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Zeekr 9X terá sistema de áudio Naim exclusivo da Bentley

Zeekr 9X | Foto: Divulgação

A Zeekr, marca premium da Geely, anunciou que seu novo SUV de topo, o Zeekr 9X, contará com sistema de som desenvolvido pela fabricante britânica Naim. A fornecedora de áudio, até então associada exclusivamente à Bentley, passa a equipar um veículo fora da montadora britânica pela primeira vez.

Fundada no Reino Unido, a Naim recebeu três vezes o “Prêmio da Rainha” por inovação. No setor automotivo, ganhou notoriedade como parceira da Bentley, fornecendo sistemas personalizados para modelos como Flying Spur, Continental GT e Bentayga.

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Em veículos da marca inglesa, a opção pelo sistema de áudio Naim pode adicionar até 140.000 yuans (cerca de 19 mil dólares) ao preço final. Mais recentemente, a Bentley anunciou que o Batur, série limitada desenvolvida pela Mulliner, contará com a versão “Naim for Mulliner”, oferecida como opcional por 25 mil libras.

No SUV da Zeekr, a configuração é composta por 32 alto-falantes e oito agitadores de assento, distribuídos pelo interior do veículo. O conjunto opera em 40 canais independentes e entrega potência máxima de 3.868W, valor que, segundo a montadora, estabelece um novo recorde para sistemas automotivos de áudio.

Sistema de som Naim da Zeekr | Foto: Divulgação

A arquitetura segue um layout 9.2.4.8, com nove alto-falantes de som surround, dois subwoofers, quatro canais suspensos e oito canais posicionados nos encostos de cabeça. O sistema é projetado para operar em uma faixa de frequência de 20Hz a 40kHz.

Características do Zeekr 9X

O modelo mede 5,23 metros de comprimento, 2,02 metros de largura e 1,81 metro de altura, com entre-eixos de 3,16 metros. Pesa mais de 3 toneladas e utiliza uma bateria PHEV de 70 kWh, considerada a maior já aplicada em veículos híbridos plug-in.

O lançamento oficial do Zeekr 9X está programado para o Chengdu Auto Show, no fim de agosto. De acordo com estimativas da CarNewsChina, o preço inicial ficará em torno de 600.000 yuans (aproximadamente R$ 460 mil).

Como recarregar carro elétrico em casa com segurança e evitar riscos

Recarga de carro elétrico | Foto: Divulgação/BMW

O mercado brasileiro de veículos eletrificados segue em ritmo de crescimento. Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), só no primeiro semestre de 2025 foram vendidos 87 mil veículos leves eletrificados (entre híbridos e 100% elétricos), um avanço de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com mais carros circulando, a procura por carregadores residenciais, como os wallboxes, também aumentou. Esses equipamentos permitem carregar o carro em casa de forma prática, mas exigem atenção na instalação e no uso. Sem os devidos cuidados, podem ocorrer curtos-circuitos, sobrecargas, superaquecimento e até choques elétricos.

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1. Cuidados na instalação do carregador residencial 

Carlos Gabriel Bianchin, pesquisador do Lactec e coordenador da Unidade Embrapii Inteligência Embarcada, explica que o primeiro passo é seguir as normas técnicas das concessionárias de energia. “Diversos profissionais e empresas que comercializam os eletropostos também oferecem consultoria e soluções prontas para entregar o equipamento já instalado”, afirma.

A instalação deve considerar a capacidade da rede elétrica da residência e incluir disjuntores específicos para evitar sobrecargas. O próprio veículo monitora a recarga, ajudando a prevenir falhas graves.

2. Como evitar sobrecargas e curtos-circuitos 

Bianchin destaca que a infraestrutura elétrica deve ser adequada à potência exigida pelo carregador. “A instalação elétrica deve prever a capacidade de prover a potência correta e também a instalação de itens de proteção, como disjuntores especificados corretamente”, explica. É fundamental seguir as recomendações da montadora do veículo, que geralmente fornece orientações específicas sobre a recarga segura.

