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Ford pausa produção do F-150 Lightning e Tesla tem parcela de “culpa”

Foto: Divulgação/Ford

A Ford anunciou que vai pausar, temporariamente, a produção do F-150 Lightning, seu caminhão elétrico, devido à demanda abaixo do esperado por veículos elétricos na América do Norte. As informações são do Carscoops.

A interrupção ocorrerá no Rouge Electric Vehicle Center, em Michigan, e está programada para começar em meados de novembro, retornando às atividades em 6 de janeiro de 2025.

Apesar de um aumento significativo de 86% nas vendas do Lightning nos primeiros nove meses de 2024 em comparação ao ano anterior, a concorrência com o Tesla Cybertruck tem sido desafiadora. No terceiro trimestre, a Tesla vendeu 16.692 unidades do Cybertruck, superando as 7.162 unidades do Lightning vendidas pela Ford.

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A decisão de interromper a produção também reflete uma estratégia da Ford para gerenciar seu estoque. A montadora não revelou a quantidade exata de F-150 Lightning disponíveis, mas tinha cerca de 100 dias de estoque de todos os tipos de F-150 no mês passado. A pausa na produção permitirá que a empresa reduza seu estoque.

Este não é um problema isolado da Ford. Outras montadoras, como a Fiat, também enfrentam dificuldades, tendo pausado a produção de seu 500e na Itália devido a vendas fracas. A Fiat, inclusive, está reestruturando seu modelo elétrico para incorporar um trem de força híbrido.

Embora a Ford esteja enfrentando desafios no segmento elétrico, a montadora ainda oferece caminhões com motor de combustão, o que lhe permite diversificar suas opções para os consumidores.

Em resposta à situação do mercado, a Ford já havia adiado o lançamento de outros caminhões elétricos e cancelado um SUV elétrico de três fileiras, concentrando-se agora em modelos menores e híbridos.

MacBook Pro a R$ 92 mil: melhor que um carro zero quilômetro?

Foto: Divulgação/Citroën

Recentemente, a Apple lançou seu novo MacBook Pro, com um preço nada barato. A configuração mais cara ultrapassa os R$ 92 mil, com tudo que há de direito.

Para muitos, esse valor pode parecer exorbitante, especialmente quando comparado ao preço de um carro zero quilômetro. Afinal, com esse investimento, é possível adquirir modelos e de diversas montadoras.

Novo MacBook passa dos R$ 92 mil | Foto: Reprodução/Internet

Nesta matéria, vamos explorar como o preço do novo MacBook Pro se posiciona em relação a veículos novos, destacando o que cada opção oferece em termos de tecnologia, desempenho e valor geral.

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Citroën Basalt – R$ 89.990

O modelo, com preços a partir de R$ 90 mil, chega em quatro versões, sendo uma delas uma variante limitada. São duas opções de motorização: 1.0 Firefly com câmbio manual de cinco marchas e 1.0 T200 com câmbio CVT.

A versão manual possibilita um ótimo consumo de combustível de até 14,6 km/l com gasolina na estrada (ciclo Inmetro/PBEV), possibilitando uma autonomia superior a 680 km com um só tanque.

Na interna, o modelo conta com porta-malas de 490 litros de capacidade. De série, já é equipado com multimídia de 10″ com espelhamento sem fio e comandos no volante. Há também câmera de ré, painel colorido de 7″, alto-falantes e mais.

Foto: Divulgação/Citroën

Renault Kwid – R$ 74.590

O Renault Kwid é uma outra opção de carro para comprar com o valor do Macbook Pro. O Kwid Zen é a versão mais em conta e custa a partir de R$ 74.590. Nela, o carro já vem equipado com sistema start-stop, controle de estabilidade, auxílio de partida em rampa, DRL.

A versão Intense já adiciona alguns equipamentos, como multimídia com espelhamento de tela, câmera de ré, retrovisores com ajuste elétrico e custa R$ 77.590. Ainda sobra alguns bons trocados para abastecer. O Kwid tem um motor 1.0 de 71 cv de potência. O 0-100 km/h é feito em 13,2 segundos.

Renault Kwid | Foto: Divulgação

Fiat Argo – R$ 86.990

O Fiat Argo é um hatch que também dá para comprar com o preço do novo MacBook Pro. Com motor 1.0 de 75 cv e 10,7 kgfm, o hatch aparece entre os mais vendidos da categoria. 

Com câmbio manual de cinco marchas, ele é um carro econômico e chega a fazer 14,7 km/l de gasolina na estrada.

