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Renault Kwid desbanca Gol e é o carro de entrada mais vendido no Brasil

Os carros de entrada, os mais baratos do mercado, já não são os mais vendidos no Brasil. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) classifica os hatchs em três categorias: Entrada, Pequenos e Médios. Por muitos anos, cabia aos modelos mais baratos, aqueles que saem das lojas “pelados”, a liderança do mercado nacional. Agora, entretanto, o consumidor brasileiro passou a ser um pouco mais exigente e ficou para os hatches pequenos a preferência, seguidos pelos SUVs e sedãs pequenos. Os carros de entrada, liderados pelo Kwid, aparecem apenas na quarta posição.

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O compacto de entrada da Renault, que poderia ser classificado também como subcompacto, vem em ampla ascensão em 2019. Ele já vendeu 10.809 unidades nos dois primeiros meses do ano com 28,19% de participação do segmento, superando o Gol, que liderava a categoria. O hatch da Volks emplacou 9.531 unidades no ano (24,86%).

Na terceira posição vem o Mobi, que assim como o Kwid, está em plena alta em 2019. Foram emplacadas 9.298 unidades em janeiro e fevereiro do compacto da Fiat, que está “encostado” no Gol com 24,25% de participação no segmento de entrada.

Voltando a falar do líder do segmento, o Kwid se apoia no custo-benefício para desbancar os rivais. O pequeno da Renault ainda oferece uma versão “pelada” sem ar-condicionado ou direção assistida que parte de R$ 32.650. Entretanto, essa não é a versão mais vendido do Kwid. A preferida dos consumidores é a intermediária Zen, que custa R$ 38.270 e já vem os dois itens considerados hoje essenciais (o geladinho e a direção elétrica). Há ainda a versão topo de linha, a Intense, que por R$ 40.990 vem “completinha e oferece ainda uma central multimídia que tem até câmera de ré. O motor é sempre o 1.0 de 70 cv e câmbio manual de cinco marchas.

Já o segundo colocado parte de distantes R$ 46.320, mas já vem com ar-condicionado e direção hidráulica (já deveria ser elétrica). O motor é 1.0 de 76 cv e câmbio manual de cinco marchas. Se você quiser o motor 1.6 e a caixa automática de seis velocidades precisa pagar R$ 57.260 na versão topo de linha, que vem com mimos, como central multimídia.

Assim como o Kwid, o terceiro colocado Mobi também parte de uma versão pelada, só que por R$ 32.990. Se você não abre mão do ar-condicionado, mas dispensa uma direção com assistência, a Fiat oferece a versão Comfort por R$ 36.990. Para ter os dois itens básicos (o bom geladinho e direção hisdráulica) é preciso pedir a versão Like por R$ 40.590. A versão completa do Mobi é a GSR por R$ 47.590, que tem transmissão automatizada de cinco velocidades e direção elétrica com função Easy, que deixa o volante ainda mais leve para manobras de estacionamento.

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