O Brasil é o maior mercado da Uber em termos de quantidade de viagens realizadas e de motoristas e entregadores cadastrados na plataforma, com aproximadamente 1,4 milhão de profissionais no país, segundo Dara Khosrowshahi, CEO da Uber.
Esse número reflete o tamanho e a relevância da operação da empresa no Brasil, que, nos últimos dez anos, gerou uma receita de cerca de US$ 25 bilhões (R$ 144,9 bilhões), distribuídos entre os motoristas e entregadores que utilizam o aplicativo para gerar seus rendimentos.
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O valor ganho por um motorista de aplicativo no Brasil varia bastante, dependendo de uma série de fatores, como a cidade onde ele trabalha, o horário em que realiza as viagens e a demanda do momento.
Segundo um levantamento da fintech GigU (anteriormente conhecida como StopClub), motoristas que atuam nas principais cidades brasileiras podem ter ganhos significativamente diferentes.
- São Paulo: O faturamento médio diário de um motorista na capital paulista é de R$ 566,96 ao trabalhar oito horas por dia.
- Rio de Janeiro: No Rio, a média é um pouco inferior, com motoristas ganhando R$ 489,62 no mesmo período.
- Belo Horizonte: A média de ganhos é de R$ 526,60.
- Porto Alegre: Em Porto Alegre, os motoristas podem esperar uma média de R$ 503,45.
- Brasília: A capital federal apresenta a menor média, com R$ 386,73 por dia.
Esses valores, embora consideráveis à primeira vista, não refletem os ganhos líquidos, pois os motoristas enfrentam uma série de custos operacionais que impactam diretamente na rentabilidade de suas jornadas. Entre os custos mais comuns, estão:
- Combustível;
- Manutenção do veículo;
- Taxas da plataforma;
- Impostos.