Fiat Argo Endurance | Foto: Divulgação

Peugeot 208 Style MT – R$ 88.990 

A Peugeot fez uma mudança no visual do 208. Com o valor do computador da Apple, você pode colocar na garagem um 208 zero quilômetro, na versão Style 1.0 manual. 

O modelo já vem equipado com luzes DRL, carregador por indução, teto panorâmico e outras comodidades.   

208 STYLE 1.0 MT 24/25 | Foto: Reprodução/Internet

Fiat Strada alcança marca de 2 milhões de unidades emplacadas

Foto: Divulgação/Fiat

A Fiat Strada alcançou a marca de 2 milhões de unidades emplacadas desde a primeira geração, em 1988. Ao mesmo tempo, a nova geração da Strada, lançada em 2020, totalizou 600 mil unidades produzidas, como também bateu o recorde de meio milhão de unidades vendidas desde o seu lançamento.    

A nova geração da picape veio com mudanças significativas como a configuração de cabine dupla, um novo design, suspensões renovadas, maior altura do solo e ângulos de ataque (de até 24º) e de saída de obstáculos (de até 28º), que estão entre os melhores do segmento.

Em 2021, a marca introduziu a transmissão automática CVT, a primeira desse tipo em sua categoria no Brasil.

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Em 2023, a linha 2024 trouxe ainda mais novidades, incluindo um novo motor turbo flex que aprimora a performance, alterações no design e a nova versão Ultra, tornando a gama ainda mais diversificada.

O ano está sendo especial para a picape, que bateu outros recordes históricos no volume de vendas nos últimos meses, e está com mais de 115 mil unidades emplacadas somente em 2024.

Estes números reforçam o sucesso do modelo, e consolidam a Fiat como líder de vendas não apenas no segmento de picapes, mas em todo o mercado nacional.

Conheça o Hyundai Initium: futuro dos SUVs a hidrogênio para 2025

Foto: Divulgação

A Hyundai revelou o Initium, um conceito de SUV que sucederá o Nexo, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2025. O Initium é movido por um sistema de célula de combustível de hidrogênio, oferecendo um alcance superior a 650 km e uma potência de 204 cv.

Esse desempenho é resultado do aumento na capacidade da pilha de células de combustível e da bateria, melhorando os números em relação ao Nexo, que tinha 161 hp e um alcance de 612 km.

O conceito adota uma nova linguagem de design, chamada “Art of Steel”, misturando elementos do Ioniq 5 e do Santa Fe. O exterior apresenta rodas de 21 polegadas, gráficos de LED quadrados e um rack de teto robusto. Embora as fotos de espionagem sugiram que a versão de produção terá rodas menores e um design mais convencional, o conceito destaca a proposta estética da Hyundai.

Internamente, a Hyundai promete um espaço amplo, especialmente na segunda fila, que contará com um grande ângulo de reclinamento nos bancos. O SUV também terá nove airbags e uma estrutura de chassi reforçada, visando segurança aprimorada.

Uma funcionalidade inovadora do Initium é o recurso V2L, que permite o uso da energia da célula de combustível para alimentar eletrodomésticos e dispositivos pessoais. Para facilitar o reabastecimento, a Hyundai criou um planejador de rotas que localiza estações de hidrogênio, verifica sua disponibilidade e informa sobre a quantidade de veículos na fila.

A apresentação do Initium ocorrerá em eventos como o Salão do Automóvel de Los Angeles e o Auto Guangzhou, ambos em novembro. Com esse modelo, a Hyundai sinaliza seu compromisso com a mobilidade sustentável e a inovação na tecnologia de hidrogênio.

Volks no vermelho: montadora quer eliminar bônus e cortar salários em 10%

Emblema da Volkswagen | Foto: Divulgação

A Volkswagen, uma das maiores montadoras do mundo, está enfrentando um cenário desafiador e acaba de apresentar uma proposta polêmica ao sindicato IG Metall, que representa os trabalhadores na Alemanha.

A empresa propõe um corte salarial de 10% e a eliminação de alguns bônus, em contraste com a demanda do sindicato por um aumento salarial de 7% e a reintegração de acordos rescindidos.

A proposta da Volkswagen surge em um momento difícil para a indústria automotiva, especialmente na Europa. No terceiro trimestre, a montadora registrou resultados financeiros desanimadores, com a marca Volkswagen apresentando uma margem de lucro de apenas 2,1%.

A situação foi suficiente para alarmar os dirigentes da empresa, que argumentam que a redução nos custos de mão de obra é essencial para garantir investimentos futuros e a preservação de empregos.