3. Normas técnicas e certificações 

No Brasil, as normas para carregadores de veículos elétricos seguem padrões internacionais, como a série da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR IEC 61851, que regulamenta os sistemas de carregamento condutivo. “Aqui no Paraná, a Copel elaborou a norma técnica NTC 902210”, exemplifica Bianchin. Vale ressaltar que, atualmente, não há regulamentação obrigatória do Inmetro para esses equipamentos, o que reforça a necessidade de optar por produtos de fabricantes confiáveis e que atendam às normas da ABNT.

4. Carregadores dedicados versus adaptadores caseiros 

Adaptadores improvisados podem representar perigos, como arcos elétricos e falhas na conexão. “Alguns [adaptadores caseiros] não possuem travas mecânicas, que impedem a retirada sem interrupção do fornecimento de energia. Isto submete o usuário a um possível arco elétrico”, alerta o pesquisador do Lactec. Já os carregadores dedicados, como os wallboxes, são projetados para maior segurança, com sistemas de travamento e compatibilidade com as normas técnicas.

5. Diferentes tipos de veículos e baterias 

De acordo com Bianchin, as normas da ABNT e internacionais já cobrem as principais recomendações. No entanto, algumas montadoras homologam modelos específicos de eletropostos. “Cada veículo e sua bateria têm uma especificação correta de carga/descarga, e o processo de recarga assegura isso em conjunto com o sistema interno de gerenciamento da bateria (BMS)”, explica.

Recomendações finais 

Para uma recarga segura em casa, é essencial: contratar um eletricista qualificado, verificar se a rede elétrica suporta a potência necessária, preferir equipamentos certificados, evitar adaptadores caseiros e seguir as orientações da montadora. Com esses cuidados, os proprietários de veículos elétricos podem aproveitar os benefícios da mobilidade sustentável sem riscos.

Stellantis inaugura centro para reciclagem de peças; entenda

A Stellantis inaugurou, em Osasco (SP), o seu primeiro Centro de Desmontagem Veicular na América do Sul. A planta, chamada Circular AutoPeças, tem como objetivo ampliar as iniciativas de economia circular da montadora, destinando veículos em fim de vida útil e sinistrados para reaproveitamento de peças e reciclagem de materiais.

O investimento foi de R$ 13 milhões, com previsão de gerar cerca de 150 postos de trabalho diretos e indiretos. A capacidade inicial do centro é de até 8 mil veículos desmontados por ano. Esta é a segunda unidade desse tipo no mundo — a primeira foi inaugurada em Mirafiori, na Itália.

O processo de desmontagem começa pela descontaminação dos veículos, etapa em que são retirados fluídos como óleos e combustíveis. Em seguida, o automóvel passa por inspeção e testes que identificam quais peças podem ser reaproveitadas ou remanufaturadas.

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As peças aprovadas recebem limpeza com produtos biodegradáveis e são registradas com etiqueta de rastreabilidade emitida pelo Detran. O sistema assegura informações sobre origem, classificação e procedência. Já os materiais não aproveitáveis, como sucata metálica e plásticos, são destinados a fornecedores especializados para reciclagem.

Segundo a Stellantis, todos os veículos são vinculados a uma “carteira de desmonte”, que pode incluir até 49 grupos de peças. Esse processo garante conformidade com exigências legais e permite padronização do controle de qualidade.

As peças em condições de uso serão disponibilizadas tanto em uma loja física, localizada no próprio centro em Osasco, quanto em canais digitais. Os componentes estarão à venda na loja oficial da Circular AutoPeças no Mercado Livre e, futuramente, em um e-commerce próprio da Stellantis.

Todas as peças seguem critérios de segurança e rastreabilidade previstos em lei. A empresa afirma que o modelo atende à legislação e pode oferecer peças certificadas com preços mais competitivos em comparação aos novos componentes.

O Brasil conta atualmente com cerca de 48 milhões de veículos em circulação. Estima-se que 2 milhões cheguem ao fim de vida útil a cada ano, mas apenas 1,5% recebem destinação ambientalmente adequada. O setor de reciclagem automotiva no país é avaliado com potencial de movimentar até R$ 2 bilhões por ano.

