A Stellantis e a Orano anunciaram a assinatura de um memorando de entendimento para estabelecer uma joint venture para a reciclagem de baterias de veículos elétricos em fim de vida. O acordo também inclui resíduos das gigafábricas na Europa e na América do Norte.
A joint venture capitaliza a tecnologia inovadora e de baixo carbono da Orano, que rompe com os processos existentes, permitindo a recuperação de todos os materiais das baterias de íons de lítio e a fabricação de novos materiais catódicos.
A joint venture produzirá materiais também conhecidos como “massa negra” ou “massa ativa”. Isso pode ser refinado na unidade hidrometalúrgica da Orano a ser construída em Dunkirk, na França, para que os materiais possam ser reutilizados em baterias, fechando assim o ciclo de uma economia circular.
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Graças a sua abordagem de pré-tratamento inovador e tecnologia de hidrometalurgia de ponta, as taxas de recuperação dos metais pode alcançar níveis incríveis de mais de 90%. Isso permite que os OEM atinjam os níveis da taxa de reciclagem da Comissão Europeia em baterias de veículos elétricos e garante a sustentabilidade do modelo de negócio.
Num contexto de aumento da procura de metais estratégicos e de forte dependência da Europa desses metais, a Orano posiciona-se como um participante-chave na cadeia de valor integrada, desde a reciclagem de baterias até à produção de materiais catódicos.
A nova entidade de reciclagem comercial também fornecerá aos parceiros da Stellantis, à sua rede de pós-venda e a outros OEMs uma solução para gerir baterias em fim de vida e resíduos das gigafábricas. A produção começará na primeira metade de 2026, reutilizando os ativos e as unidades existentes da Stellantis.
Os investimentos para requalificar e melhorar as competências dos colaboradores da Stellantis e da Orano abrirão perspectivas sustentáveis para as pessoas nas suas novas funções. A joint venture está sujeita a acordo sobre documentação definitiva.
