A Renault Group e o Geely Holding Group anunciaram um acordo de cooperação estratégica visando a produção e comercialização de veículos de baixas emissões no Brasil. Na prática, o acordo permitirá à Geely Holding acessar o Complexo Industrial Ayrton Senna, localizado em São José dos Pinhais, Paraná, onde as duas marcas irão produzir novos modelos de carros zero e de baixas emissões.
A parceria também estabelece que a Renault do Brasil será responsável pela distribuição dos modelos da Geely no país, utilizando seu atual ecossistema de distribuição. A Geely Holding se tornará acionista minoritária da Renault do Brasil, com o objetivo de fortalecer a presença de ambas as marcas no mercado automotivo brasileiro.
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De acordo com as informações divulgadas pela própria Renault, a produção dos novos veículos será realizada nas duas fábricas da Renault no Complexo Ayrton Senna, o que ampliará a capacidade de produção do grupo no Brasil, tanto para os modelos já existentes quanto para os novos veículos de baixas emissões.
Luca de Meo, CEO da Renault, destacou que a colaboração entre as duas empresas já tem um histórico de sucesso, com parcerias anteriores, como a joint venture na Coreia do Sul e a criação da Horse. De Meo afirmou que a nova cooperação no Brasil reforça a presença industrial da Renault no Paraná e contribui para a posição da marca no mercado brasileiro.
Por sua vez, Eric Li, Chairman do Geely Holding Group, afirmou que a parceria com a Renault é parte do compromisso da Geely em colaborar com parceiros globais para a transformação e melhoria da indústria automotiva, com foco na sustentabilidade.
Daniel Li, CEO do Geely Holding Group, afirmou que a parceria é uma oportunidade para o crescimento a longo prazo, com foco na expansão global das marcas em um mercado-chave como o Brasil. O acordo visa posicionar ambas as empresas como players relevantes no Brasil, que representa 44% das vendas do setor automotivo na América Latina.
O acordo entre o Renault Group e a Geely Holding ainda está sujeito à assinatura dos acordos definitivos e à aprovação das autoridades regulatórias pertinentes.
