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Testamos o novo Volkswagen Virtus

O ano de 2018 mal começou e já reservou um importante lançamento para o mercado automotivo nacional. A Volkswagen apresentou oficialmente o Virtus, sedã compacto com predicados de médio que pode – junto com o Polo – colocar a marca alemã de volta na briga pela liderança do mercado nacional.

 

Testamos o Virtus em três situações: no travado trânsito de São Paulo; na estrada entre a capital paulista e a cidade de Americana (distante cerca de 140 km); e numa pista de testes, onde foi possível colocar o motor 200 TSI à prova.

 

Já na primeira situação foi possível notar que a carroceria sedã, maior e mais pesada que a do hatch Polo, não causou problemas para o motor tricilíndrico 1.0 TSI. Os 128 cv de potência e surpreendentes 20,4 kgfm de torque (ou 200 Nm) garantem saídas ágeis e boa desenvoltura nas ruas. A suspensão segue o padrão da Volks, mais dura que a média do mercado, mas sem deixar o carro desconfortável. É um ajuste preciso.

 

Precisão também da caixa de transmissão automática de seis velocidades, que na estrada se mostrou rápida na troca de marchas, mesmo em situações de retomadas. Com isso, as ultrapassagens com o Virtus são práticas. Nas curvas o sedã quase não inclina e, junto com a direção precisa, passam muita segurança.

 

Na pista de testes da Goodyear, em Americana, foi possível levar o motor 1.0 turbo ao limite, como também testar os sistemas de segurança, como o controle de estabilidade com XDS+ (bloqueio eletrônico de diferencial) e BSW (limpeza automática dos discos de freio). Em situações de risco, com velocidade elevada, os sistemas eletrônicos mantêm o sedã de quase 4,5 metros na rota.

Primeiro por aqui

O Brasil será o primeiro mercado do mundo a comercializar o Volkswagen Virtus, a partir de fevereiro de 2018. Na sequência, o modelo começará a ser exportado para diversos mercados. O modelo contará com duas opções de motor e duas de transmissão, que serão oferecidas de acordo com as particularidades de cada mercado. No Brasil, o Virtus terá três versões: MSI, Comfortline 200 TSI e Highline 200 TSI. A configuração MSI será equipada com o motor 1.6 de até 117 cv e câmbio manual de cinco marchas. As versões Comfortline e Highline contam com o conjunto mecânico do motor TSI de até 128 cv e transmissão automática de seis velocidades.

 

Mais sofisticação

O visual do Virtus segue a linha da Volks, que sempre busca dar mais sofisticação do que ousadias a seus modelos atuais. Pode não ser um desenho que empolgue ao primeiro olhar, mas de fato o modelo passa uma imagem premium.

 

No Virtus, as grandes superfícies dos faróis de neblina e indicadores de direção chamam a atenção. Elas terminam em ângulos com contornos tridimensionais. Entre elas ficam duas entradas de ar: uma em forma de “V” no meio e uma segunda entrada estreita que se estende por toda a largura. O resultado é que o Virtus tem visualmente uma “boca” bem ampla graças ao contorno da grade inferior do para-choque.

 

Os faróis, a grade do radiador e o para-choque foram desenhados para realçar a largura do veículo, o que é evidenciado pelo longo capô com contornos bem pronunciados. Vincos marcantes no capô saem das colunas “A” e correm em forma de “V” para o lado interno dos faróis e da grade do radiador. Adicionalmente a essas linhas, outros dois elementos de estilo correm pelo meio do capô e terminam na grade do radiador. A barra transversal superior da grade é pintada na cor da carroceria e se une às linhas dos faróis. Isso dá ao capô uma aparência visual mais baixa. Ao mesmo tempo, reforça a largura do Virtus.

Traços de cupê

O Virtus adota a linha dupla em forma de flecha na lateral. A primeira passa pelas principais sessões laterais do modelo, do para-lama dianteiro, cruzando as portas e seguindo até a extremidade das lanternas traseiras. A segunda, mais abaixo, se desenvolve do grafismo 3D das lanternas traseiras e também se estende para a frente nos para-lamas dianteiros, onde sobe ligeiramente, encontrando a linha superior. Essa linha de caráter define o perfil lateral do sedã, formando uma forte seção de “ombros” e dando ao Virtus uma atitude rebaixada e esportiva.