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Arne Meiswinkel, negociador-chefe da Volkswagen para questões trabalhistas, enfatizou a necessidade de ajustar os salários para que se tornem “competitivos em relação à referência da indústria”. Embora a proposta inclua cortes significativos, a empresa garantiu que os salários continuariam “muito atraentes”, mesmo após a redução.

Além do corte salarial, a Volkswagen pretende vincular alguns bônus à participação nos lucros, eliminando bônus de aniversário e um bônus coletivo mensal de €170 (cerca de R$ 1.070).

A montadora busca também estabelecer um “acordo de negociação coletiva padrão competitivo”, que incluiria uma jornada de trabalho de 35 horas e a remoção de algumas proteções para funcionários que foram contratados antes de 2005.

Essas mudanças visam, segundo a empresa, modernizar as condições de trabalho e adaptá-las a um mercado em rápida transformação. A Volkswagen ainda não mencionou o fechamento de fábricas, mas o tema está presente nas discussões e pode ser um ponto crítico nas negociações que acontecerão em 21 de novembro.

As propostas da Volkswagen têm gerado receio entre os trabalhadores e representantes sindicais. Embora a empresa esteja buscando um entendimento que permita a continuidade das operações em um ambiente econômico desafiador, os cortes e mudanças nas condições de trabalho não são bem recebidos.

O clima nas próximas rodadas de negociação promete ser tenso. Meiswinkel reconheceu a gravidade da situação e pediu união entre as partes envolvidas. “Em uma situação difícil como a presente, todos nós devemos nos unir”, disse.

Toyota lança Pedra Fundamental em Sorocaba e terá dois novos híbridos flex

Pedra Fundamental da Toyota, em Sorocaba (SP) | Foto: Divulgação

A Toyota lançou a pedra fundamental de sua segunda fábrica de Sorocaba, em São Paulo. O projeto faz parte do investimento de R$ 11 bilhões até 2030. As obras acontecem em um terreno de 400 mil metros quadrados.

O valor do aporte tem relação com a expansão da capacidade produtiva de veículos e motores, além de introduzir dois novos modelos híbridos flex, que combinam eletrificação com o uso de biocombustíveis com expressiva eficiência energética e alta tecnologia.

Esta é uma das maiores terraplanagens em execução no Estado de São Paulo na atualidade. A nova fábrica terá uma área total de 160 mil m², com início das operações previsto para 2026.

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Assim como a fábrica atual, a nova unidade contará com o processo produtivo completo dos veículos – estamparia, funilaria, pintura e montagem. A expansão ainda permitirá à Toyota aumentar de maneira sólida e expressiva sua capacidade produtiva local, apoiando a expansão das vendas e a exportação para 23 países. 

Como resultado do ciclo de investimentos no Brasil, o parque fabril de Sorocaba vai criar 2.000 novos postos de trabalho até 2030. Somente a expansão da fábrica de Sorocaba permitirá a criação de 500 novos postos a partir de 2026. Somando-se aos empregos indiretos, essa iniciativa pode representar aproximadamente 10 mil postos de trabalho na cadeia produtiva.

A expansão do parque fabril permitirá à Toyota introduzir novos modelos equipados com a tecnologia híbrida flex, visando consolidar o protagonismo da marca no país em eletrificação e exportações para diversos países. 

O novo parque fabril será responsável pela fabricação de um novo veículo compacto híbrido flex, com produção confirmada a partir de 2025, além da fabricação de um modelo inédito equipado com a mesma tecnologia e desenvolvido especialmente para o Brasil. Ambos os modelos vão ajudar a democratizar a tecnologia híbrida flex, reconhecida por ser prática, acessível e sustentável.

McLaren está prestes a trocar de mãos; entenda a troca de propriedade

Logo da McLaren | Foto: Divulgação

A fabricante de supercarros McLaren Automotive está prestes a mudar de mãos mais uma vez. Após apenas sete meses sob a propriedade do fundo soberano do Bahrein, Mumtalakat, a empresa britânica anunciou que a CYVN Holdings, um grupo de investimentos com sede em Abu Dhabi, assumirá o controle total da marca.

O anúncio, feito pela CYVN, descreve a aquisição como um investimento “transformador”, com um foco especial na expansão da McLaren no mercado de veículos elétricos (EVs).

Com uma participação não controladora no Grupo McLaren, que inclui a divisão de corridas da montadora, a CYVN pretende aproveitar sua experiência em tecnologia automotiva para impulsionar a inovação na McLaren.

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O interesse da CYVN Holdings na McLaren não é surpreendente. O grupo já é conhecido por suas investidas no setor automotivo, incluindo ser o maior acionista da fabricante de carros elétricos Nio, além de ter adquirido o Gordon Murray Group no ano passado. A missão da CYVN é clara: trazer capital adicional e expertise em engenharia para a McLaren, especialmente na área de veículos elétricos.