Para a Stellantis, internalizar a desmontagem garante maior controle sobre fluxo de peças e materiais, além de reduzir desperdícios. A companhia afirma que todos os resíduos, desde fluidos até metais nobres, recebem destinação adequada.

O centro de desmontagem se soma a outras ações da empresa na área de economia circular. Em 2024, foi inaugurado em Betim (MG) um Centro de Recondicionamento de Veículos, que atua na recuperação de modelos usados da marca para revenda em condições equivalentes às de seminovos.

A Stellantis também mantém operações de remanufatura de peças originais no Brasil. A estratégia segue o conceito dos “4R”: Remanufatura, Reparo, Reuso e Reciclagem.

Com a nova planta, a Stellantis se torna a primeira montadora a implementar um centro industrial de desmontagem de veículos na América do Sul. O objetivo é criar um ecossistema regional de atividades ligadas à economia circular, em linha com a estratégia global da companhia.

Paraná anuncia IPVA de 1,9% e terá menor alíquota do país em 2026

Trânsito de carros | Foto: Fernando Ogura/ANPr

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (20) a redução da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no Paraná para 1,9% do valor venal dos veículos. A medida entrará em vigor em 2026 e coloca o estado com a menor tarifa do país. Atualmente, a taxa é de 3,5%, em vigor desde 2014.

Com a mudança, o Paraná terá índice inferior ao de Santa Catarina, Espírito Santo, Acre e Tocantins, que aplicam 2%. Já os estados com maiores alíquotas são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, todos com 4%.

Segundo o governo estadual, a redução deve beneficiar mais de 3,4 milhões de proprietários, o que representa cerca de 83% da frota tributada do estado, hoje estimada em 4,1 milhões de veículos.

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A redução vale para automóveis, motocicletas acima de 170 cilindradas, caminhonetes, camionetas, ciclomotores, motonetas, utilitários, motorhomes, triciclos, quadriciclos e caminhões-tratores. Os ônibus, caminhões, veículos de aluguel, utilitários de carga e modelos movidos a gás natural veicular (GNV) permanecem com a alíquota de 1%.

Entre os mais beneficiados estão os proprietários de automóveis, que somam mais de 2,5 milhões no Paraná. Em seguida estão motocicletas (268,7 mil), caminhonetes (244,7 mil) e camionetas (225,1 mil).

Comparativo de valores

Um levantamento da Receita Estadual mostra que a maioria dos veículos paranaenses está avaliada em até R$ 50 mil — são 2,3 milhões nessa faixa, o equivalente a 68,3% da frota.

Com a alíquota atual de 3,5%, um carro de R$ 50 mil paga R$ 1.750 de IPVA. A partir de 2026, com o novo índice de 1,9%, o valor cairá para R$ 950.

Em Santa Catarina, onde a tarifa é de 2%, o imposto seria de R$ 1.000, enquanto em São Paulo, com alíquota de 4%, o mesmo veículo pagaria R$ 2.000.

O governo espera que a medida incentive contribuintes que transferiram seus veículos para outros estados com alíquotas menores a trazerem o registro de volta ao Paraná.

“É mais uma medida dentro do nosso compromisso com redução de impostos e da máquina pública. É uma redução de 45%, deixando a alíquota do Paraná como a menor do Brasil”, afirmou o governador Ratinho Junior.

O secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, destacou que a redução pode também diminuir a inadimplência. “Além de trazer de volta esses veículos que pagavam seus tributos a outros estados, o fato de o Paraná ter o menor IPVA do Brasil deve servir de incentivo para que o contribuinte permaneça em dia com o fisco”, disse.

