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Veja tudo sobre o novo Evoque, máquina inglesa que acelerei na Grécia

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Atenas (Grécia) – O novo Evoque é uma questão sensorial. Um mini Velar? Acho que sim pelo alto nível de design (visual) e de tecnologia. Sem contar que chegará ao Brasil na versão que tem o P300 com motor de 300 cv. O modelo híbrido vai ficar para uma segunda etapa e o propulsor a diesel deverá servir ao primo Discovery Sport, feito no Brasil.

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A faixa de preço não foi definida, mas Paulo Manzano, diretor de marketing da empresa, acredita que ficará entre R$ 270 mil e R$ 320 mil, o que valoriza a venda do atual modelo por R$ 230 mil. A proposta é seguir a trajetória de sucesso da primeira geração lançada em 2012, com direito ao som dos Beatles, em Liverpool, na Inglaterra, e que já vendeu 770 mil unidades. Lembro que esse carro foi lançado com modelo de entrada por R$ 170 mil.

O SUV tem carroceria 13% mais rígida e uma suspensão “nova”, mais equilibrada, principalmente na parte traseira. Mudou muito nas entradas e saídas das curvas. Sabe aquela impressão de que você domina o SUV? Nele você pode contar com isso. No 4×4 nem se fala. O novo Evoque do teste, R-Dynamic, de 4,37 metros, encara o terreno rebelde graças ao Terrain Response e toda eletrônica de controle de suspensão feito no console central que carrega o duplo display de múltiplas funções, como no Velar.

O utilitário traz distância entre-eixos 21 mm mais longa. A suspensão garante maior conforto depois de um longo percurso de test-drive: aí é que você percebe mesmo. Na dianteira, a McPherson incorpora ajustes hidráulicos que minimizam as vibrações transmitidas ao volante na condução mais severa.

O inglês amadureceu sim. Melhorou a capacidade off-road, sem a função do fora de estrada ser o seu principal objetivo de uso, e, além disso, a distância ao solo foi para 212 mm, enquanto os ângulos de ataque e saída são 25 graus e 30,6 graus, respetivamente.

O que ainda vale na eletrônica é destacar o Hill Descent Control, o Gradient Release Control e o All-Terrain Progress. O carro também oferece auxílio de manutenção da faixa, frenagem autônoma de emergência e o desperta condutor para deixar quem está no comando sempre em alerta.

Silêncio e tecnologia

Impossível não perceber a tecnologia à favor da dirigibilidade. O novo Evoque nesse ponto é quase um Velar, na real. Já não bastasse o design. O volante multifuncional é na linha touch em seus comandos. O novo cluster seguirá o padrão dos modelos topos da marca e será 100% digital na versão vendida no Brasil. Mas não esqueça de olhar o retrovisor interno com projeção integral da câmera de ré “full time”. No começo você fica meio tonto, mas vai se acostumando.

Painel é herança do Velar. Principalmente pela parte central e console. Gostei da alavanca do câmbio de nove marchas utilizado no 2.0 de 250 cv do programa de lançamento. Bancada em couro é luxuosa e proteção pelos air bags é frontal, lateral e de teto. O porta-malas tem agora espaço para 539 litros.

Por dentro namore as telas do novo Evoque. Por que não? Serão três: uma de 12,3″ para o quadro de instrumentos central e duas outras de 10″ que se dedicam ao sistema de multimídia com Car Play e Android Auto, ar-condicionado e se de nada servir para você, ligue apenas o som do carro e espere muito do sistema Meridian.

O estilo é 100% Velar? Quase! Os faróis no novo Evoque são mais refinados e vi também uma linha de cintura abaixo dos retrovisores. Na traseira, de longe quase o primo mais velho. As lanternas são escurecidas.

Aceleramos o novo Porsche 911, que chega ao Brasil a partir de R$ 679 mil

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Mogi Guaçu (SP) – Um dos maiores ícones da esportividade chega ao Brasil em sua nova geração. Estamos falando do novo Porsche 911, lançado no ano passado na Europa e que agora está em pré-venda aqui por R$ 679 mil na versão Carrera S e R$ 719 mil na Carrera 4S. As primeiras unidades só começam a ser entregues no mês de maio, mas nós já tivemos a oportunidades de acelerar a geração 992 do icônico alemão no asfalto do autódromo Velo Città, no interior de São Paulo. É importante ressaltar que ainda chegarão no segundo semestre as versões sem teto (cabriolet) do Carrera S (R$ 729 mil) e do 4S (R$ 769 mil).