Da coluna “B” (aquela entre as portas) para trás, o modelo traz traços ainda mais alongados e fluídos. Com 4,48 metros de comprimento, o Virtus é um dos maiores entre os seus concorrentes diretos. Como base de comparação, ele é 42,5 centímetros mais comprido do que o Novo Polo, também desenvolvido sobre a Estratégia Modular MQB. Isso muda completamente a perspectiva do veículo lateralmente. A começar pelo balanço traseiro.

 

A distância entre o centro da roda e o final do para-choque traseiro é de 1.027 mm (quase 50% maior do que a do Novo Polo). Não era para menos: são 521 litros de capacidade no porta-malas, um dos maiores da categoria.

 

O Virtus tem seus três volumes bem definidos: capô, lateral e traseira. Um sedã clássico, mas ele vai além. Como o teto tem uma caída rápida na coluna “C”, o Virtus traz caráter de cupê, principalmente pela forma que as linhas de teto se conectam com as do porta-malas, o que faz o vidro traseiro (vigia) ser bem inclinado, preservando o espaço para a cabeça dos passageiros do banco traseiro.

 

O modelo fabricado em São Bernardo do Campo segue o padrão global de sedãs da marca Volkswagen, com lanternas duplas e identidade visual própria. As lanternas conectam os para-lamas com a tampa do porta-malas e têm um ângulo reverso, semelhante às do Jetta. Outro destaque é o defletor na região superior da tampa, colaborando com a aerodinâmica e evidenciando o visual esportivo. A placa fica bem ao centro da tampa do porta-malas, entre as lanternas, criando um layout harmonioso. O para-choque conta com um uma moldura na parte inferior, que atravessa toda a traseira.

 

Muito espaço

Referência no segmento, a distância entre-eixos no Virtus é de 2,65 metros (exatamente a mesma do Jetta atual), isto é: 8,6 cm a mais do que a do Novo. Com isso, o Virtus estabelece uma nova referência em aproveitamento de espaço nas categorias que participa. Mais um benefício da flexibilidade da Estratégia Modular MQB. A altura do Virtus é de 1.468 milímetros (4 mm a mais do que a do Novo Polo) e a largura é a mesma: 1.751 mm. O porta-malas tem 521 litros de capacidade.

Painel digital

Assim como no Polo, um dos destaque no interior do Virtus é o  Active Info Display. Nesse painel digital, os instrumentos são implementados virtualmente via software. Somente as luzes/ícones na borda inferior do mostrador são instalados em hardware. Informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D, em uma tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet. Sua resolução de 1.440 x 540 pixels permite gráficos precisos e de alta qualidade. Por exemplo, o modo de navegação: nesse caso, o velocímetro e conta-giros são deslocados para os lados, a fim de criar mais espaço para o mapa.

 

As informações sobre as funções de condução, de navegação e de assistência podem ser integradas em áreas gráficas do velocímetro e conta-giros, conforme necessário. Dados que são exibidos no console central pelo sistema de infotainment, como contatos de telefone ou capas de álbum, também podem ser exibidas no Painel Digital Programável. Todas as versões do Virtus trazem de série o suporte para celular sobre o painel, com entrada exclusiva USB para carregamento.

 

Segurança

Durante o lançamento, a Volks anunciou que o Virtus acabara de receber nota máxima (cinco estrelas) nos testes de segurança pelo Latin NCap. O modelo tem muitos itens de segurança, mas alguns são opcionais ou só aparecem nas versões mais caras.

 

O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série nas versões TSI. Freios a disco colaboram para melhor performance e proporcionam maior resistência ao chamado “fading”, a perda de eficiência por aquecimento (numa descida de serra, por exemplo). Todas as versões do Virtus são equipadas com M-ABS, que inclui o sistema de freios antitravamento ABS (um dos mais modernos disponíveis) e outros recursos de segurança, como o EBD (distribuição eletrônica das forças de frenagem), que distribui eletronicamente as forças de frenagem entre os eixos traseiro e dianteiro, garantindo a estabilidade e a segurança.

 

Também está incluído no M-ABS o TC (Controle de Tração), que tem a função de reduzir o escorregamento das rodas durante a aceleração ou quando o veículo começa a destracionar, em curvas acentuadas, controlando eletronicamente o torque do motor.

 

Controle de estabilidade. Ainda nas versões TSI, o Virtus é equipado de série com ESC – Controle Eletrônico de Estabilidade. Esse sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.

 

Disponível como opcional para o modelo MSI, o ESC engloba vários outros recursos eletrônicos de assistência: HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa, HBA (Hydraulic Brake Assist system) ou BAS, XDS+ ou bloqueio eletrônico do diferencial, BSW (Bremsscheibewischer – Limpeza Automática dos Discos de Freio), RKA+ (Monitoramento da pressão dos pneus), entre outros.

