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Testamos o consumo do Sentra mais caro com visual mais atrativo que Série 3

Os sedãs médios não vendem mais como antes. Apesar disso, as opções que restam aos brasileiros contam com bons atributos. O Nissan Sentra, por exemplo, é o atual vice-líder da categoria dos médios. Com 3.436 emplacamentos entre janeiro e outubro deste ano, o Sentra tem preço que parte de R$ 150 mil e vai até R$ 175 mil na versão topo, a que testamos. 

Um dos pontos fortes do Sentra é o visual. Ao andar nas ruas com ele, é impossível contar nos dedos a quantidade de pessoas que viram para olhar o carro. Apesar de ser conhecido, a nova geração trouxe um design de carro de luxo ao Sentra. Pudemos testar isso na prática.

O nível de conforto é outro ponto a se destacar. O sedã médio da montadora japonesa tem bancos em couro na cor Sand, com regulagem elétrica. Apesar de parecer um item dispensável, a regulagem elétrica oferece uma maior possibilidade de ajustes. Ponto positivo. Além disso, o interior na cor caramelo chama atenção. Então, se você não gosta disso, coloque um insulfilm. Problema resolvido!

Ainda falando sobre o interior, onde passamos a maior parte do tempo, algumas das falhas do Sentra é não oferecer carregador por indução e multimídia com espelhamento sem fio. Há diversos carros com preço menor que já ofertam isso.

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Nos modos de condução, não há muitas mudanças ao trocá-los. São três: Sport (com um botão escondido na alavanca do câmbio), Normal e Eco. Na prática, não adianta mudar. As calibrações são muito sutis e dependendo do consumidor, ele nem vai notar a mudança.

Um ponto positivo é o resfriamento do ar-condicionado. Nos dias quentes e com o carro no sol torrando, em cerca de 5 minutos a temperatura já fica agradável. Por sinal, são duas zonas de controle de clima. A dúvida que fica é: São cinco saídas de ar-condicionado. Qual dos ocupantes tem direito a regular três delas? Perguntamos à Nissan e a empresa respondeu que a ventilação do meio faz uma média entre as duas zonas. 

Com o calor atual, uma tecnologia importante é a partida remota. Basta pressionar a chave para travar as portas e ficar segurando o botão com um ícone de retorno. Em cerca de uns 3 segundos o motor liga e a cabine começa a resfriar.

O som premium da Bose tem uma qualidade muito boa com graves potentes. Item importante para minimizar a exaustão de dirigir em grandes metrópoles. O espaço interno também agrada. Mesmo com cinco ocupantes de estatura mediana todos vão confortáveis. 

O motor é um 2.0 de 151 cv e 20 kgfm de torque e câmbio CVT de 8 marchas. Ao fazer ultrapassagens é preciso acelerar um pouco antes do que você realmente precisa. O “boost” tem um certo delay para entrar. Apesar disso, dá conta do dia a dia fácil. Por sinal, o isolamento acústico é bom e pouco se houve do propulsor. Em alguns momentos até lembra um carro 100% elétrico. 

Consumo do Sentra
Rodamos cerca de seis dias com o Nissan Sentra 100% em ciclo urbano e com o ar-condicionado sempre ligado. A média de consumo foi de 10,1 km/l, com gasolina (único combustível permitido). Segundo números do Inmetro, ele faz 11 km/l na cidade e 13,9 km/l no ciclo rodoviário.

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