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A apresentação do novo 911 foi no estilo “Maquina do Tempo”. A Porsche fez uma viagem pelo tempo, mostrando a história do esportivo, com um carro de cada geração, desde 1963, quando foi iniciada a trajetória de sucesso do bólido alemão. Mas o que todos os jornalistas convidados queriam ver era a geração 992, que manteve o estilo tradicional do modelo, acrescentando modernidade ao visual como, por exemplo, na traseira com o elemento em LED que une as duas lanternas, nova identidade visual da Porsche que já vimos nos novos Macan, Panamera e Cayenne.

https://youtu.be/iVmQ21Fcxwk

O novo Porsche 911 ficou mais leve e mais potente, o que comprovaríamos em seguida na pista. Carrera S e Carrera 4S são equipados com o conhecido motor 3.0 boxer biturbo, com 450 cv a 6.500 rpm e um torque de 54 kgfm entre 2.300 e 5.000 rpm. A novidade está na transmissão de dupla embreagem PDK, que agora são de 8 marchas.

Mais potência (+30 cv) e torque (+ 5 kgfm) garantem uma aceleração brutal de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundo, ou 0,2 segundos a menos que a geração 991. Pode parecer pouco, mas quando se fala em superesportivos, qualquer décimo de segundo é uma marca histórica.

Poucas coisas diferenciam as versões S da 4S (além dos R$ 40 mil). Não fosse pelo uso de filetes cromados nas entradas de ar na traseira (onde fica o motor), seria impossível identificar qual versão seria, caso não esteja escrito no para-choque de trás (muitos clientes preferem deixar “apenas” o nome 911 gravado). Só é possível sentir a diferença entre as duas versões dirigindo, uma vez que o Carrera S tem tração traseira e o 4S é integral. Essa é a diferença real.

A lista de equipamentos de série a qual nos referimos para as duas versões é ampla – como não poderia ser diferente. Ela conta com faróis de LED, painel de instrumentos digital (menos no tradicional conta-giros analógico no centro), ar-condicionado digital dual zone, gerenciamento ativo de suspensão, bancos esportivos com ajustes elétricos, central multimídia com tela de 10,9 polegadas sensível ao toque, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e muitos outros mimos.

A hora de acelerar as duas versões chegou e só em entrar e sentar no Porsche você sente que aquilo não é igual a nenhum outro carro no planeta. Seja pela posição “no chão” de pilotagem ou pelo simples fato de a ignição estar do lado esquerdo do volante. O 911 tem chave presencial, é claro, mas não tem botão de partida como de outros carros. Nele, é preciso girar uma peça fixa, que simula uma chave, para fazer o boxer soltar seu ruído inconfundível.

As primeiras voltas de reconhecimento da pista foram no modo de condução “Normal” ativado. Mas não pense que isso significa um desempenho tímido do Porsche. Ao menor toque no acelerador, o 911 reage com um coice no peito do condutor, te empurrando contra o banco e fazendo abrir um sorriso incontrolável no seu rosto.

Pista reconhecida era hora de pular para o modo Sport Plus (ainda tinha um “Sport” antes) e transformar o superesportivo em uma máquina que parece ter sido desenvolvida em por seres extraterrestres. A direção fica mais precisa e pesada, o carro mais firme e colado na pista e aquele sorriso no rosto aumenta, mesmo sendo revezado com uma cara de espanto: “de onde vem tanta força?”.

A capacidade de fazer curvas em alta velocidade impressiona. Os sistemas eletrônicos (e são muitos) não deixam você perder o controle do carro nem por um milésimo de segundo. Dizem que desligá-los deixa a corrida mais divertida (e perigosa), mas não quis arriscar com um carro de R$ 700 mil nas mãos.

Sabemos que ter um Porsche 911 na garagem é um sonho que poucos podem realizar. Até mesmo dirigi-lo é uma honra também seleta. Seria bom que todos aqueles apaixonados por carros tivessem essa oportunidade na vida, pois depois disso, todos teriam a certeza do que muitos já desconfiam: não existe nada com 4 rodas igual a um Porsche 911.

