O CEO Antônio Filosa disse há pouco, em coletiva de imprensa, que o modelo de negócio deverá respeitar o brand, cada marca uma história, uma identidade. Formato que será discutido com os concessionários, que estão distantes dos grandes centros urbanos. A possibilidade permitirá uma nova ampliação de mercado para a Jeep e as francesas.
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O desafio de adicionar um novo tempero para as duas da França é a parte dura do novo grupo no país. Peugeot e Citroën patinam em seus segmentos com poucos produtos e registram uma perda de fãs no país.
As sinergias estão sendo estudadas como exemplo da aplicação do motor turbo da Fiat na aplicação Peugeot, por exemplo.
Quanto a Opel, será que teria espaço no mercado brasileiro como marca premium e de performance ? O CEO disse que: “se eu tivesse que escolher logo, emocionalmente falando, traria a minha paixão, que é a Alfa Romeo”.
O executivo falou que o Brasil é um mercado extremamente difícil e precisamos separar sempre a paixão e o business”. Filosa admite que Peugeot e Citroen precisam crescer. Isso vai acontecer primeiro e ele deixou no ar o vácuo para a decisão de Opel por aqui. “Em 2023 ou 2024 quem sabe, porque 2021 e 2022 são dois anos de reestruturação da indústria. Temos ainda pela frente lançamentos franceses, mais outros como o Jeep de sete lugares (Commander) e os SUVs Fiat”.
Quanto a eletrificação das marcas, os investimentos estão sendo feitos separadamente entre FCA e PSA com resultados importantes na Europa. Em julho, o CEO mundial Carlos Tavares vai explorar bem isso.
Na América do Sul Antônio Filosa destacou que alguns modelos eletrificados como o 500e, Compass híbrido, que já falamos por aqui, estão na pauta. O CEO falou também que o carro elétrico será a paixão do futuro. No Brasil, como Stellantis global, o Etanol, está completamente aplicado nos planos da empresa.