 

Também está entre os recursos de segurança o detector de fadiga, que analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte um desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta, sugerindo uma parada para descansar e tomar um café.

 

O Virtus é equipado de série, em todas as versões, com quatro airbags – dois dianteiros e dois laterais. De grandes dimensões, as bolsas laterais protegem para cabeça e tórax e restringem o movimento do corpo durante um impacto, elevando significativamente a segurança dos ocupantes. O sedã Volkswagen é equipado de série com sistemas ISOFIX® e top-tether para fixação de dispositivos de retenção infantis (cadeirinhas).

Mitsubishi Lancer agora é vendido em duas versões

Alguns carros carregam a “marca” de injustiçados no mercado pois são bons automóveis, de montadoras confiáveis, de preços justos, mas que não têm o mesmo desempenho nas vendas. No Brasil, um caso que exemplifica bem esse tipo de veículo é o Lancer. O sedã médio da Mitsubishi tem todos os atributos descritos acima e ainda tem um desenho que inspira sonhos de muita gente. Para tentar alavancar as vendas do modelo, a montadora passa a vender o sedã agora em apenas duas versões: HL, por R$ 74.990,00, e a HL-T, por R$ 79.990,00. “Além de toda a tradição, o Lancer é um veículo bem equipado e atraente para os consumidores mais exigentes”, garante Reinaldo Muratori, diretor de planejamento da Mitsubishi Motors.

O Lancer vem equipado com sensor de acendimento de faróis, sensor de chuva, controles de áudio e piloto automático incorporados no volante, ar-condicionado automático e computador de bordo no centro do painel, que reúne as informações que podem ser facilmente visualizadas com um simples toque no botão. O para-choque dianteiro é na cor do veículo com seção central preta.

A versão HL-T vem com diversos itens que deixam o visual ainda mais atraente, como a antena Shark Style, spoiler traseiro, rodas 18 polegadas e ponteiras cromadas do escapamento.

Por dentro, o Lancer tem acabamento Premium Black com Titanium Style e o volante com acabamento em couro. Na versão HL-T, o sistema multimídia está alinhado com as mais recentes tecnologias, com conexões Apple Car Play e Android Auto, comando de voz, tela capacitiva de última geração e áudio streaming.

Outra praticidade presente em todas as versões são os braços pantográficos no porta-malas, que não ocupam espaço interno, não interferem no fechamento da tampa e não causam danos às bagagens.

O Lancer é equipado com Paddle Shifters atrás do volante, que oferecem a possibilidade da troca manual de marchas, assim como na alavanca no console central, dando um toque ainda mais esportivo ao veículo. O modelo é equipado com alarme, sistema Immobilizer e Keyless para travamento das portas e abertura do porta-malas.

 

Motor, transmissão e suspensão
O Lancer é equipado com motor MIVEC 2.0 a gasolina, produzido na fábrica de motores da Mitsubishi Motors em Catalão (GO). São 4 cilindros, 16v com comando variável e injeção eletrônica multiponto sequencial, que gera uma potência de 160 cv e 20 kgfm de torque. A transmissão automática CVT é equipada com a tecnologia INVECS-III, que se adapta ao modo de dirigir de cada motorista, realizando as trocas de marcha de maneira mais suave.

A suspensão é independente nas quatro rodas, com MacPherson na dianteira, reforçada com braço tubular, e Multilink com barras estabilizadoras na traseira, garantido estabilidade, conforto e segurança.

Cores e versões
O Mitsubishi Lancer está disponível nas concessionárias Mitsubishi Motors em todo o Brasil com três anos de garantia, MIT Revisão com preço fixo e oito opções de cores: Prata Rodhium Metálico, Cinza Londrino Perolizado, Prata Cool Metálico, Marrom Cacau Perolizado, Azul Petróleo Perolizado, Vermelho Rubi Perolizado, Branco Fuji Perolizado e Preto Ônix Perolizado.

Preços
Lancer HL – R$ 74.990
Lancer HL-T – R$ 79.990

Land Rover lança edição especial do Defender

Depois de anunciar a restauração total de um dos primeiros Land Rover já produzidos na história, em 1948, (leia mais aqui) a marca britânica de 4×4 continua a celebração de seus 70 anos com o anúncio do lançamento de uma edição limitada de seu mais emblemático veículo: o Defender.