Entenda porque a Fiat Toro é a picape mais vendida do segmento

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Sempre que vemos um automóvel, seja carro de passeio ou utilitário, na liderança do segmento, procuramos os motivos para essa preferência entre os consumidores. Nunca se trata apenas de razão única. Há sempre um conjunto de fatores que elevam um modelo ao topo, principalmente quando ele se mantém na posição por mais de uma temporada. É o que acontece com a Toro. A picape da Fiat lidera o segmento desde o seu lançamento, em 2016. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) classifica as picapes em duas categorias, tendo a Strada como líder absoluta entre as “pequenas” e a Toro entre as “grandes”.

Diante desse fenômeno da Toro, resolvemos buscar as razões para tamanho sucesso. Claro que nenhum automóvel, mesmo os que lideram seus segmentos, são perfeitos. A fórmula para liderança, entretanto, é reunir o máximo de acertos pensando na relação custo-benefício para o comprador.

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Vamos iniciar esse estudo sobre a Toro falando de seu design. Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que esse foi aspecto que mais chamou a atenção do “picapeiros” quando o modelo da Fiat foi lançado. O conceito empregado pela montadora de visual “brutalmente lindo” é uma boa definição para as linhas da Toro, pois consegue deixar um utilitário com estilo sofisticado e requintado. Muito disso se deve ao conjunto ótico ousado, com o DRL que dar um “olhar” único à picape. Na traseira, o destaque é a tampa dupla que dá acesso facilitado à caçamba, outra exclusividade do modelo que deve (ou ao menos deveria) ser copiado por outras concorrentes.

Nos últimos anos, o segmento das picapes vinha sofrendo com alguns modelos que eram facilmente confundidos nas ruas devido à falta de criatividade das montadoras e, também por isso, a Fiat Toro rapidamente se destacou no segmento.

Mas estilo diferenciado seria muito pouco para levar um utilitário à liderança de seu segmento. A versão que testamos da Toro foi a Volcano, que era a topo de linha até o lançamento da Rach. Ela custa R$ 147 mil e se destaca por itens de tecnologia e conforto, como as belas rodas 18 polegadas, teto solar elétrico, suspensão independente multilink, chave multifuncional Keyless Entry’N’Go que você destrava portas e porta-malas sem tocar nas chaves e dá partida pressionando apenas um botão. Além disso, através do Remote Start você liga o Fiat Toro antes de entrar, apertando um botão na chave.

Tem ainda quadro de Instrumentos você consegue visualizar e personalizar todas as funções do Fiat Toro em uma tela de 7″ no quadro de instrumentos, Piloto Automático, ajuste no banco do motorista, escolhendo entre as 8 posições disponíveis, ar-condicionado digital dual zone, porta objeto refrigerado, além de itens de segurança, como 07 airbags, Hill Descent Control para saídas em descidas, sensores de pressão dos pneus, de estacionamento (traseiros e dianteiros), de chuva e crepuscular.

A Fiat está com uma condição especial da versão Freedom da Toro com motor diesel e câmbio automático de nove velocidades. Para pessoa jurídica (CNPJ) e produtor rural, o valor cai de R$ 136.490 para R$ 105.097, um desconto de mais de R$ 30 mil que deixa essa versão com valor imbatível entre as picapes movidas a diesel.

Essa relação interessante de custo-benefício da Toro também se reflete na revenda. Segundo a agência AutoInforme, a picape da Fiat tem a menor desvalorização do segmento na sua categoria, ganhando o selo Maior Valor de Revenda.

Além do design arrebatador, da boa relação custo-benefício devido à entrega de equipamentos, a Toro ainda se destaca pela mecânica, que oferta três opções ao consumidor (1.8 flex, 2.4 flex e 2.0 turbodiesel). Foi essa última que nós testamos e podemos dar mais detalhes.

O conjunto entrega 170 cv de potência e bons 35,7 kgfm de torque a 1.750 rpm. Essa entrega de força em baixa rotação possibilita uma agilidade muito boa da picape na cidade, com força garantida e bem distribuída pelo câmbio automático de 9 velocidades para ações que exigem mais do utilitário. Quando você quer suavidade e conforto, a transmissão trabalha de forma discreta. Mas se o terreno exige a tração 4×4 com marcha reduzida essa opção transforma a Toro em um utilitário valente, que encara obstáculos dos mais desafiadores. 