Alíquotas do IPVA nos estados brasileiros

  • PR – 1,9%

  • SC, ES, TO, AC – 2%

  • PE – 2,4%

  • PB, PA, BA – 2,5%

  • MA, MT – 2% a 3%

  • PI, SE – 2,5% a 3%

  • CE – 2,5% a 3,5%

  • AL – 2,75% a 3,25%

  • RR, RO, RS, RN, MS, AP – 3%

  • GO – 3% a 3,75%

  • AM – 3% a 4%

  • DF – 3,5%

  • RJ, MG, SP – 4%

Renault Kardian chega na linha 2026 com alterações; veja os preços e o que mudou

Renault Kardian 2026 | Foto: Divulgação

A Renault apresentou a linha 2026 do Kardian, SUV compacto que se consolidou como um dos modelos mais premiados do segmento no Brasil. O modelo ganha uma nova versão topo de gama, chamada Iconic, passa a contar com mais opções de acabamento interno, novas combinações externas e tecnologias inéditas de conectividade e segurança.

O Kardian foi o primeiro veículo produzido no Brasil com a nova identidade visual da Renault e já acumula dez prêmios da imprensa especializada. Segundo Ariel Montenegro, presidente da Renault do Brasil, o modelo superou as 50 mil unidades produzidas em apenas um ano de mercado.

A linha 2026 será oferecida em quatro versões: Authentic, Evolution, Techno e Iconic, todas equipadas com motor 1.0 TCe turbo flex de 125 cv e 22,4 kgfm de torque. O câmbio automático de dupla embreagem EDC está presente em quase todas as versões, com exceção da Evolution, que também pode ser adquirida com transmissão manual de seis marchas. Os preços partem de R$ 113.690 (Evolution manual) e chegam a R$ 144.690 (Iconic EDC).

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Entre as principais novidades está a adoção do novo sistema multimídia openR link, com tela de 10”, disponível de série nas versões Techno e Iconic. O recurso traz interface inspirada em smartphones, widgets customizáveis, espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e comandos por voz. Há ainda integração com câmeras de visão 360° e iluminação ambiente configurável.

A versão Iconic também estreia um quadro de instrumentos digital de 10” com três modos de exibição (Classic, Minimal e ADAS), além de animações gráficas inéditas de boas-vindas.

Outra novidade é o ecossistema My Renault, que permite rastreamento do veículo em caso de furto ou roubo, manutenção conectada, atualização remota de sistemas (OTA) e monitoramento pelo celular. O cliente pode acompanhar dados como autonomia, quilometragem, status do último uso, localização do carro estacionado e até acionar remotamente faróis e buzina.

No campo da segurança, o Kardian 2026 passa a oferecer itens avançados de assistência à condução em todas as versões. O destaque vai para o Farol Alto Inteligente (AHL) e para a evolução do sistema de frenagem autônoma de emergência (AEBS), que agora detecta também pedestres e ciclistas.

O SUV segue equipado com até 13 tecnologias de assistência ao motorista (ADAS), incluindo controle de cruzeiro adaptativo, alerta de ponto cego e câmera multiview. De série, o modelo oferece seis airbags e controle eletrônico de estabilidade.

O exterior recebe a nova cor Azul Iron, além de opção de teto prata Étoile nas cores cinza Cassiopée e preto Nacré. Já o interior ganha acabamento premium na versão Iconic, com bancos em material têxtil sofisticado marrom, console central elevado com carregador de celular por indução e até quatro portas USB-C.

O modelo mantém dimensões compactas (4,12 m de comprimento), bom espaço interno graças ao entre-eixos de 2,60 m e porta-malas de 358 litros, um dos maiores da categoria.

O propulsor 1.0 turbo flex de 125 cv segue como único motor disponível. Desenvolvido em parceria com a Daimler, o conjunto privilegia torque em baixas rotações e eficiência de combustível. Ele é combinado ao câmbio automático de dupla embreagem úmida (EDC), o mesmo usado em modelos europeus da Renault, ou à caixa manual de seis marchas.

Produzido no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, o Kardian adota tecnologias da Fórmula 1, como injeção direta de alta pressão, válvula wastegate eletrônica e tratamento DLC em componentes para redução de atrito.

