A Volkswagen do Brasil anunciou o reinício de suas exportações para o continente africano, com o envio de um lote inicial de 200 unidades do novo T-Cross. Os veículos serão destinados aos mercados de Camarões, Costa do Marfim, Gana, Madagascar, Ruanda e Senegal.
Produzido na fábrica de São José dos Pinhais (PR), o SUV é atualmente o modelo mais vendido do segmento no Brasil, com mais de 26 mil unidades emplacadas em 2025. Os embarques partem do Porto de Paranaguá (PR), onde o Grupo Volkswagen opera um terminal próprio.
A empresa também utiliza os portos de Santos (SP), Suape (PE) e Vitória (ES) para exportação e importação de veículos.
LEIA MAIS
+ Novo Jeep Compass é revelado na Europa e tem versão elétrica que roda 650 km
Entre 1980 e 2023, a Volkswagen do Brasil exportou cerca de 62 mil veículos para o continente africano. A retomada das exportações marca um novo ciclo de atuação da montadora em mercados com características semelhantes às da América Latina, especialmente no que diz respeito à infraestrutura e ao perfil de consumo automotivo.
Segundo a montadora, as exportações da marca cresceram 78% no acumulado de janeiro a abril de 2025, totalizando 35.707 veículos embarcados. No mesmo período de 2024, haviam sido exportadas 20.082 unidades.
Já o mercado nacional de veículos leves registrou um crescimento de 46,4% nas exportações, com 151.842 unidades exportadas em 2025 frente a 103.750 no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Anfavea.
Além da África, a Volkswagen do Brasil exporta atualmente para 18 países da América Latina. Os principais destinos em 2025 foram Argentina (19.762 unidades), México (9.176) e Chile (1.783). Outros mercados atendidos incluem Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai, entre outros.
Os modelos mais exportados no primeiro quadrimestre de 2025 foram o Polo (15.450 unidades), Saveiro (8.308), novo T-Cross (5.824) e novo Nivus (5.055).
Em 2024, a Volkswagen do Brasil exportou 90.142 veículos, crescimento de 43% em relação a 2023 (62.834 unidades), enquanto o setor registrou queda de 1,6% nas exportações totais de veículos leves.
A marca se manteve como a maior exportadora do setor automotivo brasileiro, acumulando mais de 4,3 milhões de unidades embarcadas ao longo de sua história.