* Fotos: Jorge Moraes e Bruno Arthur (colaboração)

Confira a lista dos cinco carros novos mais caros e cobiçados do planeta

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Ter um supercarro na garagem é um privilégio para poucos que podem comprar uma Ferrari, Rolls-Royce, Lamborghini, Aston Martin e outras marcas que ostentam cifras astronômicas. Mas, ter um supercarro de edição limitada restringe esse sonho a ainda mais pouquíssimos milionários com suas coleções capazes de deixar qualquer cidadão de queixo caído. A Revista Turbo fez um levantamento dos cinco carros novos que foram vendidos como sendo os mais caros do mundo em determinado momento. São veículos de marcas conhecidas, mas que foram limitadas a alguns compradores (em alguns casos a apenas um) e que dificilmente serão vistos nas ruas. Mas não se preocupe, abaixo você pode apreciá-los sem moderação. Ressaltando que os valores foram convertidos do euro com a cotação desta terça (19).

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5) Ferrari LaFerrari Aperta (R$ 14,6 milhões)

A Laferarri nasceu como edição limitada de 500 unidades na versão cupê, o que já significa uma exclusividade considerável. Mas a versão sem teto, Aperta, foi ainda mais limitada, para apenas 209 afortunados. Ela é com um V12 6.3 de 800 cv e um motor elétrico adicional capaz de gerar 163 cv. A potência máxima combinada de 960 cv a leva de zero a 200 km/h em menos de 7 segundos. A velocidade máxima é superior a 350 km/h.

4) Aston Martin Valkyrie (R$ 15 milhões)

Feito para as pistas, o Aston Martin Valkyrie teve 150 unidades produzidas em conjunto com a fabricante britânica de motores Cosworth, famosa por ter dominado a Fórmula 1 entre o fim dos anos 1960 e início dos anos 80. O motor é o monstruoso aspirado V12 6.5 de 1.013 cv de potência e 75,4 mkgf.

3) Bugatti Divo (R$ 21,5 milhões)

A Bugatti já é sinônimo de exclusividade e velocidade. Mas a montadora franco-italiana achou pouco e lançou o Divo, modelo baseado no Chiron e com produção limitada a apenas 40 unidades, todas vendidas ao preço de 5 milhões de euros, cada. É equipado o mesmo motor 8.0 W16 de 1.500 cv do Chiron, mas tem velocidade máxima limitada a “apenas” 380 km/h.

2) Rolls-Royce Sweptail (R$ 47,4 milhões)

O Sweptail foi apresentado em 2017 no Concorso d’Eleganza Villa d’Este, competição de automóveis clássicos como sendo o carro mais caro do planeta. Foi feito por encomenda para um cliente anônimo e o valor de venda não foi confirmado pela montadora, mas foi especulado na época pela mídia. A base para o Sweptail é o Phantom, equipado com um V12 6.75 de 460 cv. Trata-se do Rolls-Royce mais exclusivo do mundo.

1) Bugatti La Voiture Noire (R$ 66,7 milhões)

Uma montadora ter 2 modelos listados em um TOP 5 dos carros novos mais caros do planeta não é pouco coisa. Ainda mais quando ela ocupa a primeira posição com o exótico La Voiture Noire, apresentado recentemente no Salão de Genebra (veja aqui). Foi feita apenas uma unidade do modelo e se especula que tenha sido comprado por Ferdinand Piëch, neto de Ferdinand Porsche e ex-presidente executivo do Grupo Volkswagen por 11 milhões de euros, mas que com os impostos chegou a 15,5 milhões de euros.

Chevrolet revela imagem do novo Prisma, que chega neste ano ao Brasil

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O sedã mais vendido no Brasil passará por profunda mudança na chegada da nova geração ainda neste ano. As imagens do novo Prisma vêm sendo reveladas aos poucos na China, mercado onde o compacto chegará primeiro, com o nome de Onix Sedan.

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Nesta quinta (22), mais uma imagem foi revelada, agora oficialmente pela GM chinesa, do Prisma, só que agora na versão “esportiva”. Apesar de esta versão provavelmente não ser vendida por aqui, ela dá uma pista clara de como ficará o sedã.

De cara a gente nota uma semelhança como o novo Cruze, que já foi lançado nos Estados Unidos e também chega neste ano por aqui. As linhas do design ficaram bem mais modernas e dão movimento ao desenho do carro.

Na China, o Onix sedã terá motor 1.0 turbo e 1.3 aspirado. Por aqui, também é esperada a versão turbinada para substituir o motor 1.4 aspirado. Já as versões de entrada devem permanecer com o motor de mil cilindradas sem turbo.

O novo Prisma será maior (4,474 metros de comprimento por 1,730 m de largura e 1,471 m de altura e entre-eixos de 2,600 m), com dimensões próximas ao Cobalt – que deve se aposentar em breve. A Chevrolet vai manter o visual da linha atual para a versão de entrada Joy, que é uma das mais vendidas.