GWM abre pré-reservas para Haval H9 e Poer P30 no Brasil

A GWM Brasil iniciou nesta terça-feira (19) as reservas antecipadas para dois novos modelos que chegam ao mercado em setembro: o SUV de grande porte Haval H9 e a picape média Poer P30. A reserva pode ser feita pelo site oficial da marca, pelo aplicativo My GWM, pelo Mercado Livre ou diretamente nas concessionárias. O valor do sinal é de R$ 9 mil.

O preço oficial da Poer P30 será divulgado em 10 de setembro, enquanto o do Haval H9 será anunciado em 12 de setembro.

Os clientes que realizarem a pré-reserva terão direito a um kit de acessórios sem custo adicional. Para o Haval H9, o pacote inclui engate de reboque, rack de teto e caixa organizadora. No caso da Poer P30, os itens são capota marítima de lona, santo antônio tubular e trava antifurto do estepe. A oferta é válida até 10 de setembro.

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Ambos os modelos utilizam motor 2.4 turbodiesel combinado com transmissão automática de 9 marchas. Segundo a GWM, a configuração foi desenvolvida para entregar torque elevado e eficiência em cruzeiro, além de atender às demandas do público brasileiro em regiões com tradição de veículos a diesel.

O sistema de tração possui três modos: 4×2, 4×4 High e 4×4 Low, para diferentes condições de terreno.

O Haval H9 mede 4.950 mm de comprimento, 1.976 mm de largura e 1.930 mm de altura, com capacidade para sete passageiros. Já a Poer P30 tem 5.416 mm de comprimento, 1.947 mm de largura e 1.886 mm de altura, com caçamba ampla e cabine maior que a média das concorrentes.

Entre os equipamentos de série, os dois modelos trazem faróis Full-LED inteligentes, assentos em couro climatizados, central multimídia de 14,6 polegadas, câmera 360°, carregador de celular por indução de 50W e sistema de condução semiautônoma de Nível 2+. Também é possível monitorar e acionar funções do veículo via aplicativo.

Com os novos modelos, a GWM amplia sua atuação em segmentos estratégicos no Brasil: SUVs de grande porte e picapes médias. Ambos chegam em um momento de crescimento da marca no mercado nacional e fazem parte da estratégia de diversificação do portfólio da fabricante chinesa.

Volkswagen atinge 26 milhões de veículos produzidos no Brasil

A Volkswagen do Brasil alcançou o marco de 26 milhões de veículos produzidos em suas fábricas nacionais desde que iniciou operações no País, há 72 anos. A marca responde por 26% dos 100 milhões de veículos fabricados pela indústria automotiva brasileira ao longo da história.

O veículo que simboliza a conquista foi o Polo, atualmente o carro de passeio mais vendido do Brasil. O hatch, produzido nas unidades de Anchieta (São Bernardo do Campo, SP) e Taubaté (SP), também completou em 2025 a marca de 1 milhão de unidades fabricadas no país e celebra 50 anos de presença global, com mais de 20 milhões de unidades comercializadas no mundo.

A produção da Volkswagen está distribuída por quatro fábricas no Brasil: Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), com 14,9 milhões de veículos produzidos desde 1959; Taubaté (SP), com 7,9 milhões desde 1976; São José dos Pinhais (PR), com 3,2 milhões desde 1999; e São Carlos (SP), inaugurada em 1996, dedicada à produção de motores — que já superam 14,3 milhões de unidades.

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Entre os modelos mais produzidos pela marca no Brasil estão o Gol (8,5 milhões de unidades), o Fusca (3 milhões), o Fox e o CrossFox (2,1 milhões), além de Saveiro, Kombi, Voyage, Brasília e Parati.

Atualmente, a Volkswagen lidera três dos principais segmentos do mercado brasileiro. No de hatches, com o Polo; nos SUVs, com o T-Cross e a chamada “família SUVW”, composta por T-Cross, Tera, Nivus, Nivus GTS, Taos e Tiguan; e nos sedãs compactos, com o Virtus.

De janeiro a julho de 2025, o Polo acumulou 70.156 unidades emplacadas e foi o veículo de passeio mais vendido do país. Já o T-Cross registrou 53.551 unidades no mesmo período, garantindo a liderança entre os SUVs. O Virtus somou 21.036 unidades no segmento de sedãs compactos. No total, a Volkswagen emplacou 227.020 veículos no Brasil até julho, garantindo 16% de participação no varejo.

