song, o modelo, em duas versões, vai entregar autonomia garantida pela bateria de 18,3 kW/h os 100 km no topo da gama. Em termos de força mecânica, está equipado com um sistema híbrido plug-in DM-i composto pelo motor 1.5 litro aspirado e um de acionamento síncrono de ímã permanente.
As diferenças de potência, com máxima de 178 cv e 195 cv e torque deverá ser de 316 Nm e 325 Nm, respectivamente anotadas. Na configuração básica inicial, ele também oferece carregamento rápido de 17 kW e estação de energia móvel VTOL. O mais em conta vai seguir o que propõe o Song Pro mais barato com autonomia dos 50 km e bateria menor.
O interior mostra uma bancada confortável com o novo logotipo BYD ao centro do volante funcional e grandes entradas de ar verticais em ambos os lados, estilo menos clássico e mais esportivo. Diferente até mesmo do que propõe o Nissan Sentra, outro concorrente. Você acompanhou de perto quando mostramos parte do desembarque do estoque no Porto de Suape, Pernambuco.
A tela central é de 12,6 polegadas e o cluster (info do quadro de instrumentos) na faixa dos 10. O câmbio, no centro do console, é seletor e os indicadores estão lá, na frente da chave de mudança. Na mesma base estão o botão de partida, controle do rádio, modo EV ou HEV, freio eletrônico e auto hold.
O novo sedã da BYD mede 4.780 mm de comprimento, 1.837 mm de largura e 1.495 mm de altura, com distância entre eixos de 2.718 mm. E pelo porte deve agradar a quem ainda busca um carro desse porte com visual estiloso, grade imponente, assinatura de LED dos faróis e lanternas elegante e, de sobra, aquele olhar executivo