Brasil e México passam a ter livre comércio de veículos leves

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A partir desta terça (19), Brasil e México passam a ter livre comércio de veículos leves, sem a cobrança de tarifas ou limitação quantitativa. A medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55), que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois países desde 2002.

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+ GM anuncia investimentos de R$ 10 bilhões em São Paulo

O fim do regime de cotas para veículos leves neste ano estava previsto em acordo firmado em 2015. A partir de hoje, também deixa de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças.

“O retorno ao livre comércio automotivo entre Brasil e México é passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina”, disseram, em nota, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores.

A partir de 2020, está previsto o livre comércio também para veículos pesados (caminhões e ônibus) e suas autopeças.

Adicionalmente, o governo brasileiro tem grande interesse em ampliar o livre comércio com o México para outros setores, tanto industriais quanto agrícolas, com a inclusão de matérias sanitárias e fitossanitárias, facilitação de comércio e barreiras técnicas ao comércio, conforme compromisso assumido anteriormente nas negociações do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE-53)”, diz a nota.

Dentro de uma dinâmica de abertura e de aproveitamento do pleno potencial das duas maiores economias da América Latina, o Governo brasileiro pretende retomar as negociações para um acordo mais abrangente de livre comércio com o México, paralisadas desde 2017.”

Quem não gostou da notícia foi o pessoal da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que defendiam a prorrogação do acordo vigente até então por mais três anos. A preocupação era que os diferenciais competitivos da indústria mexicana (carga tributária interna menor, infraestrutura mais eficiente e elevada escala de produção) pudessem sufocar as atividades brasileiras.

* Com informações da Agência Brasil

GM anuncia investimentos de R$ 10 bilhões em São Paulo

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A montadora General Motors (GM) anunciou nesta terça (19) que vai investir R$ 10 bilhões em duas fábricas do estado de São Paulo. Segundo o presidente da empresa na América do Sul da empresa, Carlos Zarlenga, os recursos serão usados para lançar novos produtos nas unidades de São José dos Campos, no interior do estado, e em São Caetano do Sul, na região do grande ABC.

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A companhia, que já emprega 15 mil pessoas no estado, informou que pretende contratar mais 400 funcionários no processo de ampliação. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ao lado do governador, João Doria.

Com os investimentos, a GM poderá se beneficiar dos incentivos fiscais concedidos pelo governo de São Paulo às montadoras que ampliarem os negócios no estado. No último dia 8, Doria concedeu descontos de até 25% no valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para empresas que apresentarem planos de construção ou ampliação de plantas industriais em valores superiores a R$ 1 bilhão. Para se beneficiarem das reduções tributárias, as companhias precisam ainda gerar pelo menos 400 novos postos de trabalho.

Doria afirmou que a ampliação das fábricas no estado são resultado de uma negociação iniciada com a GM no final do ano passado. Segundo o governador, na ocasião, a montadora o informou, como candidato eleito, que pretendia fechar as unidades de São José e São Caetano. Assim, ainda na fase de transição de governo, começaram as conversas para oferecer as condições para que a montadora mantivesse os negócios no estado.

A GM não deu, no entanto, detalhes sobre como os recursos serão aplicados ou quais são os valores destinados a cada uma das unidades. “Não estamos divulgando o número específico. Mas são investimentos muito significativos nas duas fábricas”, afirmou Carlos Zarlenga.

Segundo o presidente para América do Sul da empresa, foi feita ainda uma intensa negociação com os principais fornecedores. “Muitos segurando [os repasses da] inflação e outros dando até redução de preços”, disse, sobre as condições que foram conseguidas para garantir novos contratos de longo prazo.

A estimativa é que a montadora, além dos 15 mil funcionários, seja responsável por 50 mil empregos indiretos em todo o estado. Para o secretário estadual da Fazenda, Henrique Meirelles, a ampliação das fábricas são uma vitória na “competição mundial por investimentos”. “Estamos aqui impulsionando toda a economia brasileira”, disse.

Ford

O governo estadual não conseguiu, entretanto, reverter a decisão da Ford de fechar a fábrica de São Bernardo do Campo, deixando o mercado de caminhões na América do Sul. No Brasil, não serão mais de comercializadas as linhas Cargo, F-4000, F-350 e Fiesta, assim que terminarem os estoques. A planta de São Bernardo será desativada no decorrer deste ano.

