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Stellantis revela motor híbrido e promete modelos já a partir de 2024

A Stellantis apresentou, na fábrica de Betim (MG), os novos motores híbridos que vão equipar os carros produzidos pelo Grupo. A nova arquitetura, chamada de Bio-Hybrid tem quatro plataformas, que vão desde o Mild Hybrid Eletric Vehicle (MHEV) ao 100% elétrico.

A ideia é que já no próximo ano, essa nova família de motores Bio-Hybrid equipem modelos do Grupo. Segundo o presidente da Stellantis América do Sul, Antonio Filosa, marcas de volume como Fiat e Jeep, podem ser as primeiras a receberem a tecnologia.

O primeiro deles é composto por uma bateria que consegue armazenar energia e dar mais potência e torque ao motor a combustão. Neste sistema, a partida acontece por meio do propulsor elétrico. Desta forma, segundo disse a Stellantis, isso reduz em 90% as emissões de poluentes, uma vez que no momento da partida é onde há a maior emissão de poluentes.

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Já a Bio-Hybrid e-DCT conta com um segundo motor elétrico, acoplado ao câmbio. Segundo a Stellantis, com o câmbio eletrificado os modelos terão um menor consumo de combustível. “Uma gestão eletrônica controla a operação entre os modos térmico, elétrico ou híbrido, otimizando eficiência e economia”, explica a Stellantis.

A terceira tecnologia que será implementada é o Bio-Hybrid Plug-in. A arquitetura conta com uma bateria de Lítio-Íon de 380 Volts, que proporciona a combinação do motor elétrico com o térmico. A condução pode ser 100% elétrica, apenas térmica ou combinada.

Por fim, a arquitetura BEV (100% elétrica) utiliza uma bateria de alta tensão. Segundo Filosa, até 2030, o Grupo terá um modelo 100% elétrico com produção nacional. A fabricação pode acontecer antes, mas o executivo, porém, afirmou que não poderia entrar em maiores detalhes.

“O Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização da mobilidade, que privilegia as características e recursos do Brasil, como o etanol e a energia elétrica limpa”, afirmou Filosa. Por outro lado, o time da Stellantis não revelou, em detalhes, se os novos motores serão movidos apenas a etanol ou se serão flex.

Vale salientar que as tecnologias são compatíveis com as linhas de produção das três plantas da empresa – Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE).

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