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Tarok deve chegar em 2025 em plano bilionário da Volks

Um clássico da indústria. De um lado a Volkswagen, que comunicou investimentos de R$ 16 bilhões até 2028 e 16 novos carros. Do outro, a Chevrolet, que na semana passada saiu do silêncio e anunciou dentro do mesmo período dos quatro anos, R$ 7 bilhões.

São R$ 23 bi de novos recursos para atualizar as montadoras e cada uma com seu tamanho. A GM também pontuou que o montante serve para atualizar a gama e trazer novos automóveis para o negócio de híbridos e elétricos no Brasil.

Alemanha X Estados Unidos em múltiplas fábricas reforçando o que já existe em campo e guardando segredos como o novo SUV de Taubaté (longe de ser o Gol da prefeitura), a atualização do T-Cross, a picape Tarok, que será fabricada em São José dos Pinhais, Paraná, e uma gama de importados.

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A GM tem pela frente a renovação da família S-10, Onix e Tracker. Lembro aqui os reforços já comunicados de Blazer elétrica e em breve, Equinox escalados na pauta da gigante global.

A Chevrolet disse que as fábricas também receberão evoluções “modernas e sustentáveis”. Em Brasília, Shilpan Amin, presidente da GM internacional falou do Brasil como polo exportador diante da centenária gravata dourada da marca.

Você conhece, você confia
A frase ou jargão remete ao passado da gloriosa VW e anote que o mote deverá voltar como campanha. A assinatura de comunicação e marketing do CEO, Ciro Possobom, é romântica e remete aos gatilhos que inspiram a confiança na marca.

Possobom explicou o seguinte: ” ao contrário da China e da Europa, por exemplo, a Volks do Brasil vai manter a identidade local com foco no carro a combustão e no etanol”. Mas ele falou dos híbridos e do que vem pela frente sem dar nome aos produtos.

A plataforma MQB híbrida está pronta e o próprio Possobom já validou os dois produtos que darão o start do fabricante no universo híbrido (leve 48 V). O mesmo que fez a CAOA Chery com a aplicação do sistema na gama.

A Volks vai buscar na história os elementos de confiança e durabilidade conquistados pela marca (o Gol era o embaixador de resistência) para dar o próximo passo. E pelo que vi, dinheiro e volume de lançamentos não faltam. São quatro dos 16 novos automóveis somente em 2024.

Distribuir os recursos pelas plantas da Anchieta, Taubaté, São Carlos e José dos Pinhais, essa última fábrica fora de São Paulo, mostra o quanto a gama será recheada de “novas soluções”. O CEO da montadora disse com firmeza que vai reunir as tecnologias, continuar apostando no flex (carros a combustão representam 95% do mercado) e até o final da década lançar o primeiro 100% elétrico feito no Brasil.

Antes do elétrico, a picape Tarok
Salão do Automóvel de 2018, lá vai outra memória ativa. O time do JC Pavone, hoje chefe de design para o mercado América do Sul, apresentava o anti Fiat Toro. Mas foi só um suspiro, um show car na época e agora, seis anos depois, anunciada como realidade física. Em 2025, na virada da Toro, a Volkswagen vai tirar da cartola a Tarok, ou projeto 247 da MQB AO. Com opção híbrida? Acho que sim.

O utilitário vai dividir a linha de produção com o novo T-Cross, no Paraná, e certamente será lançado no próximo ano como modelo 2026. Nada cravado como data final, mas o veículo projetado com sucesso de audiência e relevância do último SDA em 2018 vai aproveitar o momento do Brasil picapeiro, que não para de crescer nesse segmento.

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