Doria disse que está buscando um comprador para a unidade de forma a manter os cerca de 4 mil empregos. Até o momento, o governador disse que foram recebidas três propostas que aproveitariam a estrutura e manteriam os trabalhadores.

Fonte: Agência Brasil

Mobi é o carro mais barato na categoria PCD, que só cresce no Brasil

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As vendas diretas estão em alta no Brasil e as montadoras não poderiam deixar esse mercado fora do radar. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva (Abridef), as vendas de veículos com isenção passaram de cerca de 42 mil unidades em 2012 para 84 mil em 2014, 187,5 mil em 2017 e devem ultrapassar os 250 mil carros em 2018.

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Dentro das vendas diretas, uma das modalidades que mais cresce é a voltada para o público PCD. A Fiat afirma que vários de seus modelos foram pensados em versão PCD. O Mobi, por exemplo, foi o escolhido em 2017 para receber pela primeira vez na história da Fiat brasileira a combinação de motor 1.0 com câmbio automatizado. O Mobi Drive GSR 1.0, assim, se tornou o carro mais acessível entre as opções com esse tipo de transmissão do mercado.

Câmbio GSR do Mobi

Agora o Fiat Mobi Drive GSR passa a oferecer ainda mais desconto para os clientes que se encaixam na categoria PCD. Para eles, o Mobi Drive GSR 1.0 passa a custar R$ 35.990, 24% menos do que o preço público sugerido do modelo (R$ 47.590) e 7% mais barato do que com a tradicional isenção de IPI e ICMS (R$ 38.766), aumentando a competitividade da versão.

Esses consumidores podem obter desconto no IPI e isenção do ICMS em modelos feitos no Mercosul com preço de até R$ 70 mil. Na FCA, são diversos os modelos que podem ser adquiridos por esse grupo de clientes. É possível comprar com os descontos para PCD todas as versões do Mobi, Uno, Argo (exceto a HGT 1.8 Automática), Grand Siena e Cronos (exceto a Precision 1.8 automática).

Tesla apresenta seu SUV de sete lugares e autonomia de até 480 km

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Uma referência entre os carros elétricos, a norte-americana Tesla apresenta seu primeiro SUV de sete lugares, o Model Y, que parte de US$ 39 mil e tem uma autonomia de até 482 km na versão Long Range. Em carregamentos rápidos, consegue uma autonomia de 120 km com apenas 5 minutos de carga.

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Mesmo sendo um SUV médio, o Model Y tem desempenho de carro esportivo, fazendo de 0 a 100 km/h em apenas 3,5 segundos. A versão que parte de US$ 39 mil (R$ 150 mil) é a Standard Range, e tem 370 km de autonomia. Já a Long Range de 482 km de autonomia custa US$ 60 mil (ou R$ 230 mil). Tem ainda as versões Dual-Motor All-Wheel Drive e Performance.

No interior, o teto panorâmico de vidro do Model Y e o assento elevado criam uma sensação de espaço e oferecem uma visão abrangente de todos os assentos do veículo. Como o Model 3, o Model Y não requer chaves e se conecta ao seu smartphone com interface com a grande tela sensível ao toque de 15 polegadas, onde estão todos os controles do carro. O Modelo Y também se conecta com o aplicativo Tesla Mobile para recursos exclusivos e fáceis de acessar, como desbloqueio remoto, pré-resfriamento remoto, rastreamento de localização, Modo Limite de Velocidade e muito mais.

O modelo Y foi projetado para ser o SUV de tamanho médio mais seguro do mercado, segundo a Tesla. “Construído a partir do zero como um veículo elétrico, o baixo centro de gravidade, a estrutura rígida do corpo e as grandes zonas de deformação proporcionam uma proteção inigualável. Seu design aerodinâmico e a tecnologia líder em bateria também o tornam altamente eficiente em termos de uso de energia, o que significa que você pode ter um melhor alcance com menos energia do que outros EVs no mercado”. O Modelo Y também é compatível com a nossa atual rede de Supercharger de mais de 12.000 carregadores em 36 países.

Espera-se que as entregas comecem no outono de 2020 para as versões Model Y Performance, Long Range Traseira e Dual-Motor All-Wheel Drive, e no início de 2021 para a gama Standard Y de US $ 39.000. Por favor, visite nosso Estúdio de Design para ver as opções disponíveis e as estimativas de entrega atuais. Ainda não confirmação das vendas do modelo no Brasil.