As rodovias brasileiras se tornaram mais críticas no último ano. A Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT) de Rodovias, percorreu 111.502 quilômetros em rodovias pavimentadas e registrou 2.648 pontos críticos na malha avaliada. Isso representa um aumento de 1,5% em relação ao levantamento do ano anterior.
Segundo o estudo, “buraco grande” e “erosão na pista” são um dos principais aspectos críticos das rodovias brasileiras. Em 10 anos, o número buracos grandes identificados pela CNT saltou de 139 (em 2013) para 1.803 (em 2023).
Ao trafegar por rodovias administradas pela União, o usuário encontra, em média, um ponto crítico a cada 38 quilômetros. Já nas rodovias estaduais, essa situação ocorre a cada 51 quilômetros.
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Quando observamos os estados analisados, três deles se destacam como os piores. A densidade de pontos críticos a cada 100 quilômetros é maior no Acre (27,8), Roraima (11,8) e Amazonas (11,6).
No Nordeste, a Paraíba foi o estado com a maior densidade de pontos críticos: 5,9 a cada 100 km. Pernambuco foi o Estado da Região Nordeste com menor densidade (1,6 a cada 100 km).
Ainda segundo a CNT, o ano de 2023 foi marcado por uma retomada de crescimento dos investimentos públicos em construção, manutenção e recuperação dessa infraestrutura.
“A Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano autorizou a aplicação de R$ 15,01 bilhões para investimentos no modo rodoviário, R$ 11,47 bilhões a mais do que o previsto no orçamento do exercício anterior 12. Do total autorizado, 60,3% foram efetivamente utilizados até meados de outubro”, destaca o estudo.