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Veja tudo sobre o novo Evoque, máquina inglesa que acelerei na Grécia

Atenas (Grécia) – O novo Evoque é uma questão sensorial. Um mini Velar? Acho que sim pelo alto nível de design (visual) e de tecnologia. Sem contar que chegará ao Brasil na versão que tem o P300 com motor de 300 cv. O modelo híbrido vai ficar para uma segunda etapa e o propulsor a diesel deverá servir ao primo Discovery Sport, feito no Brasil.

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A faixa de preço não foi definida, mas Paulo Manzano, diretor de marketing da empresa, acredita que ficará entre R$ 270 mil e R$ 320 mil, o que valoriza a venda do atual modelo por R$ 230 mil. A proposta é seguir a trajetória de sucesso da primeira geração lançada em 2012, com direito ao som dos Beatles, em Liverpool, na Inglaterra, e que já vendeu 770 mil unidades. Lembro que esse carro foi lançado com modelo de entrada por R$ 170 mil.

O SUV tem carroceria 13% mais rígida e uma suspensão “nova”, mais equilibrada, principalmente na parte traseira. Mudou muito nas entradas e saídas das curvas. Sabe aquela impressão de que você domina o SUV? Nele você pode contar com isso. No 4×4 nem se fala. O novo Evoque do teste, R-Dynamic, de 4,37 metros, encara o terreno rebelde graças ao Terrain Response e toda eletrônica de controle de suspensão feito no console central que carrega o duplo display de múltiplas funções, como no Velar.

O utilitário traz distância entre-eixos 21 mm mais longa. A suspensão garante maior conforto depois de um longo percurso de test-drive: aí é que você percebe mesmo. Na dianteira, a McPherson incorpora ajustes hidráulicos que minimizam as vibrações transmitidas ao volante na condução mais severa.

O inglês amadureceu sim. Melhorou a capacidade off-road, sem a função do fora de estrada ser o seu principal objetivo de uso, e, além disso, a distância ao solo foi para 212 mm, enquanto os ângulos de ataque e saída são 25 graus e 30,6 graus, respetivamente.

O que ainda vale na eletrônica é destacar o Hill Descent Control, o Gradient Release Control e o All-Terrain Progress. O carro também oferece auxílio de manutenção da faixa, frenagem autônoma de emergência e o desperta condutor para deixar quem está no comando sempre em alerta.

Silêncio e tecnologia

Impossível não perceber a tecnologia à favor da dirigibilidade. O novo Evoque nesse ponto é quase um Velar, na real. Já não bastasse o design. O volante multifuncional é na linha touch em seus comandos. O novo cluster seguirá o padrão dos modelos topos da marca e será 100% digital na versão vendida no Brasil. Mas não esqueça de olhar o retrovisor interno com projeção integral da câmera de ré “full time”. No começo você fica meio tonto, mas vai se acostumando.

Painel é herança do Velar. Principalmente pela parte central e console. Gostei da alavanca do câmbio de nove marchas utilizado no 2.0 de 250 cv do programa de lançamento. Bancada em couro é luxuosa e proteção pelos air bags é frontal, lateral e de teto. O porta-malas tem agora espaço para 539 litros.

Por dentro namore as telas do novo Evoque. Por que não? Serão três: uma de 12,3″ para o quadro de instrumentos central e duas outras de 10″ que se dedicam ao sistema de multimídia com Car Play e Android Auto, ar-condicionado e se de nada servir para você, ligue apenas o som do carro e espere muito do sistema Meridian.

O estilo é 100% Velar? Quase! Os faróis no novo Evoque são mais refinados e vi também uma linha de cintura abaixo dos retrovisores. Na traseira, de longe quase o primo mais velho. As lanternas são escurecidas.

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