A McLaren tem expressado seu desejo de se aventurar mais no mundo dos EVs. Em 2017, a marca até criou um protótipo elétrico que foi testado na famosa pista de Nürburgring, sinalizando seu interesse em tecnologia de alta performance. Com a CYVN Holdings ao seu lado, a McLaren espera acelerar ainda mais esses esforços.

Embora os detalhes financeiros do acordo não tenham sido divulgados, a mudança ocorre em um momento empolgante para a McLaren, que recentemente revelou seu mais novo hipercarro, o W1.

Essa transição para a CYVN Holdings representa não apenas uma mudança de propriedade, mas também uma nova era para a McLaren, com um foco renovado na sustentabilidade e na inovação tecnológica.

Com a CYVN Holdings, a McLaren busca não apenas manter sua tradição de excelência em engenharia, mas também se posicionar como uma líder no futuro dos carros elétricos de alto desempenho. Essa parceria pode transformar o cenário automotivo e consolidar ainda mais a presença da McLaren no mercado global.

Honda lança City e isola o jovem hatch do sedã

Foto: Jorge Moraes

A Honda apresentou ontem à noite, em São Paulo, os novos City hatch e sedã, como antecipamos no UOL Carros. Os modelos, separados por uma grade frontal personalizada, ganharam equipamentos e tecnologia, subiram pouco de preço e destacam a versão EX, que cresce em termos de conteúdo, conveniência e valoriza o carro intermediário da família compacta.

A montadora aposta na gama de acessórios para personalizar e trazer juventude na pescaria por novos clientes principalmente para o hatch, que desponta como o mais refinado do lado de fora. Frente do sedã manteve o padrão mais conservador.

O fabricante sabe que existe uma resistência em parte do mercado consumidor ao motor aspirado. Grande maioria dos rivais do City possui a opção turbinada, mas o japonês com o tamanho da sua propulsão não desaponta.

Bom lembrar que quem andou e testou a linha City sabe o que o propulsor 1.5 de 126 cv e 15,8 quilos de torque (com etanol) associado ao câmbio CVT ficou esperto na configuração e econômico quando ganhou injeção direta. Tanto na cidade como na estrada, o City é capaz de superar até mesmo os turbos da concorrência na economia de combustível e, em alguns casos, no zero a 100 por exemplo.

Outro ponto positivo da linha City é o espaço interno, tanto para os passageiros como para as bagagens. Hatch e sedã possuem um entre-eixos de 2,6 metros, o que dá aos ocupantes do assento traseiro um verdadeiro salão para três pessoas viajarem com conforto.

No porta-malas são 268 litros, o que é pouco, mas a jogada da Honda no manuseio dos seus bancos permite transformar o bagageiro em um baita baú. O primo maior goza de generosos 519 litros (para o sedã).

Alterações

Mas o que mudou na estética dos modelos que foram apresentados? Grade frontal para o hatch, para-choques, design de rodas, ganho do freio a disco na traseira e lembrando que o botão de partida está lá, desde a primeira versão. Reforço que a frenagem a disco na traseira só a partir da EX.

O City 2025, levemente retocado, subiu cerca de R$ 5 mil na tabela. Veja os preços que adiantamos: o PCD LX sai por R$ 117,5 hatch e sedã. Nos EX, somando o que foi agregado: R$ 125 mil e R$ 1 mil a mais para o modelo sedã. Eles receberam conteúdos de ponta para bater na porta do Polo e Virtus Comfort e High. Senti falta da bancada elétrica para o Touring, assim como a opção do interior claro para o hatch. A Honda trouxe um vermelho como cor dedicada ao dois volumes.

O EXL por R$ 133,2 mil e R$ 134,2 mil respectivamente e o topo da gama Touring a R$ 141,4 mil com o sedã 142,4 mil completam o portfólio.

Destaque para o EX

Esse cresceu de patamar com mais tecnologia, no carro que calça rodagem aro 16 de série. O Honda Sensing tá disponível assim, como a função que segue o carro da frente e permite a percepção de um ADAS bem completo. A bancada não é em couro e eu até prefiro. O carro disponibiliza no console central um carregador de indução e fica devendo o Connect para os modelos EXL e o topo da gama.

Ford lança nova Transit e Ranger cabine simples; veja detalhes

A Ford está se preparando para lançar no Brasil novidades para o mercado de veículos comerciais: a nova Transit e a Ranger cabine simples. Ambos os modelos chegam com inovações significativas, focadas em eficiência, tecnologia e versatilidade, ampliando as opções disponíveis para os consumidores.