A Volkswagen também é a maior exportadora da indústria automotiva nacional. Desde 1970, mais de 4,3 milhões de veículos produzidos no Brasil foram destinados a outros países. Entre janeiro e julho de 2025, foram 67.697 unidades embarcadas, 45% a mais que no mesmo período do ano anterior. Os principais destinos foram Argentina, México e Colômbia.

Neste ano, a marca também retomou exportações para países africanos e iniciou o envio do SUV Tera para mercados da América Latina.

A companhia anunciou investimentos de R$ 20 bilhões até 2028 na América do Sul, sendo R$ 16 bilhões destinados ao Brasil. O plano prevê 21 lançamentos no período, incluindo modelos híbridos que marcam a entrada da Volkswagen em uma nova fase de eletrificação na região.

Entre os projetos, estão uma nova plataforma híbrida desenvolvida para a América do Sul e veículos inéditos nas fábricas de São Bernardo do Campo, São José dos Pinhais e Taubaté. A unidade de São Carlos, responsável pelos motores, também receberá um novo propulsor voltado a veículos híbridos.

Polo da Stellantis em Goiana (PE) atinge 2 milhões de veículos produzidos

Fábrica Stellantis em Goiana | Foto: Divulgação

O Polo Automotivo da Stellantis, localizado em Goiana (PE), alcançou nesta terça-feira (19) a marca de 2 milhões de veículos produzidos desde sua inauguração em 2015. O complexo é considerado estratégico para a operação da companhia no Brasil e na América Latina, reunindo atualmente cinco modelos de produção local: Jeep Renegade, Compass e Commander, Fiat Toro e a picape Ram Rampage.

O veículo de número 2 milhões foi justamente a Rampage, lançada em 2023 e desenvolvida integralmente no Brasil. O modelo envolveu mais de 800 engenheiros e técnicos durante sua concepção e já acumula 48 mil unidades vendidas no país.

Ao longo de dez anos, o Polo Automotivo de Goiana consolidou-se como um dos principais centros de produção da Stellantis fora da Europa.

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Hoje, gera mais de 14.700 empregos diretos e conta com 38 fornecedores locais em 2025. Além disso, desde sua inauguração, mais de 250 mil veículos produzidos na unidade já foram exportados para países da América Latina.

A fábrica tem capacidade para 280 mil veículos por ano e será ampliada com novos investimentos. Entre 2025 e 2030, a Stellantis prevê a produção de seis modelos inéditos na planta, com aporte de R$ 13 bilhões no período. Um dos lançamentos confirmados é o primeiro veículo equipado com a tecnologia Bio-Hybrid, previsto para 2026.

Segundo a empresa, o Polo de Goiana vem se destacando não apenas pela produção em volume, mas também pela inserção em cadeias locais de fornecedores e pela contribuição ao desenvolvimento econômico regional.

Em 2024 e 2025, a unidade registrou recordes de exportação, fortalecendo a presença da indústria automotiva brasileira no mercado internacional.

Estudo aponta níveis elevados de partículas em estações de carregamento rápido

Estação para recarga de carro elétrico | Foto: Freepik

Um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Campo da UCLA identificou níveis mais altos de partículas finas (PM2,5) em estações de carregamento rápido de veículos elétricos (EVs) quando comparados a alguns postos de gasolina.

As partículas PM2,5 são cerca de 30 vezes menores que a espessura de um fio de cabelo humano e, segundo especialistas, podem penetrar profundamente nos pulmões e até alcançar a corrente sanguínea, oferecendo riscos à saúde, principalmente para pessoas com condições respiratórias ou cardíacas.

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Os pesquisadores mediram a concentração de partículas em 50 carregadores rápidos de corrente contínua (DCFC) em Los Angeles e compararam os números com outros ambientes urbanos. Em média, os níveis de PM2,5 foram os seguintes:

  • 7 a 8 microgramas por metro cúbico: fundo urbano;

  • 10 a 11: rodovias e cruzamentos movimentados;

  • 12: postos de gasolina;

  • 15: carregadores rápidos, com picos registrados de até 200.

