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Teste com Rivian R1T destrói barreira militar e preocupa exército

Nos últimos anos o número de veículos mais pesados está em crescimento. SUVs gigantes, picapes e elétricos deixam a situação ainda pior. E a questão também vem preocupando militares. Recentemente, o Rivian R1T foi levada para um teste e surpreendeu.

A picape elétrica foi jogada contra uma barreira metálica a 96 km/h e o carro mal diminuiu a velocidade depois de se chocar contra a guardrail. A caminhonete pesa quase 3,2 toneladas.

Com isso, as pesquisas recentes estão constatando que o sistema de barreiras dos EUA pode não ser suficientemente robusto para alguns tipos de automóveis.

E não é somente as picapes robustas que preocupam. O Tesla Model 3 de 2018 levantou a mesma barreira metálica e passou por baixo dela. Com o centro de gravidade mais baixo por conta das baterias, os modelos apresentam um comportamento inesperado que os projetistas podem não ter previsto.

“Há urgência para resolver esta questão”, ressaltou o diretor assistente do Centro de Segurança Rodoviária do Centro-Oeste, Cody Stolle, em comunicado publicado pela universidade Nebraska-Lincoln.

A pesquisa é financiada, em parte, pelos militares americanos, que acreditam que isso trata-se de uma questão de segurança nacional.

“É fundamental realizar estes testes de comparação de base de EV para compreender quaisquer riscos potenciais para a nossa nação”, ponderou a pesquisadora de Engenharia Civil no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenheiros do Exército dos EUA, Genevieve Pezzola.

Impasse
Parece fácil resolver a questão – bastaria tornar as barreiras mais fortes. Entretanto, para os projetistas das rodovias será necessária uma consideração um pouco mais cuidadosa.

É preciso de uma barreira que seja forte o suficiente para capturar um veículo elétrico de mais de 3 toneladas e também deve ser deformável o suficiente para não destruir um carro compacto de combustão interna de 1.200 kg.

“Os departamentos estaduais de transporte de todo o país poderão iniciar o processo de atualização das barreiras rodoviárias para novas versões com mais robustez”, ressaltou Stolle.

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