A nova Transit, que deve desembarcar no Brasil no primeiro semestre de 2025, é amplamente reconhecida como a mais moderna e segura do segmento. Disponível nas versões minibus, vidrada, furgão e chassi-cabine, a Transit destaca-se pelo seu custo operacional, que é 25% menor em comparação com sua principal concorrente, considerando um ciclo de 200.000 km ou cinco anos de uso.

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Equipado com um motor potente de 165 cv e 39,7 kgfm, além da tração traseira, o modelo também é a única opção com transmissão automática em sua categoria. Outro ponto forte da Transit é o conjunto de tecnologias de assistência ao motorista, que a torna líder de vendas na Europa e nos Estados Unidos.

A nova geração trará um painel de instrumentos mais tecnológico e ergonômico, além de uma gama ampliada de versões, permitindo que os clientes escolham configurações específicas que atendam às suas necessidades operacionais. Essas melhorias visam aumentar a produtividade e o conforto durante o uso.

Ranger Cabine Simples: Versatilidade e Robustez

Paralelamente, a Ford também anunciou a nova Ranger cabine simples, que se junta à linha já consagrada de picapes médias. Este modelo, que já é oferecido em outros mercados, traz uma capacidade de carga de 1.250 kg e um volume de 1.876 litros, tornando-se uma opção atraente para o uso comercial.

A Ranger cabine simples destaca-se por sua versatilidade, permitindo transformações a partir da derivação chassi-cabine. A nova picape mantém os atributos já conhecidos da linha, como qualidade, robustez e eficiência, e é equipada com tração 4×4 com diferencial traseiro blocante.

Outros destaques incluem a suspensão com amortecedores externos à longarina e um sistema de freios redimensionado, que proporciona uma dinâmica veicular superior.

Com excelentes ângulos de entrada e saída e uma capacidade de imersão de 800 mm, a Ranger cabine simples é ideal para enfrentar desafios em terrenos difíceis, sem abrir mão da tecnologia e conectividade.

Estudo revela alta na busca por carros com repetição de incentivos de 2023

Concessionária Caoa Chery em SP | Foto: Divulgação

Uma pesquisa realizada pelo Data OLX Autos revela que sete em cada dez entrevistados estariam dispostos a considerar a compra de um carro novo se uma medida provisória do Governo Federal, que visou reduzir o valor de veículos zero km em até R$ 120 mil, fosse novamente liberada neste ano.

O estudo, que mapeou o perfil do consumidor e suas preferências, destaca as mudanças no comportamento de compra no mercado automotivo. De acordo com a pesquisa, 33% dos entrevistados que estavam buscando carros usados e seminovos consideraram, em algum momento, a possibilidade de adquirir um veículo novo.

No entanto, muitos desistiram devido a fatores como o aumento de preços (mencionado por 68% dos respondentes), a alta desvalorização do valor inicial (53%) e os custos elevados de documentação, impostos e IPVA (47%).

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A pesquisa aponta que a maioria dos interessados em carros novos pertence à classe B, com 51% das respostas, sendo que a geração X é a mais representativa, com 66%. Além disso, 73% dos entrevistados são casados e 79% possuem filhos, indicando um perfil de consumidores com necessidades familiares.

Embora muitos considerem a compra de um carro novo, o interesse por veículos usados continua a crescer. Dentre os usuários da plataforma OLX, 49% estão em busca de um automóvel usado, 26% de um seminovo, enquanto apenas 7% pretendem comprar um zero quilômetro e 18% estão indecisos.

Flávio Passos ressalta que a produção de carros novos está em ascensão, fortalecendo o mercado de usados e oferecendo uma variedade de marcas e modelos a preços acessíveis.

Em relação à idade dos automóveis atuais, a pesquisa mostra que 44% dos entrevistados possuem veículos com idade entre 1 e 3 anos, enquanto 23% têm carros com menos de um ano. Outros 18% mantêm o mesmo modelo há 4 a 8 anos.

Quanto ao tipo de carroceria, os dados indicam que 31% dos entrevistados possuem sedãs, 31% têm SUVs, 21% optaram por hatchbacks, 15% por picapes e apenas 2% por utilitários.

Essa mudança nas preferências dos consumidores, impulsionada por fatores econômicos e pela oferta crescente de veículos novos, pode redefinir o cenário do mercado automotivo brasileiro.

A expectativa é que, com a possível reedição da medida provisória, mais consumidores possam realizar o sonho de adquirir um carro novo, impactando positivamente tanto o mercado de veículos quanto a economia do país.