De acordo com o estudo, as concentrações mais altas foram observadas próximas aos gabinetes de energia dos carregadores, mas diminuíram alguns metros depois e não apresentaram diferença em relação ao ar urbano a algumas centenas de metros de distância.

A principal hipótese é que os ventiladores presentes nos gabinetes de energia sejam responsáveis pela ressuspensão de poeira e partículas presentes no ambiente. Esses equipamentos resfriam os sistemas que convertem a eletricidade da rede em corrente contínua, necessária para o carregamento dos veículos.

“Essas pequenas partículas provavelmente vêm da ressuspensão ao redor dos gabinetes”, explicou a pesquisadora Yuan Yao. Já o professor Michael Jerrett destacou que, por seu tamanho, essas partículas podem atingir o sistema respiratório de forma profunda.

Apesar da constatação, os pesquisadores ressaltaram que os veículos elétricos continuam trazendo benefícios ambientais em comparação aos modelos a combustão. Para reduzir o impacto, sugerem a instalação de filtros de ar nos gabinetes de energia.

Enquanto medidas corretivas não são aplicadas, a recomendação é que motoristas permaneçam dentro dos veículos com o sistema de climatização ligado durante o carregamento ou que se afastem da área até o fim do processo.

Audi lança E5 Sportback na China com preço equivalente a um Jeep Compass

A Audi iniciou as pré-vendas do novo E5 Sportback na China. O modelo é o primeiro veículo da AUDI, nova marca criada exclusivamente para o mercado chinês em parceria com a SAIC, e tem preço inicial de 235.900 yuans, o equivalente a US$ 32.800 (cerca de R$ 178 mil na conversão direta, considerando a cotação do dia).

O valor chama atenção quando comparado ao Brasil. No mercado nacional, a quantia corresponde ao preço de entrada das versões mais baratas do Jeep Compass, SUV médio que parte de aproximadamente R$ 170 mil.

O E5 Sportback é construído sobre a Plataforma Digitalizada Avançada (ADP), com arquitetura de 800V. A linha oferece quatro versões, com opções de tração traseira e integral.

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Na configuração de entrada Pioneer, o carro utiliza uma bateria LFP de 76 kWh fornecida pela joint venture SAIC-CATL, com autonomia de 618 km no ciclo chinês (CLTC). O motor elétrico traseiro entrega 220 kW e acelera de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos.

Já a versão topo de linha, chamada Flagship Quattro, conta com dois motores, sendo um no eixo dianteiro de 200 kW e outro no traseiro de 379 kW, totalizando 579 kW (equivalente a 776 cv). A bateria NMC de 100 kWh garante alcance de 647 km CLTC, enquanto a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 3,4 segundos.

Os preços variam de US$ 32.800 a US$ 44.500 (entre R$ 178 mil e R$ 242 mil).

O modelo tem 4,88 m de comprimento, 1,96 m de largura e 1,47 m de altura, com entre-eixos de 2,95 m. Será montado pela joint venture SAIC Volkswagen em Anting, Xangai, utilizando motores da Huayu Automotive Electric Systems e baterias fornecidas pela SAIC-CATL.

O E5 Sportback é equipado com 27 sensores, incluindo um lidar da Hesai, radares e câmeras, que alimentam o sistema de assistência ao motorista desenvolvido pela Momenta. O processamento é feito pelo chip Nvidia Orin X.

Na cabine, o destaque é uma tela de LED de 59 polegadas que se estende por todo o painel, rodando o AUDI OS com processador Qualcomm Snapdragon 8295. O carro traz ainda um assistente de voz baseado na inteligência artificial Doubao, da ByteDance.

A AUDI surge como uma submarca dedicada à China, sem o tradicional logotipo dos quatro anéis. Segundo o Grupo Volkswagen, a iniciativa busca reforçar o conceito “na China, para a China”, com foco em veículos desenvolvidos e produzidos localmente.