 

Chamada de Defender Works V8, a série de apenas 150 unidades presta uma homenagem aos primeiros motores de alta potência que equiparam tanto o Land Rover Série III Stage 1 de 1979, quanto os Defender subsequentes, incluindo a edição comemorativa ao 50º aniversário do modelo, cujas unidades são altamente procuradas por entusiastas e colecionadores até hoje.

A edição limitada é a mais rápida já produzida para um Defender. Ela traz um motor V8 de 5.0 litros a gasolina, que desenvolve 405 cv de potência e 52,52 kgfm de torque, desempenho bastante superior aos Defender padrão, equipados com motor diesel de 122 cv e 36,71 kgfm.  O Defender V8 Works também é equipado com sistema de transmissão ZF de oito velocidades com modo esportivo, o que ajuda o modelo acelerar da imobilidade aos 100 km/h em apenas 5,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 170 km/h limitada eletronicamente.   

 

Tim Hannig, diretor da Jaguar Land Rover Classic, disse:  “É justo que possamos aproveitar todo o potencial do icônico Defender, cuja imagem muito amada, permanece como um sinônimo da marca Land Rover, 70 anos depois de ter sido apresentado ao público pela primeira vez”, afirmou. “A ideia de reintroduzir um Defender V8 é algo que discutíamos desde 2014, quando ainda estávamos construindo o Defender em Solihull. Sabíamos que haveria demanda para um Defender mais potente e mais rápido. A autenticidade da Land Rover é o toque final para os clientes mais exigentes que compram as edições de colecionadores do Defender”, complementa o executivo.

 

A série especial Defender V8 Works é feita sobre veículos versões 90 e 110 construídos entre 2012 e 2016, com até 20 mil milhas rodadas, especialmente selecionados pela Land Rover. Todos eles receberam o novo conjunto de motor e transmissão, novo sistema de freios mais adequados para a alta potência, rodas de aro 18 com liga de diamante e pneus all-terrain 265/65 R18.

Ele está disponível em oito cores exteriores padrão, incluindo duas com acabamentos de cetim. Em contraste, o teto, os aros da roda e a grade dianteira são em preto Santorini. O acabamento das maçanetas, tampa do combustível e letras do capô é feito em alumínio usinado.

 

Por dentro, a série especial Defender V8 Works traz acabamento total em couro Windsor – no painel de instrumentos, nas portas e nos bancos esportivos além de um novo sistema de entretenimento projetado pela Land Rover Classic.

Setor de Duas Rodas espera um 2018 melhor

O ano de 2017 ainda não foi positivo para o setor de motocicletas, mas os últimos três meses deram um indicativo de que 2018 será melhor. Segundo dados da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, foram fabricadas 882.876 motocicletas nos 12 meses do ano passado, enquanto, em 2016, 887.653 unidades saíram das fábricas, ou seja, uma diferença de apenas 0,5%. A estimativa do setor é de crescimento de 5,9% no volume a ser produzido em 2018.

 

A produção de motocicletas no último mês de 2017 chegou a 69.008 unidades, representando um aumento de 110,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram fabricadas 32.814 unidades. Em relação a novembro (83.106 unidades), no entanto, houve um recuo de 17%.

 

Os sinais de evolução nos negócios do setor são percebidos desde o último trimestre de 2017, quando foram produzidas 230.784 motocicletas, correspondendo a um crescimento de 32,1% sobre o volume de igual período de 2016 (174.654 unidades). “Os números de 2017 fortalecem o cenário de retomada dos negócios da indústria de motocicletas, o que transmite confiança em um ano com resultados positivos. Com o contínuo lançamento de novos modelos e a melhoria do poder de compra dos consumidores, inclusive com mais acesso ao crédito, as vendas devem se intensificar ao longo de 2018”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

 

Vendas no Atacado e Exportações

As vendas realizadas no atacado – para as concessionárias – no acumulado de 2017 totalizaram 814.573 unidades, queda de 5,1% na comparação com igual período de 2016 (858.120). Apesar disso, o repasse às lojas em dezembro (68.534) aumentou 22% na confrontação com o mesmo mês do ano anterior (56.155). No entanto, o 12º mês de 2017 recuou 6,2% em comparação com o número de unidades repassadas às lojas em novembro: 68.534 unidades contra 73.069, respectivamente.

 

As exportações tiveram alta expressiva de 38,6% em 2017 (81.789) na comparação com os doze meses de 2016 (59.022). Na análise isolada de dezembro (7.107) foi calculado avanço de 11% sobre o mesmo mês de 2016, período em que foram exportadas 6.402 motocicletas. No entanto, na confrontação com novembro (7.677) houve uma queda de 7,4%.

A Argentina foi o principal destino das motocicletas embarcadas para outros países em 2017, com 56.847 unidades. Em seguida aparecem Colômbia (7.767) e Estados Unidos (5.129 unidades).

 

Emplacamentos

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas para o varejo totalizaram 851.013 unidades ao longo de 2017, queda de 5,4% sobre as 899.793 motocicletas emplacadas no ano anterior*. Em dezembro foram licenciadas 77.437 motos, o que representa um recuo de 4,2% sobre o mesmo mês de 2016 (80.837). Já na comparação com novembro houve aumento de 18,6% (65.277).

Ainda segundo dados do Renavam, em dezembro a média diária de vendas (3.872 unidades) apresentou alta de 18,6% sobre novembro (3.264). Contudo, na comparação com o mesmo mês de 2016 houve redução de 5,4% (3.674 unidades). 

Jornalistas no Naias 2018 elegem o Nissan Leaf como o “Carro Verde” do Ano

Os membros da Federação Interamericana de Jornalistas Automotivos (Fipa) escolheram o Nissan Leaf entre dez concorrentes como o “Carro Verde do Ano Fipa 2018”. A premiação ocorreu durante o Salão de Detroit (Naias 2018).  “Este reconhecimento é uma clara demonstração da liderança global da Nissan em veículos elétricos e tecnologias de condução autônoma sob a visão da Nissan de Mobilidade Inteligente, que tem o objetivo de melhorar a vida das pessoas através da transformação na forma como os carros são alimentados, impulsionados e integrados à sociedade”, afirmou José Luis Valls, chairman da Nissan América Latina.

Nissan LEAF recebe o prêmio “Carro Verde do Ano 2018”, pela FIPA. Nissan/Divulgação

O Nissan LEAF acaba de alcançar 300 mil unidades do modelo comercializadas em todo o mundo desde seu lançamento, em 2010. O carro elétrico da Nissan é o primeiro veículo zero emissão 100% elétrico produzido para uma comercialização em massa, sendo também o modelo mais vendido do mundo neste segmento.

Apresentada no final do ano passado em Tóquio, a nova geração do Nissan LEAF é esperada no Brasil para 2019 e se destaca pelo novo design e a incorporação de tecnologias inovadoras. Além disso, a nova versão tem 400 km de autonomia (conforme a norma japonesa), potência de 150 cv (110 kW) e velocidade máxima de 144 km/h – segundo dados da Nissan.

Honda Accord é eleito o Carro do Ano na América do Norte

2018 Honda Accord Touring 2.0T

A décima geração do Honda Accord foi premiada nesta quarta-feira (17) como o Carro do Ano da América do Norte (2018 North American Car of the Year). A conquista do Accord marca o terceiro ano consecutivo em que um automóvel Honda recebe a honra máxima do júri de jornalistas automotivos dos Estados Unidos e Canadá, somado aos prêmios conquistados pelo Honda Civic e o Ridgeline, condecorados como carro e picape do ano em 2016 e 2017, respectivamente.

 

“A Honda buscou uma nova abordagem para reinventar o carro mais popular da América do Norte, e não podemos estar mais orgulhosos ao receber essa honra para o Accord como o carro do ano”, disse Henio Arcangeli, Jr., vice-presidente sênior da Divisão de Automóveis e gerente geral da Honda Sales, American Honda Motor Co., Inc. “Estamos especialmente orgulhosos pelos colegas de produção em Ohio, onde o Accord foi produzido com os mais altos padrões de qualidade por mais de 35 anos.”

 

Honda/Divulgação

 Totalmente redesenhado “desde o zero”, o novo Accord apresenta uma estrutura mais leve e rígida, um novo design de chassi avançado, envolto em linhas mais sofisticadas. As opções de powertrain incluem dois motores VTEC Turbo de alto torque, a primeira transmissão automática de 10 velocidades do mundo para um carro de tração dianteira e uma nova geração da tecnologia híbrida de dois motores Honda. O Accord também inclui uma série de novas tecnologias de segurança, assistência ao motorista e de conectividade.

 

Sobre o Honda Accord

 Ao longo de 10 gerações e 41 anos, os clientes fizeram do Accord o carro mais vendido na América do Norte, comprando mais de 13 milhões de unidades neste período. Ele foi o primeiro modelo de uma montadora japonesa a ser fabricada na América do Norte, a partir de novembro de 1982, em Marysville, Ohio, com a produção acumulada mais de 11 milhões de veículos por mais de 35 anos nos Estados Unidos.

Cherokee ganha visual mais “comportado”

Quando foi apresentada em 2013, atual geração da Cherokee causou polêmica e gerou reações do tipo ou você amava ou odiava aquele visual arrojado, com faróis finos e distante da identidade tradicional da Jepp. Se a intenção era chamar a atenção, a montadora conseguiu.

Independentemente do resultado conquistado com aquela revolução no visual da Cherokee, chegou a hora de mudar. A montadora do grupo FCA apresentou nesta terça-feira (16), no Salão de Detroit (Naias 2018), a nova Cherokee 2019 e fica claro que a ousadia do visual foi suavizada, com um conjunto óptico mais “convencional” e com LED na frente e atrás.

 

O conjunto mecânico continua o mesmo, com o motor 2.4 de 182 cv de potência e 23,6 kgfm de torque e o 3.2 V6 de 275 cv e 33 kgfm, sempre acoplados ao câmbio automático de 9 velocidades.

Ford mostra primeiras imagens do Shelby mais potente de todos os tempos

Durante a apresentação de suas novidades no estande do Salão de Detroit (Naias 2018), a Ford aproveitou para passar um vídeo que revelou as primeiras imagens do novo Mustang Shelby GT500, o carro homologado para as ruas mais potente já produzido pela marca, que deve chegar ao mercado norte-americano em 2019.

Equipado com motor V8 superalimentado de mais de 700 cv, o novo cupê fastback tem o dobro de potência do Shelby GT500 original, lançado em 1967. Ambos os modelos são vistos rapidamente no vídeo, com efeitos de fusão e transposição de imagens. O “teaser” deixa ver detalhes das saídas duplas de escape, das lanternas traseiras, do spoiler dianteiro, das aberturas de ar no capô, do aerofólio traseiro, das rodas e o famoso emblema da cobra prateada que identifica a série.

 

Versão mais potente do Mustang, criada pelo preparador Carroll Shelby nos anos 60, o Shelby GT350/ GT500 teve vários modelos lançados ao longo de suas três gerações, incluindo também edições especiais e comemorativas, muito procuradas pelos fãs e colecionadores. No Brasil, a Ford exibiu no Salão do Automóvel de 2016 o Shelby GT500R de edição limitada produzido com o Mustang de nova geração, equipado com motor V8 de 533 cv. 

Novo Classe G: o “quadradão” tecnológico da Mercedes

Mercedes-Benz Neujahrsempfang am Vorabend der North American International Auto Show (NAIAS) 2018. Weltpremiere der neuen Mercedes-Benz G-Klasse. Mercedes-Benz New Year's Reception on the eve of the 2018 North American International Auto Show (NAIAS). World Premiere of the new Mercedes-Benz G-Class.

A Mercedes-Benz fez muito barulho em Detroit para apresentar a nova geração do seu “jipão”, o Classe G. O mais quadrado de todos os Mercedes manteve sua característica robusta no desenho – os alemães não ousam mudar muito – mas capricharam na tecnologia embarcada na cabine.

 

O que também não muda é a força do motor V8 biturbo 4.0 de 421 cv de potência e brutais 62 kgfm de torque distribuídos por uma caixa automática de nove velocidades. O novo Classe G é esperado para o Brasil ainda nestre, podendo ser o destaque da Mercedes no Salão de São Paulo em novembro. Confira as imagens:

Finalmente, um Hyundai Veloster esportivo

O Hyundai Veloster sempre se destacou pelo visual agressivo e esportivo, mas que, pelo menos no Brasil, nunca foi correspondido com um conjunto mecânico à altura de seu desenho – tanto que o modelo saiu de linha por aqui. Lá fora, versões turbinadas do Veloster não são novidade, mas agora a Hyundai somou à gama uma variante que eleva o nível de esportividade do cupê de três portas.

Enorme difusor e aerofólio traseiro realçam a esportividade do Veloster N. Foto: Jorge Moraes

O novo Veloster N é equipado com motor 2.0 turbo de 280 cv de potência e 35,9 kgfm de torque entregues entre 1.450 e 4.700 rpm. Como todo bom esportivo deve ser, o câmbio é manual de seis marchas.

 

O visual agressivo (natural do Veloster) é reforçado pelas saias laterais, aerofólio, difusor com saídas de escape maiores e rodas exclusivas de 19 polegadas. A cor Performance Blue também só estampa os carros da linha N da Hyundai. O preço não foi divulgado.